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Aula pavimentação - AgregadosNP2

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1 
Materiais Utilizados em 
Pavimentação 
3.1. SOLOS 
3.2. MATERIAIS PÉTREOS/ AGREGADOS 
SUMÁRIO 
3.6. MATERIAIS ASFÁLTICOS 
Cimento asfáltico de petróleo 
(CAP) 
Asfaltos diluídos (AD) 
Alcatrões 
Emulsões asfálticas (EA) 
3.2. MATERIAIS PÉTREOS/ 
AGREGADOS 
3.2.1. AGREGADOS NA PAVIMENTAÇÃO 
ASFALTO 
CAMADAS 
ESTABILIZADAS 
GRANULOMETRICAMENTE 
3.2. MATERIAIS PÉTREOS/ 
AGREGADOS 
• Conhecidos como MATERIAIS PÉTREOS; 
Definição geral: 
 “Constituem uma mistura de pedregulhos, areias, pedras 
britadas, escórias ou outros materiais minerais, usada em 
combinação com um ligante para formar um concreto, 
uma argamassa, etc.” 
3.2.1. DEFINIÇÕES 
5 
• A proporção de agregados em misturas asfálticas é de 
aproximadamente 93 a 97% em peso. 
 
• Possuem propriedades físicas e químicas que 
decorrem dos minerais constituintes e que podem ser 
afetadas pelo modo pelo qual são produzidos ou 
ocorrem na natureza. 
6 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
Aspectos: 
• Origem; 
• Britagem; 
• Granulometria; 
• Textura; 
• Forma; 
• Entre outros. 
 
7 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3
Pe
rc
en
tu
al
 In
flu
ên
ci
a 
(%
)
Agregado
Ligante
ATR Fadiga Trinc. Térmico
Influência do agregado e do ligante no desempenho de uma mistura asfáltica. 
Fonte: FHWA (2002). 
8 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
Classe Tipo Família 
Calcário 
Calcário 
Dolomita 
Folhelo 
Arenito 
Sílex 
Conglomerado 
 
Sedimentar 
Silício 
Brecha 
Granito 
 
Sienito 
 
Diorito 
 
Gabro 
Peridoto 
Piroxênio 
Intrusivo 
(textura grossa) 
Hornblendito 
Obsidiana 
Púmice 
Tufo 
Riolito 
Traquito 
Andesito 
Ígneo 
Extrusi vo 
(textura fina) 
Basalto 
Gnaisse 
Xisto 
Anfibolito 
Foliáceo 
Ardósia 
Quartzito 
Mármore 
Metamórfico 
Não Foliáceo 
Serpnetinita 
Fonte: Manual do Asfalto - AI (2002) 9 
Quanto à natureza das partículas: 
• Agregados naturais: constituídos de grãos provenientes da 
alteração das rochas pelos processos de intemperismo ou 
produzidos de britagem; 
Ex: pedregulhos, seixos, britas, areias, etc. 
10 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO 
11 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
• Explosões; 
• Perfuratrizes hidráulicas. 
 
 
Esquema Simplificado do Processo de Britagem 
12 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
13 
3.2.1. DEFINIÇÕES (cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 
Goiânia: Micaxisto e Granulito 
14 
(BERNUCCI et al., 2008) 
15 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à natureza das partículas (cont.): 
• Agregados artificiais: aqueles onde os grãos são 
produzidos ou subprodutos de processo industrial por 
transformação física e química do material; 
 Ex: escória de alto forno, argila calcinada, argila expandida. 
16 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Escória Argila calcinada Argila calcinada 
Quanto à natureza das partículas (cont.): 
• Agregados reciclados: Provenientes de reuso de 
materiais diversos. A reciclagem de revestimentos asfálticos 
vem crescendo. Muitos países já o têm como fonte principal 
de agregado. 
17 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à natureza das partículas (cont.) 
18 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto ao tamanho individual dos grãos: 
• Agregados graúdo: retido na peneira nº 10 (2,0mm); 
 Ex: britas, cascalhos, seixos, etc. 
• Agregado miúdo: passante na peneira nº 10 e retido na 
peneira nº 200 (0,075 mm); 
 Ex: pó de pedra, areia, etc. 
• Material de enchimento ou filler: porcentagem passante 
na peneira nº 200  65%; 
 Ex: cal extinta, cimento Portland, pó de chaminé, etc. 
19 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
OBS.: 
• Tamanho máximo do agregado: é a menor abertura 
de malha de peneira através da qual passam 100% 
das partículas da amostra; 
• Tamanho nominal máximo: é a maior abertura da 
malha de peneira que retém alguma partícula do 
agregado, mas não mais de 10% em peso; 
• O tamanho máximo do agregado interfere no 
comportamento de misturas asfálticas (instabilidade, 
trabalhabilidade e segregação). 
20 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à distribuição granulométrica: 
(BERNUCCI et al., 2008) 21 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Influência: 
• Rigidez; 
• Estabilidade; 
• Durabilidade; 
• Permeabilidade; 
• Trabalhabilidade; 
• Resistência à fadiga; 
• Dano por umidade induzida; 
Quanto à distribuição granulométrica 
(cont.): 
(BERNUCCI et al., 2008) 
22 
Quanto à distribuição granulométrica (cont.): 
• Agregado de graduação densa ou bem graduada: 
apresentada uma curva granulométrica de material bem 
graduado e contínua, com qualidade de material fino, 
suficiente para preencher os vazios entre as partículas 
maiores; 
23 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à distribuição granulométrica (cont.): 
• Agregado de graduação aberta: apresenta uma curva 
granulométrica de material bem graduado e contínua, 
com insuficiência de material fino para preencher os 
vazios entre as partículas maiores; 
24 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à distribuição granulométrica (cont.): 
• Agregado tipo macadame: possui partículas de um 
único tamanho (“one size agregate”). Apresenta 
granulometria uniforme onde o diâmetro máximo é 
aproximadamente o dobro do diâmetro mínimo; 
25 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à distribuição granulométrica 
(cont.): 
• Agregado tipo macadame (cont.): 
• Diâmetro máximo = D95 
• Diâmetro mínimo = D5 
 
Ex: D95 = 1” = 25,4mm 
 D5 = 3/8” = 9,5mm 
26 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Quanto à distribuição granulométrica (cont.): 
• Agregado de graduação uniforme: apresenta a maioria 
de suas partículas com tamanhos em uma faixa bastante 
estreita (a curva granulométrica é bastante íngreme); 
 
• Agregado de graduação com degrau ou descontínua: 
apresenta pequena porcentagem de agregados com 
tamanhos intermediários, formando um patamar na curva 
granulométrica; 
27 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 
28 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
Outros termos: 
• Pedra afeiçoada: pedra bruta trabalhada para ser 
utilizada em fins específicos. Ex: pedras para 
paralelepípedos, para meios-fios, etc; 
• Pedra marroada: pedra bruta fragmentada com 
dimensões tais que possa ser manuseada; 
29 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
• Brita: material resultante da britagem da rocha; 
• Brita classificada ou graduada: obedece 
determinados limites de diâmetros (Brita 2, Brita 1, 
Brita 0); 
• Brita ou bica corrida: sem processo de separação 
granulométrica; 
30 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
BICA 
CORRID
A 
• Pedrisco: material proveniente da britagem tendo o 
diâmetro compreendido entre 6,4 mm e 2,0 mm; 
• Pó-de-pedra: produto da britagem com diâmetro das 
partículas menores que 2,0 mm. 
31 
3.2.2. CLASSIFICAÇÃO (cont.) 
PEDR
ISCO 
PÓ DE 
PEDRA 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS 
• Para atender a uma determinada faixa granulométrica 
(tanto em bases granulares como em misturas 
asfálticas): 
 
• Pode-se tornar necessário realizar misturas com dois 
ou mais agregados; 
 
• Ou fazer a decomposição por peneiramento de um 
agregado em frações. 
32 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Peneira 
% passanteem peso 
X Y M 
1” 100 100 95 – 100 
1/2” 86 77 70 – 85 
nº 4 69 31 40 – 55 
nº 10 51 23 30 – 42 
nº 40 39 13 20 – 30 
nº 100 30 7 12 – 22 
nº 200 17 1 5 – 10 
33 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) Agregado 
Peneira % passante 
3/4” 100 
1/2” 98 
3/8” 87 
nº 4 75 
nº 10 54 
nº 40 28 
nº 200 9 
Peneira % passante 
¾” 100 
½” 80 – 100 
3/8” 70 – 90 
nº 4 55 – 73 
nº 10 40 – 55 
nº 40 20 – 30 
nº 200 4 – 10 
Especificação 
34 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) Método Bailey: 
• Desenvolvido por Robert D. Bailey em Illinois; 
• Analisar e desenvolver combinações granulométricas; 
• Objetivo: 
 
 Intertravamento; 
 
 Combater a deformação 
permanente. 
(CUNHA, 2004) 
35 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Método Bailey (cont.): 
• Cálculo em volume; 
 
• Influência nos resultados: 
• Tipo de agregado; 
• Formato das partículas; 
• Grau de compactação; 
• Textura da superfície; 
• Resistência. 
• Massa específica solta e 
compactada dos agregados. 
AASHTO T 19M/ T 19 
ASTM C-29 
36 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) Método Bailey 
(cont.): 
• Tipo de mistura 
 
(CUNHA, 2004) 
37 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Método Bailey (cont.): 
• Massas específicas e curvas granulométricas; 
• Tipo de mistura; 
• Cálculo do volume de vazios do agregado graúdo; 
• Quantidade de agregado fino; 
• Consideração da parcela inferior a 0,075mm; 
• Contribuição em % de volume de cada material; 
• Transformação para % de massa; 
38 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
PCP = TNM x 0,22 
Agregado graúdo 
Porção graúda do ag. Fino 
PCS = PCP X 0,22 
 
Porção fina do ag. Fino 
PCT = PCS X 0,22 
PCP 
 
PCS 
 
Peneiras de controle 
 
PM = TNM/2 
(CUNHA, 2004) 
39 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Método Bailey (cont.): 
• Análise 
Parâmetro 
Expressão de 
cálculo 
Intervalo recomendado 
AG (PM-PCP) /(100-PM) 
0,50 - 0,65 (TNM 12,5 mm) 
0,60 - 0,75 (TNM 19,0 mm) 
GAM PCS/PCP 0,35 - 0,50 
FAM PCT/PCS 0,35 - 0,50 
(FERREIRA; SOARES; BASTOS, 2015) 
40 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
• Desenvolvido por Kim (2006) na 
Califórnia; 
• Analisar quanto à deformação 
permanente; 
 
 
 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
• Componentes da mistura: 
• Componentes intersticiais; 
• FAD; 
• Agregados flutuantes. 
 
 
(FERREIRA; SOARES; BASTOS, 2016) 
Faixa de agregados dominantes 
(FAD): 
41 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Faixa de agregados dominantes (FAD) 
(cont.): 
• Diagrama de interação 
(FERREIRA; BASTOS; SOARES, 2015) 
42 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
 3.2.3 MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE 
AGREGADOS (cont.) 
Faixa de agregados dominantes 
(FAD)(cont.): 
• Porosidade FAD 
 
 
• Porosidade FAD (Greene et al.): 
– 38% a 48% (Bom); 
– 48 % a 52% (Marginais); 
– > 52 % (Ruim). 
 
 
(FERREIRA; SOARES; BASTOS, 2016) 
43 
3.2.3. MISTURAS E DECOMPOSIÇÃO DE AGREGADOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS a) Amostragem 
• A amostra que será utilizada nos ensaios deve ser 
representativa (DNER – PRO 120/97; NBR 7616); 
• Geralmente, coleta-se material aleatoriamente em 
vários pontos do depósito e assim forma-se a amostra; 
• A amostra é misturada e quarteada (DNER – PRO 
199/94; NBR 9941). 
44 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) a) Amostragem (cont.) 
45 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
46 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
b) Granulometria 
• Peneiramento; 
• Enquadramento nas faixas do DNIT  entrosamento. 
c) Limpeza 
• Materiais deletérios: vegetação, conchas e grumos de 
argila; 
• Inspeção visual, granulometria com lavagem e ensaio de 
equivalente de areia (agregado miúdo)  DNER-ME 
054/97 
47 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
Agregado 
sedimentado 
Argila em 
suspensão 
Solução 
floculada 
Proveta 
graduada 
Leitura da 
suspensão h1 
Leitura da 
sedimentação 
h2 
48 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
Ensaio de equivalente de areia – Solução de 
cloreto de cálcio-glicerina e formaldeído. 
O EA deve ser de pelo menos 55% para uso 
em concreto asfáltico. 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
49 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
d) Resistência à abrasão 
• Degradação mecânica; 
• Existem vários tipos de ensaios normalizados; 
• Abrasão Los Angeles (DNIT ME 35/98): 
• Entre 40 e 55%. 
• Quando os valores obtidos no ensaio são maiores que 
os definidos como limite superior, podem ser 
realizados outros ensaios também normalizados; 
50 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
d) Resistência à abrasão (cont.) 
 
Peneira n. 12 (1,7 mm) 
51 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 52 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
e) Textura superficial 
• Agregados com elevada rugosidade não é bom; 
• Não existem métodos consagrados; 
• Avaliação indireta. 
 
f) Forma das partículas 
• Ensaio de cubicidade: medir a forma dos grãos 
• Crivos redutores; 
• Índice de forma: 0 < f < 1,0, sendo 1 ótima cubicidade. 
53 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
Perda de 
trabalhabilidade 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
f) Forma das partículas (cont.) 
• Quanto menor, mais lamelar é o agregado; 
• Especificações: f ≥ 0,50. 
(SOLOTEST, 2005) 
54 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
f) Forma das partículas (cont.) 
(PAZOS; SACRAMENTO; MOTTA, 2015) 
55 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
f) Forma das partículas (cont.) 
• Outra maneira: paquímetro 
• Comprimento (a); 
• Largura (b); 
• Espessura (c). 
(BERNUCCI et al., 2008) 
56 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
f) Forma das partículas (cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 
57 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
f) Forma das partículas (cont.) 
58 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
Angularidade do 
agregado miúdo 
Lamelaridadedo 
agregado graúdo 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
g) Absorção 
• DNER-ME 081/98; 
• Relação entre a massa de água absorvida pelo agregado 
graúdo após 24h de imersão em água e a massa inicial de 
material seco; 
• É necessária para o cálculo das massas específicas do 
agregado. 
• Quanto maior a absorção, maior o consumo de ligante 
asfáltico. 
59 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
h) Adesividade 
• Adesividade do ligante asfáltico no agregado em 
presença de água; 
• Método mais comum: mistura asfáltica não compactada 
imersa em água  avaliação visual da cobertura; 
60 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
h) Adesividade (cont.) 
• Outros métodos (cont.): 
• Lottman modificado: 
• Amostras compactadas cilíndricas; 
• Parcialmente saturadas; 
• Congeladas e depois descongeladas; 
• Resistência à tração por compressão diametral de 
amostras congeladas-descongeladas x resistência 
de amostras comuns. 
61 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) i) Sanidade 
 
• Resistência à desagregação química; 
• Ataque ao agregado com solução saturada de sulfato de 
sódio ou magnésio em ciclos de imersão; 
• Avalia-se a perda de massa depois do procedimento. 
62 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
i) Sanidade (cont.) 
Após Antes 
63 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
j) Densidade/Massa específica 
• Massa específica real (g/cm3): 
• Desconsidera o volume de poros na superfície; 
(BERNUCCI et al., 2008) 
64 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Massa específica aparente (g/cm3): 
• Volume aparente: sólido + poros; 
(BERNUCCI et al., 2008) 
65 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Massa específica efetiva (g/cm3): 
• Presença de misturas asfálticas; 
(BERNUCCI et al., 2008) 
66 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Massa específica efetiva (g/cm3): 
 
• Não é medida diretamente; 
• Geralmente, é a média entre a massa real e a aparente 
(só para agregados de baixa absorção, < 2%). 
67 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Ensaios para agregado graúdo: 
• Massa seca (A); 
• Massa na condição superfície saturada seca (B); 
• Massa imersa (C). 
 
68 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 
AGREGADO GRAÚDO 
DNER-ME 081/98 e 
ASTM C 127-88 
69 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
70 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Ensaios para agregado miúdo: 
• Semelhante ao do solo (picnômetro); 
 
(BERNUCCI et al., 2008) 
71 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
j) Densidade/Massa específica (cont.) 
quando absorção <1% 
 quando absorção >1% 
72 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Ensaios para agregado miúdo (cont.): 
• Outro método: ASTM C 127; 
• Superfície saturada seca  moldagem de um tronco 
de cone padronizado; 
• Mantém-se intacto após ser desmoldado; 
• Possibilita também o cálculo da absorção dos 
agregados miúdos. 
73 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) 
(BERNUCCI et al., 2008) 
74 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
3.2.4 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E 
ENSAIOS (cont.) j) Densidade/Massa específica (cont.) 
• Ponderação das massas específicas para composição de 
diferentes agregados: 
75 
3.2.4. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ENSAIOS 
(cont.) 
76

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