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Avaliação funcional do assoalho pélvico Professor Gabriel Mauriz AP feminino Contituição: -Órgãos pélvicos -Músculos -Fáscias -ligamentos A integridade anatômica e fisiológica das estruturas de suporte pélvico influencia as funções dos órgãos pélvicos, ou seja, as continências uretral e anal e a função sexual Alterações na estrutura e função do AP causam: - Incontinência urinária - Incontinência anal - Prolapso dos órgãos pélvicos - Disfunção sexual - Dores pélvicas crônicas A avaliação de indivíduos com disfunções do AP deve considerar, além de sinais e sintomas próprios da disfunção, o impacto destes na funcionalidade do indivíduo Avaliação do assoalho pélvico Abordagem Fisioterapêutica Não deve considerar somente os sinais e sintomas de condição saúde/doença Considerar o impacto causado na funcionalidade do indivíduo. Condição de saúde Funções e estruturas do corpo participação atividades Fatores ambientais Fatores pessoais Avaliação do assoalho pélvico Os recursos utilizados para avaliar a anatomia e fisiologia dos MAP se estribam em métodos subjetivos e objetivos avaliam sensibilidade, consciência corporal, manutenção do tônus muscular e a capacidade de contração frente aos aumentos súbitos de pressão Avaliação do assoalho pélvico Os métodos subjetivos caracterizam-se por serem avaliadores dependentes, mas não perdem a importância no contexto da determinação da capacidade e da força de contração dos MAP. Assim, são considerados subjetivos os métodos de palpação vaginal (ORTIZ et al, 1996) Avaliação do assoalho pélvico Os métodos considerados objetivos são aqueles realizados por aparelhos, ficando o avaliador com a responsabilidade de interpretar seus resultados. São caracterizados pelo uso de dinamômetros de pressão vaginal, perineômetros, ultrassom e ressonância nuclear magnética. (PEATTI; PLEVNIK; STANTON 1988). Avaliação dos músculos do AP Estes métodos avaliam a capacidade de contração e são: - Exame clínico - Palpação vaginal - Ultrassom - RNM - EMG - Biofeedback Avaliação dos músculos do AP Estes métodos avaliam a força de contração muscular e são (por pressão): - Palpação vaginal - Dinamômetros de pressão - Perineômetros - Biofeedback Avaliação das funções do sistema neuromusculoesquelético relacionadas ao movimento Observação das estruturas externas do AP Palpação digital ou bidigital dos MAP através do canal vaginal ou anorretal Mensurações de atividade elétrica dos MAP, com eletromiografia em repouso, durante contrações máximas e submáximas e durante o relaxamento muscular Mensurações de pressão do canal vaginal ou anorretal quando os MAP estão relaxados e durante contração máxima, com emprego da perineometria. O posicionamento da paciente durante toda a avaliação deve ser sempre padronizado e descrito IMPORTANTE DÉCUBITO DORSAL oferece maior confiabilidade entre as medidas Teste do papanicolau Teste do papanicolau Avaliação dos reflexos Realizada por meio do estímulo dos nervos aferentes na região perineal, reflete a integridade da inervação sacral. Testes dos reflexos anal e bulbucavernoso são os mais fáceis de realizar na prática clínica: (+) integridade da inervação sacral (-) comprometimento das raízes nervosas sacrais decorrentes de lesões Reflexo anal: estímulo na região externa do períneo e a resposta é a contração anal Reflexo bulbocavernoso: estímulo mecânico na região clitoriana, causa contração anal A avaliação dos reflexos perineais só é válida quando a paciente não apresenta capacidade de contração dos MAP, para se investigar clinicamente a possibilidade de alteração de inervação dos mesmos IMPORTANTE Avaliação do controle motor e da coordenação Controle: capacidade de ativar e relaxar os MAP voluntariamente Coordenação motora: sinergias musculares são ativadas para o desenvolvimento de atividades funcionais específicas Para avaliação do controle e coordenação, força e resistência dos MAP, deve- se antes observar via inspeção a capacidade da paciente de contrair e relaxar esses músculos Palpação vaginal, digital ou bidigital Avaliação da força e resistência musculares oxford modificada, realizada com o toque digital. 0 Nenhuma contração 1 Esboço 2 Regular 3 Fraco(com elevação) 4 Bom(com elevação) 5 Ótima/forte (com elevação) Avaliação da força e resistência musculares Perineômetros Após a introdução da sonda solicita que a paciente contraia os MAP A com a maior força possível ou que sustente a contração muscular enquanto registra- se em segundos o período de tempo em que a contração foi sustentada. Escala AFA ESCALA DE AFA GRAU 0 GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 GRAU 4 Sem função perineal objetiva, nem mesmo a palpação. Função perineal objetiva ausente, contração reconhecível somente a palpação Função perineal objetiva debil, contração reconhecivel a palpação. Função perineal objetiva presente e resistência opositora não mantida mais do que cinco segundos a palpação. Função perineal objetiva presente e resistência opositora mantida mais do que cinco segundos a palpação Perfect
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