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Revestimentos Asfálticos Capítulo 7 MISTURAS ASFÁLTICAS 1. 3. 2. 5. SUMÁRIO 4. 2 1. TIPOS SUMÁRIO 2. DOSAGEM 1. TIPOS 1 TIPOS Pavimento novo: • Situação mais comum revestimento composto por um único tipo de mistura asfáltica; • Se o tráfego for muito elevado, essa concepção pode mudar; Tipos de misturas: • Misturas usinadas ou preparadas na pista; • Misturas a quente (CAP) ou a frio (EAP); • Misturas em função da granulometria: densas, abertas ou descontínuas. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 4 1 TIPOS (cont.) Mistura asfáltica usinada a quente aberta (revestimento drenante) Concreto asfáltico denso Concreto asfáltico aberto como “binder” ou camada de ligação REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 5 1 TIPOS (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 6 1 TIPOS (cont.) RESTAURAÇÃO: • Pode-se usar os tipos já citados para pavimentos novos; • Ou misturas processadas em usinas móveis especiais: • Misturas novas relativamente fluidas: lama asfáltica e microrrevestimento; • Misturas recicladas com o uso de fresadoras e recicladoras. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 7 Restauração GO-070 (2018) Foto: CCB 1 TIPOS (cont.) A QUENTE: • Pré-misturados: denso ou aberto (PMQ); • Concreto asfáltico (CA) ou Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ); • Argamassa betuminosa: areia asfalto (AAUQ); • Reciclagem (em usina ou “in situ”). REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 8 1 TIPOS (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 9 • Misturas usinadas 1 TIPOS (cont.) 1.1 CONCRETO ASFÁLTICO • Mistura usinada densa; • Mistura mais resistente entre todas em todos os aspectos; • Convencional: CAP e agregados bem graduados (graúdo, miúdo e de enchimento) aquecidos; • DNIT ES-031/2006; • Especiais: • Com asfalto modificado com polímero ou com borracha moída de pneu; • Com asfalto duro: misturas de módulo elevado (MME) – “EME”, BBTM, etc. • Composição diferenciada do agregado: • SMA = “stone matrix asphalt”; • Camada porosa de atrito (CPA) aberta. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 10 1 TIPOS (cont.) • 1.1 CONCRETO ASFÁLTICO (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 11 GO-070 Foto: FREITAS (2017) 1 TIPOS (cont.) 1.4 SMA • “Stone Matrix Asphalt” (matriz pétrea asfáltica); • Uso de faixa granulométrica descontínua, porém de mistura densa, e CAP modificado por polímero; Mástique Asfáltico: ligante asfáltico + fíler +finos minerais + fibras Agregados Graúdos REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 12 1 TIPOS (cont.) 1.4 SMA (cont.) Definição e princípio de funcionamento: • Mistura de graduação descontínua, densa, a quente; • Grande proporção de agregado graúdo (≥ 70%); • Esqueleto mineral responsável pelo contato grão/grão (resistência e dissipação do carregamento); • Formação do mástique asfáltico (durabilidade): • ligante asfáltico + fíler + finos minerais (fração areia) + fibras. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 13 SMA CA Agregados graúdos Agregados graúdos REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 14 1 TIPOS (cont.) • 1.4 SMA (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 15 1 TIPOS (cont.) 1.4 SMA (cont.) Características de desempenho: Boa estabilidade a elevadas temperaturas; Boa flexibilidade a baixas temperaturas; Elevada resistência ao desgaste; Elevada adesividade entre os agregados minerais e o ligante; Boa resistência a derrapagem devido à macrotextura da superfície de rolamento;, Redução do “spray” ou borrifo de água; Redução do nível de ruído. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 16 1 TIPOS (cont.) 1.4 SMA (cont.) Aplicações: Vias com alta frequência de caminhões; Interseções; Em áreas de carregamento e descarregamento de cargas; Em rampas, pontes, paradas de ônibus, faixas de ônibus; Pistas de aeroporto; Estacionamentos; Portos. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 17 1 TIPOS (cont.) • 1.4 SMA (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 18 1 TIPOS (cont.) 1.5 CPA • Camada porosa de atrito; • Concreto asfáltico drenante; • Vantagens: • Reduz o risco de hidroplanagem ou aquaplanagem; • Aumenta a aderência do pneu/pavimento; • Reduz as distâncias de frenagem sob chuva; • Reduz os níveis de ruído do tráfego; • Diminui o spray ou cortina de água durante chuvas. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 19 1 TIPOS (cont.) 1.5 CPA (cont.) Características do ligante: • Baixa suscetibilidade térmica; • Alta resistência ao envelhecimento; • A utilização de ligantes modificados com polímeros visa atender estas exigências técnicas. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 20 1 TIPOS (cont.) 1.2 AREIA-ASFALTO • Em regiões onde não existem agregados pétreos graúdos, utiliza-se como revestimento uma argamassa de areia e ligante que terá menor resistência às deformações permanentes e maior consumo de ligante; • Pode ser: a quente (com CAP), que é a melhor, ou a frio (com EAP). REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 21 1 TIPOS (cont.) A FRIO: • Em usina: • Pré-misturado (PMF) denso, semidenso ou aberto. • PMF/A = VAZIOS>20%; • PMF/SD = VAZIOS = 15 à 20%; • PMF/D = VAZIOS = 7à 12%. • No local: • Tratamento superficial (TSS, TSD, TST); • Lama asfáltica e microrrevestimento (“usina in situ”); • Reciclagem. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 22 1 TIPOS (cont.) 1.3 PRÉ-MISTURADO A FRIO • Agregados graúdos, miúdos e de enchimento a temperatura ambiente, misturados com EAP; Podem ser: • Densos – graduação contínua – volume de vazios baixo; • Abertos – graduação aberta – volume de vazios alto; • Usos: revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, como camada intermediária (com CA superposto) e em operações de manutenção. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 23 1 TIPOS (cont.) 1.6 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS • Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia na pista, com posterior compactação, que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes; • Podem ser: TS, TSD, TST, TAP. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 24 1 TIPOS (cont.) 1.6 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS (cont.) Processo executivo: • Aplicação do asfalto: sobre a base imprimada, curada e isenta de material solto, aplica-se um banho de asfalto com carro-tanque provido de barra espargidora; • Espalhamento da brita: após a aplicação do ligante, efetua-se o espalhamento do agregado, de preferência com caminhões basculantes dotados de dispositivos espalhadores; • Compactação: após o espalhamento do agregado, é iniciada a compressão com rolo liso ou pneumático. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 25 1 TIPOS (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 26 1 TIPOS (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 27 1 TIPOS (cont.) REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 28 1 TIPOS (cont.) 1.6 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS (cont.) Funções: • Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência contra desgaste; • Impermeabilizar o pavimento; • Proteger a infra-estrutura do pavimento; • Proporcionar um revestimento anti-derrapante; • Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infra-estrutura. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 29 1 TIPOS (cont.) 1.6 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS (cont.) Devido a sua pequena espessura: • Não aumenta substancialmentea resistência estrutural do pavimento; • Não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 30 1 TIPOS (cont.) 1.7 MISTURAS “IN SITU” ESPECIAIS • Lama asfáltica: mistura fluida de EAP e agregado miúdo utilizada para recuperação funcional de pavimentos deteriorados ou como capa selante de TS; • Microrrevestimento: mistura fluida de emulsão asfáltica modificada por polímero e processada em usina especial móvel. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 31 1 TIPOS (cont.) 1.7 MISTURAS “IN SITU” ESPECIAIS (cont.) Utilização do micro: • Recuperação funcional de pavimentos deteriorados; • Capa selante; • Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego; • Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 32 1 TIPOS (cont.) 1.8 MISTURAS RECICLADAS • Processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas, aproveitando os agregados e ligantes remanescentes, através de fresagem, com acréscimo de agentes rejuvenescedores, espuma de asfalto, CAP ou EAP novos, quando necessários; REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 33 1 TIPOS (cont.) 1.8 MISTURAS RECICLADAS (cont.) • A quente : CAP, AR e fresados aquecidos; • A frio = EAP e fresados a temperatura ambiente; • Usina = a quente ou a frio o fresado é levado para a usina; • “In situ” = a quente ou a frio o fresado é misturado com ligante no próprio local do corte; • “In situ” com espuma de asfalto podem ser incorporados revestimento antigo e parte da base, com ou sem adição de ligantes hidráulicos. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 34
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