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Etapas para se criar um programa CNC - Diversos Artigos coletados da Internet

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Etapas para se criar um programa CNC
Existem muitas modos diferentes para se obter um programa CNC com os quais obteremos a mesma peça, porém com resultados diferentes.
Abaixo uma sequência de etapas que sem dúvida produzirá um bom programa de usinagem CNC.
1a Etapa: Definição do MATERIAL. 
O material deve ser definido de preferência pelo programador da peça em auxilio ao processista de usinagem, pois este deve ter uma idéia melhor do processo de fabricação da peça, levando em consideração material a mais que será usado como fixação da produto ao dispositivo de usinagem.
2a Etapa : Determinação da FIXAÇÃO.
Uma boa fixação minimiza com certeza muitos problemas durante o processo, de modos que deve se ter muito critério e atentarmos por alguns pontos:
1) A fixação deve ser de tal modo que a peça não se mova durante o corte.
2) É importante que haja espaço suficiente entre a fixação e a peça para acesso da ferramenta.
3) Prefira fixações de atuação rápida.
4) Para peças de grandes áreas de base tente usar dispositivos a vácuo.
5) Caso seja possível elimine as fixações no final do programa.
3a Etapa: Definição das FASES, FERRAMENTAS DE CORTE e SEQUÊNCIA DE USINAGEM
Nesta etapa tendo decidido as fixações, faça um bom delineamento do programa, ou seja de modo macro defina as ferramentas e como elas atuarão para retirar o material da peça, em cada fase 
Entenda por fase toda interseção do operador da máquina durante o corte da peça, ex: Prender grampo; soltar a peça e rotacionar prendendo novamente, etc..
Abaixo descrição das fases de um programa CNC.
Deverá ser estudado um modo de se prender o material a mesa da máquina, faça um processo mental da usinagem, defina as fases, as ferramentas de corte e a sequência de usinagem, estes três aspectos devem ser análisados juntos porque um depende do outro para serem definidos . Exemplo :
Fase 1 - Primeira face da peça a ser usinado. 
Ferramenta 1 - Fresa diâmetro 25- Fazer o desbaste geral, mantendo sobremetal de 1mm
-Facear a região dos parafusos. 
Ferramenta 2 - Broca de centro - Fazer furos de centro na alma 
Ferramenta 3 - Broca de ¼ - Fazer furos próximo a aba central 
... etc.. 
Fase 2 - Segunda face
Ferramenta 1 - Fresa diâmetro 25 - Fazer o desbaste geral. 
Ferramenta 4 - Fresa diâmetro 20 - Usinar cavidades 
Ferramenta 6 - Fresa diâmetro 20 - Usinar contorno externo 
... etc.. 
Obs.: Fazer estas definições para todas as fases necessárias ao programa .
4a Etapa: Condições de corte
Uma vez que o trabalho feito com ferramentas é decidido, os dados de corte tais como avanço , rotação e profundidade de corte devem ser definidos em função do tipo de máquina CNC que será usada e seguindo sempre as condições sugeridas pelo fabricante da máquina ou por um técnico especializado.
5a Etapa: PROGRAMA CNC
Agora o programador está pronto para começar a criar o programa CNC. Um bom sistema CAD/CAM deve estar disponível. A melhor maneira de criar o programa CNC é simplesmente sentar-se em frente a uma estação de trabalho imaginando-se em frente à máquina e começar a fazer as movimentações necessárias para gerar a peça utilizando todas as informações definidas anteriormente .
Obs.: Alterações nas definições acima podem se fazer necessário visto que quando se esta programando outras idéias ou sugestões podem aparecer para melhorar a eficácia do programa CNC 
6a Etapa Verificação do PROGRAMA CNC
Depois de terminado o programa ,este deve ser verificado usando a própria ferramenta do sistema CD/CAM ou alguma ferramenta própria para simulação ou ainda o próprio simulador da máquina CNC , mas esta verificação se faz necessária para evitar colisões de podem trazer grandes prejuízos. 
7a Etapa Teste do programa CNC na máquina CNC
Antes de começar a primeira peça deve ser verificado se todas as condições pré - estabelecidas foram cumpridas com todo o rigor possível e algumas questões devem ser respondidas positivamente : 
Fixação do dispositivo na máquina esta ok?
Fixação da peça no dispositivo esta ok?
Ferramentas de corte estão afiadas e com comprimento de acordo com o programa CNC?
A máquina CNC esta zerada de acordo com programa CNC?
Depois de respondidas estas questões o primeiro teste do programa CNC pode ser feito usando muita cautela tendo em vista que possíveis erros na transmissão de dados para a máquina , erros no programa CNC que não foram percebidos anteriormente nas verificações podem ocorrer.
Este primeiro teste serve principalmente para verificar as condições de corte que não podem ser simuladas.
8a Etapa: INSPEÇÃO do produto final
A primeira peça deve ser inspecionada totalmente antes de dar sequência na produção.
9a Etapa : DOCUMENTAÇÃO
Uma documentação clara deve ser enviada para o operador para que este consiga produzir a peça sem o auxilio do programador ,se este não for o mesmo , ou para que outra pessoa possa fazer a peça.
10a ETAPA:GERENCIAMENTO DO PROGRAMA CNC
O gerenciamento do programa é importante para sua localização em caso de o programa sofrer alterações por revisões ou melhorias no programa CNC. 
Observação 
Você provavelmente refinará e mudará dados para cada etapa acima conforme o desenvolvimento do programa. 
As etapas acima são apenas um guia , para mais detalhes de cada uma delas estaremos a disposição para lhe responder qualquer questão. 
	Códigos G (General or preparatory) pelo Padrão ISO 1056.
	
	Código G
Função
G00
Posicionamento rápido 
G01
Interpolação linear
G02
Interpolação circular no sentido horario (CW)
G03
Interpolação circular no sentido anti-horario (CCW)
G04
Temporização (Dwell)
G05
Não registrado
G06
Interpolação parabólica
G07
Não registrado
G08
Aceleração
G09
Desaceleração
G10 a G16
Não registrado
G17
Seleção do plano XY
G18
Seleção do plano ZX
G19
Seleção do plano YZ
G20
Programação em sistema Inglês (Polegadas)
G21
Programação em sistema Internacional (Métrico)
G12 a G24
Não registrado
G25 a G27
Permanentemente não registrado
G28
Retorna a posição do Zero máquina
G29 a G32
Não registrados
G33
Corte em linha, com avanço constante
G34
Corte em linha, com avanço acelerando
G35
Corte em linha, com avanço desacelerando
G36 a G39
Permanentemente não registrado
G40
Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta
G41
Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda)
G42
Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita)
G43
Compensação do comprimento da ferramenta (Positivo)
G44
Compensação do comprimento da ferramenta (Negativo)
G45 a G52
Compensações de comprimentos das ferramentas
G53
Cancelamento das configurações de posicionamento fora do zero fixo
G54
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (01)
G55
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (02)
G56
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (03)
G57
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (04)
G58
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (05)
G59
Zeragem dos eixos fora do zero fixo (06)
G60
Posicionamento exato (Fino)
G61
Posicionamento exato (Médio)
G62
Posicionamento (Groceiro)
G63
Habilitar óleo refrigerante por dentro da ferramenta
G64 a G67
Não registrados 
G68
Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto
G69
Compensação da ferramenta por fora do raio de canto
G70
Programa em Polegadas
G71
Programa em metros
G72 a G79
Não registrados
G80
Cancelamento dos ciclos fixos
G81 a G89
Ciclos fixos
G90
Posicionamento absoluto
G91
Posicionamento incremental
G92
Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...)
G93
Avanço dado em tempo inverso (Inverse Time)
G94
Avanço dado em minutos
G95
Avanço por revolução
G96
Avanço constante sobre superfícies
G97
Rotação do fuso dado em RPM
G98 e G99 
Não registrados
	
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma função
para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabelecer uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de G99.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Códigos M (miscelaneous) pelo Padrão ISO 1056
	
	Código M
Função
M00
Parada programa
M01
Parada opcional 
M02
Fim de programa
M03
Liga o fuso no sentido horário (CW)
M04
Liga o fuso no sentido anti-horário (CCW)
M05
Desliga o fuso
M06
Mudança de ferramenta
M07
Liga sistema de refrigeração numero 2
M08
Liga sistema de refrigeração numero 1
M09
Desliga o refrigerante
M10
Atua travamento de eixo
M11
Desliga atuação do travamento de eixo
M12
Não registrado
M13
Liga o fuso no sentido horário e refrigerante
M14
Liga o fuso no sentido anti-horário e o refrigerante
M15
Movimentos positivos (aciona sistema de espelhamento)
M16
Movimentos negativos
M17 e M18
Não registrados
M19
Parada do fuso com orientação
M20 a M29
Permanentemente não registrado
M30
Fim de fita com rebobinamento
M31
Ligando o "Bypass"
M32 a M35
Não registrados.
M36
Acionamento da primeira gama de velocidade dos eixos
M37
Acionamento da segunda gama de velocidade dos eixos
M38
Acionamento da primeira gama de velocidade de rotação
M39
Acionamento da segunda gama de velocidade de rotação
M40 a M45
Mudanças de engrenagens se usada, caso não use, Não registrados.
M46 e M47
Não registrados.
M48
Cancelamento do G49
M49
Desligando o "Bypass"
M50
Liga sistema de refrigeração numero 3
M51
Liga sistema de refrigeração numero 4
M52 a M54
Não registrados.
M55
Reposicionamento linear da ferramenta 1
M56
Reposicionamento linear da ferramenta 2
M57 a M59
Não registrados
M60
Mudança de posição de trabalho
M61
Reposicionamento linear da peça 1
M62
Reposicionamento linear da peça 2
M63 a M70
Não registrados.
M71
Reposicionamento angular da peça 1
M72
Reposicionamento angular da peça 2
M73 a M89
Não registrados.
M90 a M99
Permanentemente não registrados
 
 
	
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma função para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabelecer uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de M99.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC
 
Fernando A. Cassaniga 
1 - COMO ACONTECE UMA COLISÃO E SUAS CAUSAS 
Colisão, trombada, porrada, batida... é um choque provocado entre partes da máquina em movimento descontrolado, com dispositivos de fixação de peças, ferramentas de corte e outros. Na maioria das vezes, isto acontece na pior situação, ou seja, quando há um deslocamento na velocidade máxima da máquina. 
Com as velocidades mais rápidas (G0) a cada novo projeto, aliadas a guias de deslocamentos mais sensíveis para evitar atritos, facilitando o deslocamento das guias, cada vez mais uma colisão pode ser catastrófica para a geometria e funcionamento do equipamento. Este risco tem tirado o sono daqueles que confiam grandes investimentos em mãos de colaboradores dos quais indiretamente tornam-se reféns. 
Fabricantes inteligentes projetam suas máquinas com características cujos finais de cursos dos eixos não permitem a colisão entre as partes da mesma, ou seja, "não há colisão de máquina com máquina". 
É possível operar uma máquina CNC sem colidir. 
Analisando as conseqüências provocadas por uma colisão em máquinas CNC atuais, e os recursos que as mesmas disponibilizam para evitar este acidente, pode-se afirmar com certeza que a expressão acima é verdadeira. 
POR QUÊ OCORREM COLISÕES? - Uma colisão acontece quando o operador da máquina libera um movimento que considera estar sob controle, ou seja, considera que a seqüência de movimentos se desenvolverá por percursos conhecidos e sem obstrução, e que por uma razão lógica previsível, realiza um movimento brusco inesperado, provocando a colisão. 
QUANDO ACONTECE UMA COLISÃO? - A maioria dos casos de colisão acontece em uma das seguintes situações: 
Colisão com Movimentos em JOG. 
Movimento em JOG é uma movimentação manual, selecionando-se um determinado eixo para ser movimentado. Através da seleção de uma tecla específica(X/Y/Z/B/C...), e depois através do acionamento de teclas que indicam o sentido do eixo(+/-), ocorre o movimento no sentido indicado. A colisão ocorre quando há uma distração do operador que acaba apertando o sentido invertido, ou não observa que o caminho do deslocamento esta obstruído, ou aperta junto às teclas +/- a tecla de movimento rápido, fazendo que o movimento seja com um avanço maior que o JOG normal, não dando tempo de ver que tem obstrução de percurso. Então ocorre a colisão. 
Teste de Programa. 
Existem duas situações de processamento de programas que podem ser consideradas em teste. A primeira é quando o programa é totalmente novo e todas as sentenças são de processamento em nível de teste. Nesta situação, ao ser processado, o programa é considerado situação de risco da primeira à última sentença. 
Outro caso é quando um programa já aprovado e testado em trabalho, em operação de produção, e por alguma razão, por exemplo, otimização, alteração de produto ou processo, ou outra qualquer, recebe uma alteração numa simples palavra até em diversas sentenças. Neste caso, mesmo que seja apenas uma simples palavra alterada, passa a ser considerada uma sentença em teste. Todas as sentenças onde houve alguma alteração, por pequena e simples que seja também é considerada em teste, portanto situação de risco. 
A colisão pode ocorrer em qualquer um dos dois casos, quando considera-se que a programação da sentença em processamento está corretamente escrita e que o deslocamento esta livre de colisão, mas na realidade há algum erro que coloca um movimento num percurso obstruído. Então ocorre a colisão. 
Retomada de Ciclo. 
Quando um programa esta sendo processado, diversas funções de atuação modal vão sendo memorizadas. 
As características de atuação de uma função modal depois de memorizada, passa a valer para a sentença programada e nas sentenças posteriores, até que outra função do mesmo grupo seja processada e se sobreponha a anterior. 
Existem funções modais que são chamadas de funções modais básicas, ou seja, quando a máquina é ligada, ou a mesma está em estado de "reset" (interrupção), voltam a valer de forma modal, sem que sejam programadas. 
Quando um programa está sendo processado em operação no modo automático, com o processamento de uma seqüência de sentenças, diversas funções modais importantes para o desenvolvimento da usinagem são memorizadas. 
Por diversas razões pode haver uma interrupção do processamento do programa, como parada de energia elétrica, supervisão de ferramentas (quebra, desgaste, vida útil), correção do programa etc, ou com ação da tecla "reset". Com isto voltam a valer as funções básicas. 
Se a retomada do ciclo acontecer sem critério na seleção correta da linha de programa que seja apropriada para uma retomada segura, e um "ciclo start" (partida do processamento) for acionado, o processamento pode partir da sentença em que parou, desprezando as modais anteriores que necessitariam estar atuando. Neste momento, deveriam estar atuando diversas funções que não mais estão, por exemplo: ponto de origem das coordenadas, compensação da ferramenta (comprimento/raio), plano de trabalho, e outras. 
Se, por exemplo, com o sistema de origem de coordenadas errado, haverá colisão no deslocamento, ou se a ferramenta não estiver com o comprimento compensado, o deslocamento de penetração não é mais referência pela ponta da ferramenta e sim pelo
nariz da árvore em ferramentas rotativas, ou na face da torre em ferramentas estáticas. Então estes locais serão movimentados para posicionamento na coordenada de penetração programada, colidindo a ponta da ferramenta ao dispositivo ou na peça. 
Existem inúmeras situações que expõem ao risco de colisão na retomada de ciclo automático. Importante é o cuidado neste momento de risco. 
Substituição de Ferramenta no Processo. 
Durante uma produção normal em ciclo automático de processamento de um programa que trabalha em produção, sempre ocorre desgaste ou quebra de ferramenta que deve ser substituída por outra reserva. Quando a ferramenta reserva é colocada em operação, passa a ser um elemento de risco, pois poderá haver erro na alimentação dos dados de correção para sua compensação. 
Pode haver erro na medição. Se a medição é correta, pode haver erro ao anotar o valor medido, ou se medição e anotação do valor são corretos, poderá haver erro na digitação no painel da máquina. Isto faz com que colisões possam ocorrer pela diferença de medidas consideradas nos ajustes e as medidas reais das ferramentas. Neste caso, ao aproximar a ferramenta da peça ou do dispositivo, haverá colisão da ponta da ferramenta que é considerada menor, mas na realidade é maior. 
Outros motivos menos importantes 
Raramente ocorrem situações de riscos não consideradas nas observações anteriores. Defeitos na máquina pode ser uma nova situação, e outros são considerados insignificantes. 
Obs: Estimamos que em torno de 2% dos casos de colisão acontecem na primeira situação (JOG), enquanto 97,9% se enquadram nas situações 2 (Teste de Programa), 3 (Retomada de Ciclo) e 4 (Substituição de Ferramenta) e apenas 0,1% na quinta situação (outros). 
Pode-se evitar uma colisão? 
Se considerarmos que poderemos atuar de forma protegida nas situações de 1 a 4, que defeitos de máquinas podem ser previstos com manutenções preventivas, praticamente eliminamos todas as possibilidades de colisão. 
PARTE II: COMO EVITAR UMA COLISÃO E SUAS AÇÕES 
Na próxima edição: Regras práticas para se evitar uma colisão. 
Fernando A. Cassaniga é tecnólogo de Processos, instrutor de treinamento da Heller e autor dos livros: "Fácil Programação do Controle Numérico" e "Fácil Programação do Controle Numérico Fanuc". Site: www.cnctecnologia.com.br; e-mail: cnctecnologia@terra.com.br. Fone: (15) 3232-2982 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte II 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte III 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte IV 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte V 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Última Part
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte II
 
(*) Fernando A. Cassaniga 
Diante do investimento que envolve a aquisição de uma máquina CNC, operá-la é uma ação de muita responsabilidade. Diante disso, o operador CNC deve ser bem treinado e muito bem pago para realizar esta tarefa. "Operar uma máquina CNC é como dirigir um automóvel. Não se deve ter medo e sim muito cuidado e atenção. A operação é como a matemática, uma ciência exata que não admite erros". 
Como explicamos na primeira parte deste artigo, colisão é um choque provocado entre partes da máquina em movimento descontrolado, com dispositivos de fixação de peças, ferramentas de corte e outros. Na maioria das vezes, isto acontece na pior situação, ou seja, quando há um deslocamento na velocidade máxima da máquina. 
Na maioria dos casos de colisões, acontecem e devem ser evitadas em uma das seguintes situações: 
PERIGO 1 - Colisão com Movimentos em JOG 
Movimento em JOG é uma movimentação manual, selecionando-se um determinado eixo para ser movimentado. Através da seleção de uma tecla específica (X/Y/Z/B/C...), e depois através do acionamento de teclas que indicam o sentido do eixo (+/-), ocorre o movimento no sentido indicado. A colisão ocorre quando há uma distração do operador que acaba apertando o sentido invertido, ou não observa que o caminho do deslocamento está obstruído ou ainda quando aperta junto com as teclas +/- a tecla de movimento rápido, fazendo que o movimento seja com um avanço maior que o JOG normal, não dando tempo de ver se há alguma obstrução de percurso. Então ocorre a colisão. 
AÇÃO PREVENTIVA - Diversos cuidados são necessários neste momento. Ao movimentar um eixo, o operador deve visualizar com muita atenção para onde o mesmo se movimenta, e se existe alguma obstrução que possa provocar colisão. Fazer uma movimentação em JOG sem este cuidado é o mesmo que dirigir um automóvel olhando para os lados. É colisão na certa! 
Se não for possível visualizar o movimento, no caso de o dispositivo estar na frente obstruindo a visão, abre-se a porta e efetua-se a checagem visual de dentro da área de trabalho da máquina. Como em uma máquina CNC não é permitido trabalhar como a porta na área de trabalho aberta, exceto em modo especial, deve-se interromper o movimento, abrir a porta, observar, fechá-la e continuar o movimento. Nunca confiar na sorte. A movimentação só de deve ser realizada quando se certeza de que tudo está sob controle. 
Outro cuidado que se deve ter na operação em JOG é quando for apertada uma das teclas de seleção do sentido do eixo de deslocamento (+/-), deve-se fechar a chave override (potenciômetro) de avanço para a posição zero, retendo qualquer movimentação do avanço do eixo selecionado. Com a tecla + ou - apertada, abre-se lentamente a chave override e cuidadosamente observa-se o deslocamento. 
Esta chave reduz ou aumenta proporcionalmente os avanços programados, rotacionando-a em dois sentidos. No sentido anti-horário, é feita a diminuição do avanço programado até o ponto de fechamento total de avanço em zero. No sentido horário, os avanços são aumentados até o valor máximo (normalmente 120% do programado). Se o deslocamento observado estiver correto, no sentido adequado e livre, abre-se o avanço para o deslocamento completo. 
Nunca apertar logo no início de movimento em JOG, simultaneamente com a tecla "+" ou "–" a tecla de avanço rápido. Fazer isto apenas quando o deslocamento lento já tenha se iniciado, e o operador já tenha observado que o deslocamento esta fora de risco de colisão, e que pode ser feito de forma rápida. Nunca aplicar este recurso, no movimento de aproximação "rápida" de ferramenta com peça e dispositivo de fixação, utilizar apenas em afastamento livre de colisão. 
(Continua na próxima semana) 
Para ler a primeira parte clique no link abaixo: 
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte III
 
(*) Fernando A. Cassaniga 
PERIGO 2 - Teste de Programa 
Existem duas situações de processamento de programas que podem ser consideradas em teste de risco. 
O primeiro caso é quando o programa é totalmente novo, onde todas as sentenças são de processamento em nível de teste. Nessa situação, ao ser processado, o programa é considerado situação de risco desde a primeira até a última sentença. 
Outro caso é quando um programa, já testado e aprovado anteriormente, que está trabalhando em operação de produção, por alguma razão (por exemplo: otimização, alteração de produto ou processo etc.) recebe uma alteração, desde uma simples palavra até diversas sentenças. 
Nesse caso, quando o programa for alterado mesmo que seja apenas uma simples palavra (exemplo: uma cota mudou de X20 para X20.1), passa a ser considerada uma sentença em teste. Toda sentença onde houve alguma alteração, por pequena e simples que seja, também é considerada em teste. Portanto, situação de risco! 
A colisão pode ocorrer em qualquer um dos dois casos acima, quando considera-se que a programação da sentença em processamento está corretamente escrita e que o deslocamento está livre de colisão, mas na realidade há algum erro que coloca um movimento num percurso obstruído. Então, ocorre a colisão. 
AÇÃO PREVENTIVA - A execução em "TESTE" de um programa
deve ser feita com os mesmos cuidados, tanto num programa "novo", quanto num "alterado". 
Quando se tratar de um programa novo (try-out), os cuidados descritos adiante devem ser observados da primeira à última sentença em execução. Já no programa alterado, esse cuidado se restringe á região onde existirem sentenças alteradas. 
Os principais cuidados nos testes de programas são: 
Manter o override (potenciômetro) de avanço sempre fechado na posição zero, com isto nenhum movimento acontecerá de surpresa. 
Selecionada tecla de modo de trabalho automático, que dará inicio ao processamento do programa selecionado para usinagem, deve-se também selecionar a tecla "single block". Com esta tecla ativada, após o acionamento da "Partida" (Start), é liberada a execução de apenas uma sentença do programa que, após a conclusão da mesma, automaticamente é realizado um ciclo de parada (Stop). A próxima sentença só será executada com o acionamento de nova "Partida", e assim sucessivamente as sentenças vão sendo processadas uma a uma. 
Com o override (potenciômetro) de avanço fechado na posição zero, nenhum movimento acontece. Com "single block" atuando, havendo uma "Partida" de execução do programa, se houver alguma sentença que contenha uma ação de deslocamento, os movimentos ficarão retidos e os valores a serem deslocados serão mostrados na tela de operação na indicação de "Deslocamento Restante". 
Nesse caso, são mostrados na tela os valores a ser deslocados nos respectivos eixos. Como os movimentos ficam retidos, a sentença não é concluída, neste caso o operador poderá observar qual eixo vai se movimentar, quanto e para onde vai ocorrer o deslocamento. 
O operador deve observar visualmente. Caso isso não seja possível, deverá abrir a porta de trabalho e verificar diretamente na área de usinagem, se vai ou não vai ocorrer colisão. 
Somente após ter "certeza" de que a movimentação vai ocorrer de acordo com previsto, o override deve ser cuidadosamente aberto até completar os deslocamentos dos eixos previstos na sentença. Nessa movimentação de eixos, os valores de "Deslocamento Restante" mostrados na tela vão sendo reduzidos de acordo com a redução da distância entre a posição atual e a posição final programada, até atingir a posição final, quando são zerados todos os eixos. 
Por estar em "single block", novo "Stop" é realizado. O override deve ser novamente fechado na posição zero, e com nova "Partida" tudo se repete, sentença por sentença, com os mesmos cuidados. 
Somente após serem observadas todas as sentenças do programa, e que foram testadas na seqüência exata do processo, sem nenhuma modificação, e processadas de forma segura, é que o programa deve ser liberado do modo ""single block" e o override aberto a 100%. Qualquer dúvida interromper e reavaliar a situação. 
DICAS ESPECIAIS 
Nunca acreditar que tudo está correto sem que tenha sido testado. 
Nunca acreditar que um programa foi escrito sem nenhum erro ou coisa parecida. 
Nunca acreditar que, pelo fato de tudo ter dado certo até determinado ponto do teste, que daí para frente também estará correto. Por exemplo, num processo de 18 ferramentas já passaram pelo teste de programa 17, e tudo estava OK. Não acreditar que a última também esta OK (lembre-se da Lei de Murphy). 
Desconfie sempre. Prosseguir com o teste, sentença por sentença, da primeira até a última. 
Em nenhum momento, a "Partida" deve ser acionada com o "override" fora da posição "zero". 
Em nenhum momento o "override" deve ser aberto para movimentação de eixo, sem que se tenha observado para onde vai ocorrer o deslocamento, e se poderá ocorrer alguma colisão. 
Somente abrir o "override" com a certeza que tudo está sob controle. 
Um ciclo automático contínuo somente deverá ser liberado depois que todas as sentenças já foram processadas na seqüência do programa, e que tudo esteja "correto". 
Para ler as partes anteriores clique nos links abaixo: 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC 
 
Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte II 
 
Continua na próxima semana... 
(*) Fernando A. Cassaniga é tecnólogo de Processos, instrutor de treinamento da Heller e autor dos livros: "Fácil Programação do Controle Numérico" e "Fácil Programação do Controle Numérico Fanuc". Site: www.cnctecnologia.com.br; e-mail: cnctecnologia@terra.com.br. Fone: (15) 3232-2982.
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte IV
 
(*) Fernando A. Cassaniga 
PERIGO 3 - Retomada de Ciclo 
Quando um programa está sendo processado, diversas funções de atuação modal vão sendo memorizadas. 
As características de atuação de uma função modal, depois de memorizadas , passam a valer para a sentença programada e nas sentenças posteriores, até que outra função do mesmo grupo seja processada e se sobreponha a anterior. 
Existem funções modais que são chamadas de funções modais básicas, ou seja, quando a máquina é ligada, ou a mesma está em estado de "reset" (interrupção), voltam a valer de forma modal, sem que sejam programadas. 
Quando um programa está sendo processado em operação no modo automático, com o processamento de uma seqüência de sentenças diversas, funções modais importantes para o desenvolvimento da usinagem são memorizadas. 
Diversas razões podem provocar a interrupção do processamento do programa, como parada de energia elétrica, supervisão de ferramentas (quebra, desgaste, vida útil), correção do programa, com ação da tecla "reset" etc. Com isto voltam a valer as funções básicas. 
Se a retomada do ciclo acontecer sem critério na seleção correta da linha de programa que seja apropriada para uma retomada segura, e um "ciclo start" (partida do processamento) for acionado, o processamento pode partir da sentença em que parou, desprezando as modais anteriores que necessitariam estar atuando. Neste momento, deveriam estar atuando diversas funções que não mais estão, por exemplo: ponto de origem das coordenadas, compensação da ferramenta (comprimento / raio), plano de trabalho, entre outras. 
Por exemplo, com o sistema de origem de coordenadas errado, haverá colisão no deslocamento; ou se a ferramenta não estiver com o comprimento compensado, o deslocamento de penetração não é mais referência pela ponta da ferramenta e sim pelo nariz da árvore em ferramentas rotativas, ou na face da torre, em ferramentas estáticas. Então, estes locais serão movimentados para posicionamento na coordenada de penetração programada, colidindo a ponta da ferramenta no dispositivo ou na peça. 
Existem inúmeras situações que expõem ao risco de colisão na retomada de ciclo automático. Portanto, é muito importante ter-se cuidado neste momento de risco. 
AÇÃO PREVENTIVA - Ao interromper o ciclo, deve-se de imediato afastar na distância máxima possível as partes (peça / dispositivos / ferramentas). 
A retomada deve ser feita em uma sentença especialmente escolhida, onde se possa dar continuidade à usinagem sem nenhum prejuízo ao processo. 
Em comandos que fazem a busca da sentença escolhida para retomada "Com Cálculo", seleciona-se a sentença onde há o posicionamento da ferramenta em frente ao último local onde houve a penetração da mesma no material usinado. Daí dá-se continuidade ao ciclo com os cuidados descritos adiante. Retomada na sentença "Com cálculo" é quando o comando "varre" o programa desde o início, até a sentença escolhida, memorizando e processando internamente tudo que foi perdido com o "reset". Com isto, torna a memorizar tudo o que estava valendo como função modal, quando da interrupção, reiniciando o processamento do programa, nas mesmas condições anteriores à parada. 
Quando o comando não tem características de tornar a memorizar as funções necessárias com a retomada "Com Cálculo", deve-se escrever um programa que contenha sentenças que favoreçam a memorização. 
Em uma sentença escolhida para retomada, devem conter palavras que garantam que as funções modais utilizadas para cada ferramenta,
possam ser novamente memorizadas nesta retomada de ciclo. 
Depois do reposicionamento da sentença, uma "partida" é esperada e os principais cuidados são: 
a - Manter o override (potenciômetro) de avanço sempre fechado na posição zero, com isto nenhum movimento acontece de surpresa; 
b - Selecionada a sentença para retomada do ciclo em modo de trabalho automático, que dará continuidade ao processamento do programa, deve-se também selecionar a tecla "single block". Com esta tecla "single block" ativada, após o acionamento da "Partida" (Start), é liberada a execução de apenas uma sentença do programa que após a conclusão da mesma, automaticamente é realizado um ciclo de parada (Stop). Somente executando a próxima sentença, com o acionamento de nova "Partida", e assim sucessivamente, as sentenças vão sendo processadas uma a uma; 
c - Com o override (potenciômetro) de avanço fechado na posição zero, nenhum movimento acontece. Com "single block" atuando, havendo uma "Partida" de execução do programa, se houver alguma sentença que contenha uma ação de deslocamento, os movimentos ficarão retidos e os valores a serem deslocados serão mostrados na tela de operação na indicação de "Deslocamento Restante". 
Neste caso, são mostrados na tela os valores a serem deslocados nos respectivos eixos. Como os movimentos ficam retidos, a sentença ainda não foi concluída, e neste caso o operador poderá observar qual eixo vai se movimentar, quanto, e para onde vai ocorrer o deslocamento. 
Deve o operador observar visualmente, caso não puder, deverá abrir a porta de trabalho, e verificar diretamente na área de usinagem, se vai ou não vai ocorrer colisão. 
Somente após a "certeza" de que a movimentação vai ocorrer de acordo como previsto, o override é cuidadosamente aberto até serem completados os deslocamentos dos eixos previstos na sentença. Nesta movimentação de eixos, os valores de "Deslocamento Restante" mostrados na tela vão reduzindo de acordo com a redução da distância entre a posição atual e a posição final programada. Assim se aproximando até atingir a posição final, quando são zerados todos os eixos. 
Por estar em "single block", novo "Stop" é realizado. O override deve ser novamente fechado na posição zero, e com nova "Partida" tudo se repete, sentença por sentença, com os mesmos cuidados. 
Somente depois de observado que a seqüência conhecida do programa já foi atingida de forma segura é que o programa é liberado do modo "single block" e o override aberto a 100%. 
Em caso de dúvida, interromper e reavaliar a situação. 
DICAS ESPECIAIS - Em nenhum momento a "Partida" deve ser acionada com o "override" fora da posição "zero". 
Em nenhum momento o "override" deve ser aberto para movimentação de eixo, sem que se tenha observado para onde vai ocorrer o deslocamento, e se poderá ocorrer alguma colisão. 
Somente abrir o "override" com a certeza que tudo está sob controle. 
Um ciclo automático contínuo somente deverá ser liberado depois que a sentença escolhida para retomada, assim como algumas posteriores, já foi processada de forma normalmente conhecida, e que tudo esteja "correto". 
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC - Parte V
 
(*) Fernando A. Cassaniga 
PERIGO 4 - Substituição de Ferramenta no Processo 
Durante uma produção em ciclo automático normalmente ocorre o desgaste ou quebra de ferramenta, que deve ser substituída. Quando a ferramenta reserva é colocada em operação, passa a ser um elemento de risco, pois poderá haver erro na alimentação dos dados de correção para sua compensação geométrica. 
Pode haver erro na medição. Se a medição é correta, pode haver erro ao anotar o valor medido, ou se medição e anotação do valor são corretos, poderá haver erro na digitação no painel da máquina. Isto faz com que colisões possam ocorrer pela diferença de medidas consideras nos ajustes e as medidas reais das ferramentas. 
Neste caso ao aproximar a ferramenta da peça, ou do dispositivo, haverá colisão da ponta da ferramenta que é considerada menor, mas na realidade é maior que a prevista. 
AÇÃO PREVENTIVA - Quando um programa está sendo processado em modo automático contínuo, considera-se que todas as ferramentas que estão trabalhando no processo têm os respectivos corretores (geometria de pre-set) ajustados adequadamente para a obtenção das medidas desejadas nas superfícies usinadas. 
Se uma ferramenta do processo desgastar-se ou quebrar, deverá ser substituída por outra gêmea para a realização do mesmo trabalho. Ao introduzir uma ferramenta nova no magazine, ou na torre, deve-se informar em uma tela apropriada os novos valores de correção (geometria de pre-set) para que a usinagem a ser realizada pela mesma obtenha as dimensões desejadas, ou pelo menos próxima disso, para que após medições da peça usinada, se possa realizar um ajuste posterior. 
Para a obtenção dos valores de correção de uma ferramenta, dependendo do método de medição, correr-se-á maior ou menor risco de erro como: 
pode-se medir certo, mas realizar a leitura do aparelho de medição de forma errada e anotar em etiqueta o valor lido errado de forma certa. Com isto, o resultado final estará errado; 
pode-se medir certo, realizar a leitura do aparelho de medição de forma certa, mas anotar na etiqueta um valor errado. Com isto, o resultado final estará errado; 
pode-se medir errado, mas realizar a leitura do aparelho e a anotação de medição de forma certa os valores medidos errados. Com isto, o resultado final estará errado; 
ao digitar os valores no painel da máquina, pode-se ler corretamente os valores da etiqueta e digitar errado na tela. Com isto, o resultado final também estará errado; 
ou ainda: pode-se ler erroneamente os valores da etiqueta e digitar certo na tela os valores lidos errados. Com isto, o resultado final estará errado; 
pode-se ler errado os valores da etiqueta e digitá-los incorretamente na tela. Com isto, o resultado final estará errado. 
Em todos os casos, corre-se sérios riscos de colisão, pois os deslocamentos da ferramenta se farão com as compensações em relação aos valores informados. Se estes valores estiverem errados, quando houver um deslocamento, a referência de posicionamento compensado poderá estar em uma área obstruída pelo dispositivo ou pela peça, ocorrendo então a colisão. 
Além de muita atenção no momento de realizar esta tarefa de informar os corretores, deve-se ficar atento quando esta ferramenta substituta for entrar em uso, e imediatamente ligar a tecla "single block", e fechar o override de avanço. Não acionar a tecla "Reset". 
CUIDADOS - Quando a ferramenta nova se posicionar para entrar em operação, manter o override (potenciômetro) de avanço sempre fechado na posição zero, com isto nenhum movimento acontece de forma surpresa; 
ainda em ciclo automático, com o acionamento da "partida" se dará o processamento da continuidade do programa, deve-se também selecionar a tecla "single block". 
Com esta tecla ativada, após o acionamento da "Partida", é liberada a execução de apenas uma sentença do programa e após a conclusão da mesma, automaticamente é realizando um ciclo de parada (Stop). Com o override de avanço fechado na posição zero, nenhum movimento acontece. 
Com "single block" atuando, havendo uma "Partida" de execução do programa, se houver alguma sentença que contenha uma ação de deslocamento desta ferramenta, os movimentos ficarão retidos e os valores a serem deslocados serão mostrados na tela de operação na indicação de "Deslocamento Restante", com a indicação dos valores a deslocar nos respectivos eixos. Como os movimentos estão retidos, a sentença não foi concluída, e neste caso o operador poderá observar qual eixo vai se movimentar, quanto, e para onde vai ocorrer o deslocamento. Então, deve o operador observar visualmente, caso não puder, abrir a porta de trabalho e verificar diretamente na área de trabalho, se vai ou não ocorrer colisão. Somente após a "certeza" de que a movimentação
vai ocorrer de acordo como previsto, o override é cuidadosamente aberto até completar o deslocamento dos eixos previstos na sentença. 
Neste caso, os valores de "Deslocamento Restante" vão sendo reduzidos na tela de acordo com a redução da distância entre a posição atual e a posição final programada. Assim se aproximando até atingir a posição final, quando são zerados todos os eixos. Por estar em "single block", novo "Stop" é ativado. O override deverá ser novamente fechado na posição zero. Com a nova "Partida" tudo se repete, sentença por sentença, com os mesmos cuidados descritos. 
Somente será executada uma próxima sentença, com o acionamento de nova "Partida", e assim sucessivamente as sentenças por sentenças, até que o operador tenha observado que a ferramenta já assumiu os corretores digitados e que os posicionamentos estão compatíveis com os desejados. Por exemplo, num deslocamento programado com: G0 Z5, observar se a aresta referência se posicionou aproximadamente a 5 mm da face zero. Se vai haver correção de raio da ferramenta, checar no primeiro deslocamento da mesma, com os mesmos critérios de segurança descritos para o comprimento. 
Com esta situação sob controle, o programa pode ser liberado para o processamento automático normal. Ou seja, ciclo contínuo com override de avanço setado a 100%. 
DICAS ESPECIAIS - Nunca acreditar que tudo está correto sem que tenha sido testado; 
em nenhum momento a "Partida" deve ser acionada com o "override" fora da posição "zero"; 
Em nenhum momento o "override" deve ser aberto para movimentação de eixo, sem que se tenha observado para onde vai ocorrer o deslocamento, e se poderá ocorrer alguma colisão; 
somente abrir o "override" com a certeza que tudo está sob controle; 
um ciclo automático somente deve ser liberado depois que se tenha observado um comportamento normal nos deslocamentos da ferramenta de forma conhecida na seqüência do programa, e que tudo esteja "correto". 
	
	 Como evitar colisões em máquinas CNC - Última Parte
 
(*) Fernando A. Cassaniga 
PERIGO 6 - Colisões por outros motivos diversos 
Estatisticamente desconsiderados, existem alguns motivos que raramente provocam colisão, mas que devem ser focalizados para estudo e que exigem atenção. 
Entre eles estão: defeitos na máquina, peça não fixada, dispositivo não fixado, ferramenta solta, seleção errada do programa para a usinagem, agregar algum aditivo em qualquer eixo que não seja considerado no programa etc. Novas situações devem ser observadas e estudadas para que não ocorram riscos de colisão. 
AÇÃO PREVENTIVA - Alguns motivos independem da parte operacional, referindo-se mais ao processo e à manutenção da máquina. Colisões por falha de sensores eletrônicos, falha de processamento de CLPs, software ou similar, dispositivo que soltou a peça na usinagem etc., podem ser evitadas via manutenção preventiva com pessoal qualificado. 
Para evitar problemas de posicionamento de peças, pode-se usar um apalpador de medição para localizar e fazer verificações de posicionamentos e origens. 
No caso de peças carregadas automaticamente por robô ou mesmo pelo operador, pode-se supervisionar a exata localização e assento da peça na placa do torno ou dispositivo de fixação em centros de usinagem, utilizando o controle de assento (air check). Esta técnica consiste em supervisionar-se a peça, devidamente encostada em uma superfície de referência do dispositivo. 
Esta verificação é realizada por um circuito de ar que é soprado em diversos pequenos orifícios desta superfície. A diferença da vazão/pressão nessa área quando a peça está encostada ou não é diferente. Quando a peça não está encostada, a mesma vazão em área maior de saída de ar faz com que a pressão seja menor, gerando um alarme que interrompe o ciclo, evitando colisões e erros dimensionais de usinagem. Isto poderá supervisionar uma peça fora de posição. 
A fixação da peça e ferramenta realizadas pelo operador devem ser rigorosamente controladas, para que esteja de acordo com a necessidade do processo. 
Quando for selecionar um programa para ser processado em usinagem, através da seleção direta, ou da memória de palete, o operador deverá ter um cuidado rigoroso para que não seja selecionado um programa errado. Neste caso é colisão certa, exceto se os cuidados com override e single block tenham sido utilizados no início do processamento do ciclo. 
Cuidado na aplicação de valores aditivos, que são adicionados aos eixos, ou algum ajuste de origem, ou similar. Se algum valor for colocado descontroladamente no meio de um ciclo de produção automático, a colisão é quase certa, pois o valor agregado a algum eixo deverá fazer com que a coordenada de posicionamento seja diferente daquela desejada no programa devido a este aditivo. Por exemplo, num deslocamento para X200, se estiver agregado a este eixo "X" um valor de 100, em vez de se posicionar em X200 como define o programa, o posicionamento acontecerá em X300. Para evitar esta situação, não se deve permitir que pessoas não habilitadas naveguem no painel do comando. Ao efetuar qualquer ajuste, utilizar os recursos de proteção do override e single block, descritos anteriormente por diversas vezes. 
Existe uma infinidade de situações adversas. Quando se considera que tudo está sob controle, sempre pode ser executada uma nova operação que provoque uma colisão. Cada caso deve ser rigorosamente observado, se há algum risco de que o processo possa provocar alguma colisão, deve-se sempre buscar uma saída de proteção para cada caso. 
Se toda vez que houver qualquer intervenção no painel da máquina, e a próxima execução for realizada em single block, com os recursos do override, até que a operação esteja "dominada", é impossível uma colisão. 
Após esta série de informações sobre as causas e cuidados para evitar colisão de máquina, pode-se dizer que: " COLIDIR MÁQUINAS CNC É PROIBIDO (MAS NÃO IMPOSSÍVEL)!" 
 
Regimento Geral:.
  O IESAM, Assessoria de Informática Acadêmica e o NPA- Núcleo de Produção Audiovisual, informa as regras para empréstimos e custos para a realização de trabalhos acadêmicos e externos, respectivamente. 
1. LABORATÓRIO DE AUDIOVISUAL / FOTOGRAFIA
	NOME
	HORÁRIO DISPONIBILIZADO 
	
	Manhã
	Tarde 
	Noite 
	LAB DE VÍDEO 
	08 às 12h 
	14 às 17h 
	Das 19 às 22h 
	LAB DE ÁUDIO 
	08 às 12h 
	14 às 17h 
	Das 19 às 22h 
	LAB DE FOTOGRAFIA 
	08 às 12h 
	14 às 17h 
	-------------------------- 
Obs: As reservas devem seguir as regras já estabelecidas. 
2. REGRAS GERAIS 
2.1 RESERVA DO LABORATÓRIO PARA AULAS
•  As reservas deverão ser efetuadas no Laboratório de Audiovisual – Bloco I – Térreo. 
•  Professores: 
•  Efetuar a reserva com no mínimo uma semana de antecedência.   
2.2 RESERVA DE LABORATÓRIO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS 
•  As reservas deverão ser efetuadas no Laboratório de Audiovisual – Bloco I – Térreo. 
•  Alunos; 
•  Preencher Ficha de Projeto com Roteiro do Projeto; 
•  A utilização do laboratório deverá ser autorizado pelo professor da disciplina ou pela Coordenadora do Curso. 
2.3 REGRAS ADMINISTRATIVAS 
•  Toda aula a ser realizada em laboratório será acompanhada pelo técnico responsável do horário. 
•  A reserva não está vinculada a qualquer tipo de recurso áudio-visual alocados no Apoio Acadêmico. Esta solicitação deverá ser feita no SEAP conforme regras do setor. 
•  As disciplinas específicas do curso de Multimídia que necessitam desses laboratórios para a realização das aulas, serão reservadas como “fixas” e só sofrerão alterações por solicitação da Coordenação do Curso. 
•  Não é permitida a instalação de programas nas ilhas de edição evitando ocorrer qualquer tipo de incompatibilidade com o sistema. 
•  Não é permitido utilizar as bancadas ou mesas dos laboratórios como forma de assento. 
•  Projetos particulares deverão ser solicitados e orçados diretamente a Assessoria de Informática
Acadêmica. 
•  Todo o conteúdo de qualquer trabalho acadêmico, realizado nas dependências da Instituição, é de sua propriedade e não podem ser utilizados em qualquer meio de comunicação externa sem prévia autorização. 
•  As reservas deverão ser efetuadas com no mínimo uma semana de antecedência e para no máximo 30 dias subseqüentes. 
•  Não é permitida a presença de visitantes nos laboratórios sem a autorização prévia da Assessoria de Informática e o mesmo deverá estar identificado com crachá de visitante. 
•  Somente os professores, coordenadores e direção, poderão efetuar reuniões com os alunos nas dependências dos laboratórios. 
•  Não é permitido a conexão de equipamentos externos aos equipamentos dos laboratórios. Caso seja necessário, a utilização deverá ser discriminada na Ficha de Projeto para que seja autorizado. 
•  A instituição não se responsabiliza por pertences deixados pelos alunos e professores dentro dos laboratórios. 
3. REGRAS PARA EMPRÉSTIMO DE EQUIPAMENTOS 
3.1 SOLICITAÇÃO DE EMPRÉSTIMO 
	TODO TRABALHO ACADÊMICO INTERNO OU EXTERNO SERÁ ACOMPANHADO PELOS TÉCNICOS DO LABORATÓRIO DE AUDIOVISUAL E/OU FOTOGRAFIA 
SOLICITAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
1.As reservas devem ser efetuadas com no mínimo 10 dias de antecedência. 
2.Só poderão usufruir do empréstimo os alunos devidamente matriculados e em dia com suas obrigações financeiras perante a Mantenedora do IESAM.
3.No momento do empréstimo, o aluno deve apresentar sua Carteira Estudantil, CPF e RG.
4.As reservas deverão ser encaminhadas para a Assessoria de Informática Acadêmica, através da Ficha de Projeto, devidamente preenchida (Alunos e Professores).
5.O proponente do projeto ficará responsável pela segurança dos técnicos e equipamentos. 
6.O proponente do projeto deve prestar informações pessoais para o preenchimento do Termo de Responsabilidade.
7.A autorização de saída dos equipamentos dependerá das informações prestadas na Ficha de Projeto e no Termo de Responsabilidade. Caso os documentos não apresentem as informações necessárias para a segurança dos técnicos e dos equipamentos, o empréstimo NÃO SERÁ AUTORIZADO.
8.Os horários para a realização dos Trabalhos Acadêmicos devem estar em consonância com os horários de trabalho, conforme Planilha de Horário de Funcionamento.
9.Os equipamentos não serão emprestados aos Domingos.
10.Os empréstimos não poderão exceder 6(seis) horas diárias. 
11.Qualquer trabalho fora do horário de funcionamento do Laboratório e, portanto, fora do horário de trabalho dos técnicos, a Instituição ficará isenta de negociações entre o proponente e os técnicos.
12.Em hipótese alguma os técnicos e equipamentos poderão ultrapassar seus horários de trabalho, sem acordo prévio com a Direção do NPA.
13.O proponente do projeto ficará responsável pelos custos de qualquer material necessário para a realização dos trabalhos (Fitas Mini-DV (SONY), Cds, DVDs, Filmes Fotográficos, etc.).
14.O transporte dos equipamentos é de responsabilidade do proponente do projeto e em hipótese alguma os equipamentos poderão ser transportados em conduções populares (ônibus). Caso a realização de trabalhos externos e particulares excedam o período superior a 4 (quatro) horas diárias, o proponente do projeto será responsável pela alimentação dos técnicos.
15.A não devolução dos equipamentos no prazo máximo de 1 (uma) hora excedente à informada, este Termo será encaminhado ao Setor Jurídico da Instituição para as providências cabíveis. O responsável financeiro será notificado da ocorrência.
	Equipamentos Disponibilizados
	Câmera SONY PD-170
	Câmera DCR-HC26
	Câmera Fotográfica Digital CANON EOS REBEL+ Cartão de 64Mb
	Câmera Analógica NIKON FM-10
	Microfone SENNHEISER ME-66 com Cabo XLR
	Microfone SHURE SM58 com Cabo XLR
Regras para Uso do Laboratório Fotográfico
O uso do laboratório é proibido para fins particulares ou comerciais. 
O laboratório, assim como o estúdio, é de uso exclusivo para Alunos que estejam cursando Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Design Digital. O seu uso deve ser feito mediante agendamento prévio, sem cobrança de taxas para tal. 
Para casos de utilização para projeto experimental será concedido horário, desde que não venha a atrapalhar o andamento da disciplina de fotografia, ou seja, não é dada preferência de uso para estes casos, sendo necessário também, agendamento prévio. 
NUNCA misturar a parte úmida (químicos) com a parte seca (ampliadores, papel) no laboratório. 
Usar sempre avental (providencie) e luvas durante o manuseio de químicos. Além de mancharem a roupa, os químicos são tóxicos. 
Não coma ou beba dentro das dependências do laboratório. 
Todo material do Aluno deve ser identificado para evitar trocas indesejadas com o material da turma e do UniFieo. Lembrem-se que na maioria das vezes, o material é idêntico. 
Os Alunos que forem fazer ampliação ou contato tem a necessidade de guardar seus materiais nos armários que se encontram nas dependências do laboratório. Este procedimento visa que não haja trocas ou perdas indesejadas dentro da sala de ampliação; lembrem-se que esta, enquanto estiver em funcionamento, só estará com luzes vermelhas acesas. 
O professor e os técnicos são os responsáveis pelo laboratório e estão autorizados a interromper o trabalho dos Alunos que insistirem em desrespeitar estas regras. 
Ampliação
A sala de ampliação deve ficar somente com a luz vermelha acessa. 
Não mexa nas partes internas do ampliador. Na necessidade de alguma intervenção, peça ajuda aos técnicos ou ao professor. 
A luz do ampliador sofre desgaste. Evite que a mesma fique acessa desnecessariamente. 
Cuidado no uso do marginador. As lâminas do marginador são muito frágeis. Sempre que precisar levantar as lâminas, utilize a margem da esquerda que é reforçada. Pegue sempre no marginador pela sua base, e nunca pelas lâminas. Se não for utiliza-lo, guarde-o ao lado da bancada de trabalho. Não coloque o marginador inclinado na bancada. 
Cuidado no uso do vidro de contato. Evite manuseá-lo de forma que possa riscar ou quebrar. 
O UNIFIEO não fornece papel para os alunos utilizarem. Peça orientação ao professor e ao técnico quanto a qual papel, marca, tamanho e quantidade comprar. 
Verificar se não deixou alguma tira de negativos no porta-negativos do ampliador. 
Recolher pedaços de fita adesiva, fita crepe ou papel que estejam sobrando na bancada. 
Os testes e fotos que não serão utilizados devem ser descartados. 
Desligar o timer após o seu uso. 
Verificar se o papel fotográfico está devidamente protegido (dentro do saco preto, que está da caixa ou envelope de papel). 
As atividades devem se encerrar 20 minutos antes do fim da aula ou horário extra, para que os técnicos providenciem a devida limpeza, renovação dos químicos, e possíveis ajustes que se façam necessários. 
Revelação:
O tempo estimado para se revelar um filme é de aproximadamente uma hora e 30 minutos. Portanto é necessário que o Aluno não se atrase para a revelação, seja em horário de aula, como em horário extra. Em casos de atraso no período de aula, para evitar problemas com o próximo horário ou com a saída, o técnico tem autoridade de não permitir a realização da atividade. 
Pelo menos um Aluno do grupo deve estar presente, para manusear os químicos durante o processo. Em nenhuma hipótese os técnicos farão a revelação de filmes para os Alunos. 
O laboratório somente dispõe de químicos para a revelação de filmes P&B (preto e branco). 
Informe-se com seu professor qual filme você deve comprar para utilizar para seu trabalho. Cada filme tem um tempo diferente de revelação, mas infelizmente nem todas as caixinhas de filme informam a maneira correta de revelar o filme, e pode ocorrer de não termos disponível o tempo correto de revelação do filme. 
Para agilizar o processo de revelação, procure revelar seu filme juntamente com o de outro grupo (desde que os filmes sejam os mesmos; observar nome, marca e iso). Em cada
tanque de revelação cabem dois filmes. 
Laboratório em horário extra:
No momento do agendamento, deverá se informar se o Aluno vai revelar ou ampliar (contato). 
O agendamento só poderá ser feito pessoalmente (não temos disponível serviço de ramal), com os técnicos, no horário das 7h30 – 12h40 e das 18h30 – 23h, de segunda a sexta, e aos sábados das 8h30 – 15h40. 
O cancelamento deverá ser feito pessoalmente, nos horários acima descritos, e com pelo menos 24 horas de antecedência. 
Será considerado falta atraso maior de 10 minutos, não podendo trabalhar mais neste dia. 
O acúmulo de duas faltas no mês, acarretará em suspensão do uso do laboratório, em horário extra por 15 dias corridos. O mesmo se aplica ao estúdio, não tendo esta regra um valor acumulativo de mês a mês, assim como entre laboratório e estúdio. 
Não é possível fazer dois ou mais agendamentos antecipadamente. É necessário cumprir a primeira atividade para depois marcar a próxima, independemente se for para usar o estúdio ou o laboratório. 
Todas as orientações e normas para uso do laboratório em horário normal de aula, se aplicam ao laboratório em horário extra. 
O laboratório é um espaço coletivo intensamente utilizado, e só com a colaboração de todos o trabalho será satisfatório. 
Os técnicos têm importante papel de otimização e auxílio no trabalho de todos. Devem, sempre, ser respeitados. 
    Com o objetivo de melhorar o uso do nosso laboratório estabelecemos algumas regras: 
Não deixe e não consuma água, café ou outros alimentos dentro do laboratório. Também não fume dentro do recinto. Não converse em voz alta para não atrapalhar outras pessoas. Se possível use a sala de reuniões para discussões e não esqueça de fechar a porta. 
Depois de terminado o uso dos manuais, coloque-os de volta no armário apropriado. É de responsabilidade única dos usuários a utilização dos manuais presentes no laboratório. 
Não deixe listagens ou papéis sobre as mesas, computadores e impressoras. 
Em caso de dúvidas ou relatórios de erros sobre o sistema, ou mesmo pedidos de serviços ou recursos do sistema, comunique com o administrador através do email suporte@densis.fee.unicamp.br. Seu pedido será atendido tão breve quanto possivel. Evite a comunicação verbal. 
Toda conta é de responsabilidade e de uso exclusivo de seu titular, não podendo este permitir ou colaborar para o acesso de terceiros aos recursos computacionais ou serviços. 
A conta deve ser usada exclusivamente para fins de Pesquisa, Ensino ou Administração no âmbito da Unicamp. Não são permitidas atividades que resultem em benefícios financeiros direto, próprio ou de terceiros fora da Universidade. 
O conteúdo da área é de responsabilidade única do usuário. 
A senha da conta é de caráter individual, não podendo ser cedida a terceiros. Nenhum usuário deve utilizar a senha de terceiros que porventura venha conhecer. 
Não é permitida a cópia e/ou instalação de softwares nos equipamentos, sem prévia autorização do Administrador ou Chefe de Departamento. 
Não é permitido conectar ou remover a conexão de nenhum equipamento da rede, sem prévia autorização do Administrador ou Chefe de Departamento. 
Sempre que possível será assegurada a confidencialidade dos dados dos usuários; porém a Administração de Sistemas de Informática poderá, a qualquer momento, acessar o conteúdo das áreas para verificar sua correta utilização. 
Backups são realizados temporariamente pelos administradores, mas é de responsabilidade do usuário manter cópia de seus dados. 
A perda do vínculo com a Universidade implica na perda dos direitos do usuário de acesso aos recursos computacionais. É de responsabilidade do usuário copiar os arquivos de seus interesse antes do bloqueio da conta. 
Nenhum usuário tem permissão de interferir na operação dos equipamentos, softwares e rede de forma geral. 
Segurança Pessoal
 
Termos como segurança no trabalho, risco, toxicidade, acidentes, prevenção de acidentes, equipamentos de segurança e aerossóis são muito empregados quando se trata de segurança em laboratórios. Assim, será interessante defini-lo antes de se estabelecer às regras de segurança.
 
	Segurança no trabalho: é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas que são empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo pessoas na implantação de práticas preventivas.
 
	Risco: é o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar em contato com um agente tóxica ou certa situação perigosa.
 
	Toxicidade: qualquer efeito nocivo que advém da interação de uma substância química com o organismo.
 
	Acidentes: são todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento normal do trabalho, das quais poderão resultar danos físicos ou funcionais e danos materiais e econômicos à instituição.
 
	Prevenção de acidentes: é o ato de se por em prática as regras e medidas de segurança, de maneira a se evitar a ocorrência de acidentes.
 
	Equipamentos de segurança: são os instrumentos que têm por finalidade evitar ou amenizar riscos de acidentes. Os equipamentos de segurança individuais (EPI`s) mais usados para a prevenção da integridade física do indivíduo são: óculos, máscaras, luvas, aventais, gorros, etc. Existem também equipamentos tais como capelas e blindagens plásticas que protegem a coletividade (EPC`s).
 
	É muito importante, nos laboratórios, a atitude individual, a programação das operações e a utilização de equipamentos de proteção adequados. Devem existir também normas bem definidas com relação ao acesso de estranhos ao trabalho de trabalho e outros itens responsáveis por acidentes.
 
Nos laboratórios existem diversos tipos de equipamentos que por suas características envolvem sérios riscos. Portanto, é indispensável o conhecimento de como operá-los corretamente. Entretanto, os maiores riscos operacionais estão presentes na manipulação de substâncias tóxicas, venenosas, inflamáveis, explosivas, corrosivas, radioativas ou de agentes biológicos. Do ponto de vista de Saúde Pública é também importante o conhecimento de como se deve destruir o material já usado no laboratório, tais como: resíduos químicos, radioativos e microbiológicos.
 
A finalidade básica de qualquer programa de segurança em laboratórios de Química, Bioquímica, Microbiologia e Radioquímica é a preservação da integridade física do pessoal. Para tanto, são muito importantes os treinamentos básicos de segurança para funcionários novos, para que se informem dos riscos aos quais estarão expostos e as maneiras de evitá-los.
 
Teoricamente, pode-se pensar que acidentes graves não devem ocorrer desde que sejam seguidas certas normas de segurança especificas e as boas práticas de laboratório. Mas, o fato é que estes acidentes ocorrem: e nestes casos, o pessoal deve estar preparado para tomar, sem vacilar, a atitude correta e imediata.
 
Tudo isto é possível por intermédio de treinamento prévio e específico, cujo principal objetivo é o de orientar e treinar o pessoal de maneira a evitar os acidentes e, caso estes ocorram, a tomar medidas imediatas.
 
 
Normas de Segurança
 
O que deve ser sempre lembrado é que:
 
“A segurança depende de cada um”.
 
É importante que o pessoal se habitue a trabalhar com segurança fazendo com que ela faça parte integrante de seu trabalho. Toda tarefa a ser executada deve ser cuidadosamente programada pois, nenhum trabalho é tão importante e urgente que não mereça ser planejado e efetuado com segurança. 
 
É responsabilidade de cada um zelar pela própria segurança e das pessoas com quem trabalha.
 
 O trabalho em laboratórios de ensino só deve ser permitido no horário previsto e sob a supervisão do professor. Em todos os laboratórios, o trabalho só deve ser efetuado quando simultâneo ao de outro pesquisador.
 
As normas específicas
fixadas para cada laboratório devem ser rigorosamente obedecidas. Cabe aqui ressaltar que o laboratorista que faz brincadeiras, não é um humorista, é sim, um elemento perigoso”. Este indivíduo deve ser severamente advertido. Assim, em qualquer local de trabalho, não somente nos laboratórios químicos e microbiológicos, devem ser abolidas as brincadeiras.
O ato de fumar nos laboratórios, além de ser altamente perigoso, pode levar o individuo a um estado de desatenção. Quando se fuma no laboratório está se pondo em risco a segurança, com possibilidade de provocar um acidente. No IQUSP, é proibido fumar exceto nos corredores largos.
 
É bom lembrar que o professor ou o chefe do laboratório é sempre a pessoa melhor qualificada para orientar quanto aos cuidados específicos a serem tomados em relação a cada experiência. Suas instruções devem ser cuidadosamente seguidas e respeitadas.
 
Todo trabalho efetuado em laboratório oferece risco. Este risco pode ser decorrente da ação de produtos químicos, eletricidade ou chamas e agentes patogênicos, resultando em danos materiais, ferimentos, queimaduras ou graves infecções. Os “Mapas de Risco”, afixados em cada porta do IQUSP, indicam os riscos existentes em cada local de trabalho.
 
Serão enumeradas a seguir, algumas regras básicas de segurança. É evidente, no entanto, que estas são apenas algumas delas mas, desde que sejam seguidas, muitos acidentes poderão ser evitados:
 
Conheça o Mapa de Riscos do seu local de trabalho;
 
Não entre em locais de risco desconhecido;
 
Não permita a entrada de pessoas alheias aos trabalhos do laboratório;
 
Não fume no laboratório;
 
Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios;
 
Não armazene substâncias incompatíveis no mesmo local;
 
Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo; Informe-se sobre os símbolos que nele aparecem (ver referências)
 
Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetadores adequados;
 
Não tente identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor;
 
Não retorne reagentes aos frascos de origem;
 
Não execute reações desconhecidas em grande escala e sem proteção;
 
Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água; 
 
Não dirija a abertura de frascos na sua direção ou na de outros;
 
Não trabalhe de sandálias ou chinelos no laboratório; os pés devem estar protegidos com sapatos fechados;
 
Não abandone seu experimento, principalmente à noite, sem identificá-lo e encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento;
 
Não se distraia, durante o trabalho no laboratório, com conversas, jogos ou ouvindo música alta, principalmente com fones de ouvido;
 
Evite trabalhar sozinho no laboratório; avise a Portaria do IQUSP (R. 3799) quando trabalhar tarde da noite ou nos finais de semana para que os vigias visitem periodicamente o local;
 
Aprenda a usar e use corretamente os EPI`s e EPC`s (equipamentos de proteção individual e coletiva) disponíveis no laboratório: luvas, máscaras, óculos, aventais, sapatos, capacetes, capelas, blindagens, etc. A CIPA dispõe de EPI’s para emergências na sala 500, bloco 05 inferior;
 
Mantenha os solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe de fontes de calor;
 
Utilize a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes que liberem vapores;
 
Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los;
 
Lubrifique os tubos de vidro, termômetros, etc, antes de inseri-los em rolhas e mangueiras;
 
Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las pela primeira vez no laboratório;
 
Prenda à parede, com correntes ou cintas, os cilindros de gases empregados no laboratório;
 
Certifique-se da correta montagem da aparelhagem antes de iniciar um experimento;
 
Informe sempre seus colegas quando for efetuar uma experiência potencialmente perigosa;
 
Mantenha uma lista atualizada de telefones de emergência; uma cópia destes pode ser obtida no Setor de Xerox, no Bloco 6 Superior;
 
Informe-se sobre os tipos e usos de extintores de incêndio bem como a localização dos mesmos (corredores); 
 
Acondicione em recipientes separados o lixo comum e os vidros quebrados e outros materiais perfuro- cortantes;
 
Siga as instruções do IQUSP e do laboratório para descartar substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes;
 
Frascos vazios de solventes e reagentes devem ser limpos e enviados à “caçamba de vidros”, para descarte. Cada laboratório deve se encarregar deste serviço, não podendo qualquer frasco ficar do lado de fora do laboratório;
 
Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no laboratório; 
 
Evite colocar na bancada de laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer material estranho ao trabalho;
 
Verifique, ao encerrar suas atividades, se não foram esquecidos aparelhos ligados (bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou resíduos em condições de risco;
 
Comunique qualquer acidente, por menor que seja, ao responsável pelo laboratório;
 
 
Manuseio do Material de Vidro 
 
Lavagem
 
Todo material de vidro, que tenha sido usado, deve ser lavado imediatamente. Nunca reaproveitar um recipiente sem antes lavá-lo, mesmo que ele venha a conter a mesma substância.
 
Em laboratórios que empreguem pessoas cuja função é somente de lavagem de materiais e peças de vidro, deve o laboratorista, sempre que usar uma substância química, fazer uma lavagem preliminar antes de entregar a peça de vidro para limpeza final. Isto serve para ácidos, álcalis, solventes, substâncias e elementos químicos perigosos e nocivos à saúde.
 
A pessoa que estiver no encargo de lavagem de material de vidro deve usar luvas de borracha ou de plástico (neoprene ou pvc) com superfície externa antiderrapante, para dificultar o deslizamento de vidro entre as mãos. Observou-se que no afã de segurar a peça de vidro que cai no bojo da pia de lavagem, o lavador quase sempre ajuda o choque e os estilhaços da peça de vidro poderão atravessar a luva e ocasionar cortes. O uso de luvas neste encargo também evita a dermatite pelo contato contínuo com vários produtos químicos.
 
 
Vidro Quebrado
 
Um dos problemas mais sérios no laboratório é a quebra do material vítreo e, como resultado, possíveis cortes. O material é caro e, em vários casos, sua substituição depende de importação. Não há meio de impedir que o material se quebre, mas devem-se tomar providências para que o fato seja reduzido, como instruir o laboratorista para ter o maior cuidado na manipulação. Podem ser observadas algumas práticas para minimizar as quebras, tais como forrar o balcão e as pias com lâminas de borracha.
 
Quando houver possibilidade de consertar as peças quebradas, estas devem ser provisoriamente recolhidas em recipientes especialmente destinados a esta finalidade existentes no próprio laboratório para, posteriormente, terem o destino final adequado.
 
 
Aquecimento de Material de Vidro
 
Apesar de a maior parte dos materiais de vidro de laboratório serem resistentes ao calor, é necessário um cuidado especial do laboratorista no que se refere à forma de aquecimento. Sempre deverá haver um material intermediário entre o recipiente de vidro e a chama, a não ser em casos especiais, como tubos de ensaio e tubos de vidro. Este material é normalmente a tela de amianto. Além de isolar o ataque do fogo ao vidro, a tela dispersa o calor e o aquecimento é uniforme
em toda a superfície de contato tela-vidro. 
 
Para evitar que líquidos entrem em ebulição de forma violenta, deve-se colocar, no recipiente, pérolas ou pedaços de vidro ou de cerâmica porosa. 
 
As operações que envolvem aquecimento por chama devem ser feitas na capela. No caso de aquecimento de tubos de ensaio, é boa prática trabalhar com a janela parcialmente fechada, deixando apenas um espaço para a entrada dos braços do laboratorista. No caso de explosão, o vidro de segurança defenderá a pessoa que estiver ali trabalhando. As mãos deverão estar sempre protegidas por luvas.
 
Ao aquecer um recipiente, procure segurá-lo por meio de uma pinça de madeira ou metal para evitar ser queimado ou atingido por respingos do material que está sendo aquecido. A boca do tubo deverá estar sempre voltada para o lado oposto ao do manipulador, isto é, para o lado interno da capela. Para aquecer a substância por igual, pode-se agitar ou girar o tubo, cuidadosamente para evitar respingos. Existem substâncias, no entanto, cujo aquecimento por intermédio de chama é muito perigoso; assim lança-se mão de outros métodos, como banho-maria, banho de areia ou por chapas e mantas. O aquecimento de substâncias com “Ponto de Fulgor” ou “Flash Point” (temperatura na qual o material pode se inflamar se estiver próximo a uma fonte de ignição, embora a chama não se sustente) baixo pode ser feito no banho-maria, usando-se água ou óleo. Mesmo quando se utiliza o banho-maria, deve–se evitar o aquecimento por chama (Bico de Bunsen e maçaricos). Informe-se sobre o ponto de fulgor em catálogos apropriados; certos catálogos comerciais (Aldrich) apresentam os pontos de fulgor de muitas substâncias.
 
 
Maneira Segura de Inserir um Tubo de Vidro em uma Rolha
 
proteja as mãos com luvas ou com um pedaço de pano;
 
arredonde as pontas do tubo de vidro com fogo;
 
lubrifique o tubo de vidro e o orifício;
 
segure o tubo de vidro com uma das mãos o mais próximo possível da extremidade a ser introduzida no orifício;
 
segure, com a outra mão, a rolha, com firmeza;
 
introduza o tubo em movimento de rotação, sem fazer força.
 
 
Maneira Segura de Furar Rolhas Manualmente
 
Os furadores de rolha geralmente são confeccionados com latão, às vezes niquelados. Consistem de tubos de vários diâmetros, usados de acordo com o tamanho do furo desejado. Estes tubos têm na parte superior pinos parafusados, deixando o aparelho em forma de “T”.
 
 
Rolhas de Cortiça
 
Parece que as rolhas de cortiça são mais facilmente perfuradas, em virtude da sua fragilidade; mas também devido a ela se espedaçam e se racham com facilidade exigindo do laboratorista maiores cuidados na operação, os quais são:
 
1.                 Apoiar sobre a mesa a parte superior da rolha, ou seja, aquela com maior diâmetro;
 
2.                 Segurar a rolha firmemente com a mão enluvada porque no caso do furador escapar, sua borda cortante poderá atingir a mão que segura a rolha, ocasionando ferimentos;
 
3.                 Furar a rolha com movimentos giratórios, como se fosse um saca rolhas, aprofundando o aparelho aos poucos;
 
4.                 Não molhar a rolha ou o furador;
 
5.                 Para que o furo saia perfeito e vertical, o operador deverá fazê-lo em uma posição conveniente, ou seja, em pé;
 
6.                 Não tentar furar a rolha a partir de ambos os lados, para fazer o encontro de orifícios no centro da rolha. O furo sairá imperfeito, e a parte apoiada, que já tenha sido furada, estará mais fraca, podendo ocasionar a quebra da rolha e possível ferimento no manipulador;
 
7.                 Para evitar o rompimento da rolha, pode-se reforçá-la envolvendo suas laterais com fita adesiva;
 
8.                 Se, depois de furada a rolha, verificar que o furo é de diâmetro menor que o desejado, não usar um furador maior, acertar o furo com uma grosa cilíndrica.
 
 
Rolhas de Borracha
 
Este tipo de rolha é mais difícil de ser perfurada do que o anterior, porque a borracha oferece mais resistência e maior atrito. Pode-se furar segura e facilmente este tipo de rolha seguindo- se estas normas:
 
1.                 Ao furar a rolha de borracha, umedecer o furador com solução de sabão ou de silicone. Não deixar que a rolha se molhe;
 
2.                 Ao escolher o furador, tomar um que tenha o diâmetro ligeiramente maior que o desejado. A borracha cede quando penetrada e o furo será de diâmetro menor;
 
3.                 Os movimentos giratórios para furar as rolhas de borracha devem ser mais rápidos do que aqueles feitos na rolha de cortiça;
 
4.                 Os mesmos itens indicados para a rolha de cortiça devem ser seguidos neste tipo de rolha.

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