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Prescrição e Decadência na relação de consumo

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UNICEP – CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA
BACHARELADO EM DIREITO
10° PERÍODO- DIURNO
DISCIPLINA: DIREITO DO CONSUMIDOR
PROFESSOR: MARCELO HYPPOLITO
LÍGIA APARECIDA DE ALMEIDA-7500710
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA NA RELAÇÃO DE CONSUMO: NOÇÕES GERAIS E HIPÓTESES QUE PERMITEM A INTERRUPÇÃO DA DECADÊNCIA
São Carlos - SP
2017
Introdução
Propõe-se neste trabalho fazer uma breve análise sobre os prazos prescricionais e decadenciais na relação de consumo, elencando as diferenças entre o regime tradicional dos prazos do Código Civil e o modelo seguido pelo Código de Defesa do Consumidor. 
Traremos ainda para a discussão as noções gerais sobre a matéria e as hipóteses que permitem a interrupção da decadência no âmbito consumerista. Nesse viés, examinaremos mais detalhadamente os artigos 26 e 27 do Código de Defesa do Consumidor, que versam sobre os prazos mencionados, o início da contagem do prazo decadencial e as hipóteses que obstam a decadência.	
Além disso, para uma análise mais aprofundada da matéria, buscaremos o auxílio no entendimento doutrinário e no posicionamento de alguns doutrinadores, para que, com isso, consigamos elucidar dúvidas que ainda permeiam o tema.
Prescrição e Decadência na relação de consumo: noções gerais e hipóteses que permitem a interrupção da decadência
	Segundo a disposição legal tradicional, não há interrupção nem suspensão sobre o prazo decadencial, diferentemente dos prazos prescricionais, que podem ser interrompidos ou suspensos. Desse modo, quando suspenso ou interrompido o prazo prescricional, o ato fica paralisado até que haja a extinção de seus efeitos, ou seja, somente depois de terminada a suspensão ou a interrupção, a contagem do prazo recomeça de onde parou ou retorna o cômputo do termo inicial.
	De acordo com José Filomeno, o Código de Defesa do Consumidor, diversamente dos preceitos tradicionais, admite interrupção no prazo decadencial. Sendo assim, o artigo 26, inciso I e II, §1, 2 e 3, do CDC, aponta quais são as hipóteses que aceitam a interrupção do prazo decadencial, quais sejam:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
 I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2° Obstam a decadência:
 I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
 II - (Vetado).
 III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
 § 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
Conforme o artigo mencionado, tornar-se evidente que é possível a interrupção do prazo decadencial através da entrega da reclamação do consumidor ao fornecedor sobre os vícios e os defeitos aparentes que o produto ou serviço apresentar, ficando o consumidor esperando por uma resposta positiva ou negativa do fornecedor para resolver o problema. Se o fornecedor não apresentar uma resposta no prazo previsto legalmente, o consumidor poderá elucidar a situação por meio de uma reclamação formulada ao Ministério Público, que instaurará um inquérito civil para analisar a matéria.
Há ainda a hipótese de obstar a decadência quando o produto ou serviço apresentar vício oculto. Nesse caso, o prazo decadencial apenas começa a contar do momento em que fica evidenciado o defeito.
 Sob essa óptica, o artigo também traz as distinções dos prazos legais sobre os vícios aparentes, em relação ao fornecimento de serviços e produtos duráveis e não duráveis. Sendo de trinta dias o prazo para o consumidor apresentar sua reclamação ao fornecedor sobre os serviços prestados e os produtos não duráveis. Já o prazo para o consumidor pleitear a reclamação sobre os serviços e produtos duráveis é de noventa dias. Inicia-se a contagem desse prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
Para José Filomeno (2015, p. 229), “a questão dos prazos prescricional e decadencial está intimamente ligada à garantia dos produtos e serviços”. Ou seja, o consumidor, por ter uma posição vulnerável na relação de consumo, precisa de proteção. Desse modo, a garantia legal apresenta-se como uma das formas de assegurar ao consumidor e ao usuário a qualidade do produto ou serviço, visando o seu ressarcimento quando estes se demonstrarem ineficazes. Os prazos para a reclamação e a garantia legal são considerados benefícios ao consumidor, dando-lhe mais condições igualitárias nessa relação desproporcional.
Segundo Rizzatto Nunes (2010, p.425), existem dois sentidos para a definição do termo “complementar”: um equivale-se como “aquilo que excede o prazo de garantia contratual” e o outro significa “cálculo de tempo, soma-se o prazo de garantia ao prazo contratual”. Desse mod, para a fixação do prazo de reclamação do consumidor sobre os vícios dos produtos e dos serviços, no sentido da garantia contratual, fica nítido que ela se apresenta complementar à legal e poderá seguir um desses parâmetros mencionados, sendo o prazo fixado por intermédio de termo escrito. 
Já Felipe Netto (2015, p. 258) aponta que: 
É muito frequente no mercado de consumo que o fornecedor, para se diferenciar da concorrência, ofereça um prazo de garantia para seus produtos. Tal garantia é contratual, e se põe ao lado da garantia legal, como benefício extra ao consumidor.
De acordo com o entendimento do autor, fica claro que a garantia contratual é um instrumento que beneficia ao consumidor sobre o início da contagem do prazo decadencial, pois a contagem somente se dará após o encerramento da garantia contratual.
Voltando ao § 2° do artigo 26, inciso I e III do CDC, o dispositivo aduz as hipóteses que obstam a decadência: “I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca; e III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento”.
Na primeira hipótese a reclamação é feita diretamente à figura do fornecedor, por isso, é fundamental que o consumidor tenha cautela ao documentar a reclamação, para que tenha como comprovar tê-la feito, tornando-se uma espécie de garantia ao consumidor que influenciará na contagem do prazo decadencial. Já a segunda hipótese menciona que a reclamação pode ser formulada perante o Ministério Público, que instaurará um inquérito civil para averiguar a reclamação e tomar providências a respeito. Sendo assim, o prazo decadencial fica obstaculizado até o encerramento do inquérito. 
Dando prosseguimento ao estudo, como foi dito, anteriormente, o §3 do artigo 26 do CDC dispõe sobre a hipótese de interrupção da decadência quando o produto ou serviço apresentar vício oculto, caso em que o prazo decadencial começará a ser contabilizado a partir do dia em que for evidenciado o defeito. Por isso a jurisprudência tem se valido, muitas vezes, do disposto acerca do vício oculto. Sendo assim, mesmo quando encerrada a garantia contratual, se existir vício oculto, continuará o fornecedor responsável por responder pelos defeitos que o produto ou o serviço oferecido apresentar.
Já o artigo 27 do CDC, dispõe que:
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.	
Esse artigo faz menção ao período que o consumidor tem para pleitear indenização, observando-se dois critérios: o defeito que produto ou serviço apresentar e a
identificação do responsável (autor) pelo dano. Desse modo, leva-se em consideração a conjugação entre esses elementos para se considerar o início da contagem do tempo prescricional. Para Felipe Neto, o CDC deixou claro que não basta somente o consumidor ser a vítima de acidente de consumo e conhecer o dano, deve também conseguir identificar quem foi o autor que o ocasionou, pois somente após isso a contagem do prazo prescricional de cinco anos se iniciará.
 De tal maneira que, para Rizzatto Nunes, todo o defeito que ocorre no produto ou serviço gera um dano material ou moral, incutindo no consumidor o direito de receber indenização por tais danos.
 Além dos dispositivos listados no artigo 27 do CDC, que tratam a respeito da prescrição, há na Seção I do Capítulo I do Título IV do Código Civil de 2002, do artigo 189 a 196, as hipóteses de prescrição na relação de consumo. Além disso, há outros dispositivos como do artigo 197 a 201 do CC, que trata das causas que suspendem ou impedem a prescrição e os artigos 202 a 204 da Seção III, que cuidam das causas de interrupção da prescrição.
Sobre o período prescricional, houve várias discussões referentes ao prazo que deve ser aplicado nos casos de acidentes de consumo, pois não havia um consenso sobre qual diploma aplicar, se seria a do CDC ou do Código Civil de 2002. Muito se discutiu a respeito, e a jurisprudência chegou a um consenso que o prazo prescricional que deve ser aplicado é do artigo 27 do CDC, que prevê em cinco anos o direito de pretensão do consumidor de pleitear indenização pelo defeito que o produto ou o serviço apresentar. Portanto, a doutrina majoritária guiou-se pela disposição mais favorável ao consumidor.
Entendimento Jurisprudencial
	O entendimento jurisprudencial tem o objetivo de dar um embasamento mais aprofundado sobre a matéria. Por isso, tornou-se indispensável sua utilização, sendo considerada como uma forma de complementar os estudos e elucidar dúvidas que permeiam o tema analisado. 
De tal maneira que traremos três jurisprudências sobre o assunto, para analisar mais criteriosamente em quais ocasiões deve-se aplicar o prazo prescricional e quando devem ser utilizadas as hipóteses de interrupção do prazo decadencial.
Segue a primeira jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande Sul, sobre um recurso cível com alegação de decadência obstada.
	 
TJ-RS - Recurso Cível 71000903153 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 04/04/2006
Processo71000903153 RS
Orgão Julgador: Segunda Turma Recursal Cível
Publicação: Diário da Justiça do dia 04/04/2006
Julgamento: 29 de Março de 2006
Relator: Mylene Maria Michel
Ementa: AÇÃO DE DEVOLUÇÃO DE VALOR PAGO. CONSERTO DE TELHADO NÃO REALIZADO A CONTENTO. CASO EM QUE O PROFISSIONAL CONTRATADO ESQUIVOU-SE QUANTO A REPARAR O SERVIÇO MAL-EXECUTADO. DECADÊNCIA OBSTADA PELAS COMPROVADAS RECLAMAÇÕES DA LESADA, NÃO HAVENDO TRANSCORRIDO O PRAZO DE 90 DIAS ENTRE A ÚLTIMA DELAS E O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. NÃO SE DECLARA A NULIDADE DO PROCESSO SE NENHUM PREJUÍZO À DEFESA DECORREU DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE MOTIVOU SUA ARGÜIÇÃO.A FALTA DE MANIFESTAÇÃO EM AUDIÊNCIA SOBRE O PEDIDO CONTRAPOSTO NÃO TEM O CONDÃO DE TORNAR INCONTROVERSA A TESE DEFENSIVA, CONSOANTE SE DEPREENDE DA LEITURA DO ART. 37 DA LEI Nº 9.099/95.MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS A SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A AÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.
(Recurso Cível Nº 71000903153, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Mylene Maria Michel, Julgado em 29/03/2006).
	Observa-se que ação foi julgada procedente e sem provimento de recurso, além disso, nota-se que sua defesa foi bem articulada.
	A segunda jurisprudência é do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, trata-se de uma apelação cível com base em decadência interrompida por ausência de inequívoca resposta negativa.
TJ-SC - Apelação Cível AC 82814 SC 1999.008281-4 (TJ-SC)
Data de publicação: 23/09/1999
Processo: AC 82814 SC 1999.008281-4
Orgão Julgador: Primeira Câmara de Direito Civil
Partes Apelante: Croplast Industrial de Plásticos Ltda, Apelado: Ancora Auto Veiculos Ltda
Publicação: Apelação cível n. 99.008281-4, de Orleans.
Julgamento: 23 de Setembro de 1999
Relator: Vanderlei Romer
Ementa: DIREITO DO CONSUMIDOR - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - VÍCIO OCULTO - RECLAMAÇÃO FORMULADA - AUSÊNCIA DE INEQUÍVOCA RESPOSTA NEGATIVA - DECADÊNCIA OBSTADA. O prazo de decadência do direito de reclamar pelos vícios de produtos ou serviços, previsto no art. 26 , § 2º , da Lei nº 8.078 /90, resta obstado pela reclamação formulada pelo consumidor ao fornecedor, somente voltando a transcorrer a partir da inequívoca resposta negativa correspondente; ausente esta, segue obstado o lapso decadencial. Recurso provido.
(TJ-SC - AC: 82814 SC 1999.008281-4, Relator: Vanderlei Romer, Data de Julgamento: 23/09/1999, Primeira Câmara de Direito Civil, Data de Publicação: Apelação cível n. 99.008281-4, de Orleans).
Nota-se que a apelação cível foi julgada procedente e sem provimento de recurso. A decisão do relator fundamentou-se no artigo 26, § 2 da Lei nº 8.078 /90.
	Por último, a terceira jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre um recurso especial, menciona qual prazo prescricional deve ser adotado. 
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 683809 RS 2004/0121229-7 (STJ)
Data de publicação: 03/05/2010
Ementa: DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DO SERVIÇO. PRESCRIÇÃO. CINCO ANOS. ART. 27 DO CDC. SÚMULA N. 83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Segundo a jurisprudência desta Corte, o prazo de prescrição para o consumidor pleitear reparação por falha na prestação do serviço é de cinco anos, consoante previsto no art. 27 do CDC. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.
(STJ - AgRg no REsp: 995890 RN 2007/0240925-9, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 12/11/2013, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/11/2013).
No recurso especial abordado, observa-se que ação foi julgada improcedente, pois a Corte se valeu da jurisprudência do artigo 27 do CDC, não sendo cabível aplicar outro prazo prescricional além do adotado pelo Código de defesa do Consumidor.
Conclusão
Com base no estudo analisado, conclui-se que o Código de Defesa do Consumidor apresenta diferenciações quanto aos prazos prescricionais e decadenciais, adotados pelo Código Civil de 2002.
Além disso, conforme o artigo 26 do CDC, pode se constatar que a interrupção do prazo decadencial é possível, uma vez que o produto ou serviço apresentem defeito, ensejando no consumidor a pretensão de resolver o problema, buscando a solução através da figura do fornecedor, que tem o papel de garantir a qualidade do produto.
Desse modo, os prazos para a reclamação e a garantia contratual são considerados benefícios ao consumidor, dando-lhe mais condições nessa relação desfavorável.
Ainda, nesse viés, foi apresentado o artigo 27 do CDC, que aborda a questão de quando se inicia a contagem prescricional, deixando claro que o prazo começará somente após o consumidor tomar conhecimento do dano sofrido e conseguir identificar o responsável que o ocasionou. 
E, por fim, foram mencionadas as hipóteses de aplicação dos prazos prescricionais sobre acidentes de consumo, qual seria o mais cabível, se a do CDC e ou a do Código Civil 2002. Concluiu-se, a partir disso, que o prazo do CDC deve ser aplicado, pois leva em consideração a disposição mais benéfica ao consumidor.
Diante do exposto, conseguimos analisar com maior afinco a matéria, elucidando dúvidas que ainda obscureciam o estudo. Sendo assim, com o auxílio do entendimento jurisprudencial e do posicionamento de alguns doutrinadores, fica evidente quando deve se aplicar a prescrição e as hipóteses de interrupção da decadência dentro do âmbito consumerista.
Referências Bibliográficas 
FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direitos do consumidor.13. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
NETTO, Felipe Peixoto Braga. Manual de direito do consumidor: à luz da
jurisprudência do STJ.10. ed. Imprenta: Salvador, JusPODIVM, 2015.
NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Curso de direito do consumidor: com exercícios. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Comentários ao código de defesa do consumidor. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BRASIL. Tribunal de Justiça. Recurso cível n° 71000903153 - RS. Relator: Mylene Maria Michel. 29 de março de 2006.
BRASIL. Tribunal de Justiça. Apelação cível n° 82814 - SC (1999.008281-4). Recorrente: Croplast Industrial de Plásticos Ltda. Recorrido: Ancora Auto Veículos Ltda. Relator: Vanderlei Romer. 23 de setembro de 1999.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n° 68389 - RS (2004/0121229-7) . Recorrente: Renato Duarte Melo. Recorrido: EF Viagens e Turismo Ltda. Relator: Ministro Antônio Carlos Ferreira. 12 de novembro de 2013.
Sites pesquisados:
Disponível em: < https://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/7939545/recurso-civel-71000903153-rs >. Acesso em: 28 out. 2017.
Disponível em: < https://tj-sc.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/4973956/apelacao-civel-ac-82814-sc-1999008281-4 >. Acesso em: 28 out. 2017.
Disponível em: < https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24709836/agravo-regimental-no-recurso-especial-agrg-no-resp-995890-rn-2007-0240925-9-stj >. Acesso em: 28 out. 2017.

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