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Atividade Prática Supervisionada
Sistemas de Informação aplicados à: E-Commerce, E-Business, E-Government, EDI – Electronic Data
Interchange, DW – Data Warehouse, DM – Data Mining.
Sistema de Informação Gerenciais
Equipe:
José Alves de Morais
Introdução
Nessa pesquisa irei explicar o que é sistemas de informação, e-commerce e algumas de suas ramificações, softwares e sistemas utilizados para organizar/otimizar diferentes serviços no local de trabalho e darei vantagens e desvantagens de cada tópico. Além de mostrar a aplicação do sistema de informação em cada um dos assuntos abordados.
Tem como objetivo mostrar a utilidade da utilização desses métodos, para o desenvolvimento de empresas.
Sistemas de informação
Um sistema de informação é um conjunto organizado de elementos, podendo ser pessoas, dados, atividades ou recursos materiais em geral. Estes elementos interagem entre si para processar informação e divulga-la de forma adequada em função dos objetivos de uma organização.
Esse termo pode tanto expressar um sistema automatizado como um sistema manual. Sendo que o primeiro compreende sistemas computadorizados e redes de comunicação e o segundo diz respeito a metodologias, pessoas ou mesmo máquinas, por exemplo.
O estudo dos sistemas de informação surgiu como uma subdisciplina das ciências da computação, com o objetivo de racionalizar a administração da tecnologia no seio das organizações. O campo de estudo foi-se desenvolvendo até vir mesmo a fazer parte dos estudos superiores dentro da administração.
Algo muito importante a se ter em mente é que o sistema de informação não se trata apenas de um software. Mas o seu conceito é muito mais abrangente.
O uso desse termo serve para designar todo e qualquer mecanismo elaborado com o intuito de coletar dados, guarda-los, processá-los e transmiti-los com o objetivo de tornar o acesso a eles muito mais simples para quem busque por essas informações.
Por exemplo: quando você acessa uma rede social, site ou um aplicativo, existe aí uma troca de informações e essa troca de informações, nesse caso, é possível por conta de um sistema desenvolvido para essa finalidade.
No prisma empresarial, os sistemas de informação podem classificar-se de diversas formas. Existem, por exemplo, sistemas de informação operacional ou de processamento de transações (que gerem a informação referente às transações que têm lugar numa empresa), sistemas de informação de gestão (para solucionar problemas empresariais em geral), sistemas de informação estratégicos ou de apoio à decisão (analisam as distintas variáveis de negócio para a tomada de decisões), sistemas de informação executiva (para diretores, gerentes e administradores), sistemas de automatização de escritórios (aplicações que ajudam no trabalho administrativo) e sistemas especializados (que emulam o comportamento de um especialista numa área concreta).
O elemento principal dos sistemas de informação é a própria informação e são essas informações que auxiliarão na tomada de decisões. E ao adotar tecnologias de informação nos processos gerenciais de uma empresa, o sistema de informação entra em ação para analisar como o uso das tecnologias de informação afeta os processos dentro de uma empresa.
Mas toda essa informação deve ter uma origem. Ela provém da interação que há entre tecnologias, metodologias e pessoas que atuam em conjunto em prol de alcançarem os objetivos da organização.
Convém frisar que o conceito de sistemas de informação costuma ser utilizado como sinônimo de sistema de informação informática, ainda que não sejam o mesmo. Este último pertence ao campo de estudo das tecnologias da informação, podendo fazer parte de um sistema de informação enquanto recurso material. Em todo o caso, diz-se que os sistemas de informação tratam do desenvolvimento e da administração da infraestrutura tecnológica de uma organização.
Concluindo, o sistema de informação consiste tanto em procedimentos quanto em recursos que buscam entregar informações essenciais para os diferentes postos e níveis da empresa. Por tanto, ela compreende tanto os procedimentos quanto a tecnologia e os recursos humanos necessários.
Tipos de sistemas de informação
Existem 4 principais níveis com sistemas de informação específicos que atuam em diferentes setores da organização:
Sistemas de nível estratégico: neste nível atua o chamado Sistema de Apoio ao Executivo (SAEx), responsável por ajudar os executivos a criarem estratégias a longo prazo para acompanharem as tendências do ambiente externo 
Sistemas de nível gerencial / nível tático: baseado tanto no Sistema de Informações Gerenciais (SIG’s), como no Sistema de Apoio a Decisão (SAD), este nível tem a função de produzir relatórios periódicos sobre os procedimentos administrativos dos gerentes médios da organização.
Sistemas do nível do conhecimento: atua através dos Sistemas de Trabalhadores de Conhecimento e Sistemas de Automação de Escritório (STC), responsáveis por possibilitar a integração de novas tecnologias e informações a organização.
Sistemas do nível operacional: os Sistemas de processamento de transações (SPT) dão suporte aos gerentes operacionais, oferecendo respostas rápidas as questões de rotina da organização. 
Vantagens
Eliminar o uso de interfaces manuais
Otimizar o processo de tomada de decisão
Eliminar a redundância de atividades
Maior segurança de acesso à informação
Desvantagens
Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício, dependência do fornecedor do pacote
Excesso de controlo sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários
Sistemas de informação não pode. sempre funcionar corretamente. Isto acontece por um número de razões
 Os sistemas são vulneráveis​​a hackers e fraudes.[1: Autor: Desconhecido, Conceito de Sistemas de Informação. Conceito de, Disponível em: https://conceito.de/sistema-de-informacao. Acesso em: 10 de nov. 2019Autor: TURBAN. Et al. Sistema de informação, Disponivel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o, . Acesso em: 10 de nov. 2019Autor: Significados. Significado do Sistema de informação, Disponível em: https://www.significados.com.br/sistema-de-informacao/. Acesso em: 10 de nov. 2019.]
Comercio Eletrônico (E-commerce)
O comércio eletrônico, portanto, é um processo ou transação de negócios, realizado por uma ou mais pessoas, usando um computador ou rede de acesso (celulares, tablets).
Desde que o comércio através da internet foi autorizado, em 1991 no exterior, e em 1995 aqui no Brasil, inúmeras novas oportunidades foram criadas, para quem vende e para quem compra.
O comércio eletrônico, ou via internet, atende à muitas necessidades de empresários e consumidores, ao reduzir os custos de operação de um negócio, diminuir tempo de entrega, melhorar a qualidade e oferta de produtos e serviços e facilitar a comunicação entre vendedor e cliente.
Imagine o comércio tradicional, de rua, nos shoppings. Você precisa de um produto, por exemplo uma blusa nova, florida, tamanho M. Para comprar, precisará entrar e sair de dezenas de lojas, até achar – e se achar – a sua blusa perfeita.
Mas, se você tiver um celular na mão com acesso à internet, pode digitar no mecanismo de busca: blusa feminina/florida/tamanho M e “dar um enter”. Seja no Google, no Bing ou outro site de busca, em poucos segundos aparecerão centenas de ofertas e lojas – virtuais – com uma imensidão de modelos, estampas, tecidos e preços para você escolher.
Clicando nas opções que gostou, pode verificar os detalhes do produto. E se quiser fechar a compra, será levado para um ambiente seguro, a “loja virtual”, onde deverá fazer um cadastro.
A loja virtual precisará saber seu nome, endereço (que será usado para a entrega), telefone, e-mail, CPF, para ter seu cadastro. Você terá opções de pagar em cartão, boleto ou bancos on-line. E, sem gastar sapato, suar a camisa ou se estressar com trânsito,
terá adquirido a blusa que buscava!
Este é o tipo de negócio chamado “do negócio ao consumidor”, ou seja, de uma loja com um comprador. Simples assim. Pode-se encontrar de tudo: comida, bijuterias, aparelhos eletrodomésticos, livros, brinquedos, utensílios de cozinha, vestuário, enfim, praticamente qualquer coisa.
Exemplos: lojas virtuais de grandes empresas, como Ponto Frio, Casas Bahia, Habib’s, Mc Donald”s, O Boticário, C&A, Lojas Marisa.
Outro tipo de comércio eletrônico bem comum é o de “consumidor a consumidor”. São grandes plataformas (lojas) digitais, intermediadoras de empresas menores, em sua maioria micro e pequenos empreendedores.  
Como exemplo temos: Mercado Livre, Madeira & Madeira, Trivago e OLX, bem conhecidas pelo público.
Vantagens
Investimento inicial baixo
Custo operacional mínimo
Disponibilidade permanente (24hrs “aberta”)
Desvantagens
Proteção de dados (Vulnerável a ataques hackers)
Entrega de produtos (Dificuldades com logística) 
Reputação (qualidade dos produtos)
Essas características se impõem em todos os mercados que utilizem o método de E-commerce.
Tipos de comércio eletrônicos.
Business-to-business
O comércio business-to-business (B2B) engloba todas as transações eletrônicas efetuadas entre empresas. É um comércio que ocorre por meio da Web ou até mesmo por privadas redes entre as próprias empresas. Nesse sentido, o comércio físico entre as instituições foi substituído por esse novo meio de comunicação digital. Ademais, o B2B visa, principalmente, a troca comercial entre parceiros com interesses em comum. Houve a necessidade de adotar esse tipo de comércio, pois, com a globalização, o mundo tornou-se mais conectado e ao mesmo tempo ocorreu um aumento da concorrência. Nesse âmbito, as empresas precisaram de alguma forma mais efetiva para compras e vendas e o comércio eletrônico foi um dos meios que viabilizou um aumento da produtividade empresarial, já que não há limites físicos entre os parceiros comerciais.
O comércio B2B desenvolve-se, basicamente, em três grandes áreas: o e-Marketplace, o e-Procurement e o e-Distribution.
Os e-Marketplaces consistem em plataformas eletrônicas onde as empresas, ora assumindo a posição de comprador, ora a de vendedor, se reúnem à volta de um mesmo objetivo: estabelecer laços comerciais entre si. Estes mercados digitais podem assumir uma forma vertical, quando apenas são frequentados por empresas de uma indústria específica, ou horizontal, caso em que é permitida a participação de empresas de várias indústrias ou ramos de atividade.
Os e-Procurements são plataformas eletrônicas especificamente desenvolvidas para suportar o aprovisionamento das organizações, permitindo que estas otimizem cadeia de fornecimento em termos de tempo e de custos, através da automatização das interações com as centrais de compras dos seus fornecedores
Os e-Distributions consistem em plataformas eletrônicas concebidas para integrar as empresas com os seus distribuidores, filiais e representantes, permitindo efetuar uma variedade de tarefas, desde uma simples consulta a um catálogo eletrônico até à emissão de faturas e recepção de mercadorias.
 E-commerce de empresa-a-empresa (B2B): Esta categoria de e-commerce envolve mercados eletrônicos e ligações diretas de mercado entre empresas. As companhias podem oferecer:
• Websites seguros de e-commerce na Internet ou em extranets para seus clientes e fornecedores
• Intercâmbio eletrônico de dados (EDI) pela Internet ou extranets para trocas de documentos de e-commerce de computador-a-computador com seus maiores clientes e fornecedores
• Portais de e-commerce B2B que oferecem leilões e mercados de troca para as empresas
Business-to-administration ou business-to-governmenta
Esta categoria do comércio eletrônico cobre todas as transações online realizadas entre as empresas e a Administração Pública. É uma área que envolve uma grande quantidade e diversidade de serviços, designadamente nas áreas fiscal, da segurança social, do emprego, dos registos e notariado, etc. Este segmento tende a aumentar rapidamente, nomeadamente com a promoção do comércio eletrônico na Administração Pública e com os mais recentes investimentos no e-government. Quando as empresas vendem para o governo, tais vendas poderiam ser considerada Business-to-Business (B2B), porém existem diversas regulamentações e regras que impedem o B2B, e devem ser respeitadas por lei.
Na Internet, B2G é a sigla para business-to-government (uma variação do termo B2B ou business-to-business), que consiste em empresas e agências do governo que podem usar sites da web para intercambiar informações e fazerem negócios de uma maneira mais eficiente da que se faz offline. Por exemplo, um site oferecendo serviços B2G poderia fornecer diferentes tipos de negócios com uma única plataforma que localizaria aplicações e formas de impostos para um ou mais níveis do governo (cidade, estado ou província, país, etc). Além disso, poderia fornecer ferramentas com habilidade de enviar formulários preenchidos e pagamentos; atualizar informações da empresa em tempo real; demandar respostas de perguntas específicas, além de muitas outras funções. 
B2G ou B2B poderia também incluir serviços de e-procurement, onde os negócios compreendem sobre a compra de necessidades de empresas e as empresas demandam respostas com propostas. B2G também encoraja a ideia de um local de trabalho virtual onde as empresas e os negociantes poderiam coordenar o trabalho em um projeto contratado através de um site compartilhado para coordenar as reuniões online, para revisar os planos e acompanhar o progresso.[2: Autor(a): Ana Cláudia Marques, O que é comércio eletrônico e como criar um negócio online, Disponível em: https://www.empreendaecommerce.com.br/o-que-e-comercio-eletronico-e-como-criar-um-negocio-online/. Acesso em: 10 de nov. 2019Autor: Palmer, Kimberly, et al. Comércio on-line, Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_on-line. Acesso em: 10 de nov. 2019]
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO
Os pilares do gerenciamento do comércio eletrônico são:
• Controle de acesso e segurança – estabelecer confiança mútua e acesso seguro entre as partes numa transação
• Perfilamento e personalização – Os processos de criação de perfis recolhem dados sobre um indivíduo, seu comportamento e suas escolhas no website e criam perfis eletrônicos de suas características e preferências.
• Gerenciamento de busca – Processos de busca eficientes e eficazes propiciam uma capacidade superior de e-commerce ao website que auxilia os clientes a encontrarem o produto ou serviço específico que desejam examinar ou comprar.
• Gerenciamento de conteúdo – O software de gerenciamento de conteúdo auxilia as empresas de e-commerce a desenvolver, criar, entregar, atualizar e arquivar dados de texto e informações de multimídia em websites de e-commerce.
• Administração de projeto e Gerenciamento do fluxo de trabalho – Os sistemas de fluxo de trabalho de e-business ajudam os funcionários a colaborarem eletronicamente para realizar tarefas estruturadas de trabalho, existentes nos processos de negócios que dependem de conhecimentos.
• Pagamento – O pagamento pelos produtos e serviços comprados é uma etapa óbvia e vital no processo de transações de comércio eletrônico.
• Notificação – Os processos de notificação de evento desempenham um importante papel nos sistemas de e-commerce, uma vez que clientes, fornecedores, funcionários e outros parceiros de negócios da empresa devem ser notificados sobre todos os eventos que possam afetar sua situação numa transação.
PROCESSOS DE PAGAMENTO E SEGURANÇA
 Os sites de comércio eletrônico aceitam basicamente todos os tipos de pagamento eletrônico (cartão de débito, cartão de crédito, emissão de boleto bancário, transferência entre contas, depósito bancário). O processo de pagamento no comércio eletrônico é complexo devido à ampla variedade de alternativas de débito e crédito e instituições financeiras
e intermediários que podem participar do processo. A maioria dos sistemas de e-commerce na web, envolvendo empresas e consumidores (B2C), depende de processos de pagamento com cartões de crédito. Mas muitos sistemas de ecommerce B2B dependem de processos de pagamento mais complexos, baseados no uso de pedidos de compra. Ambos os tipos geralmente utilizam um processo de carrinho eletrônico de compras que possibilita aos clientes a seleção de produtos do mostruário do catálogo de um website e sua colocação temporária numa cesta de compras virtual para verificação ulterior e processamento.
 Os Pagamentos Eletrônicos Seguros na Internet – Quando você faz uma compra on-line na Internet, as informações de seu cartão de crédito ficam vulneráveis a interceptação por farejadores da rede, ou seja, softwares que facilmente reconhecem formatos de números de cartão de crédito. Por este motivo, é interessante efetuar o pagamento através do PAG SEGURO ou PAY PAL, onde o cartão de ser previamente cadastrado.
Exemplos de novos tipos de pagamento para o e-commerce:
 Sistemas de Micropagamento – criam moeda digital ou dinheiro digital, chamados e-cash (dinheiro eletrônico), para efetuar pagamentos que são pequenos demais para transações com cartão de crédito.
EDI - Electronic Data Interchange
EDI é a sigla de Electronic Data Interchange, que em português significa Troca Eletrônica de Dados. É a troca de documentos via sistemas de teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada. Tem como um dos principais objetivos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, agilizar e reduzir os custos dos processos mercantis.
Tradicionalmente, no âmbito das relações comerciais, muitas das aplicações informatizadas de uma empresa geram documentos em papel que, após o trâmite burocrático interno, são encaminhados a outra empresa. Nesta outra empresa, tais documentos passam inicialmente por uma averiguação e então são digitados e introduzidos nos seus sistemas informatizados.
Existem informações nos dando conta de que 70% das entradas de dados do computador de uma empresa são originados pelas saídas de computadores de outras empresas e de que 25% do custo das transações derivam destas entradas.
O uso do EDI tem como proposta automatizar estas transações comerciais e eliminar este grande número de papéis que são trocados entre empresas. Para que se consiga isto, é necessário conectar diretamente os computadores das empresas que transacionam entre si.
Mas, esta não deve ser a principal motivação que empurra as empresas no sentido de implantar o EDI em seus negócios. A busca da competitividade empresarial deve ser esta referência. A agilidade e a produtividade são os dois pilares para que uma empresa consiga ser competitiva nestes tempos de economia globalizada e recessiva.
O uso de sistemas informatizados suportando as aplicações comerciais das grandes empresas já é uma rotina. Ninguém em sã consciência colocaria em dúvida a importância vital da informática no dia-a-dia destas organizações. O desafio que hoje se coloca é o de como interconectar estes sistemas tendo em vista a heterogeneidade dos ambientes computacionais que os suportam, visto que, há tempos atrás, cada empresa optou por uma determinada plataforma de hardware e software, a maioria das quais não se "conversam" entre si.
Na última década, vários esforços de padronização têm sido feitos buscando viabilizar a troca eletrônica de documentos. Está difícil tarefa tem encontrado nos interesses e pontos de vista diferentes, e até mesmo em determinados momentos conflitantes, seus maiores entraves, além, é claro, dos elevados custos dos investimentos necessários.
Como ilustração do jogo de interesses existente, poderíamos citar o comportamento das grandes corporações exercendo seu poder de compra, quando acabam por impor, aos fornecedores, padrões que mais lhes são favoráveis.
A globalização da economia, entretanto, tem forçado os grandes blocos econômicos a se sentarem à mesa e negociarem um padrão aberto a nível mundial. O padrão de sintaxe de documentos chamado EDIFACT (EDI for Administration, Commerce and Transporte) criado em 1987 desponta como tal. Será praticamente impossível para uma grande empresa participar do mercado global, e e manter sua competitividade e agilidade, se não aderir e implementar o EDI como o meio de incrementar suas transações comerciais.
Padrões de EDI Tradicional
A dificuldade com a comunicação via Internet ou qualquer outra rede é que tem que haver uma estrutura previamente combinada da mensagem. O destinatário tem que conhecer a estrutura da mensagem para ser capaz de a receber e tratá-la automaticamente. As instituições da ONU têm conduzido trabalhos no sentido de simplificar o comércio internacional desde os anos cinqüenta. A partir do momento em que os documentos eletrônicos passaram a ser comuns, era necessário criar uma padronização universal devido à multiplicidade de dialetos entre empresas e instituições. No final dos anos oitenta a EDIFACT foi desenvolvida em uma tentativa de reconciliar diferenças entre os diferentes dialetos de EDI.
Um dos problemas com a comunicação eletrônica entre diferentes sistemas computacionais reside nas diferenças existentes entre formatos de arquivos, esquemas relacionais, protocolos de troca de dados, etc., que tornam o processo de troca de dados complicado.
No desenvolvimento de padrões há um tradeoff entre uma implementação rápida e o nível de colaboração atingido entre os atores. Os grupos de desenvolvimento de padrões geralmente têm visões de alto nível do grau de colaboração e querem gastar um tempo considerável a desenvolver uma solução que sirva a todas as partes, representado na figura como a elipse do grupo de padrões no canto superior esquerdo. As empresas, por outro lado, querem uma implementação rápida e que sejam transmitidos os dados corretos.[3: Artigo: “Tecnologia da informação e logística – Os impactos do EDI nas operações logísticas de uma empresa do setor automobilístico”, Disponível em: https://portogente.com.br/portopedia/73824-edi-electronic-data-interchange. Acesso em: 10 de nov. 2019 Artigo: "EDI" - Exposição teórica de "Engenharia de Software", Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/EDI. Acesso em: 10 de nov. 2019]
Padrões tradicionais: 
EDIFACT
ANSI X12
RND
VDA
Proceda
Vantagens
Redução dos custos operacionais;
Redução de erros operacionais;
Rapidez na verificação de informações.
Desvantagens
Custo alto para a instalação desse sistema
Necessita ter um bom software e um hardware elevado que estejam padronizados
Baixa versatilidade do sistema.
DATA WAREHOUSING (DW)
Data Warehousing (depósito de dados no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão.
O Data Warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros. Por definição, os dados em um DW não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.
A ferramenta mais popular para exploração dos dados é a Online Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras podem ser usadas.
Os primeiros DWs surgiram como conceito acadêmico na década de 80. Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Os sistemas OLTP não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a sua
implementação passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas, que faz parte do mercado de Business Intelligence, cresceu então, e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura e sua utilização. Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar grandes volumes de dados, ele é o núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão das principais soluções de business intelligence do mercado.
Basicamente o projeto de Inteligência é formato por 3 partes principais :
Armazenamento de Dados, que pode ser um banco de dados como Oracle, SqlServer, MySql entre outros, também existem bancos de dados específicos como Teradata, Netezza, Greenplum. Atualmente para armazenar dados podemos usar tecnologias como Hadoop ou bancos NoSql como Cassandra, HBase, entre outros.
Integração de Dados ou ETL ( Extract, Tranform and Load ), a integração é necessária para receber ou buscar dados de outros sistemas de origem como ERPs, CRMs, sistemas proprietários e aplicações que servem de fontes para o sistema de inteligência. as ferramentas de ETL tem capacidade de acessar dados em diversas tecnologias e fazer o processo de transformação e padronização dos dados. Essas ferramentas também podem incorporar funções de qualidade de dados, para melhorar os conteúdos e gerar bases de dados mais consistentes. Nessa categoria estão ferramentas como Informatica PowerCenter, IBM DataStage, Oracle DI (ODI), Microsoft Integration Services, Talend ETL, Pentaho DI (PDI), entre outras.
Camada de Acesso, nessa categoria estão as aplicações responsáveis pela interação entre os usuários finais e os dados que estão sendo disponibilizados para análise. Existem diversas ferramentas para essa categoria, responsáveis por montar relatórios, gráficos e análises, além das funções de impressão, salvamento ou exportação dos dados. Softwares como Tableau, Qlik, Oracle BIEE ou DV, IBM Cognos, Tibco SpotFire, entre outros.
Vantagens
Integra fontes de dados diversificadas em um só local
Os dados são limpos de coisas que só interessam ao mecanismo de operação do banco de dados e da aplicação que o gerencia
Ele é um grande indexador de dados
É fácil acessar todos dados de formas bem diferentes e complexas de forma simples, integrada e rápida agilizando a tomada de decisão
Costuma ser fácil acessar dados históricos
Desvantagens
Não é fácil captar e transformar os dados de fontes diversas em algo útil para o DW. Costuma-se dizer que o trabalhoso do DW é a transformação que pode reduzir a relação de custo e benefício. É extremamente complicado compatibilizar todos os dados
Apesar de controlar o acesso no DW pode haver problemas de segurança e privacidade pelo fato do dado sair da sua fonte que pode ter políticas diferentes
A implementação e a manutenção para manter em conformidade com todos os sistemas existentes que estão em constante mutação e novos sistemas não é simples e é caro
Ferramentas e infraestrutura extras costumam ser necessárias, nem sempre compensando o custo de aquisição, treinamento e operação, muitas vezes elas concorrem com os sistemas operacionais que são mais importantes para o dia a dia[4: Douglas Godoi, “Data Warehouse: Tudo o que você precisa saber!”, Disponível em: https://www.cetax.com.br/data-warehouse/. Acesso: 10 de nov. 2019 Cetax, DATA WAREHOUSING DW, Disponível em: https://www.cetax.com.br/blog/dw-data-warehousing/. Acesso: 10 de nov. 2019]
DATA MINING (DM)
DATA MINING OU MINERAÇÃO DE DADOS
Consideramos Data Mining ou Mineração de Dados o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes. Como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados.
Data mining é formada por um conjunto de ferramentas e técnicas que através do uso de algoritmos de aprendizagem ou classificação baseados em redes neurais e estatística. Estes são capazes de explorar um conjunto de dados, extraindo ou ajudando a evidenciar padrões nestes dados e auxiliando na descoberta de conhecimento. O conhecimento em Data Mining pode ser apresentado por essas ferramentas de diversas formas: agrupamentos, hipóteses, regras, árvores de decisão, grafos ou dendrogramas.
O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e testando-as para descobrir regras. A novidade da era do computador é o volume enorme de dados que não pode mais ser examinado à procura de padrões em um prazo de tempo razoável. A solução é instrumentalizar o próprio computador para detectar relações que sejam novas e úteis. Data Mining (DM) surge para essa finalidade e pode ser aplicada tanto para a pesquisa cientifica como para impulsionar a lucratividade da empresa madura, inovadora e competitiva.
Diariamente as empresas acumulam grande volume de dados em seus aplicativos operacionais. São dados brutos que dizem quem comprou o quê, onde, quando e em que quantidade. É a informação vital para o dia-a-dia da empresa. Se fizermos estatística ao final do dia para repor estoques e detectar tendências de compra, estaremos praticando business intelligence (BI). Se analisarmos os dados com estatística de modo mais refinado, à procura de padrões de vinculações entre as variáveis registradas, então estaremos fazendo Data Mining.
PARA QUE SERVE O DATA MINING
Buscamos com a MD (Mineração de Dados) conhecer melhor os clientes, seus padrões de consumo e motivações. Data Mining resgata em organizações grandes o papel do dono atendendo no balcão e conhecendo sua clientela. Esses dados agora podem agregar valor às decisões da empresa, sugerir tendências, desvendar particularidades dela e de seu meio ambiente e permitir ações melhor informadas aos seus gestores.
Pode-se então diferenciar o business intelligence do Data Mining (MD) como dois patamares distintos de atuação. O primeiro visa obter a partir dos dados operativos brutos, informação útil para subsidiar a tomada de decisão nos escalões médios e altos da empresa. O segundo busca subsidiar a empresa com conhecimento novo e útil acerca do seu meio ambiente. O primeiro funciona no plano tático, o segundo no estratégico.
Vantagens
Permite descobrir informações que não esperávamos obter. Isto é devido ao seu funcionamento com algoritmos, já que permite fazer muitas combinações diferentes.
É capaz de analisar bancos de dados com uma enorme quantidade de dados.
Os resultados são muito fáceis de interpretar e não é necessário ter conhecimentos em engenharia da computação.
Permite encontrar, atrair e reter clientes.
A empresa pode melhorar o atendimento ao cliente com base nas informações obtidas.
Desvantagens 
pode haver algum inconveniente ao usar técnicas de Data Mining. Por exemplo, dependendo do tipo de dados que você deseja coletar, pode ser necessário muito trabalho ou, às vezes, o investimento inicial para obter as tecnologias necessárias para a coleta de dados pode ser muito alto.[5: CETAX, DATA MINING: O QUE É, CONCEITO E DEFINIÇÃO, Disponivel em: https://www.cetax.com.br/blog/data-mining/, acesso: 10 nov. 2019 ]
Conclusão
Com o avanço da tecnologia, foram se criando novas formas de empreendimentos e ficando cada vez mais fácil ter sua própria empresa, exemplo principal são as lojas virtuais ou e-commerce. Com a ajuda das redes socias se tem uma grande divulgação de seus produtos e de uma forma bem rápida, também tem a vantagem de ser 24hrs “aberto” já que tudo é online. Mas tem que ficar de olho na segurança que você provê aos seus clientes, no ato da comprar e também na entrega dos produtos.
Ao se abrir um negócio, tanto online ou físico, temos que procurar a melhor forma de administrar nossa empresa para poder crescer no seu determinado ramo. O sistema de informações veio para facilitar essa administração, diminuindo a papelada, otimizando e automatizando serviços que antes poderiam ser complicados, com a ajuda
dos softwares e sistemas, se tornam simples e de fácil manuseio, mas todos esses upgrades custam caro para serem implementados. Tanto a instalação do sistema quanto o treinamento para o manuseio correto, possuem alto custo, muitas vezes inviáveis para novos empreendimentos. Isso pode criar um limitador para os pequenos empreendimentos, sendo que sem a assistência desses sistemas não poderão competir com as grandes empresas que já estão no ramo a um tempo ou começaram com um alto investimento.
Bibliografia
https://www.cetax.com.br/blog/data-mining/,
https://www.cetax.com.br/blog/dw-data-warehousing/
https://www.cetax.com.br/data-warehouse/.
https://pt.wikipedia.org/wiki/EDI
https://portogente.com.br/portopedia/73824-edi-electronic-data-interchange.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_on-line.
https://www.empreendaecommerce.com.br/o-que-e-comercio-eletronico-e-como-criar-um-negocio-online/.
https://www.significados.com.br/sistema-de-informacao/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o
https://conceito.de/sistema-de-informacao

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