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Origens e Desenvolvimento da Psicoterapia Infantil Me. Laís de Meneses Carvalho Arilo Uninassau – Teresina Histórico da Psicoterapia Infantil Século XX Contribuições da Psicanálise; Nos últimos 50 anos com novas abordagens - Em especial ACP; Ludoterapia; Psicoterapia Infantil; Psicanálise infantil ou Psicanálise com crianças; Ludoterapia Disseminou-se o uso da expressão para designar todo e qualquer trabalho com crianças utilizando o brinquedo como principal recurso facilitador da expressão infantil Porém, não só a psicoterapia com crianças utiliza o brincar como recurso e não só a ludoterapia desenvolve-se com o uso de recursos lúdicos como facilitadores; Dessa forma, o termo Psicoterapia Infantil parece ser mais amplo; Ludoterapia = ACP Psicoterapia infantil nas abordagens... O surgimento do Significado Moderno de Infância Família Medieval: grande número de pessoas, transmitir vida, nomes e bens, sem lugar para exaltação de sentimentos; os cuidados prestados por todos; Mudança nas relações econômicas = criança com valor econômico; Maior cuidado com o “trabalhador do futuro”; “Sentimento de infância” sociedade capitalista emergente; Início da escolarização formal; Separação da criança do mundo adulto; “Sentimento de Família” centra-se em tornoda criança, agora frágil, inocente e carente de cuidados Cultura Ocidental FamíliaNuclear Pediatria,Pedagogia, Psicologia Infânciae o desenvolvimento da personalidade Contribuições da Psicanálise Contribuições de Freud e a etiologia das neuroses; Freud concluiu que a infância deixa marcas e fundamenta a disposição para possíveis distúrbios neuróticos; Sexualidade infantil; Caso Hans – criança poderia se beneficiar da análise; “ Além do princípio do prazer” – brincadeira desenvolvida por um menino de 18 meses “fort-da”; O brincar como possibilidade de expressão e elaboração de frustrações e conflitos; Contribuições da Psicanálise: M. Klein X Ana Freud M. Klein desenvolveu a primeira proposta sistematizada de trabalho clínico com crianças; Ana Freud – o brinquedo como sentido de construir uma forte relação positiva entre crianças e psicoterapeuta; seduzir a criança para o tratamento que acontecia de modo semelhante a análise dos adultos; Já Melanie Klein, propôs usar o brincar como substituição da verbalização; M. Klein trouxe um olhar mais atento ao primeiro ano da infância; importância para o desenvolvimento da personalidade em função das relações iniciais; M. Klein destacou a importância da integração entre polaridades amor e ódio para o equilíbrio do individuo; Linguagem lúdica; A linguagem verbal como uma parte e não a principal; Contribuições da Psicanálise: Winnicott Influenciado pelas contribuições de M. Klein; Donald Winnicott: pediatra interessado pelo trabalho com crianças e psicóticos; Importância da maternagem: “sem a maternagem um bebê não existiria”; Desenvolvimento da Teoria do Brincar; D. Winnicott Noção de Espaço transicional - fundamental para entendermos o processo de diferenciação entre criança e adulto; Espaço terapêutico; Encontrar a criança no seu brincar; Postura mais ativa do profissional e mudança na relação criança/analista; Novo manejo clínico Surgimento da escola francesa de psicanálise; A ideia de que a criança não é “doente”; A criança sinaliza a doença dos pais ou de sua família; Inaugura-se outra possibilidade de manejo clínico; Entrevista inicial com os pais; Qual a demanda? De quem é a demanda? Novas configurações familiares: A escola francesa trouxe a função materna e paterna deslocada dos critérios biológicos e levando em conta as questões de gêneros Perspectiva existencial - fenomenológica Pós-guerra; Novas possibilidade de perceber o ser humano; Play therapy – Ludoterapia de Virginia Axline: publicação que foi um grande marco na história da Psicoterapia infantil; Processo terapêutico centrado na criança; Mínimo de intervenção do terapeuta; Principal função era acompanhar a criança no espaço terapêutico realizando intervenções essencialmente descritivas; Deixa-se a interpretação e volta-se para reflexão de sentimentos; Princípios básicos na fenomenologia existencial - Ludoterapia Aceitação da criança como ela é; Respeito pelo seu tempo e pela sua capacidade de resolver seus problemas; Não direcionamento de suas ações ou conversas; Estabelecimento de um sentimento de permissividade; Desenvolvimento de uma relação de confiança entre criança e terapeuta; Gestalt-terapia com crianças Contribuições de Violet Oaklander; Visão de homem humanista, existencial e fenomenológico; Técnicas que objetivam a ampliação de consciência da criança a respeito de seus padrões de evitação e suas possibilidades de escolha na interação com o mundo; Teoria/visão de campo: maior participação do contexto familiar na psicoterapia; Características típicas da psicoterapia com crianças Uso de recursos lúdicos; O brinquedo como meio de expressão e ação criativa; Psicoterapia com crianças em qualquer faixa etária; Compreensão do contexto familiarcomo parte da problemática Consideração dos contextos mais amplos; Possibilidadede trabalho com diferentes configurações familiares; Referência AGUIAR, Luciana. Gestalt - terapia com crianças: teoria e prática.São Paulo: Summus Editorial, 2014.
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