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Relatório de Júri Simulado

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Djannaira Klegin de Abreu
1º B DIREITO NOTURNO 
Relatorio do Júri Simulado
Sinop-MT
2019
O júri simulado realizado na data do dia 03/06/2019, coordenado pelos professores(as) Elizangela com a turma do 1ºA, professora Daniele com a turma do 1ºB e professor Alex com a turma do 1ºC, ambos do curso de Direito do turno noturno da Faculdade Fasipe, teve como objetivo absolver ou condenar o réu BARTOLOMEU GARCETE - brasileiro, amasiado, operador de maquinas, natural de Cuiaba-MT, portador da cedula de identidade RG nº 723.207 SSP/MT, nascido aos 30/03/1974, filho de Bartolomeu Garcete e Ernestina de Souza Perne, residente na rua 07, quadra 09, lote 20, Jardim Santa Maria II, em Varzea Grande-MT, pelo cometimento dos seguindes fatos delituosos: tentativa de homicidio, atentado ao pudor e tentado com causa de aumento pelo fato do autor do crime ser padrasto da vitima KAMILA CRISTINA ALVES DE CAMPOS.
O juiz declara o ocorrido que aconteceu em Varzea Garnde-MT, tentativa de homicidio, cuja vitima foi estuprada dentro de sua propria residencia, amarrada no banheiro, teve seu pescoço cortado e após fingir-se de morta e seu padrastro sair da casa, acreditando que a havia matado, ela conseguiu desamarrar-se e fugir, sendo socorrida por seu avô e sua vizinha. 
São sorteados dos ali presentes sete jurados, a acusação nega tres e da mesma forma a defesa.
A vitima ao ser chamada para a palavra, conta com detalhes o ocorrido e diz ainda que antes de tal caso, o reu ja havia a abusado antes, durante a noite a apalpava, entretanto, ela nunca teve coragem de contar para sua mãe, pois tinha medo de que ela não acreditasse. Por fim, a acusação faz perguntas a vitima:
-Promotoria: "O que você estava exatamente fazendo quando ele abordou você?"
-Vitima: "Minha tarefa de geografia!"
-Promotoria: "Foi a primeira vez que ele abusa de você?"
-Vitima: "Não, ele ja havia me acordado durante a noite outras vezes e me apalpava, só que nunca tive coragem de contar pra minha mãe"
-Promotoria: " Como era seu relacionamento com seu ex padrasto?"
-Vitima: "No começo, quando ele foi morar com minha mãe, ele so implicava com meu irmão e logo depois começou a implicar comigo e comecei a ficar com muita raiva disso, pois não dava motivos pra ele me tratar daquele jeito"
-Promotoria: "A quanto tempo ele estava dessempregado, você sabe?"
-Vitima: "Não"
Promotia encerra as perguntas.
Testemunha ROSIMARE APARECIDA MARÇAL DE ARRUDA é chamada para ser ouvida e questionada.
A testemunha afirma que encontrou a vitima pelada coberta de sangue e que o acusado tinha natureza agressiva. Por ser proxima da vitima, afirma tambem que ela tem boa indole. 
Ela conta que havia som alto na casa, na hora do ocorrido, que não houve fuga pela porta da frente, ela escutou gritos de socorro da vitima, e conforme os gritos aumentavam o volume do som também.
Inicia-se com perguntas da promotoria.
Por fim, perguntas da defesa, que diz que a testemunha passou informaçoes falhas e encerra com apenas uma pergunta.
Mais uma testemunha é chamada, foi iniciada pela defesa a interrogação.
A testemunha afirma que Bartolomeu era um homem calmo, frequentava sua casa e mantia uma amizade de negocios com ele. 
A defesa chama outra testemunha JANAINA, e novamente o interrogatorio é iniciado pela defesa e logo depois a promotoria.
Janaina diz conhecer Bartolomeu desde jovem e também afirma que Bartolomeu não tinha seguintes intençoes.
O réu é chamado para o tribunal, acompanhado pelos policiais e aceita responder as perguntas da promotoria.
O réu nega todas as acusações e diz não sabe o otivo pelo qual esta sendo acusado, já que no momento do crime ele estava no hospital vendo sua mãe. Alega também que tinha uma boa relação com Zuleica (mãe da vitima), diz que a vitima agiu de má fé na tentativa de convencer Zuleica a largar dele.
A acusação tem 30 minutos para explanar seus argumentos, encerra faltando ove minutos e passa a palavra para a defesa.
A defesa argumenta que a arma do crime (a faca) não consta ter digitais do acusado (Bartolomeu).
Há replica da acusação e treplica da defesa. 
Encerrada as argumentações, inicia-se o juiz a sentença para com os juris:
Os juris receberam cedulas com as palavras "sim" e "não", as quais servirão como respostas para um dos delitos (quesitos) apresentados pelo juiz.
Perguntas quanto ao crime de TENTATIVA DE HOMICIDIO:
-Juiz: O réu é quem cometeu o crime?
Tres votos para "não" e quatro votos para "sim"
(...)
-Juiz: O réu deve ser absolvido?
Tres votos para "não" e quatro votos para "sim"
O RÉU É ABSOLVIDO QUANTO AO CRIME DE TENTATIVA DE HOMICIDIO
O juiz inicia as perguntas quanto ao crime de ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR.
-Juiz: Diz respeito a materialidade do fato (...) se existiu o fato de uma pessoa amarrar as mãos de Kamila e passar um fio ao redor de seu pescoço e praticar conjunção carnal (sexo "normal")?
Se a resposta do juri for sim reconhece que o fato ocorreu.
Há quatro votos "sim"
-Juiz: Os atos libidinosos narrados na denuncia foram praticados pelo réu Bartolomeu? 
Se a resposta do juri for sim, reconhecem que ele foi o autor dos fatos, respondendo não, reconhece que houve os fatos, entretanto, não praticados por ele.
Quatro votos para "sim" e dois votos para "não"
-Juiz: Os jurados absolvem o acusado?
Quatro votos para "sim" e dois votos para "não"
O RÉU É ABSOLVIDO QUANTO AO CRIME ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR.
CASO ENCERRADO.

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