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MediçãoEletrônica_Experimento_02

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Medidas de Tensão, Corrente e Resistência com 
Multímetro 
Autora: Mércia Regina da Silva 
 
 
Resumo 
Com base para estudo de medição eletroeletrônica de tensão elétrica, corrente elétrica e resistência 
este relatório tem como objetivos que seja tomado conhecimento da estrutura atômica básica de 
condutores e compreender por que eles são usados tão extensivamente nesta área. Compreender como 
a tensão terminal de um circuito ou de qualquer fonte de corrente alternada é estabelecida, e como ela 
cria um fluxo de carga no sistema. Como a corrente é estabelecida em um circuito e como sua 
magnitude é afetada pela carga que flui no sistema e pelo tempo envolvido. Familiarizar-se com os 
fatores que afetam a tensão terminal de um circuito e como o tempo irá influenciar nesses fatores. Ser 
capaz de utilizar um multímetro corretamente para medição de tensão elétrica, corrente elétrica e 
resistência elétrica de um circuito. As resistências e suas parametrizações determinam a resistência de 
um elemento e ser capaz de calcular a resistência dos materiais a partir de suas características e 
dimensões. Compreender os efeitos das temperaturas sobre a resistência e como calcular a mudança de 
resistência de acordo com a temperatura. Um fator importante é familiarizar-se com a ampla gama de 
resistores comercialmente disponíveis e saber como ler o valor de cada um a partir do código de cores. 
A realização de uma medida é considerada um experimento, e os procedimentos adotados deverão 
seguir uma metodologia. Esse método deve envolver a formação de base de conhecimento, a 
realização de experimentos controlados e sua avaliação. Método esse que deve trazer a confiabilidade 
da medida para que ela possa ser repetida por qualquer pessoa. 
 
Palavras-chave: Tensão. Corrente. Resistência. Experimento. Circuitos. 
 
 
Abstract 
Based on the study of electro-electronic measurement of electrical voltage, current and resistance this 
report aims to be aware of the basic atomic structure of conductors and understand why they are used 
so extensively in this area. Understand how the terminal voltage of a circuit or any source of 
alternating current is established, and how it creates a load flow in the system. How current is 
established in a circuit and how its magnitude is affected by the charge flowing in the system and by 
the time involved. Familiarize yourself with the factors that affect the terminal voltage of a circuit and 
how time will influence those factors. Be able to use a multimeter properly for measuring electrical 
voltage, electric current and electrical resistance of a circuit. The resistors and their parametrizations 
determine the resistance of an element and be able to calculate the resistance of the materials from 
their characteristics and dimensions. Understand the effects of temperatures on resistance and how to 
calculate resistance change according to temperature. An important factor is to familiarize yourself 
with the wide range of commercially available resistors and know how to read the value of each one 
from the color coding. The realization of a measure is considered an experiment, and the procedures 
adopted should follow a methodology. This method should involve the formation of knowledge base, 
the carrying out of controlled experiments and their evaluation. This method should bring the 
reliability of the measure so that it can be repeated by anyone. 
 
Key words: Voltage. Current. Resistance. Experiment. Circuits. 
 
 
 
Figura 2 - Resistores comuns em eletrônica 
1. INTRODUÇÃO 
O termo tensão é encontrado praticamente 
todos os dias. Nós já substituímos baterias em 
controle remoto, calculadoras, e assim por 
diante, que tinham especificações de tensão 
especificas. Apesar de corrente ser, talvez, um 
termo menos familiar, sabemos o que acontece 
quando colocamos muitos aparelhos na 
mesma saída – a tomada não suporta a 
corrente excessiva resultante. É relativamente 
sabido que a corrente é algo que se desloca 
através dos fios e causa descargas e, 
possivelmente, fogo, caso ocorra um “curto-
circuito”. A corrente aquece as serpentinas de 
um aquecedor elétrico ou boca de um fogão 
elétrico; ela gera luz quando passa pelo 
filamento de uma lâmpada, assim por diante. 
No fim das contas, os termos tensão e 
corrente são parte do vocabulário da maioria 
dos indivíduos. 
Neste relatório, o impacto básico da 
corrente e da tensão e as propriedades de cada 
um são introduzidos e discutidos em um 
circuito elétrico/eletrônico. 
A aplicação de uma tensão através de um 
fio ou de circuito simples resulta em um fluxo 
de carga ou de corrente através do fio ou do 
circuito. Mas que determina o nível da 
corrente que resulta da aplicação de uma 
tensão em particular? Por que a corrente é 
mais intensa em alguns circuitos do que nos 
outros? A resposta está no fato de que há uma 
oposição ao fluxo de carga no sistema que 
depende dos componentes do circuito. 
Essa oposição ao fluxo de carga através de 
um circuito elétrico, chamada resistência. 
Essa oposição, devido fundamentalmente a 
colisões e fricção entre os elétrons livres e 
outros elétrons, íons e átomos no curso do 
movimento, converte a energia elétrica 
fornecida em calor, que aumenta a 
temperatura do componente elétrico e do meio 
circundante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1 - Experimento de Georg Simon Ohm 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Tensão Elétrica 
 A tensão elétrica é a diferença de 
potencial entre dois pontos. Sua unidade é o volt 
(V) e é representada nas equações e circuitos 
geralmente pelas letras U e V. 
2.2 Corrente Elétrica 
É o fluxo de elétrons em um condutor 
quando submetido a uma diferença de 
potencial. A unidade de corrente elétrica é o 
ampère (A) e é geralmente representada em 
equações e circuitos pela letra I. 
O sentido real da corrente elétrica 
ocorre com o movimento dos elétrons saindo do 
terminal negativo para o positivo. Na prática 
usa-se o sentido convencional, ou seja, adota-se 
o sentido do fluxo de elétrons saindo do 
terminal positivo para o negativo. 
2.3 Resistência Elétrica 
É a oposição à passagem de corrente é 
chamada de resistência elétrica. 
O componente que usa esse princípio 
para construção dos circuitos elétricos é o 
Resistor. É construído de tal forma que tenha 
uma resistência conhecida para que possa ser 
aplicado no circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Lei de Ohm 
 
Georg Simon Ohm fez diversos testes 
para verificar a relação entre tensão, corrente e 
resistência. A primeira lei de Ohm é formulada 
como a corrente que flui por um resistor é 
proporcional à tensão aplicada e inversamente 
proporcional ao valor de sua resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - A Lei de Ohm 
2.5 Associação de Resistores 
2.5.1 Em Série 
 Como existe apenas um caminho 
para a passagem de corrente elétrica esta é montada 
por toda a extensão do circuito. 
 A diferença de potencial entre 
cada resistor irá variar conforme a resistência deste, 
para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim: 
𝑽 = 𝑹 ∗ 𝑰 (1) 
 
 Esta relação também pode ser 
obtida pela análise do circuito: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sendo assim a diferença de 
potencial (ddp) entre os pontos inicial e final do 
circuito é igual a: 
𝑽 = 𝑽₁ + 𝑽₂ + 𝑽ₙ (2) 
 
𝑽 = 𝑹₁ ∗ 𝑰 + 𝑹₂ ∗ 𝑰 + ⋯ + 𝑹ₙ ∗ 𝑰 (3) 
 
Podemos concluir que a Resistência 
Total é: 
 
𝑹𝒕 = 𝑹₁ + 𝑹₂ + ⋯ + 𝑹ₙ(4) 
 
Tensão Elétrica-ddp Divide 
Corrente Elétrica Se conserva 
 
Resistência Total 
Soma algébrica das 
resistências em cada 
resistor. 
 
2.5.2 Em Paralelo 
Ligar um resistor em paralelo 
significa basicamente dividir a mesma fonte de 
corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja 
conservada, ou seja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A intensidade total de corrente do 
circuito é igual à soma das intensidades medidas 
sobre cada resistor, ou seja: 
 𝑰ₙ = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 + ⋯ + 𝑰ₙ (5) 
 
 Pela 1ª Lei de Ohm: 
 
 𝑰 = 
𝑽
𝑹₁
+ 
𝑽
𝑹₂
+ ⋯ + 
𝑽
𝑹ₙ
 (6) 
 
 E por esta expressão, já que a intensidade 
da corrente e a tensão são mantidas, podemos 
concluir que a resistência total em um circuito em 
paralelo é dada por: 
 𝑹ₙ = 
𝟏
𝑹₁
+ 
𝟏
𝑹₂
+ ⋯ + 
𝟏
𝑹ₙ
 (7) 
 
Tensão Elétrica-ddp Se conserva 
Corrente Elétrica Divide 
 
Resistencia Total 
É sempre menor do 
que o valor de 
qualquer uma das 
resistências que 
compõem o circuito. 
 
 
2.5.3 Misto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para descobrir a resistência 
equivalente desse tipo de associação deve-se 
considerar os tipos de associação de forma 
separada. Na associação de resistores mista, os 
resistores são ligados em série e em paralelo. Para 
calculá-la, primeiro encontramos o valor 
correspondente à associação em paralelo e em 
seguida somamos aos resistores em série. 
 
2.6 Resistores 
São peças utilizadas em circuitos 
elétricos que tem como principal função converter 
energia elétrica em energia térmica, ou seja, são 
usados como aquecedores ou como dissipadores de 
eletricidade. 
 
 
 
 
2.7 Código de Resistores 
Figura 5 - Circuito em Paralelo 
Figura 4 - Circuito com resistores em Série 
Figura 6 - Circuito Misto 
Figura 7 - Simbologia do Resistor 
É possível determinar o valor da 
resistência de um resistor de duas maneiras, uma 
utilizando equipamentos de medição de resistência, 
como o multímetro, e de outro modo utilizando 
uma tabela de cores. Para a segunda opção a 
identificação por meio da tabela de cores, se dá 
através das cores contidas no corpo do resistor. 
Visando uma fácil interpretação, o código de cores 
de resistores é analisado através de faixas, sendo 
cada faixa com sua função. Pode se ter códigos para 
resistores de 3 faixas, 4 faixas, 5 faixas e 6 faixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura dos resistores usados no experimento: 
1ª Faixa: Marrom = 1 
2ª Faixa: Preto = 0 
3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00 
Valor obtido: 1000 Ω = 1 * 10³ = 1KΩ 
4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% Ω. 
1ª Faixa: Marrom = 1 
2ª Faixa: Preto = 0 
3ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000 
Valor obtido: 10000 Ω = 10*10³ = 10KΩ 
4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% Ω. 
Portanto, os valores dos resistores a serem usados 
no experimento serão de 1KΩ±5% e 10KΩ±5%. 
 
 Experimento 2 
2.8.1 Medidas de Resistência Elétrica, 
Corrente Elétrica e Tensão Elétrica com 
Multímetro: 
Este experimento tem como objetivos o 
uso do multímetro para medir tensão, corrente e 
resistências elétricas, assim como, aplicar os 
conhecimentos adquiridos nas aulas na análise de 
circuitos referente a suas associações: Série, 
Paralelo e Misto. 
Material utilizado: 
1. Multímetro; 
2. Mini Lab; 
3. Dois resistores: 1KΩ±5% e 10KΩ±5%; 
4. Cabos para conexão 
Calcular e medir aos valores das 
grandezas solicitadas na tabela abaixo para os 
circuitos da figura 8. Neste experimento iremos 
utilizar duas casas decimais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 - Resultados Teóricos e Experimentais 
Grandeza 
Valor 
Teórico 
Valor 
Experimental 
Erro 
(%) 
R₁ 1KΩ ±5 0,98 KΩ 2 
R₂ 10KΩ ±5 10,02 KΩ 0,2 
R₃ 1KΩ ±5 0,91 KΩ 2 
R₄ 10KΩ ±5 10,02 KΩ 0,2 
R₅ 10KΩ ±5 10,02 KΩ 0,2 
R₆ 1KΩ ±5 0,91 KΩ 2 
R₇ 10KΩ ±5 10,02 KΩ 0,2 
V₁ =V₂ =V₃ 5 v 5,23 v 4,6 
VR₁ 0,45 v 0,47 v 4,4 
VR₂ 4,55 v 4,74 v 4,2 
VR₃ 5 v 5,12 v 2,1 
VR₄ 5 v 5,13 v 1,9 
VR₅ 4,6 v 4,78 v 3,9 
VR₆ 0,4 v 0,44 v 10 
VR₇ 0,4 v 0,44 v 10 
I₁ 0,45 mA 0,47 mA 4,4 
I₂ 0,45 mA 0,52 mA 15,6 
I₃ 5 mA 5,62 mA 12,4 
I₄ 0,5 mA 0,51 mA 2 
I₅ 0,46mA 0,48 mA 4,4 
I₆ 0,4 mA 0,44 mA 10 
I₇ 0,04mA 0,044 mA 10 
 
Cálculos: 
Circuito 1: Associação em Série 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Código de cores para 4 faixas 
Figura 8 – Circuito com resistores associados em série, paralelo 
e misto respectivamente. 
Figura 9 - Circuito em Série e a indicação 
de correntes no circuito 
It 
I
₂ 
It = I₁ 
 
 
 
 
 
 
 Figura 10 - Circuito equivalente 
O circuito em série, apresenta os seguintes 
resistores para realização dos cálculos: 
R₁ = 1KΩ ±5% e R₂ = 10KΩ ±5%. 
Calculando a equivalência do circuito em série: 
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅₁ + 𝑅₂ = 1𝐾 + 10𝐾 = 11𝐾Ω 
Vamos realizar os cálculos das correntes elétricas 
do circuito: 
𝐼𝑡 = 
𝑉
𝑅𝑒𝑞
=
5𝑣
11𝑘
= 0,45𝑚𝐴 
No circuito 1 analisamos o sentido das correntes. It 
que sai da fonte e passa em R₁ , possuem o mesmo 
valor. Portanto, temos: 
𝐼₁ = 𝐼𝑡 = 0,45 𝑚𝐴 
Vamos realizar o cálculo da tensão: VR₁ 
𝑉𝑅₁ = 𝑅₁ ∗ 𝐼𝑡 = 1𝐾 ∗ 0,45𝑚 = 0,45𝑣 
Calculando VR₂ : 
𝑉𝑓 = 𝑉𝑅₁ + 𝑉𝑅₂ 
5 = 0,45 + 𝑉𝑅₂ 
𝑉𝑅₂ = 5 − 0,45 
𝑉𝑅₂ = 4,55 𝑣 
Podemos encontrar I₂ : 
𝐼2 =
𝑉𝑅2
𝑅2
=
4,55
10𝐾
= 0,45 𝑚𝐴 
 
Valores Medidos em laboratório de eletrônica 
digital com o uso do Mini Lab e Multímetro foram 
adaptados no simulador Proteus: 
 
 
 
 
 
Tensão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conectamos as ponteiras do multímetro: o ponta de 
prova vermelha (+) no positivo da fonte e a ponta 
de prova preta (-) no negativo da fonte. 
ATENÇÃO: Durante a medição em laboratório a 
fonte foi desconectada do circuito para realizar esta 
medição. 
 
Valor Medido: VR₁ e VR₂ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 - Valor Medido de Tensão de VR₂ 
 
Valor medido das Correntes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como foi dito antes I₁ =It, portanto a configuração 
do circuito será a mesma: 
 
𝐼𝑡 = 𝐼₁ = 0,45 𝑚𝐴 
 
Valor Medido: I₂ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 - Valor medido de Tensão na fonte. 
Figura 14 - Valor medido da Corrente total do Circuito I 
Figura 12 - Valor Medido Tensão de VR₁ 
 
 
 
 Circuito 2: Associação em Paralelo 
 
 
Figura 16 - Circuito 2: Associação em Paralelo 
Lei do Nó das Correntes: Em um nó a soma das 
intensidades de corrente elétrica que chegam é igual 
à soma das intensidades de corrente elétrica que 
saem. Temos então: 
𝐼𝑡 = 𝐼₃ + 𝐼₄ 
A seguir o circuito equivalente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O circuito paralelo, apresenta os seguintes 
resistores: 
R₃ = 1KΩ ±5% 
R₄ = 10KΩ ±5% 
Calculando a equivalência do circuito: 
𝑅𝑒𝑞 =
𝑅₃∗𝑅₄
𝑅₃+𝑅₄
=
1𝐾∗10𝐾
1𝐾+10𝐾
=
10𝑀
11𝐾
=
10
11
∗ 106 ∗ 10−3 =
𝑅𝑒𝑞 = 0,91𝐾Ω 
 
Calculando as tensões: 
Tensão da Fonte = Vf = 5v 
Como os resistores estão em paralelo as tensões se 
conservam, portanto: 
Vf = V₃ = V₄ = 5v 
 
Calculando da corrente total: 
𝐼𝑡 =
𝑉𝑓
𝑅𝑒𝑞
=
5𝑣
0,91𝐾
= 5,49 𝑚𝐴 
Vamosaos cálculos das demais correntes: I₃ e I₄ 
𝐼₃ =
𝑉𝑓
𝑅₃
=
5𝑣
1𝐾
= 5 𝑚𝐴 
𝐼₄ =
𝑉𝑓
𝑅₄
=
5𝑣
10𝐾
= 0,5 𝑚𝐴 
Iremos agora aplicar a lei dos nós das correntes: 
𝐼𝑡 = 𝐼₃ + 𝐼₄ = 5 + 0,5 = 5,5 𝑚𝐴 
Portanto, a corrente que sai da fonte If = It passa 
pelos nós e se divide, então concluímos que a 
corrente que sai do circuito tem a mesma 
intensidade da corrente que sai da fonte e circula no 
circuito. 
 
Valores Medidos no laboratório: 
Tensão Medida da fonte: Realizamos o mesmo 
procedimento do circuito anterior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tensão Medida: VR₃ e VR₄ 
Como o circuito está em paralelo as tensões se 
conservam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores medidos das correntes no circuito paralelo. 
Neste caso abrimos o circuito, ou seja, 
desconectamos um dos terminais dos resistores para 
que seja possível medir a corrente: 
Valor medido das correntes: I₃ e I₄ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - Valor Medido da Corrente I₂ 
It It 
I₃ 
I₄ 
I₄ 
I₃ It 
Figura 17 - Circuito 2 Equivalente 
 
Figura 18 - Tensão da fonte 
Figura 19 - Tensão se conserva no circuito paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
𝐼𝑡 = 𝐼₃ + 𝐼₄ = 5,0 + 0,5 = 5,5 𝑚𝐴 
 
A corrente total do circuito: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Circuito 3: Associação Mista 
 
 
Figura 23 - Circuito de Associação Mista (Série e Paralelo) 
Como resolver este tipo de circuito misto? Iremos 
por partes, primeiro encontraremos a equivalência 
dos resistores em paralelo: 
Neste circuito misto, temos os seguintes resistores: 
R = 10KΩ ±5% 
R = 1KΩ ±5% 
R = 10KΩ ±5% 
Calculando a equivalência dos resistores paralelos: 
𝑅𝑒𝑞 =
𝑅₆ ∗ 𝑅₇
𝑅₆ + 𝑅₇
=
1𝐾 ∗ 10𝐾
1𝐾 + 10𝐾
=
10𝑀
11𝐾
=
10
11
∗ 106 ∗ 10ˉ³ = 0,91𝐾Ω 
 
Sua equivalência parcial: 
 
 
 
 
 
 
 
2º Passo: A equivalência total: 
 
𝑅𝑡 = 𝑅₅ + 𝑅𝑒𝑞 = 10𝐾 + 0,91𝐾 = 10,91𝐾Ω 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calculando a corrente total: 
𝐼𝑡 =
𝑉𝑓
𝑅𝑡
=
5𝑣
10,91𝐾
= 0,46 𝑚𝐴 
 
 
Figura 26 - Valor medido da corrente Total 
 
 
 
 
 
 
Figura 20 - Valor medido da Corrente do R₃ 
Figura 21 - Valor medido da Corrente R₄ 
Figura 22 - Valor medido da corrente It 
Figura 24 - Equivalência parcial 
Figura 25 - Circuito com sua equivalência total 
It=I
₅ I
₇ 
 
I₇ 
I
₆ 
 
It 
Valor medido da tensão da fonte: 
 
Figura 27 - Valor medido da tensão da fonte 
 
Obtemos a corrente total podemos calcular V₅ : 
𝑉5 = 𝑅5 ∗ 𝐼𝑡 = 10𝑘 ∗ 0,46 = 4,6𝑣 
 
 
Figura 28 - Tensão medida VR₅ 
Calculando VR₆ : 
 
𝑉𝑓 = 𝑉𝑅₅ + 𝑉𝑅₆ 
5 = 4,6 + 𝑉6 
𝑉𝑅₆ = 5 − 4,6 = 0,4 𝑣 
 
 
 
Figura 29 - Valor medido da tensão VR₆ 
 
Como a segunda parte do circuito está em paralelo 
podemos considerar: 
𝑉𝑅₆ = 𝑉𝑅₇ = 0,4𝑣 
 
Temos as tensões acima, portanto iremos calcular 
as correntes: 
𝐼𝑅₆ =
𝑉𝑅₆
𝑅₆
=
0,4𝑣
1𝐾
= 0,4 𝑚𝐴 
 
𝐼𝑅₇ =
𝑉𝑅₇
𝑅₇
=
0,4𝑣
10𝐾
= 0,044 𝑚𝐴 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iremos calcular o Erro de medição entre o Valor 
Teórico (Vt) e Valor Medido (Vm): 
Expressão geral: 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 % =|
𝑉𝑡−𝑉𝑚
𝑉𝑡
|*100% (8) 
 
 
 
Das Resistências: R1/R3/R6 = 1KΩ ±5% 
 R2/R4/R5/R7 = 10KΩ ±5% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
1𝐾−0,98𝐾
1𝐾
| ∗ 100 =
0,02
1𝐾
∗ 100% = 2% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
10𝐾−10,02𝐾
10𝐾
| ∗ 100 =
0,02
10𝐾
∗ 100% = 0,2% 
 
 
 
 
Das Tensões: V1/V2/V3/V4/V5/V6/V7 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
0,45−0,47
0,45
| ∗ 100 =
0,02
0,45
∗ 100% = 4,4% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
4,55−4,74
4,55
| ∗ 100 =
0,19
4,55
∗ 100% = 4,2% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
5,23−5,12
5,23
| ∗ 100 =
0,11
5,23
∗ 100% = 2,1% 
 
Figura 30 - Valor medido da corrente de R₆ 
Figura 31 - Valor medido da corrente de R₇ 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
5,23−5,13
5,23
| ∗ 100 =
0,1
5,23
∗ 100% = 1,9% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
4,6−4,78
4,6
| ∗ 100 =
0,18
4,6
∗ 100% = 3,9% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
0,4−0,44
0,4
| ∗ 100 =
0,04
0,4
∗ 100% = 10% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |
0,04−0,044
0,04
| ∗ 100 =
0,004
0,45
∗ 100% = 10% 
 
Das correntes: I1/I2/I3/I4/I5/I6/I7 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,45−0,47
0,45
∗ 100 =
0,02
0,45
∗ 100% = 4,4% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,45−0,52
0,45
∗ 100 =
0,07
0,45
∗ 100% = 15,6% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
5−5,62
5
∗ 100 =
0,62
5
∗ 100% = 12,4% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,5−0,51
0,5
∗ 100 =
0,01
0,5
∗ 100% = 2% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,46−0,48
0,46
∗ 100 =
0,02
0,46
∗ 100% = 4,3% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,4−0,44
0,4
∗ 100 =
0,04
0,4
∗ 100% = 10% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜% =
0,04−0,044
0,04
∗ 100 =
0,004
0,04
∗ 100% = 10% 
 
 
3 Conclusão 
Este artigo apresentou os conceitos básicos dos 
circuitos com resistores associados em série, 
paralelo e misto. Entender tais conceitos é 
fundamental para o desenvolvimento das 
habilidades na área de eletroeletrônica. A partir 
desse ponto conseguimos evoluir para a análise de 
circuitos, entendo a influência de cada componente. 
Foi aplicada a lei de ohm e a lei dos nós 
aplicados nos circuitos para encontrar a soma de 
intensidade de corrente e das tensões em cada 
malha do circuito. 
Cada associação possui suas particularidades 
como foi mostrado no decorrer do experimento, 
mas o erro em medidas considerando o instrumento 
usado, no nosso experimento usamos o multímetro 
digital, tem-se que para que ele responda à 
grandeza que se quer medir, assim como, a 
indicação que o processo de medição 
frequentemente provoca uma perturbação na 
grandeza a ser avaliada. A leitura ou indicação de 
um medidor sempre estará sujeita a erros e 
incertezas no instrumento. O erro é a diferença 
entre o valor real e o valor medido. 
No experimento houve um erro bem 
significativo, trata-se da corrente e tensão o erro de 
leitura dessas grandezas foram de 10%, esse erro 
pode ocorrer de forma sistemática os quais 
aparecerão em todas as medidas e sempre com o 
mesmo valor, ou pela influência da tolerância do 
componente. 
O simulador Proteus usado para demonstrar os 
valores de leitura medida apresentou valores exatos 
aos que foram medidos em laboratório e aos valores 
teóricos. Sendo usados os mesmos métodos e 
escalas de grandezas elétricas na montagem e 
leitura dos componentes. 
Portanto que para minimizar o erro, devem 
escolher-se as escalas em que as leituras mais se 
aproximam. E mesmo usando um bom multímetro, 
o mesmo pode nos mostrar resultados enganosos, 
pois as próprias ponteiras já poderão introduzir uma 
resistência indesejável na medida, assim como, 
influência de temperatura no ambiente que se estar 
realizando o experimento. 
 
4 Referências 
 
BOYLESTAD, Robert L. 
Introdução à análise de circuitos Bonatto 12. ed. 
São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2012. 
 
MATTEDE, Henrique. Código de cores de 
resistores. Disponível em: 
https://www.mundodaeletrica.com.br/codigo-de-
cores-de-resistores/ 
Acesso em 20.06.2018 
 
MATTEDE, Henrique. Lei de Ohm. Disponível 
em: 
 
https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/ 
Acesso em 20.06.2018 
 
SOUZA, Fábio. Lei de ohm: Tensão, correntee 
resistência. Disponível em: 
https://www.embarcados.com.br/tensao-corrente-e-
resistencia-eletrica/ 
Acesso em 22.06.2018.

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