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1 Projeto Interdisciplinar Projeto robo seguidor de linha 2019.1 Alan CesarBatista Da Silva, Cristian Dias Pirolla, Leandro Costa; Faculdade SATC SATC Criciúma, Brasil Alan CesarBatista Da Silva, Cristian Dias Pirolla, Leandro Costa; Faculdade SATC SATC Criciúma, Brasil Resumo — Este projeto tem como objetivo promover a integração dos alunos, aplicação dos conhecimentos desenvolvidos no curso e montar um robô capaz de percorrer um percurso que é delimitado por uma linha de cor branca ou preta e com fundo oposto ao da linha. O sistema para detectar a linha será por meio de sensor óptico que mandara o sinal da leitura ao microcontrolador, onde, executa a lógica da programação e enviará os comandos para os motores. Palavras – chave:Microcontrolador, sensor, arduino e robo. I. INTRODUÇÃO A robótica móvel apresenta soluções em diferentes áreas, nas industrias com a automação de maquinas, robôs autônomos que transportam tanto as matérias primas quanto os produto já acabados, em centros urbanos podem ter uma diminuição de acidentes com robôs inteligentes, na segurança com câmeras que podem fazer rotações em toro de seu eixo podendo cobrir uma maior área de visualização. Este projeto visa a implementação na prática dos temas apresentados. Desenvolvendo um projeto de um robô autônomo e que possua um custo benefício baixo. De modo a instigar os alunos no projeto será elaborada uma competição entre as equipes que estão desenvolvendo o projeto do robô seguidor de linha, onde, os melhores colocados serão premiados e reconhecidos no dia da competição. II. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Para construir o robô autônomo seguidor de linha inicialmente foram pesquisados trabalhos paralelos, com o objetivo de determinar qual a melhor forma de prosseguimento da concepção do protótipo. Foi utilizado sensor óptico que fara a leitura do percurso, por ser um componente que nos trará um ótimo custo benefício. Os dados do sensor serão recebidos pelo Arduino que executara a lógica de programação e resultara em uma saída que irá para os motores e determinando seu estado (parado, frente e ré) e potência. O projeto está estruturado em três etapas, contendo em cada uma das etapas um artigo que estará para ser entregue conforme o roteiro do projeto. Na primeira etapa será feita uma pesquisa sobre o assunto e trabalhos correlato buscando base para a elaboração de estratégia e planejamento de como vai ser construído o robô e quais as peças que irão ser utilizadas. Com a segunda etapa, apresentação inicial do robô seguidor de linha e simulações, onde, mostrará os resultados do projeto. Com os ensaios elaborar os ajustes para um melhor desempenho Já na terceira e última etapa, o robô passara para a parte final do projeto, os testes de desempenho e ajustes serão postos em prática na pista de treinamento, logo, algumas fotos e vídeo serão produzidos para complementação do projeto. III. CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS O mercado oferece muitas ofertas de projetos prontos, desde manuais até modelos de programação, no decorrer da pesquisa percebemos a existência de uma vasta gama de projetos que possuem um custo inicial baixo e variando até os mais elevados que já vem com vários acessórios. Para a melhor elaboração do projeto optamos por investir um valor inicial baixo e à medida que o projeto vai se desenvolvendo fazer os ajustes necessários para melhorar a performasse do robô. Visto que serão feitos testes e medidas de desempenho, assim como a elaboração dos cálculos que nos guiarão para um resultado satisfatório. IV. METODOLOGIA DO PROJETO O presente projeto desenvolvido pela Engenharia Elétrica, possui caráter eletrônico, multidisciplinar e visa à troca de experiencias, empregando acadêmicos de diferentes fazes além de proporcionar a aplicabilidade e comprovação dos conceitos aprendidos ao longo da graduação. V. CRONOGRAMA E RESPONSABILIDADES Elaborado um fluxograma para melhor organização e distribuição das competências de cada integrante do grupo. 2 Para melhor visualização das atividades do projeto foi elaborada uma tabela [1] com as responsabilidades e áreas de atuação previstas para cada integrante do grupo. Tab. 1- Responsabilidades [do autor, 2019] Integrante: Função: Líder Alan Cesar Batista Da Silva Desenvolvimento Teórico e modelagem. Líder Cristian Dias Pirolla Controle. - Leandro Costa Programação e C. - VI. LISTA DE MATERIAIS Para a montagem do projeto optamos por utilizar os seguintes componentes: Lista de componentes: Fig. 1. Equipamentos adquiridos. [Do autor, 2019] I. MOTOR DC A utilização de controle no acionamento de motores DC é um campo muito explorado pela engenharia devido a sua versatilidade em quais quer aplicações sejam de grande ou pequeno porte. Um exemplo para os motores de grande porte são os trens e metrôs que necessitam de fácil e preciso controle na variação de velocidade, já os motores de pequeno porte geralmente tense utilizados em brinquedos e equipamentos portáteis pelo fato de poderem ser acionados por meio de pilhas e baterias, em nosso caso ele será utilizado para fazer um robô segue linha devido a todo seu controle de variação de velocidade e sua praticidade para modelar o mesmo te torna a melhor escolha. Neste projeto será utilizado um motor DC de 3 – 6 v com caixa de redução e eixo duplo demonstrado a baixo: • Tensão de Operação: 6VDC • Torque: 0,80 Kgf/cm (6V) • Sistema magnético com anti-interferência • Engrenagem com eixo duplo • Redução: 1:48 • Corrente sem carga: ≤200mA @ 6V. 3 • Velocidade sem carga: 200 ± 10%RPM @ 6V. • Dimensões: 70 x 37 x 23mm II. MOTOR SHIELD L293D Devido ao sistema embarcado Arduino apresentar como principal componente o microcontrolador Atmega 328P. Este pode drenar cargas de saída de até 40mA, o que torna inviável o controle direto da maioria dos motores DC. Por este motivo, torna-se necessária a utilização de driver para motores. Neste trabalho decidiu-se trabalhar com o driver Motor Shield L293D que permite o controle de até 4 motores DC de forma independente, além de possibilitar o controle de servo motores e motores de passo: Sua montagem consiste em dois circuitos integrados L293D e um registrador de deslocamento da família 74HC595. Para o melhor entendimento sobre o mesmo, a seguir se encontra o diagrama esquemático do shield: Os motores DC são controlados de acordo com o byte configurado na saída. A ligação com o Arduino e muito simples pois o mesmo pode ser encaixado em cima do sistema embarcado. Sendo que um dos maiores pontos positivos é o fato de que a mesma permite com que seja colocada uma alimentação externa exclusiva assim evitando erros de logística. III. REGULADOR DE TENSÃO LM2596 STEP DOWN Modulo regulador de tensão muito utilizado para controlar a tensão aplicada ao circuito com precisão e exatidão. Sua alimentação opera com tensão de entrada mínima de 3.2V e máximo de 40V, com corrente aproximada de 2ª e suas tensões de saída variam entre 1.5V e 35V. Devido a sua montagem consistindo de capacitores, indutores e entre outros , é o responsável por filtrar a tensão de saída, tornando assim o Módulo Regulador de Tensão em um conversor de alta qualidade, oferecendo tensões de saída totalmente estabilizadas. Importante lembrar que as fontes de alimentaçãocom filtro de tensão aumentam a vida útil do seu dispositivo, pois não obrigam o circuito a tentar estabelecer a tensão de forma a não perder os dados. Abaixo pode se ver o modulo LM2596: IV. SENSOR ÓPTICO TCRT5000 Este sensor é muito utilizado com o Arduino por ser barato e possuir ótimas especificações para trabalhar com projetos de robótica e automação produzido pela Vishay, uma tradicional fábrica de componentes elétricos muito forte no mercado. Este dispositivo tratasse de um sensor reflexivo que em sua estrutura possui embutido um emissor infravermelho e um fototransistor. O emissor faz a parte de emitir um sinal sendo assim um LED já a foto transistor faz o papel de receber esse sinal nessa faixa 4 de espectro. Abaixo mostra-se a ligação dos dois dispositivos essenciais para a ligação deste sensor: Sendo que o LED infravermelho entre os terminais A e B e o fototransistor entre os terminais C e. A máxima distancia de detecção fica em torno de 25mm, o que o torna inviável para certos casos. O fototransistor e protegido por um filtro de luz ambiente fazendo assim que maximize a identificação do feixe infravermelho. V. PONTE H L298N Trabalhando com até dois motores DC ou 1 motor de passo, seu destaque se tem no controle de solenoides, motores DC e motores de passo sendo que seu controle permite não só mexer no sentido da rotação do motor mais também sua velocidade. Sua ligação e descrita abaixo: • (Motor A) e (Motor B) se referem aos conectores para ligação de 2 motores DC (em nosso caso os motores para tração do veículo) ; • (Ativa MA) e (Ativa MB) – são os pinos responsáveis pelo controle PWM dos motores A e B. • (Ativa 5v) e (5v) – Este Driver Ponte H L298N possui um regulador de tensão integrado. • (6-35v) e (GND) – Aqui será conectado a fonte de alimentação externa quando o driver estiver controlando um motor que opere entre 6-35v. • (Entrada) – Este barramento é composto por IN1, IN2, IN3 e IN4. Sendo estes pinos responsáveis pela rotação do Motor A (IN1 e IN2) e motor B (IN3 e IN4). VI. SENSOR DE VELOCIDADE ENCODER Este sensor tem por finalidade medir a velocidade do carro através de um encoder acoplado ao motor, o encoder e uma espécie de disco utilizado em diversos equipamentos para fazer a medição da velocidade de um objeto ou de uma engrenagem como um segundo objetivo este sensor também pode ser usado como fim de curso. É muito utilizado em projetos com Arduino ou outras plataformas microcontroladas em que seja necessário fazer a contagem de pulsos, limite de fim de curso, RPM de motores através de encoder, acionamento de alguma saída sempre que o sinal infravermelho for interrompido e etc. Abaixo mostra o dispositivo físico: VII. TESTE DE COMPONENTES Com o sensor de velocidade e o disco encoder em mão, e o chassi do robô com os motores DC 3 -6v foi possível realizar o teste para verificar o seu funcionamento, o esquema de ligação do sensor está na figura abaixo, a saída digital do sensor está ligada a uma porta que possuí interrupção do Arduino (digital 2). Fig. 2. Arduino ligado ao sensor de velocidade. [5] Para testar o circuito, usamos um disco encoder ligado ao motor. O disco possui várias “aberturas” por onde o feixe de luz vai passar e gerar um pulso na saída digital. 5 Fig. 3. Disco encoder funcionamento. [6] O disco que estamos usando tem 20 aberturas, e esse número deve ser colocado no programa, que vai usar essa informação para calcular a rotação do motor. Resultado do teste: O seu funcionamento foi satisfatório porem a uma oscilação no valor de rotação por minuto do motor, devido o teste ter sido feito sem carga e possuir muito ruído no sensor, ruído esse que será reduzido com filtros que serão projetados adiante. Fig. 4. Teste do sensor de velocidade. [Do autor, 2019] Fig. 5. Monitor serial do Arduino. [Do autor, 2019] VIII MODELAGEM E CONTROLE A modelagem experimental se dá pela determinação de um conjunto de variáveis de resposta, pensadas para representar a qualidade do produto, resultantes do tratamento matemático de possibilidades delimitadas de arranjos entre matérias‐primas, sob determinadas condições de processo [1]. A modelagem experimental se dá pela determinação de um conjunto de variáveis de resposta, pensadas para representar a qualidade do produto, resultantes do tratamento matemático de possibilidades delimitadas de arranjos entre matérias‐ primas, sob determinadas condições de processo [2]. A modelagem a ser aplicada, será em um motor de corrente continua, este motor, basicamente pode ser constituído por armadura e enrolamentos de campo, também podendo substituir os enrolamentos de campo por ímãs permanentes. Para fins de modelagem matemática, pode-se fazer uma consideração de equivalência, utilizando-se um motor CC de imã permanente ou um motor CC com enrolamento de campo cuja corrente seja constante. Com esta equivalência, define-se como variável de entrada do motor CC a tensão na armadura [3]. Fig. 6 . Circuito para modelagem . [Do autor, 2019] Esta modelagem tem por finalidade o controle do processo dos motores das rodas do robô por meio de um controlador. O objetivo do controlador é controlar a potência fornecida aos dois motores (um do lado direito e outro do lado esquerdo) de forma ao robô se manter sobre a linha com a maior velocidade possível. Um controlador automático compara o valor de saída real do processo ou planta com o valor de referência, determina o desvio e produz um sinal de controle que reduz o desvio[1]. Os possíveis controladores que podem ser utilizados para o robô seguidor de linha são os dos tipos listados a seguir. i. CONTROLE ON-OFF OU LIGA-DESLIGA OU DE HISTERESE É a forma de controlador mais simples que existe e consiste em um circuito comparador que compara o sinal de entrada com dois sinais de referência, chamados de limite inferior e superior. Quando o sinal de entrada fica menor que o limite inferior, a saída do controlador é ativada e o atuador é acionado com sua potência máxima. Quando o sinal de entrada fica maior que o limite superior, a saída é desligada e o atuador desligado. A diferença entre o limite superior e o inferior é chamada de histerese. Normalmente, a histerese é 6 ajustável de forma tal que o set-point fique entre o limite inferior e o superior. Desta forma o sistema controla fica oscilando de um valor máximo à um mínimo e não atinge nenhum valor esperado[4]. ii. CONTROLE PROPORCIONAL OU P O controle proporcional já é mais sofisticado que o controlador ON-OFF, dado que a resposta do controle é proporcional ao sinal na sua entrada. Se o sinal na sua entrada é pequeno, a reposta será um valor pequeno também. Se a entrada for grande a saída será grande também. Em suma, um controlador proporcional é na verdade um amplificador[4]. iii. CONTROLE PROPORCIONAL +INTEGRAL OU PI O controlador PI é uma combinação da ação proporcional com uma ação de integração. O integrador, dentre suas propriedades, permite com que o erro em regime do caso anterior seja zerado. Isto ocorre porque embora o erro possa ser pequeno, o integrador vai somando ao longo do tempo e a sua saída vai aumentando até que seja capaz de acionar o atuador[4]. iv. CONTROLE PROPORCIONAL + DERIVATIVO OU PD Da mesmaforma que o controle PI era uma combinação do controle Proporcional e o controle Integral, controle PD é uma combinação do controle Proporcional e o controle Derivativo. O derivativo é um bloco cuja saída é proporcional a variação do erro. Ou seja, se o erro estivar variando muito rápido ele atua fortemente visando a minimizar ou eliminar esta variação[4]. v. CONTROLE PROPORCIONAL + INTEGRAL + DERIVATIVO OU PID Pelos exemplos acima, fica bastante claro que uma combinação dos três elementos, explorando as propriedades de cada um, parece ser a opção mais adequada. Este é o chamado Controlador PID. Na verdade, com um controlador PID, podemos obter os outros (P , PI ou PD), zerando-se aquele que não interessa. Exemplo: se queremos um controlador PI, basta zerar o ganho do Derivativo, se queremos um controlador P, basta zerar o ganho do Derivativo e do Integrador, e assim por diante[4]. Os controles a serem utilizados nos motores em questão, ainda serão avaliados e analisados de maneira matemática e software de simulação, afim de projetar o controlador ideal para o projeto. IX. PROGRAMAÇÃO A programação inicial para o robô seguir a linha é bem simples, o Arduino precisa fazer a leitura dos sensores para decidir qual lado o robô deve ir, vamos considerar nível baixo quando o sensor detectar uma faixa. Ler sensor direita; Ler sensor esquerda; Se (direita==1) && (esquerda==1) Liga (motor direita, velocidade alta); Liga (motor esquerda, velocidade alta); Se não se (direita==0) && (esquerda==1) Desliga (motor direita); Liga (motor esquerda, velocidade média); Se não se (direita==1) && (esquerda==0) Liga (motor direita, velocidade média); Desliga (motor esquerda); Se não se (direita==0) && (esquerda==0) Desliga (motor esquerda); Desliga (motor direita); Programação Para Ler Velocidade. Variáveis { RPM=0; PULSOS=0; PULSOS_POR_VOLTA=20; TEMPO_ANTERIOR; VELOCIDADE=0; RAIO=0.068 //raio da roda do robô. } { Liga timer; Interrupção (porta 2, CONTADOR, DESCIDA); CONTADOR = PULSOS ++; Se (timer – tempo anterior >=1000) RPM = (60 * 1000/ PULSO_POR_VOLTA ) / (timer – TEMPO_ANTERIOR) * PULOS; PULSOS=0; VELOCIDADE=(RPM*2*PI*RAIO)/60 } X. FREIO REGENERATIVO A frenagem regenerativa tem por finalidade a utilização da energia mecânica, gerada a partir da frenagem dos motores, em energia elétrica e armazenando-as nas próprias bateria utilizada para a movimentação dos motores. A forma mais comum de travagem regenerativa envolve a utilização de um motor elétrico como gerador de eletricidade. Em ferrovias elétricas a energia é alimentada de volta ao sistema de abastecimento, enquanto que em carros a bateria e híbridos armazenam de modo químico na bateria, elétrico em banco de capacitores, ou mecânico, em rotação do volante. Veículos híbridos hidráulicos armazenam energia na forma de ar comprimido [5]. 7 Evolução da autonomia dos veículos elétricos [6] Com o intuito de melhorar a duração de carga da bateria utilizaremos um circuito de frenagem regenerativa, assim a cada frenagem dos motores carregamos as baterias. Seguindo a linha dos carros elétricos híbridos onde são utilizados tanto motores de combustão interna quanto motores elétricos, alimentados por bateria. Um dos principais sistemas para o carregamento da bateria também é a frenagem regenerativa, que usa a frenagem do veículo para carregar também a bateria do carro. Modo de funcionamento A frenagem regenerativa é gerada a partir da mudança do sentido da corrente, no primeiro momento a corrente flui do motor para bateria ,durante o processo de frenagem do veículo. Em muitos casos a tensão induzida na armadura não possui uma amplitude suficiente para realizar a inversão, assim necessita ser elevada. Para corrigir isso alguns fabricantes de veículos elétricos adicionam conversores buck- boost ao sistema de potência. Entretanto essa prática não beneficia o projeto, uma vez que adiciona maior número de componentes ao sistema tornando-o mais caro e de maior tamanho. É possível realizar o processo de frenagem regenerativa sem adicionar componentes ao sistema de potência. Utilizando uma estratégia de chaveamento adequada é possível operar a ponte inversora de controle segundo o princípio do conversor boost durante o processo de frenagem. O método que oferece melhor desempenho quanto à quantidade de energia regenerada é o de frenagem regenerativa com uma chave, e será empregado neste trabalho. Este método consiste em aplicar sinal PWM em uma chave da ponte inversora a cada passo de operação do motor durante o processo de frenagem. Para pretexto de programação e organização foi nomeado as duas chaves baixas pelo sufixo ‘L’ na figura 3,enquanto as chaves altas foram utilizadas a nomenclatura ‘H’, permanecem sempre desligadas. As chaves selecionadas têm como objetivo conseguir absorver a energia gerada do motor independente da polaridade. A figura 3 mostra como o caminho da corrente trabalha no circuito no primeiro ciclo de operação. A linha vermelha na figura representa o caminho da corrente quando o PWM estiver em nível alto assim fechando as chaves. Quando isso ocorre o objetivo está em armazenar a corrente do indutor. As linhas azuis mostram a o circuito traçado pela corrente quando o sinal PWM estiver baixo assim desligando as chaves. Quando a chave é aberta, a corrente que estava circulando pelo indutor é vai em direção a bateria, através de um dos diodos das chaves superiores da ponte inversora. Quanto maior a razão cíclica, maior a corrente e maior o torque de frenagem no veículo. Figura 3 - Circuito de frenagem regenerativa[7] XI. TESTES E ENSAIOS No protótipo inicial do robô foi utilizado um chassi de acrílico, para montagem do robô, a disposição dos motores e rodas na parte da frente por questão de eficiência de resposta do controlador. Serão utilizados 4 sensores detectores de faixa, dois sensores na parte da frente com o intuito de detectar as faixas pretas a serem seguidas, dois sensores nas extremidades para detectar as faixas laterais de marcação (início término de curva, início término de pista). O Arduino será fixado na parte da plataforma que possui furação com as medidas especificas para encaixe do Arduino UNO, acoplando o motor Shield em cima do Arduino. Para baterias serão elaborados suportes em tecnil para sua fixação. De acordo com testes realizados, o protótipo não atendeu as expectativas, portanto está sendo revisado o 8 projeto para que sejam feitos novos testes a seguir, e assim sanado todos os problemas já detectados. XII. ENCONTRANDO CENTRO DE MASSA O centro de massa de um corpo está diretamente ligado com a sua massa. Para objetos com distribuição uniforme, como um retângulo ou círculo, o centro de massa coincidirá com seu centro geométrico. O centro de massa é um ponto que funciona como se toda a massa do corpo esteja posicionada sobre ele, assim como todas as forças aplicadas ao corpo. Assim, o centro de massa não rotaciona, e o movimento do corpo pode ser representado pelo movimento de seu centro de massa[8]. Como o chassi do robô não é uma distribuição igual de massa, foi pesado cada componente separadamente e completado a tabela a seguir. Componentes Massa(Kg) chassis 0,1034 motor 1 0,03 motor 2 0,03 bateria 0,1884 Arduino 0,0278 Drive 0,0332encoderv 1 0,0027 encoder 2 0,0027 sensor1 0,0024 sensor2 0,0024 total massa 0,423 Tabela de massa dos componentes suspensos. Componentes Massa(Kg) roda traseira 0,0303 roda frontal esquerda 0,0413 roda frontal direita 0,0413 total massa 0,1129 Tabela de massa dos componentes não suspensos. Assim obteve-se uma massa total do robô de 0,5359 Kg. Em seguida medidos os equipamentos conectados no chassi e localizado no plano cartesiano. Componente xi yi zi chassis -2,7 6,5 4,3 motor 1 -4,0 2,7 3,35 motor 2 -4,0 10,4 3,35 bateria 1,0 6,7 5,5 Arduino -9,4 6,65 5 Drive -9,4 6,65 6,5 encoder 1 1,0 4,4 4,75 encoder 2 1,0 8,7 4,75 sensor1 6,4 5 4 sensor2 6,4 8 4 Tabela da posição dos componentes suspensos no plano em cm. Componente xi yi zi roda traseira 11,25 0,7 2 roda frontal esquerda 0 6,5 3,3 roda frontal direita 0 12,85 3,3 Tabela da posição dos componentes não suspensos no plano em cm. Através de cálculos matemáticos aprendidos em sala de aula e auxilio da ferramenta Excel, para facilitar os cálculos, obteve-se o centro de massa no chassi do robô que está mostrado na tabela a seguir. IXX IYY IZZ ZX= XZ XY=Y X YZ=Z Y 1,347258 224 6,606 75 7,1317 51 - 0,070 9 0,1044 36 0,0013 07 Localização do centro de massa em cm. XIV. RESPOSTA DEGRAU DO MOTOR Com o auxilio de uma fonte de tensão e um osciloscópio, pode-se medir a curva característica do motor. Os motores foram de forma com que um eixo esteja conectado com o outro, com a finalidade de um motor ser utilizado como gerador. Assim um motor é alimentado pela fonte de tensão e o outro motor ligado no osciloscópio para obter os valores de tensão em relação ao tempo. Ligação dos eixos dos motores. Resposta degrau . XV. PLANTA G(S) Através dos ensaios nos motores, foram retirados dados de tensão em relação com o tempo. Com base no método Mollenkamp para a aquisição da função da planta G(s). os dados a seguir mostram as formulas e o valor final calculado da planta. Tempo(s) t1 t15% 0,016 t2 t45% 0,078 t t63,2% 0,11 t3 t75% 0,15 Tabela de tempos. 𝑥 = 𝑡2 − 𝑡1 𝑡3 − 𝑡1 𝑥 = 0,078 − 0,016 0,15 − 0,016 x= 0,46 9 𝜉 = 0,0805 − 5,547. (0,475 − 𝑥)² 𝑥 − 0,356 𝜉 = 0,0805 − 5,547. (0,475 − 0,46)² 0,46 − 0,356 𝜉 = 0,76 f1(𝜉 ) = 0, 708. (2,811)𝜉 f1(𝜉 ) = 0, 708. (2,811)0,76 f1(𝜉 ) = 1,376 ωn = f1(𝜉 ) 𝑡3−𝑡1 ωn = 1,376 0,15−0,016 ωn = 10,26 k = y(∞) = 1,96 G2(s) = 𝑘.ωn² 𝑠2+2.𝜉.ωn.s+ωn² G2(s) = 1,96.10,26² 𝑠2+2.0,76.10,26.s+10,26² G2(s) = 206,32 𝑠2+15,59s+105,26 XVI. CONCLUSÃO Com a primeira etapa do projeto concluída foi possível entender a dimensão e a complexidade do projeto, para se obter o menor tempo no trajeto da pista da competição. Contudo o estudo sobre os modelos de projetos e regras da competição, foi possível em/tender as necessidades do projeto e quais pontos a serem melhorados. Devemos pautar que todas as organizações (empresas, cooperativas e grupos) que envolvam e trabalham com o conceito “Engenharia” em seu processo devem se basear em um determinado método para alcançar seus objetivos, como um grupo nossa equipe adotou como método de projeto um conceito da engenharia que diz que o engenheiro deve construir algo que já exista por um custo menor, ou construir algo melhor pelo mesmo custo. XIII REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS [1] DA SILVA, Nilson S.; DA SILVA, Henrique Cislagui. Modelagem Experimental por Delineamento de Misturas. 2009. 10p.Artigo - T‐ cota Engenharia e Minerais Industriais Ltda , Tijucas, 2009. [2] CAMPOS, Mario C. M. M. D.; TEIXEIRA, Herbert C. G. Controles Típicos de Equipamentos e Processos Industriais. 2ª. ed. São Paulo : Edgard Blucher, 2010. [3]. P. R. U. Guazzelli, M. Suetake, C. A. Francisco, O. Ogashawara. Proposta e simulação de um sistema de controle de motor CC para veículos elétricos considerando a dinâmica veicular. In Anais da Conferência Brasileira de Dinâmica, Controle e Aplicações (DINCON 2013), Fortaleza, Ceará, Brasil, 2013. [4] UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Controle e automação industrial. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4203366/mod_reso urce/content/0/Apostila_ControleEAutomacaoIndustrial.pdf. acessado em: 04 de set. de 2019. [5] PLANTIER, Renato Duarte. Frenagem Regenerativa: Freio Regenerativo. Disponível em: <https://autos.culturamix.com/mecanica/frenagem- regenerativa-freio- regenerativo#targetText=Freio%20regenerativo%20%C3% A9%20mecanismo%20de,ou%20armazenada%20at%C3%A 9%20ser%20necess%C3%A1ria>. Acesso em: 05 set. 2019. [6] LANTIER, Renato Duarte. Frenagem Regenerativa: Freio Regenerativo. Disponível em: <https://autos.culturamix.com/mecanica/frenagem- regenerativa-freio- regenerativo#targetText=Freio%20regenerativo%20%C3% A9%20mecanismo%20de,ou%20armazenada%20at%C3%A 9%20ser%20necess%C3%A1ria.>. Acesso em: 05 set. 2019. [7] DREHER, Jacson Rodrigo; ROSA, Arthur da. Frenagem Regenerativa Aplicada em Motores Brushless DC Utilizados em Veículos Elétricos. 2014. 4 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Controle e Automação, Ifsc, Chapecó, 2014. [8] ANDRIETTA, Matheus. Veja Como Calcular o Centro de Massa. Disponível em: <https://www.infoenem.com.br/veja-como-calcular-o- centro-de-massa/>. Acesso em: 04 out. 2019.
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