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1 aula eletro termoterapia [Salvo automaticamente] (1)

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CALOR
FRIO 
TERMOTERAPIA
Termoterapia : É uma modalidade terapêutica que utiliza agentes térmicos com objetivos fisioterapêuticos de prevenção e cura, a partir do aumento ou da diminuição da temperatura tecidual. Classifica-se em: hipotermoterapia (uso do frio como terapia) e hipertermoterapia (uso do calor como terapia)
QUAL O OBJETIVO DO USO DA ELETROFOTOTERMOTERAPIA
ANALGESIA
TONUS - TROFISMO
REGENERAÇÃO TECIDUAL
EDEMA
LIMITAÇÃO DE ADM
TERMORREGULAÇÃO CORPORAL
 Termorregulação é um termo que, em biologia, refere-se ao conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal  é um mecanismo de homeostasia, já que, na presença de oscilações térmicas externas, possibilita a manutenção da temperatura corporal.
*controle fisiológico - hipotálamo
*termorreceptores centrais e periféricos
*um sistema de condução aferente
controle central de integração dos impulsos térmicos 
* sistema de respostas eferentes levando a respostas compensatórias 
TERMORREGULAÇÃO CORPORAL
        - O Papel do Hipotálamo na regulação da Temperatura.: termostato
   Os mecanismos de feedback que regulam a temperatura do corpo operam por meio dos centros termorreguladores localizados no hipotálamo, auxiliados por detectores de temperatura (RECEPTORES OU TERMORECEPTORES ) que determinam se a temperatura corporal está excessivamente quente ou fria. 
receptores do frio (corpúsculos de Krause)
receptores do calor (corpúsculos de Ruffini)
Os impulsos provenientes desta área são transmitidos pelas vias autonômicas para a medula e, daí pela via simpática para a pele de todo o corpo.
O hipotálamo anterior contém grande número de neurônios sensíveis ao calor e ao frio para o controle da temperatura corporal. 
Um aumento na freqüência de sua descarga é observado quando a temperatura sobe (neurônios sensíveis ao calor) ou desce (neurônios sensíveis ao frio).
   
 Vias eferentes Resposta 
Frio Vias simpáticas periféricas Vasoconstrição
 Libertação de hormonal neuroendocrinas Aumento da taxa metabólica basal 
 Estimulação da medula supra-renal Libertação de catecolaminas
Calor Glândulas sudoríparas Perda de calor por evaporação 
 Estimulação das vias parassimpáticas e inibição Vasodilatação
 das vias simpáticas periféricas
 Inibição dos centros simpáticos centrais Diminuição da taxa de metabolismo basal
HIPERTERMOTERAPIA
CONCEITO DE CALOR:
Calor específico é a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de uma massa de uma substância em certo número de graus. Fonte: CAMERON, M. Agentes físicos na reabilitação: da pesquisa à prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Calor pode ser definido como a vibração interna das moléculas de um corpo; já temperatura é uma medida do nível de calor, ou seja, é o grau de agitação térmica de um corpo, a qual pode ser quantificada por meio de um termômetro.
CALOR SUPERFICIAL 
CALOR PROFUNDO
HIPERTERMOTERAPIA
HIPERTERMOTERAPIA
Transferência de calor
1.    Termoterapia por condução
Dois objetos que estão em contato físico
De um objeto de maior temperatura para a de menor temperatura
mais efetivo em objetos sólidos
Exemplo: Banho de parafina, bolsa de água quente e compressas. São modalidades de aquecimento superficial, se limitam a região cutânea, alcançando a profundidade de 1 cm.
2.    Termoterapia por convecção
É o movimento de moléculas no meio fluídos (líquido ou gases)
Se da por diferença gravitacional as moléculas
São também consideradas formas de calor superficial
Exemplo: Hidroterapia (turbilhão), Fluidoterapia (sauna e banho de vapor).
3.    Termoterapia por conversão ou radiação
Trata-se da conversão de energia elétrica ou sônica em calor (fótons)
Tem como base o efeito Joule
Utiliza a resistência dos tecidos, quando da passagem da corrente elétrica para produção de calor.
Exemplo: Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som (calor profundo) e Infra-vermelho (calor superficial)
Termoterapia superficial :
* bolsa de agua quente,
Infra vermelho,
Turbilhão;
Termoterapia profunda:
OC
MICRO ONDAS
ULTRA SOM
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA HIPERTERMOTERAPIA 
EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS
Produção de calor
Vasodilatação = Aumento do fluxo sanguíneo + Aumento do metabolismo + Aumento do consumo de oxigênio + Aumento da fagocitose (CELULAS DE LIMPEZA DE PROTEÇÃO EX: NEUTROFILOS E MACRÓFAGOS)
 Aumento da viscosidade dos tecidos (RESISTÊNCIA)
Diminuição da atividade do fuso muscular= inibição = controle muscular 
 (O fuso muscular é o principal órgão sensitivo do músculo) 
 e terminações tendíneas de Golgi (receptor sensorial)
Aumento da permeabilidade celular Aumento da eliminação de metabólicos
Diminuição da pressão sangüínea
Aumento da atividade das glândulas sudoríparas
Aumento do débito cardíaco
Liberação de histaminas (A histamina é um neurotransmissor do cérebro que atua para regular nossa capacidade imunológica
ALGUNS EFEITOS SISTÊMICOS
Aumento da temperatura corporal
Aumento da freqüência cardíaca
Aumento da freqüência respiratória
Redução da pressão arterial
QUEM E A HISTAMINA?
A HISTAMINA
		 É um dos principais mediadores químicos envolvidos na resposta inflamatória anafilática , nas respostas imunitárias locais, ela aumenta a permeabilidade dos capilares para as células brancas do sangue e outras proteínas, a fim de lhes permitir exercer invasores estranhos nos tecidos afetados. 
		É encontrado em praticamente todas as células do corpo dos animais.
	É o produto químico que se encontra dentro da celula .
		É liberada por mastócitos.
		Contendo diversas substancias que atuam no desencadeamento do processo inflamatório.
OS EFEITOS TERAPÊUTICOS 
 alívio do quadro álgico;
 relaxamento muscular; 
aumento do fluxo sangüíneo local;
vasodilatação local (hiperemia);
 reparo dos tecidos; 
redução da rigidez articular; 
melhora do retorno venoso e linfático;
diminuição do espasmo muscular
INDICAÇÕES
Está indicada para o tratamento de :
mialgias,
 fibromialgia, 
torcicolos,
 entorses,
 tendinites,
 bursites,
 artralgias,
 artroses,
 traumatismos após 48h,
 dores crônicas em geral, 
Caimbras.
CONTRA- INDICAÇÕES
Edema ?
Feridas abertas
Distúrbios de sensibilidade
Dermatites
Processos hemorrágicos
Estado febril
CRIOTERAPIA
Crioterapia : é o termo usado para descrever a terapia utilizando o frio e a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte em remoção do calor corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos. Utilização de técnicas específicas que utilizam o frio na forma líquida (água), sólida (gelo) ,  para favorecer uma redução da taxa metabólica local e promover a diminuição das necessidades de oxigênio pelas células.
MÉTODOS DE CRIOTERAPIA: 
 Bolsas gelo; 
 Massagem com gelo ; 
 Spray de frio ; Banhos frios  
  HISTÓRICO
 HIPÓCRATES usava gelo ou neve antes de iniciar uma cirurgia e que Dominique Jean Larrey (médico de Napoleão Bonaparte) realizava, em soldados, amputações menos dolorosas em temperaturas abaixo de zero grau. 
Os primeiros relatos sobre o uso local do gelo e seus efeitos terapêuticos são de Schaubel (1946), nos Estados Unidos, onde é citada a monografia de Fay e Henny, citados por Schaubel (1946), em que o gelo é utilizado no tratamento da dor em tumores metastáticos e de Krieg, citado por Schaubel (1946), que observou redução do uso de analgésicos em pacientes operados, assim como menor desconforto com o uso tópico do gelo. 
Descreve citação de Allen, citado por Scbaubel (1946), que realizou o primeiro trabalho experimental para investigação dos efeitos do gelo no metabolismo, com redução da temperatura local, no reimplante de pata do animal traumatizado,
reduzindo o risco de gangrena e choque. 
 Efeitos Musculares
         A crioterapia é utilizada no sistema muscular, principalmente nas patologias neurológicas e nas lesões esportivas. Segundo SWENSON ET ALL devido a diminuição da temperatura, ocasionada pela crioterapia, ocorre uma diminuição de ação muscular e um relaxamento dos mesmos, facilitando à diminuição da espasticidade e a realização de exercícios de cinesioterapia.
 Efeitos nos Nervos Periféricos
O frio pode alterar a velocidade da condução e a atividade sináptica de nervos periféricos.  Se a temperatura do nervo for diminuída, haverá uma diminuição correspondente nas velocidades motora condutiva e sensorial, ou até uma falha do nervo para conduzir impulsos. Transmição sináptica pode ser impedida ou bloqueada
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CRIOTERAPIA USADA NA FASE AGUDA – 
*combate efeitos da lesão tecidual 
 *Vasoconstrição – redução fluxo sanguíneo 
 *Permeabilidade e metabolismo celular diminuídos 
 *Prevenção ou redução edema (induzido por trauma) 
*Redução condução nervosa (sensorial e motora) 
 *Analgesia 
 *Redução espasmo muscular 
 *Quebra do ciclo dor-espasmo-dor
 Vasoconstrição e Vasodilatação
    
Segundo Pedrinelli (1993) ap Hocutt “Baseado no conhecimento fisiológico determinado pelo uso da crioterapia verifica-se que o frio causa vasoconstrição diminuindo o fluxo sangüíneo regional e conseqüentemente, a hemorragia na área traumatizada. A mudança da temperatura dos tecidos causa diminuição do metabolismo, das ações químicas das células e conseqüentemente da quantidade de oxigênio e de nutrientes. O decréscimo do fluxo através da lesão dos vasos limita o edema; há menor liberação de histamina e interrupção no processo de evolução da rotura do capilar, o que normalmente ocorreria após a lesão. Há melhor drenagem linfática devida menor pressão no líqüido extravascular".
Segundo Pedrinelli (1993) ap Lianza “Após 10 a 15 min. da vasoconstrição inicial ocorre uma vasodilatação reflexa profunda, sem aumento da atividade metabólica local. Esta redução do metabolismo determinado pela queda da temperatura leva a uma diminuição de oxigênio e nutrientes necessários, na área afetada. Fica, portanto, evidente a indicação da crioterapia imediatamente após traumas esportivos”.
  A vasoconstrição cutânea aumenta com a queda de temperatura da pele a 150C; abaixo disso a vasodilatação ocorre atingindo seu máximo a 00C, geralmente após 25 min. de aplicação da crioterapia
     Estudo Durante o resfriamento.
Quando a redução da temperatura do tecido é mantida por um longo tempo, ou quando a temperatura é reduzida abaixo de 10ºC, uma vasodilatação de frio induzida pode seguir o período inicial de vasoconstrição. 
Este fenômeno foi reconhecido por Lewis em 1930. HUNTING REACTION DE LEWIS
 Ele achava que quando os dedos eram imersos em um recipiente com gelo, a temperatura da pele diminuía durante os 15 primeiros min.
 Esta redução foi seguida por período cíclicos de aumento e diminuição de temperatura, que Lewis correlacionava com vasodilatação e vasoconstrição respectivamente. 
Durante os períodos cíclicos, as temperaturas nunca voltaram aos valores próximos da pré-imersão. Este ciclo foi chamado de “resposta de caça” e foi sentido por Lewis de ser uma atividade dentro de um reflexo axônio. 
Como a pele foi esfriada para menos de 10ºC, resultaria em dor, causando impulsos sensoriais aferentes para serem levados a arteríolas da pele. Um neurotransmissor não identificado, denominado receptor “H”, similar em ação à HISTAMINA, foi hipoteticamente solto, resultante em vasodilatação arteriolar.
Como o sangue aquecido veio para a área, elevou a temperatura acima de 10ºC, o banho de gelo foi novamente eficiente ao causar a vasoconstrição
O PROTOCOLO P.R.I.C.E
	 ( PROTECTION, REST, ICE, COMPRESSION AND ELEVATION)
PROTEÇÃO: O indivíduo deve proteger a área afetada para evitar um dano ainda maior. Recomenda-se o uso de muletas, órteses e dispositivos de imobilização em geral.
REPOUSO: É importante para que não haja esforço e sobrecarga sobre a lesão e não atrapalhe a recuperação, alem também de não expor o membro afetado a lesões secundárias, permitindo assim um reestabelecimento mais eficiente da área lesada.
GELO: A aplicação do gelo após a lesão aguda é algo que não havendo consenso nos estudos científicos quanto a melhor forma de ser aplicada e quanto a duração da aplicação. O objetivo é evitar a progressão do edema, diminuir a dor local e os espasmos musculares. A aplicação do gelo deve ser feita de 15 a 20 minutos, com intervalos de 2 horas. O gelo deve estar envolvido envolvido em um pano ou plástico. Caso seja aplicado diretamente sobre a pele pode causar queimaduras devido a baixa temperatura.
COMPRESSÃO: A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema. Quando uma região é comprimida, os espaços disponíveis para o edema são reduzidos e, consequentemente, o inchaço também.  Essa compressão  pode ser feita por meio de bandagens, é necessário certificar-se de que não esteja muito apertado, caso esteja, devemos remover a bandagem e recolocar novamente, porem um pouco mais frouxa.
ELEVAÇÃO: Elevar o membro ajuda no retorno venoso, com consequente diminuição do edema. Essa drenagem ocorre de maneira mais eficaz caso o segmento em questão esteja acima do nível do coração.
 Fenômeno de Raynaud?
 O fenômeno de Raynaud :
É uma condição na qual ocorre um exagero na resposta à temperatura fria. As manifestações clínicas do fenômeno de Raynaud são causadas pela vasoconstrição (estreitamento) dos vasos sanguíneos (artérias e arteríolas), que resulta na redução do fluxo sanguíneo para a pele (isquemia), enquanto a cianose (arroxeamento da pele) é causada pela diminuição da oxigenação nos pequenos vasos sanguíneos (arteríolas e capilares) da pele. A pele fica fria e gera uma área empalidecida bem demarcada ou uma cianose em dedos de mãos e pés. Algumas pessoas também sentirão a pele pálida e fria em orelhas, nariz, face, joelhos, e qualquer área exposta.
O fenômeno de Raynaud tipicamente se inicia após exposição ao frio ou após situação de estresse intenso em um ou vários dedos e depois progride simetricamente para todos os dedos das mãos. Sensação de formigamento ou amortecimento pode acompanhar as alterações de coloração dos dedos. Dor não é geralmente referida, a menos que o evento seja intenso e duradouro, com prolongada diminuição do fluxo sanguíneo para os dedos. 
As doenças mais comumente associadas ao fenômeno de Raynaud são as doenças reumáticas, especialmente esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo, lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjogren, e dermatomiosite. Aproximadamente 95% dos indivíduos diagnosticados como esclerose sistêmica têm fenômeno de Raynaud. 
O QUE CAUSA O FENÔMENO DE RAYNAUD?
	Acredita-se que o fenômeno de Raynaud seja causado por uma ruptura da resposta termoregulatória dos vasos sanguíneos da pele. Estes vasos sanguíneos normais têm um complexo sistema de controle que se inicia com sensores nervosos da pele. Estes sensores nervosos captam a temperatura ambiente e mandam esta informação para o sistema nervoso central. O cérebro então manda um sinal, através do sistema simpático, para os vasos sanguíneos da pele, que devem se contrair quando está frio e dilatar quando está calor. Estudos sugerem que, em pacientes com fenômeno de Raynaud, os receptores simpáticos alfa 2C estão hiperativos ou expressos em quantidade aumentada na musculatura lisa das artérias termoregulatórias, desta forma causando uma resposta exagerada às temperaturas frias.
O que é hipóxia?
O termo hipóxia é uma condição em que os tecidos não são adequadamente oxigenados, geralmente devido a uma concentração insuficiente de oxigênio no sangue, mas também pode ser causada por uma obstrução da circulação em uma parte específica do corpo

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