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Resolução P1 Economia

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1. Questão discursiva: 
Em março de 2009, o governo federal anunciou um aumento para as alíquotas do IPI e do PIS e Cofins sobre a indústria de tabaco produtora de “cigarros com marca registrada”, como compensação para prorrogação da redução do IPI para veículos e de uma série de medidas para outros setores. 
Analise os efeitos dessa medida sobre preços e quantidades nos mercados de “cigarros com marca registrada” e de “cigarros falsificados”, utilizando gráficos de demanda e oferta para ambos os mercados, como suporte para sua resposta.
Impacto de um Imposto sobre o Mercado
de Cigarros com Marca Registrada
P1
Quantidade
0
Preço
Q1
D1
Oferta S1
Oferta S2
Q2
P2
ECONOMIA – Micro e Macro
2
33
23
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1. Carne de vaca, frango e peixe.
 2. Cerveja Antarctica e Brahma.
 3. Coca-cola e Pepsi. 
Bem substituto
ou concorrente
0 5000 10000 15000 20000 
Preço da
Coca-cola(R$)
 80
 60
 40
 20
 
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumento
no preço do guaraná)
D0
D1
Impacto de um aumento do preço de 
Cigarros com Marca Registrada sobre o 
Mercado de Cigarros Falsificados
P1
Quantidade
0
Preço
Q1
D1
Oferta S1
Q2
P2
D2
ECONOMIA – Micro e Macro
4
33
23
1. Resposta: 
O aumento dos impostos foi sobre a indústria produtora de “cigarros com marca registrada”, levando a um deslocamento para a esquerda da curva da oferta. 
No novo ponto de equilíbrio há um aumento do preço e uma redução na quantidade demandada por “cigarros com marca registrada”.
O aumento do preço dos “cigarros com marca registrada” leva a um deslocamento para a direita da curva da demanda por “cigarros falsificados”, que é um bem substituto.
No novo ponto de equilíbrio há um aumento do preço e da quantidade demandada por “cigarros falsificados”.
2. Ainda que seja um dos modelos mais utilizados na teoria econômica, o mercado perfeitamente competitivo não é encontrado no mundo real. Não obstante, Hal R. Varian, em seu livro Microeconomia: Princípios Básicos, ressalta que “A economia avança com base no desenvolvimento de modelos de fenômenos sociais. Por modelo entendemos uma representação simplificada da realidade (...) o que permite ao economista concentrar-se nas características essenciais da realidade econômica que procura compreender.”
Assim, na construção do mercado de competição perfeita estão presentes os seguintes elementos:
I – firmas que maximizam lucros;
II – grande número de firmas;
III – produtos iguais;
IV – elevados custos irrecuperáveis.
 
		Estão corretos apenas:
		(A) I e IV.
		(B) II e III.
		(C) I, II e III.
		(D) I, III e IV.
		(E) II, III e IV.
3. O fato de as necessidades humanas serem ilimitadas e de os recursos aptos a satisfazê-las serem escassos expressa…
		(A) o custo de oportunidade.
		(B) o problema econômico.
		(C) a Lei de Engel.
		(D) a racionalidade econômica.
		(E) o problema marxista.
A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade, surge em virtudes das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos. 
O quê e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? São as três questões fundamentais da Economia. Elas dão luz ao conceito entendido como problema econômico fundamental, e advém das necessidades ilimitadas do homem, face a escassez dos recursos ou fatores de produção. 
4. Por que razão o poder de mercado é ruim para a economia de mercado?
(a) Se não houver competição, uma firma monopolista poluirá o meio-ambiente.
(b) Os preços mais altos provocarão a entrada de mais firmas no mercado, o que gera confusão sobre quem oferece o melhor produto.
(c) Se apenas uma firma produzir um produto, este será de maior qualidade.
(d) Os preços serão mais altos do que seriam se houvesse mais concorrência.
5. A intervenção do governo no mercado
(a) sempre beneficia a sociedade.
(b) sempre prejudica a sociedade.
(c) pode beneficiar ou prejudicar a sociedade, dependendo do tipo e do grau de intervenção.
(d) raramente é influenciada por considerações políticas.
6. Em 1817, David Ricardo publicou seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, onde apresenta a teoria das vantagens comparativas. De acordo com ela, o comércio internacional pode ser benéfico para dois países, mesmo quando um deles é mais eficiente na produção de todos os bens. Para isso, basta que cada país se especialize e exporte os bens para os quais possua vantagem comparativa.
Suponha, de acordo com a teoria clássica do comércio internacional, dois países (A e B) que produzem dois produtos (X e Y), usando apenas um fator de produção (trabalho). As produtividades médias do trabalho (constantes na produção de ambos os bens e em ambos os países) são apresentadas na tabela abaixo.
A		B
2x = 3y		1x=2y
X=3/2 Y		X=2Y
Y=2/3 X		Y=1/2 X
X=1,5Y		X=2 Y
Y=0,6X		Y=0,5X
De acordo com a teoria clássica do comércio internacional as relações de troca entre os países são estabelecidas com base no princípio da vantagem comparativa. Ao contrário do conceito de vantagem absoluta, na qual um país terá vantagem quando possuir maior produtividade, a vantagem relativa ou comparativa existirá para aquela nação que detiver o menor custo de oportunidade para a produção. 
Observamos que, para o caso acima, o país A tem custo de oportunidade de 3/2 Y para produzir um X e de 2/3 X para um Y; o país B, por outro lado, tem custo de oportunidade de 2 Y para produzir um X e de 1/2 X para um Y. Portanto, se A tem vantagem comparativa na produção de X e B na de Y, O país A deverá exportar o bem X e importar o bem Y. 
Nesse contexto, é correto afirmar que o país A deverá
(A) exportar o bem X e importar o bem Y.
(B) exportar o bem Y e importar o bem X.
(C) exportar tanto o bem X como o bem Y.
(D) importar tanto o bem X como o bem Y.
(E) não comerciar com o país B.
7. Suponha três bens normais X, Y e Z. Os bens X e Y são substitutos, enquanto Y e Z são complementares. Considerando tudo mais constante, um aumento do preço de X provocará redução na quantidade demandada de
		(A) X e também redução na de Y.
		(B) X e também redução na de Z.
		(C) X e aumento na de Z.
		(D) Y e aumento na de X.
		(E) Y e aumento na de Z
X (pão), Y (torrada) e Z (geleia)
8. Marque Verdadeiro ou Falso:
1) Quanto menor for o número de substitutos de um produto, maior será a elasticidade-preço da demanda. ( )
2) Se aumentos sucessivos da oferta de um bem resultam em reduções sucessivas da receita dos ofertantes, pode-se dizer que a demanda por esse produto é inelástica ao preço. ( )
3) A demanda de um produto é geralmente mais elástica ao preço no longo do que no curto prazo. ( )
		A) V,V,V
		B) F,F,F
		C) V,F,V
		D) V,F,F
		E) F,V,V
F
V
V
9. Uma série de eventos no fim de 1973 revolucionou a indústria do petróleo mundial. Em alguns meses, os treze membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mais que quadruplicaram o preço, em dólares, do barril do petróleo bruto (o preço foi de US$ 2,59 para US$ 11,65). Os países exportadores de petróleo ficaram ricos (...) quase que da noite para o dia [pois a receita auferida com a exportação de petróleo aumentou consideravelmente], (...) 
LINDERT, Peter H., International Economics. 9th edition. 1991. Irwin. pp. 234-235
 
Com base no texto acima, é correto supor que, no curto prazo, a elasticidade-preço da demanda por petróleo é:
 
		A) maior do que 1 (demanda elástica).
		B) menor do que 1 (demanda inelástica).
		C) 1 (unitária).
		D) positiva.
		E) infinita.

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