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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE 
 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMONE APARECIDA ALVES DE SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2009 
 
SIMONE APARECIDA ALVES DE SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
APRESENTADO À FACULDADE 
CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP, 
COMO UM DOS PRÉ – REQUISITOS 
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE 
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIVARI 
2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR COORDENADOR: MARCO ANTONIO 
ARMELIN 
 
 
 
 
 PROFESSOR ORIENTADOR: FRANCISCO CARLOS 
GARCIA 
 
 
 
 
SUPERVISOR NA EMPRESA: SIMONI APARECIDA DIAS 
PACHECO MATIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a Deus primeiramente por mais 
essa conquista... 
A minha família pela compreensão de 
minha ausência... 
A todos que contribuíram para a realização 
desse trabalho, principalmente ao 
Departamento Municipal de Vigilância em 
Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Capítulo I – Caracterização da Empresa 
 
1.1. Identificação do Estagiário...............................................................................01 
1.2. Identificação da Empresa.................................................................................01 
1.3. Histórico............................................................................................................ 02 
1.4. Principais Serviços............................................................................................05 
1.5. Níveis de Produção............................................................................................08 
1.6. Tendências.........................................................................................................14 
1.7. Organogramas...................................................................................................14 
 
Capítulo II – Análise da Organização 
 
2.1 Missão...................................................................................................................16 
2.2 Visão e Política da Organização.........................................................................16 
2.3 Valores..................................................................................................................16 
2.4 Setor e Segmentação de Mercado.......................................................................16 
2.5 Concorrentes........................................................................................................17 
2.6 Fornecedores........................................................................................................17 
2.7 Clientes.................................................................................................................17 
2.8 Influências Externas...........................................................................................17 
2.9 Ambiente Interno................................................................................................18 
2.10 Tecnologias Empregadas..................................................................................18 
 
Capítulo III – Características da Área 
 
3.1 Organograma Geral da Área.............................................................................23 
3.2 Organograma Detalhado da Área.....................................................................24 
3.3 Funcionograma da Área.....................................................................................25 
3.4 Estrutura da Área...............................................................................................39 
3.5 Contribuição da Área para a Missão da Organização....................................40 
3.6 Áreas Co-relacionadas........................................................................................40 
 3.6.1 Área Co-relacionada A: Coordenação x Administrativo..........................40 
 3.6.2 Área Co-relacionada B: Técnico x Administrativo...................................41 
 3.6.3 Área Co-relacionada C: Exterior x Adminstrativo...................................41 
 
 
 
Capítulo IV – Principais Atividades Desenvolvidas 
 
4.1 Licença de Funcionamento...............................................................................42 
 4.1.1 Finalidade.....................................................................................................42 
 4.1.2 Equipamentos Manipulados.......................................................................44 
 4.1.3 Periodicidade e Quantidade do Serviço Produzido..................................44 
4.2 Controle da Água Consumida no Município...................................................45 
 4.2.1 Finalidade......................................................................................................45 
 4.2.2 Equipamentos Manipulados......................................................................45 
 4.2.3 Periodicidade e Quantidade do Serviço Produzido.................................46 
4.3 Alimentação de Sistemas de Informação e Exportação de Dados................46 
 
 
Capítulo V – Diagnóstico dos Principais Problemas e Sugestões de Melhoria 
 
5.1 Recursos Humanos...........................................................................................47 
 5.1.1 Finalidade...................................................................................................47 
 5.1.2 Problema Identificado...............................................................................47 
 5.1.3 Sugestão de Melhoria................................................................................47 
5.2 Recursos Financeiros.......................................................................................47 
 5.2.1 Finalidade...................................................................................................47 
 5.2.2 Problema Identificado...............................................................................47 
 5.2.3 Sugestão de Melhoria................................................................................48 
5.3 Relacionamento Intersetorial..........................................................................48 
 5.3.1 Finalidade...................................................................................................48 
 5.3.2 Problema Identificado...............................................................................48 
 5.3.3 Sugestão de Melhoria................................................................................48 
5.4 Teorias Pertinentes...........................................................................................49 
 
Conclusão.................................................................................................................52 
 
Referências..............................................................................................................53 
 
Anexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E M O N T E M O R 
S ECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E HIGIENE PÚBLICA 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
Rua Lázaro Dirceu Martimbianco, 95 – Jd. Nossa Senhora de Fátima - Monte Mor 
(019) 3879-7125– visamontemor@ig.com.br 
 
CARTA DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO 
 
 
Professor Ms Marco Antonio Armelin 
 
Coordenador do Programa de EstágioSupervisionado da FACECAP 
 
Prezado Senhor 
 
 Ref. Início de Estágio da aluna 
 
 Simone Aparecida Alves de Santana 
 
 RA: 07237100 Bloco: 01 Andar: 3º Sala: 25 
 
 Orientado pelo Professor: Francisco Carlos Garcia 
 
 
Cumprindo determinação de Regulamento de Estágio da Faculdade de Administração, 
vimos informar a V. Sa., pela presente, o início do estágio da aluna acima referida. 
 
Nome do supervisor: Simoni Aparecida Dias Pacheco Matias 
Telefone Comercial: 3889-2577 E-Mail: Simoni.matias@ig.com.br 
Área onde se realizará o Estágio: Administração de Produção, Operações e Serviços. 
Início: 02/02/2009 - Término previsto: 10//2009 Nº de Horas Programadas: 600 h 
Natureza do Estágio: (X) com vínculo empregatício ( ) sem vínculo empregatício 
 ( ) autônomo 
Objetivo Geral: Colocar em prática através de vivência profissional os conceitos e definições 
vistos nas disciplinas do curso de Bacharelado em Administração. 
 
 
Capivari, 02 de fevereiro de 2009. 
 
 
_________________________________ 
Simoni Aparecida Dias Pacheco Matias 
 Chefe do Dep. Técnico de Vig. à Saúde. 
 
 1
CAPÍTULO I 
 
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
 
1.1. ENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
 
NOME: Simone Aparecida Alves de Santana 
RA: 07237100 
TERMO: 5º Semestre / 3º Ano - ANO: 2009 
PERÍODO: Noturno 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
 
NOME: Departamento Municipal de Vigilância em Saúde 
ENDEREÇO: Rua Jorge Calil, 85 – Jd. Nossa Senhora de Fátima. 
CIDADE: Monte Mor - UF: SP - CEP: 13190-000 
TELEFONE: 3889-2577 – FAX: 3889-2577 
E-MAIL: visamontemor@ig.com.br 
RAMO DE ATIVIDADE: Saúde Pública 
OBJETIVO EMPRESARIAL: Fiscalizar e orientar os serviços que envolvam a 
saúde. 
PORTE DA EMPRESA: ..... 
NÚMERO DE COLABORADORES: 17 Colaboradores direto. 
FATURAMENTO ANUAL: Não informado 
SETOR ONDE REALIZOU O ESTÁGIO: Administrativo 
DISCIPLINAS CORRELATAS: TGA, Marketing, Direito, RH... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2
 
1.3 Histórico 
 
As atividades ligadas à vigilância sanitária foram estruturadas, nos séculos XVIII e XIX, 
para evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos que estavam surgindo. A 
execução desta atividade exclusiva do Estado, por meio da polícia sanitária, tinha como 
finalidade observar o exercício de certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo, 
fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio de alimentos. 
No final do século XIX houve uma reestruturação da vigilância sanitária impulsionada 
pelas descobertas nos campos da bacteriologia e terapêutico nos períodos que incluem a I e 
a II Grandes Guerras. Após a II Guerra Mundial, com o crescimento econômico, os 
movimentos de reorientação administrativa ampliaram as atribuições da vigilância sanitária 
no mesmo ritmo em que a base produtiva do País foi construída, bem como conferiram 
destaque ao planejamento centralizado e à participação intensiva da administração pública 
no esforço desenvolvimentista. A partir da década de oitenta, a crescente participação 
popular e de entidades representativas de diversos segmentos da sociedade no processo 
político moldaram a concepção vigente de vigilância sanitária, integrando, conforme 
preceito constitucional, o complexo de atividades concebidas para que o Estado cumpra o 
papel de guardião dos direitos do consumidor e provedor das condições de saúde da 
população. 
A Constituição de 1988 consagrou a Saúde como um dever de Estado e um direito de todos, 
independentemente de idade, sexo, renda e classe social. Além disso, reconheceu que a 
Saúde depende diretamente das condições em que vivemos e que, portanto, deve ser 
assegurada por meio de políticas sociais e econômicas. 
Dentre as políticas sociais, destacam-se as políticas de saúde, que devem proporcionar ao 
cidadão acesso a ações e serviços de prevenção e de promoção e recuperação da saúde. 
A Constituição também determinou o estabelecimento de um sistema único de saúde, 
responsável, entre muitas outras coisas, pela realização das ações de vigilância sanitária. 
Dois anos depois, a Lei no 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), que regulamentou o Sistema 
Único de Saúde (SUS), definiu a vigilância sanitária como “conjunto de ações capaz de 
 3
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços 
de interesse da saúde”. Ao destacar o caráter preventivo e de intervenção sobre os 
problemas sanitários, a Lei determinou a prioridade da ação da vigilância sanitária: 
defender a saúde acima de quaisquer outros interesses. 
Responsável por ajustar as demandas dos setores produtivos e de prestação de serviços aos 
interesses da saúde e as necessidades do SUS, a Vigilância Sanitária apresenta uma 
importante dimensão política – que depende diretamente do grau de desenvolvimento social 
e tecnológico do país, da responsabilidade sanitária de produtores e prestadores de serviço, 
e da atitude consciente de cidadãos e consumidores – fortes dimensões ideológicas, 
relacionadas ao valor que a sociedade e os próprios gestores da saúde dão à prática da 
vigilância sanitária. 
O que é Vigilância Sanitária (VISA)? 
VISA é uma área da Saúde Pública, uma prática de saúde coletiva. Como atividade de 
saúde, a VISA integra o Sistema Único de Saúde e como tem poder de polícia só pode ser 
exercida pelo Estado. 
A VISA é uma atividade de caráter intersetorial, pois a qualidade do seu trabalho depende: 
• Da integração entre vários setores (saneamento, abastecimento de água, agricultura, 
polícia, Ministério Público, defesa do consumidor, etc.). 
• Do envolvimento de diferentes esferas de governo (Poderes executivo, legislativo e 
judiciário). 
• Da cooperação de organizações da sociedade civil (organizações de defesa do 
consumidor ou de portadores de enfermidades, etc.). 
Além disso, precisa da parceria da sociedade, tanto para desenvolver suas tarefas cotidianas 
de fiscalização e controle quanto para alcançar junto aos gestores municipais, estaduais e 
nacionais a atenção correspondente a sua importância. 
 4
Em 1999, uma série de discussões envolvendo o Ministério de Saúde, a FUNASA, o 
Colegiado de Secretários Estaduais de Saúde – CONASS, o Colegiado de Secretários 
Municipais de Saúde - CONASEMS, a Comissão Intergestores Tripartite – CIT e o 
conselho Nacional de Saúde – CNS viabilizou a aprovação das responsabilidades e 
requisitos na área de Epidemiologia e Controle de Doenças. Em decorrência deste intenso 
processo de discussão, foi publicada a Portaria M.S. 1399 de 15 de dezembro, que 
finalmente regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, 
estados e municípios e Distrito Federal, na área de Epidemiologia e Controle de Doenças, 
definindo toda a sistemática de financiamento. 
A Programação Pactuada Integrada – PPI é um instrumento formalizado pela NOB/SUS 
01/96, que propõe atividades e metas que visam fortalecer o Sistema Nacional de 
Vigilância em Saúde, tendo como premissa básica o aumento de capacidade do município 
de assumir as atividades de notificação, investigação e confirmação laboratorial, 
imunização, sistemas de informação, vigilância ambiental em saúde e ações básicas de 
vigilância sanitária. 
O objetivo central de descentralizaçãoé o de permitir ao nível local cada vez mais agilidade 
na identificação de determinantes e fatores de riscos, o que garante a precocidade na 
tomada de decisões quanto às medidas de controle e redução dos danos, sobretudo em casos 
de surtos e epidemias. Esta agilidade depende também, da qualidade das informações 
produzidas e utilizadas, o que demanda investimento municipal no sistema de informação 
local. 
A pactuação da metas não é uma formalidade burocrática, devendo refletir o real interesse e 
compromisso com a estruturação da vigilância em saúde no município. Ao trabalhar com os 
dados de sua realidade local, estabelecendo metas de melhoria dos indicadores a cada ano, 
o gestor estará reafirmando seu compromisso com a integralidade da ações em saúde, 
investindo também na área de promoção e prevenção. 
Sendo assim, o prefeito em exercício no município de Monte Mor sancionou e promulgou a 
Lei nº 840 de 17 de abril de 2000, autorizando a criação do Departamento de Vigilância em 
Saúde no município. 
 5
Nasce então a VISA Monte Mor, contando apenas com três colaboradoras, sendo elas a 
farmacêutica Simoni Aparecida Dias Pacheco Matias, a visitadora sanitária Eliete Regina 
Bellini do Amaral e a escrituraria Luciane Trevisan. 
Aos poucos o Departamento foi se estruturando e novos profissionais começaram a fazer 
parte do serviço sanitário. 
1.4 Principais Serviços 
Em praticamente todas as esferas de nossas vidas estamos constantemente expostos a 
diversos riscos à nossa saúde. Existe risco no consumo, dentre outras coisas, de 
medicamentos, vacinas, alimentos, material de limpeza, cosméticos, agrotóxicos e 
hemoderivados. Na circulação internacional de pessoas e mercadorias existe o risco de 
introdução de doenças graves para a população humana e animal e para a agricultura. Há 
risco no uso indevido de tecnologias e matérias primas, na manipulação e deposição de 
resíduos industriais e radioativos e na degradação ambiental. Enfim, nos arriscamos, 
inclusive, quando procuramos profissionais e serviços de saúde. 
Por tudo isso, o campo de atuação da VISA é muito amplo. A VISA está presente: 
• Em quase todos os produtos que consumimos: alimentos, medicamentos, 
cosméticos, material de limpeza (saneantes), preservativos e muitos outros. 
• Em vários ambientes e serviços que freqüentamos diariamente: postos de saúde, 
creches, asilos para idosos, presídios, cemitérios, hospitais, laboratórios, farmácias, 
cantinas e refeitórios escolares, academia de ginástica, clubes, fábricas, indústrias, 
etc. 
• Na fiscalização de portos aeroportos e fronteiras do país, cuidando ainda de 
preservar a saúde dos viajantes. 
• No controle de produtos derivados do tabaco – cigarro, charuto, fumo de cachimbo 
e outros –, desenvolvendo, em conjunto com outros órgãos e instituições, ações de 
prevenção e redução do tabagismo. 
 6
• Na regulação e controle da qualidade do sangue e de produtos hemoderivados, 
assim como de células, tecidos e órgãos usados em transplantes. Nessa área, 
também participa de campanhas de estímulo à doação. 
• Na redução dos riscos ambientais à saúde, com ações relativas à qualidade da água 
que bebemos, ao controle de vetores (insetos e outros animais transmissores de 
doenças) e à coleta e destinação de resíduos (lixo). 
• Na fiscalização e controle dos riscos decorrentes do exercício profissional – saúde 
do trabalhador. 
No município de Monte Mor contamos com os serviços mais atuantes e estruturados em 
Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Controle de Vetores e Endemias e 
Zoonoses e menos atuante e estruturados em Vigilância Ambiental e Saúde do 
Trabalhador. 
Consideramos algumas ações de maior relevância no Departamento como: 
• Vigilância Epidemiológica – Busca oferecer melhor qualidade de vida a 
população com o controle de doenças transmissíveis. Monitora o 
comportamento de determinadas doenças, quebrando ou diminuindo a cadeia do 
desenvolvimento das mesmas. Doenças como a Tuberculose, Hanseníase, Febre 
Maculosa, Esquistossomose, Hepatite B e C, Aids, Meningites Bacterianas e 
Virais, Dengue entre outras são enfermidades de controle deste departamento. 
Inserida na Vigilância Epidemiológica, o setor de Imunização tem como 
objetivo oferecer a população a defesa de várias dessas doenças como a 
Poliomielite, Coqueluche, Influenza, Meningite, Febre Amarela, Sarampo, 
Caxumba, Rubéola, Tétano, Pneumonia e outras através de aplicação de vacinas. 
• A equipe de Controle de vetor e endemia também inserida na Vigilância 
Epidemiológica atende a denúncias da população quanto à infestação de animais 
nocivos a saúde, acúmulo de água parada ou qualquer outro fator que possa 
causar danos à saúde; trabalho realizado em conjunto com a equipe de 
Zoonoses. Fiscaliza e realiza inspeção em pontos estratégicos quinzenalmente e 
nas residências para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, 
transmissor da Dengue. Faz busca ativa onde há caso de suspeita de Dengue. 
 7
Além de realizar dedetização e desratização nos locais públicos atender a 
denúncias e reclamações da população. 
• Captura de animais silvestres em área urbana e soltura em local adequado para a 
preservação da espécie também é tarefa da Equipe de Zoonoses. 
• Vigilância Sanitária – Fiscalização e inspeção nos estabelecimentos de saúde 
como drogarias, consultórios médicos e odontológicos, salas de vacina, 
hospitais, empresas de medicamentos, cosméticos e de alimentos como 
restaurantes, lanchonetes, supermercados, sistemas de abastecimento de água e 
ainda em reciclagens, clubes, cemitério entre outros... 
• Vigilância Ambiental - Controla a qualidade da água consumida pela 
população, realizando coletas mensais em pontos diferentes do município para 
serem analisadas e recebe e analisa relatórios mensais enviados pelas Soluções 
Alternativas Coletivas de abastecimento (Poço) particulares. Cadastra e mantém 
atualização no site da CETESB e CVS das Áreas Contaminadas no município, 
investigando e avaliando os riscos a saúde da população e do trabalhador no 
entorno das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8
1.5 Níveis de Produção 
A tabela abaixo mostra as unidades cadastradas no departamento e as inspeções 
realizadas pela equipe técnica ao longo do ano: 
Atividades realizadas pela VISA - 2009 
Unidades Unidades Cadastradas Inspeções realizadas 
 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim TOTAL
Hospital 01 01 01 
Laboratórios 04 03 05 01 
Unidades Saúde - Municipal 12 
Unidade Móvel de Saúde 01 
CAPS 01 
Centro de Especialidades 
Médico - Público 
01 01 
Serviço Público de 
Fisioterapia 
01 
Serviço de Raios X (Hospital) 01 01 
Suprimento de Vacina 01 
Salas de Vacina do PSF 10 15 03 
Consultório Odontológico-
público 
08 07 02 
Dispensário de 
Medicamentos 
12 01 
Dispensário de 
Medicamentos de Saúde 
Mental 
01 
Farmácia de Alto Custo 01 
Almoxarifado Central 01 
Serviço de Fonoaudiologia 01 01 
Funerária 01 
Cemitério 01 
Cadeia Pública 01 01 
Departamento de Zoonoses 01 
Asilo 01 01 
Consultório Médico - Privado 09 06 07 10 
Consultório Odontológico - 
Privado 
17 08 07 09 
Farmácia Manipulação / 
Drogarias 
14 13 03 02 
 Distribuidora Atacadista de 01 
 9
Insumos para Medicamentos
Indústria de Medicamentos 01 
Indústria de Cosméticos 04 01 01 02 
Indústria de Saneantes - 
Indústria de Correlatos 01 01 
Ambulatório dentro de 
Empresas 
04 01 01 
Ótica 01 
Consultório Veterinário 02 
Reciclagem 03 05 11 09 
Clube Aquático 01 
Clínica de Estética 02 
Academia 04 01 
Salão de Beleza 25 11 0202 
Manicure 02 
Transportadora 01 
Serviço de Transporte 
Autônomo 
08 01 
Alojamento Trabalhador Rural 03 03 05 
Sistema de Abastecimento de 
Água Público - SABESP 
09 01 
Sistema de Abastecimento de 
Água Alternativo - SAC 
15 
Núcleo Infantil (Cozinha) 15 05 10 
Cozinha de Asilo 01 01 
Restaurante dentro de 
Empresas 
06 02 01 
Restaurante (Motel e Hotel) 02 
Comércio Varejista de 
Alimentos 
156 36 51 20 
Indústria de Alimentos 03 02 01 
Indústria de Embalagem de 
Alimentos 
01 
Outros (Eventos – Rodeio) 17 
Outros Serviços da VISA 
Auto de Infração e penalidade 09 18 
Termo de Inutilização 05 06 
Termo de Colheita e Amostra 
Número de Licença / 
Cadastro expedida/ renovada
 36 63 29 
 10
Número de Relatórios de 
Inspeções 
 118 110 31 
Capacitação Técnica 
Realizada 
 06 01 
Reuniões Técnicas 
Realizadas 
 01 02 
Notificação 64 46 23 
Palestras / Entrevistas 08 10 07 
Coleta Programa Pró-Água 7 mensal 21 21 14 
Levantamento dos 
Estabelecimentos que 
comercializam alimentos em 
situação irregular 
 07 
Atendimento a Denúncias 55 43 
Ofícios/E-mail 147 150 133 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11
A tabela abaixo mostra as atividades desenvolvidas pela equipe de controle de endemias: 
 
EQUIPE DE CONTROLE DE ENDEMIAS - DEMONSTRATIVO - 2009 
 
1) Atividades relacionadas ao combate da 
dengue. 
1º trim 2º trim 3º trim 4º trim TOTAL
 a) Pontos estratégicos (PE) 
pesquisados............ 
168 168 168 
 b) Imóveis especiais (IE) pesquisados............... - - 
 b) IE e/ou PE tratados 15 18 
 c) Nebulizações realizadas 
(bloqueio)........................ 
- - - 
 d) Pesquisa/Bloqueio de 
criadouros............................ 
154628 113340 151092 
 e) Pesquisa Entomológica: 
........................................ 
- - 
 f) Atendimentos à notificações 
................................... 
34 16 27 
 g) Pesquisas casa a casa 
......................................... 
38657 35143 37735 
 h) Recipientes Positivos 
........................................... 
66 08 16 
 i)Pesquisa Larvária para Índice de Breteau 
................ 
1140 630 1396 
 j) Busca ativa suspeita de 
Dengue.............................. 
592 10 99 
 k) 
Outros..................................................................
... 
18 01 - 
 
 
 
2) Outras Atividades 2º trim 3º trim 4º trim 
 a) Atendimentos às notificações... 82 04 43 
Desinsetização e desratização de: 
Prédios públicos: 
 Terrenos baldios: 
 
16 
 16 
26 04 16 
 b) Atividades de controle da esquistossomose: 
Coleta de Caramujos... 
Coleta de fezes... 
Aplicação de molusquicida... 
 
00 03 03 
00 00 00 
 c) Atividades relacionadas à Doença de Chagas: 
Pesquisa de Triatomineos (nº. de domicílios): 
Aplicação de inseticida (nº de domicílios): 
 
02 
 
18 
 
46 
 
00 00 00 
 d) Leishmaniose 
Pesquisa de flebótomos... 
Aplicação de inseticida... 
Coleta de sangue de animais... 
 00 
00 00 00 
00 00 00 
 
 12
Abaixo a tabela de atividades desenvolvidas pela equipe técnica de Zoonoses: 
 
EQUIPE DE CONTROLE DE ZOONOSES – MONTE MOR - 2009 
 
ATIVIDADE 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Total 
Amostras coletadas: 
 Caninos 
04 06 02 
 Felinos 02 00 00 
 Quirópteros 01 03 03 
 Outros 00 01 00 
Obs de Animais Agressores 32 14 20 
Animais de Pequeno Porte 
Apreendidos 
35 46 15 
Animais Grande Porte Apreendidos 08 10 02 
Atendimento Clínico Pequenos Animais 00 09 00 
Atendimento Clínico Grandes Animais 00 00 00 
Apreensão animais silvestres e 
recolocação 
29 27 18 
Visitas / Controle / Orientação 
Quirópteros 
23 37 12 
Eutanásia de Pequenos Animais 04 02 05 
Eutanásia de Grandes Animais 
Doação de pequenos animais 21 46 15 
Doação de grandes animais 
Orientações diversas (visitas) 72 57 115 
Orientações diversas (fone) 94 113 62 
Notificações 18 28 12 
Autos de Infração / Autos Penalidade 00 02 03 
Divulgação e Participação em 
Campanhas 
00 03 01 
Vacinação Anti-rábica Caninos ** 01 
 Vacinação de Rotina 34 47 00 
 Vacinação de Campanha 6788 
Vacinação Anti-Rábica Felinos - 
 Vacinação de Rotina - 
 Vacinação de Campanha 907 
Amostra Prevista p/ envio (caninos) 6 6 6 6 
Amostra Prevista p/ envio (felinos) 2 1 2 1 
Treinamentos / Palestras *** 
 
 
 13
A tabela a seguir mostra a produção da Vigilância Epidemiológica: 
Atividades mensais da Vigilância Epidemiológica - 2009 
 
 
 
 
TIPO DE PROCEDIMENTO 
 
1º Trim 
 
2º Trim 
 
3º. Trim 
 
4º Trim 
 
TOTAL 
 Número de Notificações 59 09 16 
 Número de Investigação epidemiológica de casos 59 23 55 
Investigação epidemiológica de surtos 04 04 06 
Visita domiciliar (Tuberculose/Hanseníase) 16 14 10 
Visita domiciliar (convocação para exames) 10 08 06 
Visita domiciliar (vistoria sanitária) 16 03 02 
Busca ativa (domicílio, rua ou bairro) 04 05 26 
Encaminhamento internação hospitalar 00 00 00 
Pesquisa de campo 00 02 18 
DOTS 00 00 06 
Medidas de controle 
 
 
Bloqueio vacinal 02 06 00 
Quimioprofilaxia 06 00 00 
Educação sanitária (ações de educação em saúde) 03 05 04 
Palestras de orientação 01 04 00 
Vacinação de campanha 00 02 01 
 
Treinamentos /Capacitação/ Orientação 
 
Profissionais da saúde 32 06 15 
Profissionais da educação 00 00 05 
Comunidade / Outros 00 06 03 
Participação em eventos da área 00 04 00 
Elaboração de protocolos 03 00 00 
Reuniões 01 10 10 
Elaboração de boletim informativo 03 04 08 
Participação na elaboração de plano operativo 01 04 02 
Entrevistas (rádio, TV, jornal escrito, etc)... 01 04 05 
Processo de trabalho 
Alimentação dos sistemas operacionais de V.E. (04 sistemas) 04 04 04 
Orientação interna 02 23 08 
Entrega de Vacina 120 76 128 
Entrega de Cestas Básica (TB) 34 22 22 
Vacinação extramuro - - 04 
 14
 1.6 Tendências 
O Departamento vem desenvolvendo ações ao longo dos últimos cinco anos, que 
gradativamente vem tomando proporções maiores com o interesse e a participação da 
população. Espera-se que essas ações sejam melhoradas e outras desenvolvidas para 
alcançar resultados eficazes. 
 1.7 Organogramas 
O organograma abaixo mostra a visão geral do serviço de vigilância desde a esfera federal 
até municipal: 
 
Fig. 01 – Organograma Geral 
 
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
 (Federal) 
CVS – Centro de Vigilância Sanitária 
 (Estadual) 
GVS – Grupo de Vigilância Sanitária 
 (Regional) 
VISA – Vigilância Sanitária 
 (Municipal) 
 15
Com a municipalização das vigilâncias os municípios tiveram que se adequar para 
atender as necessidades da população. A figura 02 dá a visão hierárquica desta 
municipalização no município de Monte Mor. 
1.7.1 Organograma do Departamento 
 
 Fig. 02 -Organograma do Departamento Municipal de Vigilância em Saúde 
 
 
Prefeitura Municipal de Monte Mor 
Secretaria Municipal de Saúde 
Departamento de Vigilância 
em Saúde 
Setor Técnico 
Coordenação 
Setor 
Administrativo 
Vigilância 
Epidemiológica 
Vigilância 
Ambiental 
Vigilância 
Sanitária 
 16
 
 17
 
 
 16
Capítulo II 
 
2. ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO 
 
2.1 Missão da OrganizaçãoProteger e promover a saúde da população com ações voltadas ao controle de transmissão 
de doenças e garantir a segurança sanitária de produtos e serviços. 
 
2.2 Visão e política da Organização 
 
Ser agente do sistema descentralizado de vigilância em saúde, ocupando um espaço 
diferenciado e legitimado pela população, como condutora e promotora do bem-estar 
social. 
 
2.3 Valores 
• Utilizar o conhecimento como fonte de ação 
• transparência 
• Cooperação 
• Responsabilidade 
 
2.4 Setor e Segmento de mercado 
 
Atua no 1º setor, prestação de serviço público e no segmento de saúde. 
Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal, busca atender as 
necessidades básicas da população e orientar quanto aos procedimentos e atividades que 
envolvam a saúde. 
Por causa destas parcerias o Departamento influencia e interage constantemente com outros 
setores públicos de prestação de serviços específicos ou somente colaborando com 
orientações, palestras e capacitações. 
 
 
 
 17
2.5 Concorrentes 
 
Por se tratar de uma organização pública, não há concorrentes diretos, no entanto, há 
fatores que assume o papel de concorrência por interferir no processo de trabalho 
viabilizando o atraso ou o não cumprimento de metas e de ações que é do dever do 
Departamento. 
 
2.6 Fornecedores 
 
Os principais fornecedores são também do setor público, que muitas vezes faz o repasse de 
recursos e ou serviços já destinados ao município. São eles: GVS, Unicamp, Sucen, 
Laboratório Adolfo Lutz, Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal, Associação 
Beneficente Hospital e Maternidade Sagrado Coração de Jesus... 
 
2.7 Clientes 
Consideram-se clientes toda a população do município, as empresas, escolas, creches e 
estabelecimentos de alimentos ou de produtos de saúde... 
 
2.8 Influências Externas 
O departamento sofre influência de órgãos público superiores externos e locais que por 
ocorrências demandadas de ordem econômica e social devem obedecer a determinações 
não programadas. 
Como em todo setor público os recursos são escassos por isso, o Departamento fica 
limitado em suas ações, dependendo da intervenção de outros para a realização e 
cumprimento de suas tarefas. 
 
 
 
 18
2.9 Ambiente Interno 
 
O ambiente interno é agradável apesar das deficiências físicas e econômicas... Não existe 
cobrança acirrada por parte da coordenação, criando assim uma tranquilidade na realização 
das tarefas diárias. É satisfatório o convívio no departamento pelos conhecimentos que 
proporciona e pelo compartilhar de informações entre os membros das equipes. 
 
2.10 Tecnologias Empregadas 
 
As principais tecnologias utilizadas são Sistemas de Informações do Estado, Internet, 
programas específicos de indicadores da produtividade como: 
SIVISA - Sistema de Vigilância Sanitária 
 
Fig. 03 – Sistema utilizado pela Vigilância Sanitária 
Fonte: Secretaria do Estado de São Paulo 
 
 
 
 
 19
SISAED e AEDES - Sistema monousuário desenvolvido para utilização por órgãos 
oficiais; municipais e estaduais, que atuam na área de controle de vetores; 
Sistema SISAED 
 
Fig. 04 – Sistema utilizado para digitação das atividades de combate à dengue 
Fonte: SUCEN 
 
Sistema AEDES 
 
Fig. 05 – Sistema utilizado para digitação das atividades da dengue 
Fonte: SUCEN 
 
 
 
 
 20
As figuras a seguir mostram os Sistemas usados pela Vigilância Epidemiológica para 
registros de suas atividades. 
SINAN - Sistema de Informação de Notificação 
 
Fig. 06 – Sistema utilizado para notificação de doenças compulsórias 
Fonte: Ministério da Saúde 
 
SIM – Sistema de Informação de Mortalidade 
 
Fig. 07 – Sistema utilizado pela Vigilância Epidemiológica para registro de óbitos 
Fonte: Ministério da Saúde 
 
 
 
 
 
 21
SINASC – Sistema de Informação de Nascidos 
 
Fig. 08- Sistema utilizado pela Vigilância Epidemiológica para registro de nascidos vivos 
Fonte: Ministério da Saúde 
 
API – Programa de Avaliação de Imunização 
 Fig. 09 
 Fig.10 
Sistema utilizado pela Vigilância Epidemiológica para registro de vacinas realizadas no município 
Fonte: Ministério da Saúde 
 
 22
Outras fontes de informação utilizadas pelo departamento são sites como do Centro de 
Vigilância Sanitária e Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo e da 
Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo: 
 
Fig. 11 – Portal do Governo de São Paulo Fig.12 – Site da Vigilância Epidemiológica 
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde / SP Fonte: Secretaria Estadual de Saúde / SP 
 
 
Fig. 13 – Site da Vigilância Sanitária 
Fonte: Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo 
 
 
O Departamento dispõe de apenas quatro computadores, quatro impressoras, um fax, três 
linhas telefônicas e três veículos para a realização de todos os trabalhos das equipes 
envolvidas. 
 
 
 23
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23
Prefeitura Municipal 
Secretaria Municipal de Saúde 
Departamento de 
Vigilância em Saúde 
Capítulo III 
 
3. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA 
 
3.1 Organograma Geral da Área 
 
Este estágio supervisionado foi realizado no Departamento de Vigilância em Saúde do 
município de Monte Mor na área administrativa. 
 
Na figura 14 temos a representação hierárquica do departamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 14 - Hierarquia Municipal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24
 
 
 
3.2 Organograma Detalhado da Área 
 
O organograma (fig. 15) abaixo mostra as áreas do departamento e os profissionais 
envolvidos: 
 
 
 
 
Fig. 15 - Hierarquia do Departamento e seus profissionais envolvidos direta e indiretamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação 
Área 
Administrativa 
Área 
 Técnica 
Vigilância 
Epidemiológica 
Vigilância 
Ambiental 
Vigilância 
Sanitária 
Vigilância em Saúde 
• Farmacêutica 
• Enfermeira 
• Médico 
Veterinário 
• Técnico Alimento 
• Engenheiro 
• Enfermeira 01 
• Enfermeira 02 
• VisitadoraSanitária 
• Médico Veterinário 
• Auxiliar de 
Enfermagem 
• Técnico 
Agropecuário 
• Supervisor de área 
(Controle de Vetores) 
• Agentes de Controle 
de Vetores 
• Auxiliar Técnico de 
Zoonoses 
• Médico 
Veterinário 
• Farmacêutica 
• Engenheiro 
Agrônomo 
• Tecnólogo 
Saneamento 
Ambiental 
• Oficial 
Administrativo 
• Farmacêutica 
 25
 
 
 
3.3 Funcionograma da Área e Suas Atribuições 
 
O Departamento de Vigilância em Saúde executa muitas ações, embora possua um número 
bastante reduzido de colaboradores, sendo: 
01 Coordenadora Geral; 
01 Oficial Administrativo; 
01 Farmacêutica; 
01 Médico Veterinário; 
01 Visitadora Sanitária; 
01 Enfermeira (Epidemiológica); 
01 Enfermeira (Sanitária) 
01 Enfermeira (Imunização – outro setor); 
01 Auxiliar de Enfermagem (outro setor); 
01 Técnico em Alimento; 
01 Técnico em Agropecuária (outro setor) 
01 Coordenador de Equipe de Endemias e Vetores (outro setor); 
05 Agentes da Equipe de Controle de Endemias (outro setor); 
02 Auxiliares Técnicas em Zoonoses (outro setor); 
01 Engenheiro Sanitário (outro setor); 
01 Engenheiro Ambiental (outra Secretaria) e 
01 Técnico em Meio Ambiente (outra Secretaria) 
 
Segue a relação das principais atividades desenvolvidas por seus respectivos responsáveis: 
Atribuições da Diretoria do Departamento Técnico da VISA 
• Direcionar, supervisionar, implementar e articular as metas pactuadas pelo 
Departamento de Vigilância em Saúde; 
• Avaliar as atividadese atribuir ações para um melhor rendimento do trabalho; 
• Criar meios para viabilizar o cumprimento das ações pactuadas; 
• Elaborar estratégias de capacitações dos servidores lotado no Departamento; 
• Solicitar equipamentos e materiais para o bom desempenho dos serviços; 
• Zelar pelo correto uso do veículo. 
 
 26
Atribuições Funcionais do Oficial Administrativo 
 
• Cadastrar os processos no SIVISA (Sistema de Informação da Vigilância 
Sanitária) e dar seqüência dos mesmos; 
• Cumprir as ações administrativas a partir do cadastramento dos processos; 
• Preencher os documentos de Pactuação de Vigilância em Saúde cumprindo os 
prazos determinados; 
• Preencher relatórios com as ações desenvolvidas pelo Departamento para 
Audiência Pública trimestralmente; 
• Preencher e enviar Relatório do BPA mensalmente à Secretaria de Saúde; 
• Organizar, protocolar e encaminhar documentos aos profissionais responsáveis; 
• Participar as ações desenvolvidas pelo Pró – Água; 
• Alimentar os sistemas: SISAEDES, AEDES e SISAGUA; 
• Reunir os relatórios mensais dos servidores do Departamento Técnico e 
encaminhá-los à Diretoria Técnica; 
• Atender corretamente os telefonemas, registrando as solicitações e encaminhá-las 
aos técnicos; 
• Atendimento ao público conforme procedimento administrativo e normas 
estabelecidas pela Portaria CVS 1 ou a que vier substituí-la; 
• Elaborar documentos, ofícios, relação de remessa, emitir guias de taxa, editais de 
publicação, etc. 
• Responsável por receber e enviar malote diariamente, encaminhando as 
correspondências aos profissionais responsáveis no Departamento; 
• Realizar o levantamento da falta dos materiais de escritório e limpeza e 
encaminhar à Diretoria Técnica; 
• Manter o ambiente de trabalho organizado. 
 
 
Atribuições Funcionais do Farmacêutico – Sanitária 
 
• Fiscalizar estabelecimentos que comercializam, no varejo e no atacado, drogas, 
medicamentos cosméticos e saneantes domissanitários e outros de interesse da 
saúde; 
 27
 
• Fiscalizar estabelecimentos que fabricam medicamentos, drogas, e insumos 
farmacêuticos e correlatos, saneantes domissanitários, cosméticos, perfumes e 
produtos de higiene, produtos médico - hospitalares e de diagnóstico e outros de 
interesse da saúde; 
• Fiscalizar farmácias hospitalares, farmácias privativas e dispensários de 
medicamentos de unidades hospitalares e congêneres; 
• Fiscalizar serviços de apoio diagnóstico de patologia clínica e citologia, análises 
clínicas, anatomia patológica, serviços de rádio – imuno - ensaio, medicina nuclear, 
posto de coleta, análises metabólicas e endocrinológicas e outros serviços afins; 
• Fiscalizar serviços de apoio diagnóstico por imagem e radiações ionizantes, tais 
como: radiologia médica e odontológica, hemodinâmica, tomografias, ultra-
sonografias, ecocardiografia, ressonância magnética, cintilografia, endoscopia e 
outros serviços afins; 
• Fiscalizar serviços de esterilização, tais como: ETO, processos físicos e outros 
serviços afins; 
• Encaminhar para análise laboratorial medicamentos e outros produtos para fins de 
controle sanitário; 
• Apreender medicamentos, mercadorias e outros produtos de interesse da saúde que 
estejam em desacordo com a legislação sanitária vigente; 
• Efetuar interdição parcial ou total do estabelecimento fiscalizado; 
• Expedir autos de intimação, de interdição, de apreensão, de coleta de amostras e de 
infração e aplicar diretamente as penalidades que lhe forem delegadas por legislação 
específica; 
• Executar e / ou participar de ações de Vigilância Sanitária em articulação direta com 
as de Vigilância Epidemiológicas e Atenção à Saúde, incluindo as ações relativas à 
Saúde do Trabalhador, Controle de Zoonoses e ao Meio Ambiente; 
• Fiscalizar estabelecimentos e locais a partir de denúncias recebidas; 
• Cumprir as ações pactuadas no plano de ações da Vigilância Sanitária PAB / VISA 
ou outras pactuações de ações que vier substituí-la; 
• Fazer cumprir as legislações sanitárias federal, estaduais e municipais em vigor; 
• Elaborar réplica fiscal em processos oriundos de atos em decorrência do poder de 
polícia sanitária do Município; 
 28
• Exercer o poder de polícia do Município na área de saúde pública; 
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata; 
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a 
fiscalização sanitária; 
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto 
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais. 
 
 
Atribuições Funcionais do Médico Veterinário - Sanitário 
 
• Fiscalizar piscinas de uso coletivo restrito, tais como: as de clubes, condomínios, 
escolas, associações, hotéis, motéis e congêneres; 
• Fiscalizar Estação de Tratamento de Água e Esgoto públicos; 
• Fiscalizar hospitais, clínicas e consultórios veterinários e congêneres; 
• Fiscalizar agências funerárias, velórios, necrotérios, cemitérios e crematórios, no 
tocante às questões higiênicas - sanitárias; 
• Fiscalizar serviços de aplicação de produtos saneantes domissanitários, tais como: 
desinsetizadoras e congêneres; 
• Expedir autos de intimação, de interdição, de apreensão, de coleta de amostras e de 
infração e aplicar diretamente as penalidades que lhe forem delegadas por legislação 
específica; 
• Efetuar interdição parcial ou total do estabelecimento fiscalizado; 
• Executar e / ou participar de ações de Vigilância Sanitária em articulação direta com 
as de Vigilância Epidemiológicas e Atenção à Saúde, incluindo as ações relativas à 
Saúde do Trabalhador, Controle de Zoonoses e ao Meio Ambiente; 
• Fiscalizar estabelecimentos e locais a partir de denúncias recebidas; 
• Cumprir as ações pactuadas no plano de ações da Vigilância Sanitária PAB / VISA 
ou outras pactuações de ações que vier substituí-la; 
• Fazer cumprir as legislações sanitárias federal, estaduais e municipais em vigor; 
• Exercer o poder de polícia do Município na área de saúde pública; 
• Elaborar réplica fiscal em processos oriundos de atos em decorrência do poder de 
polícia sanitária do Município; 
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata; 
 29
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a 
fiscalização sanitária; 
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto 
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais. 
 
 
Atribuições Funcionais do Técnico em Alimentos - Sanitária 
 
• Fiscalizar estabelecimentos que fabriquem, comercializem e distribuam gêneros 
alimentícios, bebidas e águas minerais; 
• Apreender alimentos, mercadorias e outros produtos que estejam em desacordo com 
a legislação sanitária vigente; 
• Efetuar interdição parcial ou total do estabelecimento fiscalizado; 
• Expedir autos de intimação, de interdição, de apreensão, de coleta de amostras e de 
infração e aplicar diretamente as penalidades que lhe forem delegadas por legislação 
específica; 
• Executar e / ou participar de ações de Vigilância Sanitária em articulação direta com 
as de Vigilância Epidemiológicas e Atenção à Saúde, incluindo as ações relativas à 
Saúde do Trabalhador, Controle de Zoonoses e ao Meio Ambiente; 
• Fiscalizar estabelecimentos e locais a partir de denúncias recebidas; 
• Cumprir as ações pactuadas no plano de ações da Vigilância Sanitária PAB / VISA 
ou outras pactuações de ações que vier substituí-la; 
• Fazer cumprir as legislações sanitárias federal, estaduais e municipais em vigor; 
• Elaborar réplica fiscal em processos oriundos de atos em decorrência do poder de 
polícia sanitária do Município; 
• Exercer o poder de polícia do Municípiona área de saúde pública; 
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata; 
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a 
fiscalização sanitária; 
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto 
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais. 
 
 
 30
Atribuições Funcionais do Enfermeiro -Sanitária 
 
• Fiscalizar estabelecimentos de serviços, tais como: barbearias, salões de beleza, 
casas de banho, estabelecimentos esportivos de ginástica, cultura física, natação e 
congêneres, asilos, creches e similares; 
• Fiscalizar hospitais e serviços intra-hospitalares, ambulatórios hospitalares gerais e 
especializados, públicos e privados, serviços de assistência médica e odontológica, 
pronto-socorros gerais e especializados, unidades mistas e especializadas de saúde, 
policlínicas e serviços públicos de saúde afins, clínicas e consultórios médico-
odontológicos gerais e especializados, centros e postos de saúde e congêneres; 
• Fiscalizar serviços de apoio diagnóstico por imagem e radiações ionizantes, tais 
como: radiologia médica e odontológica, hemodinâmica, tomografias, ultra-
sonografias, ecocardiografia, ressonância magnética, cintilografia, endoscopia e 
outros serviços afins; 
• Fiscalizar serviços de apoio terapêutico, tais como: radioterapia, quimioterapia, 
serviços de diálise, de hemodiálise e outros afins; 
• Fiscalizar serviços de hemoterapia e hematologia, bancos de tecidos e órgãos, 
bancos de leite e outros afins; 
• Fiscalizar serviços de próteses dentárias, estabelecimentos ópticos, creches, asilos e 
congêneres; 
• Efetuar interdição parcial ou total do estabelecimento fiscalizado; 
• Expedir autos de intimação, de interdição, de apreensão, de coleta de amostras e de 
infração e aplicar diretamente as penalidades que lhe forem delegadas por legislação 
específica; 
• Executar e / ou participar de ações de Vigilância Sanitária em articulação direta com 
as de Vigilância Epidemiológicas e Atenção à Saúde, incluindo as ações relativas à 
Saúde do Trabalhador, Controle de Zoonoses e ao Meio Ambiente; 
• Fiscalizar estabelecimentos e locais a partir de denúncias recebidas; 
• Cumprir as ações pactuadas no plano de ações da Vigilância Sanitária PAB / VISA 
ou outras pactuações de ações que vier substituí-la; 
• Fazer cumprir as legislações sanitárias federal, estaduais e municipais em vigor; 
• Elaborar réplica fiscal em processos oriundos de atos em decorrência do poder de 
polícia sanitária do Município; 
 31
• Exercer o poder de polícia do Município na área de saúde pública; 
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata; 
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a 
fiscalização sanitária; 
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto 
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais. 
 
 Atribuições Funcionais do Enfermeiro - Vigilância Epidemiológica 
 
• Cumprir ou fazer cumprir as normas, orientações e programas emanados para o 
controle de doenças transmissíveis. 
• Coleta, processamento e análise de dados, bem como sua divulgação. 
• Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças e agravos, 
incluindo quimioprofilaxia dos comunicantes de doença meningocócica. 
• Avaliar a eficácia e efetividade das medidas adotadas. 
• Fornecer orientações técnicas permanentes às autoridades que tem a 
responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e 
agravos. 
• Realizar e participar de investigação epidemiológica dos casos notificados, sendo 
suporte técnico para as Unidades de Saúde. 
• Realizar e participar de pesquisa de campo. 
• Participar e colaborar em treinamentos básicos em vigilância epidemiológica. 
• Estabelecer fluxo de informações de forma que todos os casos de doenças, sob 
vigilância epidemiológica, diagnosticadas nos serviços de saúde sejam notificados. 
• Coletar e consolidar os dados provenientes de unidades notificantes do SINAN 
(Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação), SIM (Sistema de 
Informação sobre Mortalidade), API (Avaliação de Programa de Imunização), 
SINANNET (Sistema de Investigação Agravos de Notificação via Internet), 
SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos) e TB (Tuberculose)/ 
Hanseníase. 
• Enviar os dados coletados ao nível estadual, regularmente, dentro dos prazos 
estabelecidos pelas normas de cada sistema. 
 32
• Coordenar, executar e treinar funcionários em todas as ações de vigilância 
epidemiológica. 
• Monitorar mortalidade infantil e materna. 
• Participar e monitorar as coberturas vacinais e avaliar a execução das ações de 
imunização. 
• Investigar os Eventos Adversos pós -vacinação. 
• Planejar, organizar e operacionalizar os serviços de saúde, conhecendo o 
comportamento epidemiológico da doença ou agravo como alvo das ações de 
vigilância epidemiológica. 
• Realizar busca ativa dos casos de doenças de notificação compulsória nos serviços 
de saúde. 
 
Atribuições Funcionais do Enfermeiro em Imunização 
 
• Planejar, organizar e operacionalizar Campanhas de Vacinação: emanadas do nível 
nacional, estadual ou municipal. 
• Planejar, organizar e operacionalizar bloqueio vacinal em casos de surtos. 
• Coordenar e supervisionar todas as ações relativas ao serviço de imunização. 
• Coordenar, executar e treinar funcionários em todas as ações de vacinação, 
integrantes do Programa nacional de Imunizações, incluindo a vacinação de rotina 
com as vacinas obrigatórias. 
• Elaborar estratégias especiais de campanha de vacinações de bloqueio. 
• Prover insumos e vacinas de rotina ou de campanha para a execução das atividades 
de vacinação. 
• Responsabilizar-se pelos estoques de imunobiológicos, inclusive o abastecimento 
municipal e a redistribuição entre os postos de vacinação. 
• Planejar, organizar e operacionalizar equipes volantes de vacinação. 
• Prover e orientar os profissionais sobre os imunobiológicos especiais, oferecendo 
suporte técnico nos casos de imunoglobulina e soros. 
• Elaborar e responsabilizar-se pelos treinamentos técnicos dos profissionais 
envolvidos com o serviço de imunização. 
 33
• Assessorar tecnicamente e zelar pelo cumprimento de normas técnicas quanto à 
indicação de aplicação de imunobiológicos obrigatórios e especiais conforme 
Programa Nacional de Imunização. 
• Armazenar (estocar) e distribuir insumos e imunobiológicos conforme normas do 
PNI para todas as Unidades do município que dispõem de sala de vacina. 
• Supervisionar e / ou controlar temperaturas dos refrigeradores e estoque de vacinas 
no Suprimento. 
• Planejar, organizar e operacionalizar a execução de atividades extras como: 
vacinação em empresas, instituições públicas, privadas e todos os locais que fizerem 
necessários. 
• Supervisionar e assessorar tecnicamente, em imunização, todos os locais que 
dispõem de sala de vacina. 
• Avaliar a eficácia e efetividade das medidas adotadas na cobertura vacinal, 
propondo ações quando as metas não são atingidas. 
 
Atribuições Funcionais do Auxiliar de Enfermagem 
 
• Desenvolver atividades ligadas à vigilância epidemiológica sob supervisão do 
enfermeiro, auxiliando sempre que solicitadas ações junto à comunidade e 
estabelecimentos de assistência à saúde. 
• Realiza busca ativa de casos como, Tuberculose, Hanseníase e demais doenças de 
cunho epidemiológico. 
• Realizar ações educativas em saúde, conforme planejamento estratégico do setor 
para organizar rede de notificação municipal. 
• Participar da organização de arquivos do serviço, bem como, dos programas 
específicos de epidemiologia.• Colaborar com trabalhos ligados à pesquisa e investigação epidemiológica de 
doenças, agravos à saúde e surtos, sejam atividades de campo ou atividades 
internas. 
• Proceder ao registro de dados estatísticos e de procedimentos realizados. 
• Colaborar com as atividades de vigilância epidemiológica, tais como: coleta, 
consolidação de dados, investigação epidemiológica, interpretação de dados e 
 34
análise de informações, recomendação e adoção de medidas de controle, 
retroalimentação e divulgação de informações. 
• Operar os programas fonte de dados de vigilância epidemiológica, alimentando de 
dados os sistemas de informações: SINAN, SINASC, SIM, API. 
• Realizar atividades de vigilância sentinela em postos de saúde e hospital, através de 
visitas periódicas aos serviços de saúde e orientação específicas aos profissionais 
quanto ao preenchimento dos instrumentos de notificação. 
• Participar e colaborar em treinamentos dos profissionais envolvidos com a 
notificação de doenças compulsórias de forma a viabilizar o estudo do 
comportamento das doenças e a adoção de medidas para o seu controle ou 
prevenção. 
• Participar de campanhas de saúde. 
• Receber, registrar e encaminhar resultados de exames aos solicitantes. 
• Orientar coletar e encaminhamento de sorologias, BK, entre outros exames. 
• Administrar medicamentos padronizados por programas de TB e Hanseníase, 
quando necessário. 
 
Atribuições Funcionais do Visitador Sanitário 
 
• Realizar vistorias domiciliares mediante recebimento de reclamações por parte do 
solicitante, para verificar a situação descrita e avaliar as condições de higiene, 
emitindo relatório aos interessados para adoção de medidas. 
• Distribuir durante visitas, normas de higiene e cuidados com o ambiente domiciliar; 
• Instruir e informar os processos relacionados à notificação de doenças 
compulsórias. 
• Participar de campanhas educativas sobre saúde. 
• Executar outras tarefas correlatas, pertinentes à área de atuação. 
• Operar os programas de vigilância epidemiológica, tais como: SIM, SINAN, 
SINASC e API. 
• Realizar visita domiciliar aos pacientes em tratamento para tuberculose e 
hanseníase, prover necessidades de encaminhamentos de comunicantes, e entrega de 
cestas básicas. 
 35
• Receber, registrar e encaminhar os resultados de exames aos respectivos 
solicitantes. 
• Cooperar para realização de atividades de pesquisa e investigação epidemiológica. 
• Promover comunicação entre as unidades de saúde e vigilância em saúde. 
• Enviar semanalmente a regional de saúde, notificação de sarampo conforme 
planilha existente, bem como, outras informações necessárias. 
 
Atribuições Funcionais do Médico Veterinário e Responsável Técnico 
 
• Capacitar a equipe de funcionários do Departamento de Zoonoses. 
• Responsável por realizar e supervisionar os procedimentos veterinários. 
• Planejamento e supervisão do Programa Municipal de Controle da 
Raiva, incluindo campanha anual de vacinação anti-rábica de cães e 
gatos, organização de postos fixos, repasses e eventual tratamento de 
focos e supervisão e / ou execução de ações em pesquisa, avaliação e 
controle de colônias de morcegos; 
• Diagnosticar, realizar exames clínicos e tratamento de animais domésticos e 
silvestres. 
• Clínica, diagnóstico e terapêutica de pequenos e grandes animais, 
incluindo animais silvestres, suspeitos de portarem enfermidades 
infecto-parasitárias zoonóticas. 
• Emissão de laudo técnico; 
• Eutanásia de pequenos e grandes animais, incluindo demais vertebrados; 
• Orientação e acompanhamento das ações desenvolvidas pelos profissionais 
colaboradores; 
• Promover ações de controle na área de Zoonoses e controle de vetores; 
• Realizar ações de IEC – Educação e comunicação em Saúde; 
• Responsabilidade técnica pelo Departamento de Controle de Zoonoses 
e Vetores incluindo combate a animais daninhos, incluindo vetores, roedores, 
animais peçonhentos e animais incômodos; 
• Planejamento e coordenação dos programas de ação e controle de 
zoonoses, controle populacional de cães e gatos e enfermidades 
infecto-parasitárias transmitidas por vetores; 
 36
• Necropsia, coleta, acondicionamento, conservação e encaminhamento 
de amostras biológicas; 
• Fiscalização sanitária em vigilância ambiental e de saúde pública, 
incluindo vistorias zoosanitárias. 
 
Atribuições Funcionais do Coordenador Zoonoses 
 
• Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas. 
• Realizar avaliações dos serviços e dar encaminhamento aos problemas pertencentes 
ao Departamento. 
• Fazer planejamento local e estabelecer metas. 
• Responsável por fazer cumprir as metas pactuadas em Zoonoses. 
• Administrar os recursos e matérias pertencentes ao Departamento, com a finalidade 
de utilizar e planejar os insumos necessários ao pleno desenvolvimento do serviço. 
 
Atribuições Funcionais do Técnico Agropecuário 
 
• Realizar atividades de enfermaria veterinária. 
• Captura e contenção de animais. 
• Auxílio em necropsia e ou coleta de amostras biológicas. 
• Realizar inspeções sanitárias e zoosanitárias, incluindo mordedura de cães e gatos. 
 
Atribuições Funcionais do Supervisor de Equipe de Endemias 
 
• Supervisão direta e indireta de todo trabalho realizado pela equipe de agentes de 
endemias, atentando para o correto procedimento junto à população, o correto uso e 
manutenção dos pulverizadores e EPIs, o correto preenchimento dos relatórios; 
• Distribuir a equipe pelo município de acordo com a demanda dos serviços e 
programas municipais, zelando pelo cumprimento de prazos de entrega de 
relatórios; 
• Revisar, preencher e corrigir os relatórios das atividades desenvolvidos pelo setor, 
disponibilizando de forma adequada às informações à chefia técnica; 
• Conduzir o carro do setor assegurando seu bom funcionamento; 
 37
• Zelar pelo cumprimento das metas municipais dos programas municipais e 
nacionais de controle de vetores, especialmente o PNCD. 
• Administrar os recursos e materiais, com registro e controle por escrito de 
almoxarifado, especialmente inseticidas e raticidas pertencentes ao setor, com a 
finalidade de utilizar e planejar os insumos necessários ao pleno desenvolvimento 
do serviço. 
 
Atribuições Funcionais do Agente de Equipe de Endemias 
 
• Realizar visitas domiciliares, a estabelecimentos comerciais e industriais, 
inspecionando o local quanto à presença e o risco de estabelecimento de vetores, 
transmissores e agentes causadores de endemias infecciosas e parasitárias por eles 
carreados ou causados, em especial a dengue; 
• Orientação da população em geral quanto ao combate e prevenção da introdução e 
estabelecimento dos vetores de endemias, através de manejo integrado; 
• Desinsetização e desratização de vias e prédios públicos, ou excepcionalmente, 
residências que ofereçam risco à disseminação de vetores ou insetos peçonhentos e 
risco à saúde pública, utilizando os devidos EPIs; 
• Bloqueios mecânicos, alternativos e químico de criadouros e focos de vetores 
adultos, especialmente quando da ocorrência de surtos e epidemias; 
• Coleta de exemplares de artrópodes, moluscos e outros animais com correto 
acondicionamento e identificação do frasco; 
• Realizar as ações do PNCD (Programa Nacional de Combate a Dengue) com visitas 
e vistorias de imóveis, pontos estratégicos, imóveis especiais. 
 
Atribuições Funcionais do Auxiliar Técnico de Zoonoses 
 
• Realiza trabalho de campo no que se refere às atividades desenvolvidas no 
Departamento como trabalho de enfermaria veterinária. 
• Captura e contenção de animais. 
• Auxílio em necropsia e ou coleta de amostras biológicas. 
 38
• Acondicionamento de amostras biológicas, exemplares zoológicase cadeia de frios 
com devida identificação. 
• Realiza inspeções sanitárias e zoosanitárias, incluindo mordedura de cães e gatos. 
• Realiza correto atendimento à população pessoalmente ou por telefone. 
• Registro de denúncias e reclamações por escrito. 
• Organização de documentos e do arquivo morto. 
• Assegurar a limpeza do setor. 
• Organizar os documentos em andamento. 
• Elaborar ofícios e relatórios para dar encaminhamento aos problemas e soluções do 
Departamento. 
 
Atribuições Funcionais do Médico Veterinário -Vigilância Ambiental 
 
• Manter atualização das A. C (Áreas Contaminadas) no município de acordo com o 
site da CETESB e CVS; 
• Cadastrar AC com o preenchimento das fichas de campo (PPI - VS); 
• Investigar AC com o objetivo de avaliar riscos a saúde da população no entorno de 
trabalhadores; 
• Priorizar área de maior risco e iniciar investigação epidemiológica. 
 
Atribuições Funcionais do Farmacêutico 
 
• Realizar coleta de amostras de água dos Sistemas de Abastecimento de Água 
Públicos (SAA) e Soluções Alternativas Coletivas (SAC) de abastecimento de água 
para monitoramento da qualidade da água consumida pela população, conforme 
Plano de Amostragem de Vigilância; 
• Receber e avaliar o cadastro anual, atualizado, dos SAA e SAC de abastecimento de 
água; 
• Receber a avaliar os relatórios mensais com informações de controle da qualidade 
da água dos SAA e SAC de abastecimento de água. 
 
 
 
 39
 
3.4 Estrutura da Área - Layout da Área 
 Como já citado as equipes trabalham em ambientes diferentes. Este é o layout 
das instalações da equipe técnica da vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, 
administrativa e coordenação. 
 
 Fig. 16- Layout do departamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40
3.5 Contribuição da Área para a Missão da Organização 
 
A área de atuação do referido estágio trata-se de grande importância por atrelar as tarefas 
de quase todas as equipes, como protocolos, arquivos, alimentação de dados, publicação 
entre outros. 
 
3.6 Áreas Co-relacionadas 
Conforme a figura 17 observam-se as ares co-relacionadas... 
 
Fig. 17 
 
3.6.1 Área Co-relacionada A: Coordenação x Administrativo 
 
A Coordenação envia para o setor administrativo todos os processos deferidos para 
publicação e emissão da Licença de Funcionamento. Informa sobre quaisquer dúvidas ou 
adequações a respeito de relatórios para que se entre em contatos para informar sobre 
adequações e ou legislações pertinentes ao processo. O setor administrativo tem por função 
fazer cientes os demais colaboradores do departamento sobre ofícios, informativos ou 
qualquer alteração ocorrida que possa interferir no processo de trabalho de todos. 
 
 
 
 
Coordenação 
Técnica 
Exterior 
 
Administrativo 
B 
A 
C 
 41
3.6.2 Área Co-relacionada B: Técnico Administrativo 
 
Fica o setor administrativo à disposição da equipe técnica para esclarecimento quanto ao 
andamento dos processos e a procura de seus responsáveis para Renovação de Licença 
quando estes são notificados pelos técnicos. Dar Seqüências aos Autos de Infração ou de 
Imposição de Penalidades quando aplicados pelos técnicos. Repassar as reclamações 
recebidas da população ao técnico responsável. 
 
3.6.3 Área Co-relacionada C: Exterior x Administrativo 
 
Atender à população informando, orientando quanto às suas necessidades ou encaminhando 
ao profissional responsável. 
Receber e protocolar documentos. 
 
 
 
 
 42
Capítulo IV 
 
4. PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 
4.1 Licença de Funcionamento 
 
4.1.1 Finalidade 
 
Contribuir para a legalização de estabelecimentos de acordo com a Legislação. 
Receber e avaliar se os documentos apresentados pelo requisitante estão corretos e dar 
início ao processo. 
Imprime-se uma guia para ser recolhida no banco de acordo com o CNAE (Classificação 
Nacional da Atividade Econômica) da atividade pretendida. 
Protocolar e cadastrar no SIVISA (Sistema de Informação da Vigilância Sanitária) 
A figura 18 mostra um modelo de protocolo de solicitação de Renovação de Licença. 
Protocolo 
 
Fig.18- Protocolo de Solicitação 
Fonte: SIVISA 
 
 
Encaminha-se para a Coordenação para orientação e direcionamento ao técnico responsável 
para realização da inspeção sanitária. 
 43
Após a inspeção técnica realiza-se no SIVISA o relatório em duas vias onde uma cópia é 
enviada para o proprietário ou responsável do estabelecimento visitado e outra via fica 
anexada ao processo. 
O técnico pode opinar pelo deferimento se o estabelecimento atender as exigências da 
Legislação e então se encaminha novamente para a coordenação deferir ou não a Licença 
de Funcionamento. 
O processo volta para o setor administrativo para publicação do deferimento. 
Após publicação dar seguimento do processo no sistema e, então, emite-se a Licença de 
Funcionamento, conforme a figura 20 ou Cadastro de Funcionamento, figura 19, e contata-
se o responsável para retirar. 
 
Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária - CEVS 
 
Fig.19 - Modelo – Cadastro CEVS 
Fonte: SIVISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44
Licença de Funcionamento 
 
Fig. 20 - Licença de Funcionamento 
Fonte: SIVISA 
 
4.1.2 Equipamentos Manipulados 
 
A atividade é protocolada manualmente utilizando-se um livro de Protocolos e depois 
cadastrada no Sistema. Todo processo bem como todo seu seguimento deve ser registrado 
nesse Sistema de Informação. 
Esse Sistema é disponibilizado pelo CVS (Centro de Vigilância do Estado), onde se cria 
uma senha para as pessoas autorizadas utilizá-lo. 
Mensalmente faz-se e exportação dos dados desse Sistema para o Grupo de Vigilância 
Sanitária regional que se pertence (Campinas). 
 
4.1.3 Periodicidade e Quantidade do Serviço Produzido 
 
Para os estabelecimentos com Licença de Funcionamento, anualmente a empresa solicita 
junto ao departamento a sua Renovação e quando não o faz, é notificada para comparecer 
ao Departamento para dar entrada no pedido de Renovação da Licença. 
 45
Os estabelecimentos de alimentos embora recebam Licenças é isenta do recolhimento da 
taxa como, por exemplo, os estabelecimentos de produtos ou serviços ligados diretamente à 
saúde (drogarias, consultórios, laboratórios, indústrias de cosméticos, etc...), mas podem 
perder ou manter a sua Licença em inspeções realizadas anualmente. 
Os estabelecimentos de beleza, como, salão de cabeleireiro, manicura, academia de 
acondicionamento físico, poços de abastecimento da água coletivo (SAC) são apenas 
Cadastrados, sendo recolhida taxa uma única vez e tem validade por tempo indeterminado. 
 
4.2 Controle da Água Consumida no Município 
 
4.2.1 Finalidade 
 
Existe uma meta pactuada com anualmente para todas as atividades realizadas pelo 
Departamento. 
Como já citado, é da VISA a função de controlar a qualidade da água consumida pela 
população. 
Mensalmente realiza-se coleta da água em sete pontos diferentes no município. 
Essas amostras são previamente analisadas logo na coleta pela equipe técnica e são 
encaminhadas ao Laboratório de referencia para análise específica. 
 
4.2.2 Equipamentos Manipulados 
 
Em data escolhida pelo laboratório, fazemos a coleta em recipientes (potes e sacos plásticos 
lacrados e esterilizados) apropriados para esse fim, analisa-se em tubos de ensaio o PH, 
Cloro Livre e Cloro Total da água utilizando um equipamento próprio de comparação 
visual chamado Visodisc e reagentes conforme podem ser observados nas figuras 21 e 22, 
que dá os valores de cada um desses parâmetros. 
 
Fig.21 - ComparadorVisual Fig.22- Reagentes colorímetros 
Fonte: Site do Representante e arquivos internos 
 46
Todas as informações são anotadas em uma planilha padronizada como mostra a figura 23 e 
enviado com as amostras de água coletadas, onde já se informa a próxima data de coleta e 
recebem-se as análises do mês anterior. 
 
 
Fig. 23- Planilha utilizada para registro das pré-análises das amostras de água 
Fonte: Centro de Vigilância Sanitária - CVS 
 
 
4.2.3 Periodicidade do Serviço 
 
As coletas são realizadas mensalmente em datas agendadas pelo laboratório de referência 
na cidade de Jundiaí. 
 
4.3 Alimentação de Sistemas de Informação e Exportação de Dados 
 
Conforme as atividades desenvolvidas pelas equipes técnicas os são digitados em seus 
referidos sistemas e mensalmente e os dados são exportados para o GVS (Grupo de 
Vigilância Sanitária) e para SUCEN. 
 47
CAPÍTULO V 
 
5. DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E 
SUGESTÕES DE MELHORIA 
 
 
5.1 Recursos Humanos 
 
5.1.1 Finalidade 
 
 Existem ações pactuadas com outros órgãos superiores que devem ser cumpridas no 
decorrer do ano, porém, essas ações dependem de recursos humanos, financeiros e 
tecnológicos para que sejam executadas. 
Como já mencionado, o setor público é deficiente em todos os sentidos, mas vele ressaltar 
alguns problemas diagnosticados e sugerir algumas melhorias. 
 
5.1.2 Problema Identificado 
 
• Em todos os setores nota-se a necessidade de mão de obra para realização de tarefas 
como inspeções sanitárias, ambiental, epidemiológica, saúde do trabalhador e 
principalmente no controle de vetores. 
 
5.1.3 Sugestão de melhoria 
• Contratação em caráter de concurso público para atender a demanda do município. 
Deve ser por concurso para garantir a permanência do trabalhador por se tratar de 
tarefa árdua em alguns setores. 
• Avaliação periódica e impessoal dos funcionários mensurando sua eficiência e 
produtividade 
• Treinamento periódico a todos profissionais do departamento 
 
5.2 Recursos Financeiros 
 
5.2.1 Finalidade 
O departamento além de receber do Estado recurso destinado às ações de Vigilância, 
também recolhe as taxas de inspeções que são depositadas em conta da Prefeitura. 
5.2.2 Problema Identificado 
 48
• Falta de recursos tecnológicos e financeiros para desenvolvimento de projetos e 
planos de ações. 
• Espaço físico insuficiente para agregar os profissionais; 
• Móveis e computadores insuficientes; 
• Veículos insuficientes para atender a demanda; 
• Falta de informação sobre a destinação dos recursos financeiros recebidos e ou 
recolhidos. 
5.2.3 Sugestão de Melhoria 
• Estreitamento entre os setores (Coordenador X Coordenador) para exposição dos 
projetos futuros e para o devido cumprimento do Plano de Ações do Município; 
• Todos devem ter uma visão holística dos trabalhos a serem desenvolvidos para que 
todos colaborem para a realização dos mesmos; 
• Planejamento para reposição de materiais e equipamentos danificados ou obsoletos; 
• Repasse de uma porcentagem das taxas recolhidas em conta específica e restrita do 
departamento para compra de insumos para a realização de eventos entre outras 
atividades; 
• Controle de verbas destinadas à realização das ações de vigilância. 
 
5.3 Relacionamento Intersetorial 
 
 5.3.1 Finalidade 
Reuniões periódicas para elaboração de atividades visando orientar a população de forma 
clara e contínua qualificando a prestação do serviço público. 
 
5.3.2 Problema Diagnosticado 
 
• Desconhecimento da população quanto a seus direitos e obrigações em relação à sua 
contribuição com o bem estar social, gerando cobrança indevida do serviço público; 
• O departamento possui autoridade para tomar suas próprias decisões, porém não o 
faz por causa de interferências políticas. 
 
 
 
5.3.3 Sugestão de Melhoria 
 49
 
• Parcerias entre as outras Secretarias para orientação em escolas, eventos públicos e 
de grande circulação de pessoas com o intuito de informar e orientar o maior 
número possível de pessoas quanto a um determinado assunto; 
• Um Conselho Municipal de Saúde atuante, bem informado e instruído que faça uma 
ponte entre a população e as Secretarias Municipais; 
• Desenvolvimento do Plano Estratégico do Município em conjunto com as 
Secretarias e coordenadores de cada setor; 
• Autonomia e descentralização para realização das tarefas inerentes ao departamento 
sem a intervenção de terceiros ou de outros setores; 
• Dar feed back do Planejamento no final do período determinado. 
 
5.4 Teorias Pertinentes 
 
Considerando as seguintes teorias pode-se afirmar que o modelo da Nova Gerência Pública 
teve suas referências na administração privada e foi aos poucos sendo implantada no setor 
público como um desafio para reformar e modernizar o governo, (Marini, 2002). 
 
“Conforme Ormond e Löffler (1999), a nova gerência pública 
tem contribuído para a elaboração de uma visão mais 
econômica e gerencial da administração pública”. 
 
Segundo Pimemta (1998), citado por Peixoto (2006), a nova gerência pública tem em 
síntese oito princípios básicos: 
• Desburocratização; 
• Descentralização; 
• Transparência; 
• Sensibilidade das autoridades em relação aos cidadãos; 
• Ética; 
• Profissionalismo; 
• Competitividade; 
• Enfoque no cidadão 
 “A nova gerência pública preocupa-se não apenas com a 
mensuração da eficiência, mas também com a da efetividade 
 50
dos serviços públicos prestados, e é utilizada para o 
aprendizado contínuo e elaboração das estratégias futuras 
(...) para que isso ocorra, é importante que esteja claro a 
razão da existência da organização, sua missão, suas metas e 
objetivos definidos bem com seu plano de ação e de 
operacionalização, para que com isso seja elaborado um 
sistema de indicadores de desempenho para o 
acompanhamento das estratégias e planos estabelecidos 
(CLAD, 1998)”. 
 
O planejamento em conjunto com demais setores está contemplado por: 
• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que apresenta as normas relativas ao 
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com 
recursos dos orçamentos; 
• Lei Orçamentária Anual (LOA) que é o orçamento anual do próximo exercício, e 
que deve ser elaborada de forma compatível com o... 
• Plano Plurianual (PPA), instrumento normatizador, utilizado para orientar o 
planejamento de médio prazo e a gestão da administração pública para os próximos 
quatro anos e... 
• Lei de Responsabilidade Fiscal, que tem como principal objetivo estabelecer as 
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal 
(DOU, 2000). 
Para Peixoto (2006), 
“... de acordo com Oliveira (2002), o processo de 
planejamento inicia-se com a determinação de visão; 
estabelecimento da missão; propósitos e cenários; dos 
desafios a das metas; das estratégias e políticas para, por 
fim, permitir a elaboração dos projetos e planos de ação, que 
são vinculados ao orçamento econômico e financeiro”. 
Segundo Tubino (2000, p. 23),...Em um sistema produtivo, ao serem definidas suas metas e 
estratégias, faz-se necessário formular planos para atingi-las, administrar os recursos 
humanos e físicos com base nesses planos, direcionar a ação dos recursos humanos sobre os 
físicos e acompanhar esta ação, permitindo a correção de prováveis desvios. 
 
 51
Segundo Slack (1997 p. 318)...Gerenciar as atividades da operação produtiva de 
modo a satisfazer a demanda dos consumidores. Qualquer operação produtiva requer planos 
e controle, mesmo que a formalidade e os detalhes dos planos e do controle possam variar. 
Algumas operações são mais difíceis de planejar

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