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ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO 
Apresentação e cumprimento a banca e demais presentes
Bom dia, meu nome é Isabella, cumprimento a banca examinadora, e agradeço todos os presentes, em especial aos meus pais que vieram me prestigiar aqui neste momento, e aos meus amigos.
Tema: 
Bom, o tema da minha monografia é alienação parental: O instituto da mediação como possibilidade de resolução de conflitos.
O tema em si é importantíssimo, já que está inserido em grande parte das famílias atuais. Merecendo uma maior atenção da sociedade. 
Objetivo:
Tem como objetivo analisar as possibilidades da aplicação do instituto da mediação nos casos em que ocorra a prática do ato de alienação parental.
Apresentação dos capítulos:
A alienação parental existe desde muito tempo, porém só veio a ser regulamentada com o advento da lei 12.318/2010 buscando então resguardar o direito da criança e do adolescente, bem como mostrar perante a sociedade que determinados comportamentos são inaceitáveis, valendo-se então das medidas que deverão ser tomadas pelo Estado.
O conceito de alienação parental está previsto no art.2° da referida lei e seu rol é exemplificativo, ficando caracterizado pela INTERFERÊNCIA NA FORMAÇÃO PSICOLOGICA da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, avôs, ou por quem quer que seja que tenha a guarda ou vigilância do menor e que repudie o genitor causando prejuízo ao estabelecimento ou a manutenção deste vínculo. 
EXEMPLO: O ex-cônjuge que inconformado com o fim da vida conjugal e com raiva, tenta por meio da criança atingir sua ex-companheira, atribuindo a ela falsos adjetivos fazendo com que a criança acredite e se afaste da mãe devido as mentiras contadas por ele. 
Dificilmente ele vai saber que está sendo manipulado e acaba acreditando naquilo que lhe é dito de forma insistente e repetida. Implantando assim as falsas memorias ao alienado.
OS QUE MAIS SOFREM COM A ALIENAÇÃO PARENTAL SÃO OS FILHOS DE PAIS SEPARADOS. ELES USAM OS FILHOS COMO FORMA DE CHAMAR ATENÇÃO DO CÔNJUGE/ COMPANHEIRO OU ATÉ MESMO PUNI-LO USANDO A CRIANÇA COMO OBJETO DE DISPUTA. O ALIENADOR BUSCA DESMORALIZAR O OUTRO CÔNJUGE. 
Alguns acontecimentos aparentes que torna evidente o quadro de alienação parental é:
A insegurança;
O medo;
A baixa autoconfiança;
O comportamento hostil; 
A ansiedade; 
A depressão; 
O isolamento; 
A dupla personalidade 
Dentre inúmeros fatores gerando então a SAP, que começa a se desenvolver por meio dessas situações. 
 VEJAMOS ENTÃO A DIFERENÇA DE ALIENAÇÃO PARENTAL E A SAP 
Como já foi falado anteriormente a alienação parental acontece através do comportamento hostil do alienador, que pela raiva, ódio, rancor ou até mesmo frustração, busca atingir o outro genitor implantando falsas memórias ao alienado, CAUSANDO CONFUSÃO MENTAL. Usando o menor como um acerto de contas.
Já a síndrome de alienação parental, trata-se dos prejuízos psicológicos que o menor sofreu com a implantação dessas falsas memórias, como também o DANO SOCIAL E MORAL, podendo até causar danos irreversíveis na vida daquele que sofreu o mal.
 CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS 
A lei 12.318/2010 trouxe em seu art. 6° consequências para aqueles que praticam o ato de alienação com o objetivo de inibir tal prática. 
Ou seja, aquele que é responsável pelo menor, que deve zelar pelo seu bem-estar que provocar qualquer dano psíquico ou emocional deverá ser responsabilizado dentro dos ditames legais. 
Percebe-se que ao mesmo tempo que o legislador buscou penalizar o responsável pela pratica do ato de alienação parental ele também buscou resguardar os direitos, com o objetivo de diminuir/ ou ate mesmo acabar com os atos de alienação parental. 
 TRATAMENTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
Depois de descobrir que o menor está passando pela alienação parental é necessária a intervenção de uma equipe multidisciplinar de profissionais habilitados que possam agir de forma rápida com o fim de reparar o dano já existente para que não se torne irreversível. 
De acordo com ANA CAROLINA MADALENO possui 3 estágios: O LEVE, O MODERADO E O GRAVE. 
O leve consiste no ponto inicial onde o cônjuge começa desmoralizando o outro transmitindo informações falsas ao alienado. 
O moderado consiste já no momento em que o menor começa a se afastar do genitor.
O grave é quando o menor já não quer contato nenhum com aquele genitor, se mostrando frio, irritado, insatisfeito. Esse é o momento em que a síndrome é caracterizada.
...Depois de esclarecido os tópicos mais importantes para a compreensão do tema central passo abordar o instituto da mediação como possibilidade de resolução de conflitos nesses casos de alienação parental.
 MEDIAÇÃO FAMILIAR E ALIENAÇÃO PARENTAL 
A mediação é meio de solução alternativa de conflitos, que busca através do diálogo proporcionar o reestabelecimento da comunicação entre as partes por meio de um terceiro.
Por ser uma medida extrajudicial a mediação visa principalmente a celeridade processual, buscando resolver de forma mais rápida o conflito existente desafogando o judiciário que já está sobrecarregado. 
A função do mediador consiste em observar o confronto ali existente, passando a ter uma visão geral da situação, ouvindo atentamente, passando confiança para as partes, explicar o procedimento e possibilitar que de forma amigável as partes consigam achar uma solução. ATUANDO SEMPRE DE FORMA IMPARCIAL.
EM RESUMO O PAPEL DO MEDIADOR É INSTRUIR A COMUNICAÇÃO DIRETA ENTRE AS PARTES.
 DIFERENÇA ENTRE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO 
Apesar dos institutos serem semelhantes, eles não se confundem.
Ambos são meios alternativos de conflitos. NA CONCILIAÇÃO O CONCILIADOR ATUA PREFERENCIALMENTE EM CASOS QUE NÃO HOUVE VÍNCULO ANTERIOR ENTRE AS PARTES E SUGERE UMA SOLUÇÃO PARA ELAS. Já na MEDIAÇÃO O MEDIADOR ATUA PREFERENCIALMENTE NOS CASOS EM QUE JÁ HOUVE VÍNCULO ANTERIOR ENTRE AS PARTES E NÃO SUGERE UMA SOLUÇÃO. 
 O VETO DO ART.9° DA LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL E SUAS RAZÕES 
Porém...ocorreu o veto do art. 9° da lei de alienação parental que previa a possibilidade da mediação nos casos de alienação parental, usando como argumento que nos termos do art.227 da CF/88 o direito da criança e do adolescente à convivência familiar é indisponível, assim como contraria o Estatuto da criança e do adolescente que prevê a aplicação de intervenção mínima. 
Logo o argumento utilizado é desarrazoado no qual concorda Maria Berenice Dias e Almir Bezerra Evaristo, pois não exclui de forma alguma a participação das autoridades responsáveis, assim como, se houvesse alguma contrariedade ao direito da criança e do adolescente sem dúvida seria sanada pelo MP e na decisão judicial. Ou seja, O VETO VAI CONTRA AMPLIAR FORMAS EXTRAJUDICIAIS DE RESOLVER CONFLITOS.
Cabe a família buscar as formas de resolução de conflitos que seja amais benéfica a todos o que não poderia afastar o uso da mediação.
Portanto, diante do que foi aqui exposto a justificativa de inconstitucionalidade não prospera visto que o processo de mediação seria levado para posterior homologação, podendo o MP e o judiciário aceitar ou não o documento. A respeito da intervenção mínima também não prospera, já que busca resolver o problema existente com o intuito de evitar um mal maior, SENDO UM DELES A POSSÍVEL SAP.
 A MEDIAÇÃO FAMILIAR NA ALIENAÇÃO PARENTAL
A mediação se mostra adequada no contexto familiar justamente por ajudarem os indivíduos a chegarem em um consenso com mais facilidade.
Não se trata do Estado intervir nas relações familiares querendo impor, assumindo o controle da situação e simplesmente decidir pelas partes, ao contrário, busca observar a situação em questão trazendo condições para que o conflito seja resolvido da melhor maneira possível e de forma que cause menos prejuízo aos envolvidos. 
O processo de alienação parental quando é instaurado, pode levar meses ou até anos para ser concluído, sendo lento e causando um maiordesconforto para a criança. A justiça comum costuma ser mais formal, o que de certa forma distancia as partes, já a mediação proporciona o oposto disso, visa o lado da criança para que ela não tenha que lidar tão cedo com um ambiente de conflito tão pesado. 
Entende-se então a mediação como um caminho viável e possível para a solução de problemas familiares em virtude da técnica que estimula o diálogo saudável, trazendo só benefícios preservando os lações familiares. 
ASSIM ENCERRO O PRESENTE TRABALHO. AGRADEÇO MAIS UMA VEZ A PRESENÇA DE TODOS E INFORMO A BANCA QUE ESTOU COM A MONOGRAFIA ABERTA PARA ANOTAR POSSÍVEIS OBSERVAÇOES. MUITO OBRIGADA!

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