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INTECOP2

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PROVA	2	
	
UNIDADE	4	
	
	 Funções	da	moeda:	
Meio	de	troca:	
Função	 da	 moeda,	 em	 que	 ela	 se	 torna	 um	
intermédio	entre	dois	produtos	que	são	trocados,	
ou	seja,	há	a	substituição	de	uma	troca	direta	de	
produtos	 por	 uma	 troca	 indireta	 onde	 se	 fixa	
instrumentos	de	mediação.	
	
Unidade	de	conta:	
A	moeda	 é	 utilizada	 como	 padrão	 de	 valor	 para	
atribuição	 de	 preços,	 sendo	 assim,	 definimos	
preços	de	produtos	tomando	referência	a	unidade	
de	moeda.	
	
Reserva	de	valor:	
Momento	 em	 que	 a	 moeda	 se	 torna	 um	
instrumento	de	transferência	de	poder	de	compra	
do	presente	para	o	futuro.	É	importante	frisar	que	
a	 moeda	 tem	 uma	 alta	 liquidez,	 diferente	 de	
imoveis	ou	terras.	
	
	 Características	da	moeda:	
Os	principais	requisitos	que	um	objeto	se	torne	um	
instrumento	 de	 troca,	 e	 logo	 a	 moeda	 de	 uma	
civilização,	 são:	 Divisibilidade,	 para	 permitir	
transações	 de	 quaisquer	 valores;	 Durabilidade,	
para	que	não	se	perca	riqueza	ao	longo	do	tempo	
devido	a	deterioração	do	item;	Raridade,	para	que	
não	 perca	 seu	 devido	 valor,	 e	 perturbando	 o	
sistema	criado.	
	
	 Banqueiro	e	depósito:	
Houvera	 um	 desenvolvimento	 de	 um	 setor	 de	
crédito	 nas	 economias,	 em	 que	 indivíduos	 de	
maior	posse,	forneciam	empréstimos.	
Quem	deposita	dinheiro	recebe	um	comprovante	
desse	 depósito,	 e	 se	 na	 comunidade	 há	 uma	
grande	 confiança	 no	 individuo	 que	 gerou	 esse	
comprovante,	ele	passa	a	ter	valor	como	forma	de	
pagamento,	 assim,	 generalizando	 a	 ação,	 os	
recibos	passarão	a	circular	como	um	substituto	da	
moeda.	 Essa	 ação	 é	 um	 marco	 importante	 na	
historia	econômica	do	mundo.	
Em	razão	dessa	valorização	dos	recibos,	e	como	os	
depósitos	assim,	podem	ser	 transferidos	de	uma	
pessoa	 a	 outra,	 os	 depósitos	 viraram	 moeda,	
sendo	chamada	de	moeda	escritural.	
Como	 o	 metal	 moeda	 está	 depositado	 com	 os	
banqueiros,	 há	 a	 diminuição	 da	 circulação	 do	
mesmo,	mas	em	contrapartida	há	o	aumento	da	
circulação	 da	 moeda	 escritural,	 sendo	 assim,	
podemos	observar	que	não	há	criação	de	moeda.	
	
	 Reserva	fracionária:	
Foi	 visto	 pelos	 banqueiros	 que	 raramente	 os	
indivíduos	 que	 retiravam	 quantias	 de	 seus	
depósitos,	 retiravam	 integralmente	 todo	 o	
depósito.	 Logo,	 começou-se	uma	ação	por	parte	
dos	banqueiros	em	que	se	reservava	uma	parte	do	
deposito	 total,	 e	 o	 resto	 era	 emprestado.	 Com	
isso,	 surgiu	 a	 criação	 de	 moeda	 e	 da	 reserva	
fracionária.	 Dessa	 forma,	 deve	 haver	 um	 estudo	
por	 parte	 do	 banqueiro	 para	 estipular	 a	 reserva	
que	 cubra	 as	 retiradas	 feitas.	 Uma	 observação	
pertinente	é	a	criação	de	confiança	em	cima	dos	
banqueiros	que	emitiam	recibos	de	empréstimos	
a	população,	pois	desde	que	haja	uma	suspeita	de	
que	o	banqueiro	esteja	insolvente,	pode	levá-lo	a	
insolvência.	
	
	 Bancos	centrais:	
A	 ocorrência	 de	 quebras	 de	 bancos	 em	diversos	
países,	 ressaltou	 a	 vantagem	 de	 uma	 instituição	
que	 supervisionasse	 a	 operação	 de	 bancos	 e	
também	os	socorresse,	quando	necessário,	então	
houve	a	criação	dos	bancos	centrais.	
As	 principais	 funções	 dos	 BCs	 são	 de	 fiscalizar	 o	
sistema	 bancário,	 fornecer	 empréstimos	 aos	
bancos	se	necessário	e	ser	o	executor	do	sistema	
monetário	do	governo,	realizando	medidas	como:	
regulação	 da	 oferta	 monetária,	 fixação	 da	 taxa	
básica	de	juros	e	manutenção	do	valor	da	moeda	
(controle	da	inflação).	
	
	 Meios	de	pagamento	na	modernidade:	
Juntamente	com	a	evolução	do	sistema	monetário	
do	mundo,	os	governos	por	meio	de	seus	bancos	
centrais,	foram	assumindo	o	monopólio	a	emissão	
de	 notas	 de	 seu	 país,	 o	 que	 é	 regra,	 na	
generalidade.	 Progressivamente,	 foi	 sendo	
reduzida	 a	 convertibilidade	 do	 papel-moeda	 em	
ouro,	 e	 atualmente,	 o	 papel-moeda	 emitido	 é	
aceito	como	forma	de	pagamento	por	força	de	lei	
e	não	porque	há	um	lastro	em	ouro.	
Com	a	evolução	dos	meios	de	pagamentos,	houve	
ainda	 a	 criação	 dos	 cartões	 de	 crédito,	
transferências	 eletrônicas	 e	 débitos	 automáticos	
em	conta.		
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Há	várias	definições	dos	meios	de	pagamento	de	
uma	economia,	sendo	os	mais	importantes	M1	e	
M2:		 !1 = $%$&'	)*&+%	&)	,-.,/'%çã*+ +&$*3-4*3	%	5-34%	!2= !1 + +&$*3-4*3	+&	$*/$%7ç%+ %$'-,%çõ&3	&)	4í4/'*3	$.-5%+*3	
	
	 Sistema	bancário	e	criação	de	moeda:	
Levando	 em	 consideração	 os	 conceitos	 de	
empréstimos,	 criação	 de	 moeda	 e	 reversas	
fracionárias,	 essas	 são	 as	 principais	 tarefas	 dos	
bancos	 no	 sistema	 bancário.	 Os	 bancos	 aplicam	
juros	 em	 cima	 dos	 empréstimos	 feitos	 a	 seus	
clientes,	sendo	esse	a	sua	fonte	de	receita.	
Para	avaliar	a	expansão	da	quantidade	de	moeda	
associada	 ao	processo	de	 empréstimos,	 houve	 a	
criação	 do	 multiplicador	 M,	 que	 diz	 respeito	 a	
função	do	sistema	bancário	tem	em	multiplicar	em	
forma	 de	 empréstimos	 o	 dinheiro	 emitido	 pelo	
banco	central:	 ! = 1:	
	
	 Controle	da	oferta	de	moeda:	
O	 BC	 regula	 a	 quantidade	 de	 moeda	 de	 várias	
formas,	sendo	elas:	
-	Controla	a	emissão	de	papel-moeda;	
-	Influencia	na	capacidade	de	bancos	de	conceder	
créditos;	
-	 Fixação	 de	 reservas	 compulsórias:	 os	 bancos	
devem	 obrigatoriamente	 depositar	 no	 BC	 uma	
determinada	 proporção	 de	 seus	 depósitos	
recebidos,	em	caso	de	algo	não	esperado;	
-	 Operações	 de	mercado	 aberto:	 são	 compras	 e	
vendas	de	títulos	do	governo	promovidas	pelo	BC;	
-	 Operações	 de	 redesconto:	 fornecimento	 de	
credito	 aos	 bancos	 pelo	 BC,	 para	 concessão	 de	
empréstimos.	
	
1) Reservas	compulsórias:	↑RC↓Moeda	(vice-
versa)	
2) Operações	 de	 mercado	 aberto:	
↑Compras↑Moeda	OU	↑Vendas↓Moeda	
3) Operações	 de	 redesconto:	↑Empréstimos	
(taxa	 redesconto	 baixa)	 ↑Moeda	 (vice-
versa)	
	
Demanda	por	moeda:	
A	demanda	se	relaciona	as	funções	que	a	moeda	
exerce.	A	demanda	é,	em	boa	parte,	determinada	
pelo	 motivo-transação.	 Se	 todo	 os	 preços	
aumentam,	 a	 demanda	 por	 moeda	 aumentará	
proporcionalmente.		
Keynes	ainda	classificou	outros	dois	motivos	para	
a	 demanda	 por	 moeda:	 a	 especulação	 e	 a	
precaução.	
	
	 Inflação:	
É	o	aumento	persistente	e	generalizado	no	nível	
dos	preços.	
	
	 Teorias	sobre	a	inflação:	
Inflação	de	demanda:	
Os	preços	aumentam	devido	a	uma	maior	procura.	
Ocorre	 por	 um	 aumento	 de	 renda,	 expansão	
monetária	–	governo	tendo	maiores	despesas	do	
que	receitas,	resolve	emitir	mais	papel-moeda	ou	
expandindo	 o	 total	 de	 créditos	 concedidos	 –	 ou	
politica	fiscal.	
	
Inflação	de	oferta:	
É	aquela	na	qual	ocorre	um	aumento	em	fatores	
que	incidem	diretamente	sobre	o	produto.	
*Espiral	inflacionária	salários-preços*:	
Se	 os	 trabalhadores	 reivindicarem	 um	 aumento	
salarial,	 em	 media,	 maior	 que	 os	 aumentos	
ocorridos	na	produtividade	do	trabalho	isso	gerará	
um	aumento	de	custo	de	produção.	A	empresa	em	
contrapartida,	para	ter	a	manutenção	da	sua	taxa	
de	lucro	vigente,	aumenta	o	preço	dos	produtos,	o	
que	diminui	o	salário-real	dos	trabalhadores,	que	
então	 reivindicarão	 maiores	 salários	 que	
culminará	 em	 aumento	 dos	 preços	 novamente,	
criando	um	ciclo	vicioso.	
	
Inflação	inercial:	
Refere-se	à	ideia	de	memória	inflacionária,	onde	o	
índice	 atual	 é	 a	 inflação	 passada	 mais	 a	
expectativa	 futura.	 A	 inflação	 se	 mantém	 no	
mesmo	patamar	sem	aceleração	inflacionária	e	é	
decorrente	 de	 mecanismos	 de	 indexação.	 Estes	
mecanismos	 podem	 ser	 formais	 (regras	
específicas	 e	 legais	 de	 aumento,	 a	 exemplo	 de	
aluguéis	 e	 mensalidades	 escolares)	 e	 informais	
(quando	os	agentes	 são	seguidores	de	preço,	ou	
seja,	aumentam	o	preço	porque	os	outros	também	
o	fizeram).	
	
	 Inflação	e	industrialização:	
A	passagemde	um	economia	agrário-exportadora	
para	 uma	 economia	 industrializada	 pode	 ter	
consequências	no	que	toca	a	inflação.	Os	governos	
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Nota
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Nota
Compra ou venda do Banco Central null
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Nota
A quantidade de moeda que os indivíduos e as empresas detêm se relaciona com:null- Nível de renda e o volume de transaçõesnull- O nível de preços 
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Nota
O encarecimento de muitos outros bens significara um aumento no nível geral de preços a uma corrosão do poder de compra da moeda .
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Nota
Pode ser ocasionado por aumento do custo de produção( como um aumento no preço de insumo de algum produto); ou aumento do salário mínimo que seria continuidade da Espiral inflacionária tbm . 
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Nota
O preço sobe hoje pq subiram no passado, apenas pela inércia do aumento. E tbm quando um preço sobre e o outro sobe tbm- RETROALIMENTAÇÃO 
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Nota
o AUMENTO dos gastos do governo com infraestrutura , gera um AUMENTO para cobrir seus gastos. null- Excesso de moeda gera um excesso de demanda , gerando assim, um aumento de preços 
podem	ser	levados	a	compensar	seus	deficits	pela	
expansão	 monetária,	 causando	 pressões	
inflacionárias	do	lado	da	demanda.	De	outra	parte,	
se	nem	todos	os	investimentos	necessários	forem	
feitos,	podem	surgir	pressões	de	custo.	
	
	 Efeitos	da	inflação:	
São	 vários	 os	 efeitos	 da	 inflação,	 havendo	
impactos	na	distribuição	de	renda,	no	balanço	de	
pagamentos,	nas	expectativas,	além	da	criação	de	
padrões	 de	 valor	 alternativos,	 a	 distorção	 de	
preços	 relativos,	prejuízo	a	credores	e	a	geração	
de	imposto	inflacionário.	
	
	 Políticas	Anti-inflacionárias:	
Inflação	de	demanda:	
Controle	de	emissão	de	moedas,	por	meio	de:	
-	↑Tx.	de	recolhimento	compulsório	a	BC.	↓Moeda	
-	Venda	de	 títulos	 do	BC	 aos	bancos	 comerciais.	
↓Moeda	
-	↑Taxa	de	redesconto.	↓Empréstimos	↓Moeda	
-	↑Tx	 básica	 de	 juros	 (em	 um	 regime	 de	 metas	
inflacionárias)	
-	↓Gasto	do	governo	
-	↑Impostos	
	
Inflação	de	oferta:	
-	 Politicas	 que	 negociem	 visando	 moderar	
reivindicações	salariais	
-	Políticas	de	defesa	da	concorrência	(em	caso	de	
monopólio)	
-	 Politicas	 de	 redução	 da	 dependência	 de	
importação	
	
Inflação	inercial:	
-	 Não	 apenas	 suprir	 a	 correção	 monetária,	 mas	
também	 a	 pratica	 generalizada	 de	 elevar	
periodicamente	os	preços.	
	
UNIDADE	5	
	
	 Poupança(S):	
É	o	que	resta	da	renda	de	um	agente	econômico	
após	seus	gastos	de	consumo.	
Temos	 que	 a	 poupança	 total	 é	 a	 soma	 entre	 a	
poupança	privada	e	a	publica	sendo	elas:	;$.-5 = < − > − ?	;$/@'- = > − A	
	
	 Investimento(I):	
É	o	aumento	da	capacidade	produtiva.	
	
Em	 uma	 economia	 fechada,	 ou	 seja,	 S=I,	 temos	
que:	 < − > − ? + > − A = B	
sendo	que	Y	é	o	produto/renda,	T	são	os	tributos,	
C	é	o	consumo	privado	e	G	os	gastos	públicos.	
Dessa	 forma,	 de	 um	 ponto	 de	 vista	
macroeconômico,	 em	 uma	 economia	 fechada,	 a	
longo	prazo,	não	há	investimento	sem	poupança.	
Havendo	 poupança,	 com	 o	 acréscimo	 da	
capacidade	 produtiva,	 os	 países	 podem	produzir	
mais,	 podendo	 observar	 uma	 correlação	 entre	 a	
taxa	de	investimento	e	a	taxa	de	crescimento	do	
PIB.	
É	 importante	 frisar	 de	 que,	 a	 mesma	 taxa	 de	
investimento	 em	 diferentes	 localidades	 pode	
resultar	 em	 taxas	 de	 crescimento	 distintas	
dependendo	 bastante	 do	 nível	 de	
desenvolvimento	 no	 país.	 Outro	 aspecto	 é	 o	
efeito	Catching-up,	em	que	em	teoria	à	medida	
que	 as	 economias	 aumentam	 seu	
desenvolvimento	a	produtividade	tende	a	crescer	
progressivamente	 menos	 –	 lei	 de	 rendimentos	
marginais	 decrescentes:	 o	 acréscimo	 de	
produção	de	um	bem	torna-se	cada	vez	menor	à	
medida	 que	 as	 unidades	 de	 um	 dado	 fator	
produtivo	aumentam.	
	
	 Produtividade:	
É	 a	 capacidade	 de	 um	 trabalhador	 médio	 de	
produzir	bens	e	serviços.	
	
	 Determinantes	da	Produtividade:	
Capital	Físico(K):	
Conjunto	de	estruturas,	máquinas,	equipamentos,	
construções,	 produzidos	 pelo	 homem,	 não	
utilizados	 para	 consumo,	mas	 sim	 para	 produzir	
bens.	
	
Capital	Humano(H):	
É	 a	 destreza,	 a	 capacitação,	 as	 habilidades	
adquiridas	pelos	trabalhadores	seja	ela	educação	
formal	pelo	 treinamento	no	 local	de	trabalho	ou	
pela	 experiencia	 ao	 longo	 de	 uma	 vida	
profissional.	
	
Recursos	Naturais(N):	
São	os	recursos	produzidos	pela	natureza,	sendo	
eles	 podendo	 ser	 classificados	 em	 renováveis	 e	
não-renováveis.	
	
Conhecimento	Tecnológico(T):	
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Nota
null DISTRIBUIÇÃO DE RENDAnullA perda será tanto maior quanto mais alta a inflação, e quanto mais espaçada os reajustes salariais. nullnullPADRÕES DE VALOR ALTERNATIVOSnullComo a moeda perde o valor a cada dia, em um processo inflacionário, desenvolve-se uma tendência a definir preços em outros padrões de valor. ex: o Dolar, títulos governamentais.nullnullPREÇOS RELATIVOS E ALOCAÇÃO DE RECURSOSnullO preços funcionam como um sinalizdor mais importante de uma economia de mercado, é por meio deles que os agentes tomam decisões de consumo e produção e investimento. nullnullCREDORES DE DEVEDORES: MECADO DE CAPITALnullElevadas taxas de inflação faz com que ao pagarmos um emprestimo, não devolvemos o valor, que tomamos emprestado, porque houve desvalorização da moeda.nullnullEXPECTATIVASnullSão um importante elemento no processo de tomada de decisões dos agentes econômicos . Insegurança trazida por uma inflação elevada, traz como consequência uma retração dos agentes econômicos. 
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Nota
Se há expansão monetária excessiva , de modo a impedir os preços para cima, o governo, ou o Banco central , pode reduzir a base monetária via :
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Nota
É o que resta da renda das famílias ( e das empresas) depois de seus gastos de consumo e do pagamento de impostos. 
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Nota
Para um economista investimento tem um significado muito preciso e específico: aumento do estoque da capital, acréscimo da capacidade produtiva ( novas máquinas, novos equipamentos, novas construções, etc) 
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Nota
Na maioria das vezes , os agentes que investem não são os mesmo que poupam. 
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Nota
Dar uma olhada melhor na unidade 5 : 2. Poupança e Investimento nas Contas Nacionais. 
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Nota
Há uma forte correspondência entre os países que mais cresceram economicamente e os países que mais investiram. 
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Nota
refere-se à quantidade de bens e serviços que um trabalhador tem capacidade de produzir em um determinado tempo ( hora de trabalho, mês, ano ). 
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São	 as	 formas	 encontradas	 pela	 sociedade	
humana	 para	 produzir	 bens	 e	 serviços.	 É	 a	
tecnologia	na	parte	da	produção	que	transforma	a	
matéria	prima	em	determinado	produto.	Existe	T	
de	domínio	publico,	ou	seja,	que	qualquer	pessoa	
ou	 empresa	 pode	 utilizar	 sem	 ônus.	 Outros	 são	
privados	 e	 sua	 utilização	 é	 mediante	 de	 um	
pagamento	de	royalties.	
	
É	importante	mencionar	que,	com	uma	tecnologia	
mais	 avançada,	 é	 possível,	 com	 uma	 mesma	
quantidade	 dos	 outros	 recursos,	 aumentar	 mais	
que	 proporcionalmente	 a	 produção,	 como	 na	
função:	 < = >C D, F, G, H 	
	 	
	 Importância	da	poupança	e	investimento:	
É	 possível	 afirmar,	 que	 para	 aumentar	 suas	
respectivas	quantidade	de	recursos,	as	sociedades	
devem	 fazer	 um	 esforço	 especifico,	 ou	 parte	 do	
esforço	 de	 um	 país	 tem	 que	 ser	 direcionado	 no	
sentido	 de	 produzir	 bens	 que	 não	 serão	
consumidos	 de	 imediato,	 existindo	 assim	 um	
trade-off	entre	mais	consumo	no	presentee	mais	
consumo	no	futuro.	
	
	 Papel	do	investimento	externo:	
O	 investimento	 externo	 pode	 assumir	 duas	
formas:	 o	 direto,	 quando	 uma	 empresa	 assume	
atividades	 produtivas	 no	 país	 diretamente;	 e	 o	
investimento	 em	 carteira,	 quando	 uma	 pessoa	
física	ou	 jurídica	adquire	ações	de	uma	empresa	
brasileira.	
O	livre	comércio,	por	sua	vez,	é	o	melhor	caminho	
para	 um	país	 adquirir	mercadorias	 e	 serviços	 de	
que	não	dispõe	ou	que,	por	alguma	razão	não	tem	
condições	de	produzir.	
	
	 Papel	no	Capital	Físico	(K):	
Como	 é	 um	 fato	 de	 produção	 produzido	 pelo	
homem	 um	 país	 pode	 desenhar	 políticas	 que	
favoreçam	o	aumento	do	estoque	de	capital.	Uma	
dessas	 políticas	 pode	 ser	 incentivos	 ao	 aumento	
da	poupança.	
	
	 Papel	no	Capital	Humano	(H):	
O	 investimento	 em	 educação	 é,	 portanto,	 uma	
maneira	dos	países	alcançarem	maiores	níveis	de	
produção	e	maior	produtividade.	
	
	 Papel	no	Conhecimento	Tecnológico	(T):	
A	proteção	do	sistema	de	patentes,	é	assim	uma	
forma	 de	 incentivar	 o	 aparecimento	 de	 novas	
tecnologias,	novos	conhecimentos	e	garantir	aos	
seus	 detentores	 um	 beneficio	 temporário	
(monopólio)	advindo	de	suas	inovações.	
	
	 Grandes	Controvérsias:	
Há	 duas	 grandes	 controvérsias	 que,	 hoje,	
consideram-se	 superadas	 pelo	 avanço	
tecnológico:	 o	 crescimento	 populacional	 e	 a	
consequente	escassez	de	alimentos	–	Malthus	–	e	
o	esgotamento	dos	recursos	naturais.	
	
	 Mercado	de	fundos	de	empréstimo:	
Neste	 mercado,	 a	 interação	 entre	 a	 oferta	 e	
demanda	vai	determinar	um	ponto	de	equilíbrio,	o	
preço	de	equilíbrio	do	dinheiro,	a	taxa	de	juros.	Os	
ofertantes	da	questão	são	os	agentes,	públicos	ou	
privados,	que	dispõem	de	recursos	que	levam	ao	
mercado.	 Já	 os	 demandantes	 são	 aqueles	 que	
necessitam	de	fundos	para	realizar	investimento.	
Quanto	maior	a	taxa	de	juros	praticada,	maior	será	
a	 quantidade	 ofertada	 pelos	 agentes	 e	menor	 a	
quantidade	demandada	pelos	investidores	e	vice-
versa.	
	
	
	
	
Efeitos	de	um	déficit	governamental	no	MFE:	
Com	 a	 redução	 da	 poupança	 total,	 a	 curva	 de	
poupança	 (S)	 se	 desloca	 para	 a	 esquerda	 e	 para	
cima,	 implicando	 ↑r↓Q.	 Um	 superavit	
orçamentário	causaria	os	efeitos	opostos.	
	
Efeitos	de	incentivos	aos	investimentos	no	MFE:	
A	 curva	 de	 investimento	 (I)	 se	 desloca	 para	 a	
direita	e	para	cima,	implicando	↑r↑Q.	
	
Efeitos	de	incentivos	à	poupança	no	MFE:	
A	curva	de	poupança	(S)	se	desloca	para	a	direta	e	
para	baixo,	assim	↓r↑Q.	
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Realce
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Realce
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Nota
Macroeconomicamente , sem poupança não há investimento. Sem investimento não há crescimento. Sem crescimento, o país fica estagnado, não pode melhorar as condições de vida de sua população. Não é exagero, portanto, afirmar que o nível de poupança e de investimento é crucial na vida de um país. 
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Nota
 RELER AS PÁGINAS 57 À 63null PRIORIZAR OS GRÁFICOS !!!!!!
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Nota
Os ofertantes são aqueles agentes, públicos ou provados, que dispõem de recursos (poupanças) que levam (ofertam) ao mercado. Conjunto dessas poupanças, públicas e privadas, constitui a poupança nacional. 
	
	 Frentes	de	pensamento:	
Classifica-se,	macroeconomicamente,	duas	visões	
polares,	 a	 Clássica	 e	 a	 Keynesiana,	 se	
diferenciando	 quanto	 ao	 funcionamento	 do	
sistema	econômico,	 em	especial	 no	que	 tange	o	
papel	do	governo.	
	
Pressupostos	Clássicos:	
Para	 os	 pensadores	 clássicos,	 as	 forças	 de	
mercado	tendem	a	levar	a	economia	ao	equilíbrio	
com	pleno	emprego	de	fatores	de	produção.	Isso	
costuma	ser	expresso	pela	chamada	lei	de	Say:	a	
oferta	 cria	 a	 sua	 própria	 demanda	 (produtivo	
efeito	=	produto	potencial).	
Instabilidades,	como	situações	de	desemprego	são	
temporárias	 ou	 decorrem	 de	 políticas	
governamentais	inadequadas.	
Políticas	 governamentais	 visando	 expandir	 as	
demandas	 tendem	 a	 ser	 inócuas,	 produzindo	
aumento	 de	 preços	 e	 não	 de	 produto.	 Agentes	
com	 expectativas	 racionais	 adotam	 ações	 que	
podem	anular	o	efeito	de	tais	politicas,	mesmo	no	
curto	prazo.	
Nos	modelos	 teóricos	 é	 adequado	 supor	 preços	
flexíveis	 na	 generalidade	 dos	 mercados.	 A	
ocorrência	 de	 preços	 rígidos,	 no	 mundo	 real,	
decorre	 principalmente	 de	 intervenções	 do	
governo	nos	mercados.	
É	 também	 dada	 uma	 certa	 ênfase	 em	 política	
monetária,	ou	seja,	controle	da	oferta	da	moeda.	
Além	disso,	acredita-se	que	renda	e	taxa	de	juros	
são	determinadas	por	variáveis	reais	apenas,	sem	
influência	do	lado	monetário	da	economia,	sendo	
chamada	essa	diferenciação	de	dicotomia	clássica.	
	
Pressupostos	Keynesianos:	
A	 economia	 não	 tende	 necessariamente	 ao	
equilíbrio	 com	 pleno	 emprego,	 devido	 à	
insuficiência	de	demanda	global	(produto	efetivo	
<	produto	potencial).	
A	 insuficiência	 de	 demanda	 decorre	 da	
instabilidade	 do	 investimento	 privado,	
influenciado	decisivamente	pelas	expectativas	dos	
investidores	 quanto	 ao	 futuro,	 as	 quais	 são	
sujeitas	a	variações	imprevisíveis.	
A	 obtenção	 do	 pleno	 emprego	 deve	 ser	
assegurada	 por	 políticas	 que	 garantam	 um	 nível	
suficiente	 de	 demanda,	 tipicamente	 pela	
expansão	de	gastos	governamentais.	
Em	 alguns	 mercados,	 notadamente	 no	mercado	
de	 trabalho,	 os	 preços	 são	 inflexíveis	 (normas	 e	
acordos	 trabalhistas	 proíbem	 reduções	 salariais	
por	 exemplo),	 o	 que	 impede	 que	 variações	 de	
preços	possam	eliminar	o	desemprego.	
É	 notável	 a	 ênfase	 em	 política	 fiscal	 (receita	 e	
despesa	do	governo).	
Então,	 para	 os	 keynesianos,	 a	 solução	 é	 a	
intervenção	 do	 estado,	 visando	 estimular	 a	
demanda	da	sociedade	por	bens	e	serviços.		
	
	 Elementos	da	Teoria	Keynesiana:	
Propensão	de	consumo:	
Relação	entre	a	parte	da	renda	gasta	na	aquisição	
de	bens	de	consumo	e	a	renda	global.	
A	hipótese	básica	de	Keynes	é	de	que	a	propensão	
de	 consumo	 é	menor	 do	 que	 1:	 	 à	 medida	 que	
cresce	a	renda,	crescem	também	as	despesas	de	
consumo,	porém	num	montante	menor.	I.. ,*73/)* = A%34*3	,*)	@&73	+&	,*73/)*:&7+%	A'*@%' 	
	
	
	
	
A	 reta	 C	 é	 a	 função-consumo,	 onde	 mostra	 a	
relação	 entre	 níveis	 de	 renda	 e	 de	 consumo.	 O	
ponto	que	é	 feito	a	partir	da	reta	tracejada	e	da	
reta	C	é	o	marco	em	que	toda	renda	é	consumida.	
A	reta	I	representa	o	adicionamento	das	compras	
de	 bens	 de	 capital	 aos	 gastos	 de	 consumo	 da	
função-consumo,	que	por	hipótese	não	dependem	
do	nível	de	renda.	
No	ponto	em	que	a	reta	I	se	encontra	com	a	linha	
tracejada	temos	que	o	nível	de	renda	e	produto	é	
Y1	e	o	dispêndio	total	é	D1,	ou	seja,	toda	a	renda	
é	gasta	em	consumo	ou	investimento.	Observa-se	
que	 esta	 é	 a	 situação	 de	 equilíbrio	 e	 qualquer	
situação	acima	de	Y1,	a	produção	total	excederá	o	
dispêndio	 total.	 Com	 isso,	 haverá	 encalhe	 de	
mercadorias	e	uma	diminuição	na	produção	que	
com	 o	 tempo	 levará	 o	 produto	 a	 posição	 Y1	
novamente.	
ferdn
Realce
ferdn
Realce
ferdn
Realce
ferdn
Realce
É	importante	frisar	que	nada	garante	que	Y1	seja	
o	nível	de	produto	em	que	os	fatores	de	produção	
são	plenamente	empregados.	É	suposto	que	esse	
nível	seja	indicado	no	gráfico	por	Y2,	e	que	assim	
Y1	corresponderá	a	uma	posição	de	equilíbrio	com	
desemprego.	
A	reta	G	representa	o	gasto	total,	incluindo	agora	
o	dispêndio	governamental.	Segundo	Keynes,	com	
um	 volume	 adequado	 desse	 dispêndio	 será	
possível	fazer	com	que	a	demanda	global	atinga	o	
nível	D2,	permitindo	que	o	produto	seja	Y2.	Uma	
politica	 alternativa	 aos	 gastos	 do	 governo	 é	 a	
redução	de	impostos.	
	
	 Demanda	por	bens	de	investimento:	
Os	bens	de	capital	são	adquiridos	com	o	propósito	
de	 proporcionar	 lucros.	 Os	 investidores	 tomam	
suas	decisõesa	partir	de	uma	comparação	desse	
fluxo	 futuro	 de	 rendimentos	 com	 o	 custo	 de	
investimento,	 no	 presente.	 Em	 alguns	 casos,	 é	
possível	atribui	probabilidades	a	eventos	futuros	e	
tomar	 decisões	 a	 partir	 disso.	 No	 caso	 dos	
investimentos,	 no	 entanto,	 Keynes	 supõe	 que	 o	
grau	de	imprevisibilidade	é	muito	grande.	
	
	 Gastos	Autônomos:	
São	aqueles	que	não	dependem	do	nível	de	renda,	
sendo	incluídos,	os	gastos	de	governo	e	gastos	de	
investimento.		
	 	
	 Multiplicador	Keynesiano:	
Esse	 multiplicador	 ilustra	 a	 ideia	 de	 que,	 ao	
aumentar	os	gastos	autônomos,	há	uma	variação	
positiva	mais	 do	 que	 proporcional	 na	 renda,	 ou	
seja,	o	investimento	inicial	gerará	um	processo	em	
cadeia	 de	 geração	 de	 emprego	 e	 renda.	 Isso	
porque	aumenta-se	a	demanda	e	 traz	de	volta	à	
atividade	 produtiva	 fatores	 de	 produção	 que	
estavam	ociosos.	!/'4-$'-,%+*. = 11 − ,	∆< = A× 11 − ,	
sendo	“c”	a	propensão	marginal	a	consumir,	G	os	
gastos	autônomos	e	∆Y	o	acréscimo	de	produto	e	
renda	por	causa	de	um	investimento.	
	
	 Macroeconomia:	
Parte	da	economia,	que	estuda	o	comportamento	
das	 variáveis	 económicas	 agregadas.	 Os	
macroeconomistas	costumam	estudar	problemas	
como	 o	 crescimento	 económico,	 a	 existência	 de	
recessões,	a	inflação,	desemprego	etc.	
	
	 Determinação	 da	 renda	 na	 ótica	
keynesiana:	o	modelo	do	multiplicador:	
A	 teoria	 keynesiana	 propõe	 que	 a	 renda	 e	 o	
produto	são	determinados	pela	despesa	total	de	
um	 país.	 Como	 em	 uma	 economia	 fechada	 a	
despesa	total	é:	 M = ? + B + A	
A	 hipótese	 fundamental	 para	 Keynes	 é	 sobre	 o	
consumo	privado,	que	este	dependeria	da	renda	
das	famílias,	de	modo	que,	quanto	maior	a	renda	
de	uma	família,	mais	ela	consome,	então	temos:	< = ? < + B + A	
onde	Y	representa	a	renda.	
Uma	 hipótese	 bastante	 difundida	 entre	 os	
macroeconomistas	é	que	de	a	função-consumo	é	
linear	sendo:	 ? < = ?% + ,<	
em	 que	 Ca	 representa	 o	 consumo	 mínimo	
necessário	para	a	manutenção	da	vida	em	padrões	
aceitáveis,	 e	 “c”	 é	 a	 propensão	 marginal	 a	
consumir.	
Com	 isso,	 graficamente,	 a	 reta	que	 representa	a	
despesa	 total	 (D)	 será	 do	 mesmo	 jeito	 que	 o	
gráfico	 dos	 pressupostos	 keynesianos.	 E	 que	 o	
ponto	em	que	a	 reta	D	 se	 encontra	 com	a	 linha	
tracejada	é	aonde	a	despesa	é	igual	a	renda.	
Dessa	forma	temos	que:	< = ? < + B + A	< = ?% + ,< + B + A	< = ?% + B + A1 − , 	
Este	instrumento	serve	para	que	se	saiba	quanto	
um	 gasto	 sendo	 em	 consumo,	 investimento	 ou	
gastos	governamentais	resultará	num	aumento	de	
renda.	
Tomando	esses	resultados	e	fórmulas	como	base,	
observa-se	 que	 o	 grande	 ponto	 é	 a	 variação	 de	
renda	e	de	 gastos	que	 irão	diferir,	 a	 partir	 disso	
temos	que:	 ∆< = ∆A1 − ,	
Por	 meio	 dessa	 fórmula,	 chega-se	 em	 um	 dos	
pontos	principais	da	teoria	keynesiana.	Se	houver	
aumento	 dos	 gastos	 pelo	 governo,	 ele	 estaria	
criando	uma	demanda,	e	essa	nova	demanda	faria	
com	que	algumas	firmas	elevassem	sua	produção.	
Para	 o	 aumento	 da	 produção,	 as	 firmas	
contratariam	 mais	 trabalhadores	 e	 estes	
recebendo	salários,	passariam	a	consumir.	
	
ferdn
Realce
ferdn
Realce
ferdn
Realce
	 Poupança,	 investimento	 e	 determinação	
da	renda	no	modelo	keynesiano:	
Fora	visto	que	a	poupança	é	a	parte	da	renda	que	
não	 foi	 consumida	 e	 no	 caso	 de	 uma	 economia	
fechada,	o	consumo	é	feito	pela	população	e	pelo	
governo,	de	 forma	que	a	poupança	será	a	 renda	
menos	o	consumo	do	povo	e	do	governo:	; < = < − ? < − A	
Usando	essa	hipótese	na	função	consumo	temos	
que:	 ; < = < − ?% − ,< − A	
Logo,	como	[s	=	1	–	c]:	; < = 3< − ?% + A 	
em	que	s	é	a	propensão	marginal	a	poupar.	
Graficamente	 temos	 que	 o	 investimento	 (I)	 é	
representado	por	uma	linha	reta	de	modo	que	não	
depende	 da	 renda.	 A	 poupança	 é	 a	 função	
crescente	da	renda,	e	o	equilíbrio	é	constatado	no	
ponto.	 Este	 gráfico	 permite	 chegar	 no	
pensamento	de	paradoxo	da	parcimônia,	em	que	
um	 desejo	 de	 poupar	 mais	 pode	 levar	 a	 uma	
redução	 na	 poupança,	 pois	 para	 se	 ter	 um	 “s”	
maior	 logo	 teremos	 um	 “c”	menor	 que	 levará	 a	
uma	 queda	 na	 renda	 de	 equilíbrio,	 e	 como	 a	
poupança	 é	 determinada	 pela	 renda,	 acontece	
este	fato.	
	
	
	 Curva	de	Phillips:	
Em	macroeconomia,	a	curva	de	Phillips	representa	
uma	 relação	 de	 trade-off	 entre	 inflação	 e	
desemprego,	que	permite	analisar	a	relação	entre	
ambos,	no	curto	prazo.	Segundo	esta	teoria,	uma	
menor	taxa	de	desemprego	leva	a	um	aumento	da	
inflação,	e	uma	maior	taxa	de	desemprego	a	uma	
menor	inflação.	Contudo,	esta	relação	não	é	válida	
no	 longo	 prazo,	 uma	 vez	 que	 a	 taxa	 de	
desemprego	é	basicamente	independente	da	taxa	
de	 inflação	 conforme	 outras	 variáveis	 vão	 se	
alterando	 (↓Desemprego	 ↑Inflação	 OU	
↑Desemprego	↓Inflação).	
	
	
UNIDADE	6	
	
	 Balanço	de	pagamento:	
Pode	 ser	 definido	 como	 o	 registro	 contábil	 de	
todas	as	transações	efetuadas	entre	um	país	e	o	
resto	do	mundo.	
O	BP	 registra	 apenas	o	 total	 líquido	de	 todos	os	
lançamentos	 em	 cada	 conta	 no	 período	
considerado.	Por	convenção,	uma	conta	terá	sinal	
positivo	 quando	 representa	 uma	 entrada	 líquida	
de	divisas	no	país	(um	crédito	líquido),	e	um	sinal	
negativo	 quando	 representa	 a	 saída	 liquida	 de	
divisas	(um	debito	liquido).	
	
	
O	 Balanço	 de	 Pagamento	 é	 dividido	 em	 três	
grupos,	as	Transações	Correntes,	Conta	Capital	e	
Financeira	e	Erros	e	Omissões.	
	
Transações	Correntes:	
Balança	comercial:	
Registra	a	venda	e	a	compra	de	mercadorias	entre	
residentes	 e	 não	 residentes	 de	 um	 país.	 Desse	
modo,	 inclui	 Exportações	 e	 Importações,	 que	
entram	 com	 sinal	 positivo	 e	 negativo,	
respectivamente.	
	
Balança	de	Serviços	e	Rendas:	
Inclui	as	Transações	Correntes	às	vezes	chamadas	
de	“invisíveis”,	por	não	envolverem	bem	tangíveis.	
É	dividida	em	duas	partes:	
–	 Balança	 de	 Serviços:	 registra	 o	 pagamento	 e	
recebimentos	relativos	a	serviços	prestados	entre	
residentes	 e	 não	 residentes,	 incluindo	 fretes,	
passagens	aéreas,	aquisição	de	bens	em	viagens,	
seguros,	 royalties,	 alugueis	 de	 equipamentos	 e	
serviços	em	geral;	
–	 Balança	 de	 Rendas:	 registra	 os	 pagamentos	 e	
recebimentos	de	rendas	de	fatores	de	produção,	
sendo	os	principais	itens,	juros	de	empréstimos	e	
financiamentos,	títulos	de	divida	publica,	lucros	e	
dividendos	 de	 ações	 remetidos	 ao	 exterior	 ou	
recebidos	
	
Conta	Capital	e	Financeira:	
Conta	Capital:	
Registra	 principalmente	 transferências	 de	
patrimônio	 por	 migrantes	 entre	 países.	 São	
transações	de	pequena	importância.	
	
Conta	Financeira:	
Subdivida	em	quatro	subcontas:	
–	Investimento	Direto:	
Referem-se	 à	 transferência	 de	 recursos	 para	
estabelecer	instalações	produtivas	em	outro	país,	
ou	assumir	o	controle	de	empresas	produtivas	em	
outro	 país.	 São	 investimentos	 de	 longo	 prazo,	
feitos	em	geral	por	empresas	multinacionais.	
–	Investimento	em	Carteira:	
Registra	 investimentos	 que	 visam,	 em	 geral,	
obtenção	 de	 ganhos	 em	 curto	 prazo.	 São	
aplicações	 em	 ações,	 títulos	 da	 divida	 publica,	
títulos	privados	de	renda	fixa	ou	variável.	Trata-se	
apenas	de	uma	aplicação	financeira.	
–	Derivativos:	
São	 instrumentos	 financeiros	 que	 adquiriram	
relevância	nas	ultimas	décadas,	e	são	baseadas	em	
expectativas	quanto	ao	valor	futuro	de	um	ativo,	
mercadoria,	taxa	cambial,	etc.	
–	Outros	Investimentos:	
Este	 item	 residual	 inclui	 contas	 de	 grande	
importância	no	Balanço	de	Pagamentos	brasileiro	
como,	créditos	comerciais,	empréstimos	de	longo	
prazo	 e	 de	 curto	 prazo	 e	 suas	 amortizações	 e	
depósitos	bancários	no	exterior.	
	
	 Erros	e	Omissões:	
São	os	erros	e	discrepâncias	que	são	esquecidas	de	
ser	 contabilizadas	 em	algum	dos	 dois	 subgrupos	
anteriores.Resultado	da	BP:	NI = >? + ??O + P..*3	&	Q)-33õ&3	
A	 partir	 dessa	 soma	 algébrica,	 se	 o	 resultado	 é	
positivo	(superávit),	havendo	então	um	aumento	
nas	Reservas	Internacionais	do	Banco	Central;	se	o	
resultado	é	negativo	(déficit),	havendo	então	uma	
diminuição	nas	Reservas	 Internacionais.	Assim,	a	
variação	nas	RIs	é	a	contrapartida	do	resultado	BP.	
	
	 Taxa	de	Câmbio:	
É	o	preço	da	moeda	de	um	país	medido	em	unidas	
da	moeda	de	outro	país.	>R	?â)@-* = !*&+%	H%,-*7%'!*&+%	P34.%7T&-.%	
	
Taxa	de	Câmbio	Flexível:	
Determinação	 pela	 interação	 entre	 oferta	 e	
demanda	 de	 divisas	 no	 mercado	 internacional.	
Tem	 como	 vantagem	 a	 autocorreção	 dos	
desequilíbrios	e	a	reservas	internacionais	não	são	
afetadas.	Já	as	desvantagens	são	a	alta	volatilidade	
e	imprevisibilidade.	Devido	as	essas	desvantagens,	
há	 uma	 certa	 inibição	 de	 investimento	 na	
economia.	
	
	
	
Taxa	de	Câmbio	Fixo:	
A	 autoridade	monetária	 fixa	 a	 taxa	 de	 câmbio	 e	
intervém	 no	 mercado	 cambial,	 de	 modo	 a	
equilibrar	 a	 oferta	 e	 demanda	 no	 nível	 de	 taxa	
estabelecida.	Logo	depois	da	fixação	da	taxa,	terá	
falta	de	demanda	ou	muita	demanda	de	moeda.	
Se	 houver	 um	 excesso	 na	 demanda,	 o	 Banco	
Central	venderá	divisas	num	montante	igual	a	esse	
excesso	 de	 demanda.	 Se	 houve	 houver	 falta	
demanda,	 o	 BC	 terá	 que	 comprar	 o	 excesso	 de	
oferta.	As	vantagens	desse	mecanismo,	são	que	as	
oscilações	no	mercado	não	afetam	a	estabilidade	
da	 moeda,	 e	 isso	 promove	 estabilidade	 na	
economia,	 criando	 um	 ambiente	 favorável	 a	
investimentos.	 Em	 contrapartida,	 as	 reservas	
internacionais	são	afetadas.	
	
Taxa	de	Câmbio	Mista:	
O	 preço	 da	moeda	 estrangeira	 nesse	 caso	 é	 um	
princípio	 fixado	 pelo	 mercado	 sem	 intervenção	
governamental,	como	no	regime	de	taxa	flexível.	
Mas,	 se	 ocorrem	 variações	 na	 taxa	 cambial	 que	
forem	julgadas	excessivas,	então	o	BC	intervém	na	
taxa	 cambial.	 Essa	 técnica	 acontece	 no	 Brasil,	
mesmo	 sendo	 a	 taxa	 cambial	 flexível,	 o	 regime	
cambial	oficial	do	país.	
	
	 Câmbio	x	Balança:	
Quando	há	 variações	 de	 taxa	 cambial	 da	moeda	
estrangeira,	 o	mercado	 irá	 se	 deslocar	 em	 favor	
das	exportações	ou	importações.		
É	visto	que,	quando	há	um	aumento	do	valor	da	
moeda	estrangeira,	ou	seja,	há	uma	elevação	na	
taxa	de	câmbio,	há	uma	elevação	nas	exportações,	
pois	os	produtores	 irão	 lucrar	mais	com	a	venda	
para	 o	 exterior,	 bem	 como	 os	 importadores	
estrangeiros	irão	pagar	menos	pelos	produtos	do	
país	em	questão.	
Outro	 ponto,	 quando	 há	 uma	 valorização	 na	
moeda	nacional,	ou	seja,	a	taxa	de	cambio	diminui	
em	relação	a	moeda	estrangeira,	há	um	aumento	
de	 importações	 e	 uma	 diminuição	 das	
exportações,	 devido	 ao	 lucro	 maior	 com	 as	
importações,	sendo	assim,	nesse	evento	desloca-
se	em	favor	das	importações.	
	
	 Taxa	de	Câmbio	Real	e	Nominal:	
A	 taxa	 de	 câmbio	 real	 (er)	 é	 definida	 como	 a	
relação	 de	 preços	 entre	 a	 inflação	 internacional	
(P*)	e	a	inflação	nacional	(Pd),	juntamente	com	a	
taxa	de	câmbio	nominal	(en)	que	é	definida	pelo	
mercado,	ou	governo.	&. = &7 I ∗I+ 	
	
	 Teoria	da	Paridade	do	Poder	de	Compra:	
Parte	da	ideia	de	que,	sem	barreiras	às	transações	
internacionais,	o	preço	de	um	bem	deveria	ser	o	
mesmo	em	qualquer	país,	uma	vez	convertido	na	
moeda	desse	país	pela	taxa	de	câmbio	vigente.	Em	
termos	práticos	isso	não	ocorre,	mas	o	objetivo	da	
teoria	 é	 verificar	 o	 poder	 de	 compra	 de	 cada	
moeda.	Um	exemplo	dessa	teoria	é	a	Teoria	do	Big	
Mac.	
	
	 Teoria	Macroeconômica	Aberta:	
O	ponto	central	dessa	análise	é	o	fato	de	que	em	
economias	 abertas	 ao	 comercio	 internacional	 e	
aos	 fluxos	 de	 capital	 internacional	 há	 um	 nível	
adicional	de	complexidade	a	ser	considerado,	na	
análise	das	politicas	macroeconômicas.	
O	 investimento	 estrangeiro	 liquido	 é	 definido	
como	a	entrada	liquida	de	recursos	financeiros	e	
de	capital	provenientes	do	exterior,	grandeza	que	
é	difundida	de	Investimento	Líquido	do	Exterior	no	
País	(ILEP).	
É	importante	considerar	a	identidade	do	produto	
visto	 pela	 ótica	 do	 dispêndio,	 numa	 economia	
aberta:	 < = ? + B + A + V −!	
Onde	 Y	 é	 o	 produto,	 C	 o	 consumo,	 I	 os	
investimentos,	 G	 os	 gastos	 do	 governo,	 X	 as	
exportações	e	M	as	importações.	Introduzindo	os	
tributos	T:	< − > − ? + > − A + ! − V = B	
em	que	o	primeiro	(Y	–	T	–	C)	é	a	poupança	privada,	
(T	–	G)	a	poupança	pública	e	(M	–	X)	representa	as	
importações	liquidas.	
Tais	 importações	 liquidas	 tem	 necessariamente	
como	contrapartida,	na	contabilidade	do	Balanço	
de	Pagamentos,	a	entrada	liquida	de	recursos	do	
exterior.	Essa	entrada	liquida	de	recursos,	que	é	o	
Investimento	Liquido	do	Exterior	no	País,	o	ILEP.	
Nota-se	que	quando	(M	–	X)	tem	um	sinal	positivo,	
significando	um	déficit	nas	Transações	Correntes,	
e	 que	 quando	 (M	 –	 X)	 houver	 sinal	 negativo,	
significa	um	superávit	nas	Transações	Correntes.	
	
	 Mercado	de	Fundos	de	Empréstimo:	
Temos	que	(M	–	X)	é	ILEP,	então:	;4*4%' + BDPI = B	
	
	
	
Em	que	r1	é	a	taxa	de	juros	de	equilíbrio	onde	a	
quantidade	de	fundos	emprestáveis	ofertadas,	é	a	
mesma	 quantidade	 de	 fundos	 emprestáveis	
demandados.	
	
	 Fatores	que	influenciam	o	ILEP:	
Vários	 fatores	 influenciam	 o	 montante	 dos	
recursos	de	 investidores	 internacionais	aplicados	
no	país	considerado,	destaca-se:	
–	 As	 perspectivas	 de	 crescimento	 da	 economia	
para	onde	se	dirigem	os	capitais;	
–	 Os	 riscos	 econômicos	 e	 políticos	 que	 os	
investidores	 do	 exterior	 atribuem	 ao	 fato	 de	
manterem	ativos	no	país	em	consideração;	
–	A	taxa	de	cambio	real	à	qual	se	troca	a	moeda	
internacional	 pela	 moeda	 do	 país	 considerado:	
quanto	 mais	 desvalorizada	 a	 moeda	 desse	 país,	
mais	 unidades	dessa	moeda	 se	obtém,	por	 cada	
dólar	investido.	
	
	
	
É	visto	graficamente	que,	quanto	maior	a	taxa	de	
juros	real	no	país	em	questão,	maior	será	o	ILEP,	
pois	 está	 viabilizando	um	ambiente	 favorável	 ao	
investimento	exterior.	
	
	 Mercado	de	Câmbio:	
Num	país	em	que	se	tem	um	sinal	positivo	em	(M	
–	 X),	 ou	 seja,	 uma	 falta	 de	 dólares,	 podemos	
definir	 a	 demanda	 por	 dólares	 como	 igual	 ao	
déficit	 em	 Transações	 Correntes.	 Já	 a	 oferta	 de	
dólares,	 por	 outro	 lado,	 é	 a	 entrada	 liquida	 de	
investimento	estrangeiro	no	país,	o	ILEP.	
Dessa	forma,	incluímos	em	nossa	definição	de	ILEP	
tanto	 o	 movimento	 liquido	 de	 investimentos	
estrangeiros,	 diretos	 e	 em	 carteira,	 no	 país,	
quanto	 a	 variação	 liquida	 nas	 Reservas	
Internacionais	 desse	 país.	 Na	 situação	 de	
equilíbrio	no	mercado	cambial,	teremos:	
! − V = BDPI	
–	 Se	 ILEP	>	0	→	M>X	 (estrangeiros	 investindo	no	
país).	
–	 Se	 ILEP	 <	 0	→ 	M	 <	 X	 (os	 brasileiros	 usam	 o	
excedente	 em	 moeda	 estrangeira	 para	 comprar	
ativos	no	exterior).	
	
Nesta	 hipótese,	 analisa-se	 situações	 de	 longo	
prazo,	 é	 razoável	 supor	 que	 os	 investidores	
estejam	 mais	 atentos	 às	 perspectivas	 de	 longo	
prazo	da	economia	que	contemplam	investir.	
Levando	isso	em	conta,	podemos,	no	interesse	de	
incluir	 no	 modelo	 apenas	 as	 variáveis	 de	 maior	
relevância,	então	abstrai-se	a	influencia	da	taxa	de	
cambio	 sobre	 o	 investimento	 externo,	 logo,	
graficamente,	 a	 oferta	 da	 moeda	 estrangeira	
(ILEP)	 é	 inteiramente	 inelástica	 a	 variações	 de	
cambio.	
	
	
	
	 Equilíbrio	numa	economia	aberta:	
Nesta	hipótese	se	considera	o	mercado	de	fundos	
de	 empréstimos	 e	 o	 mercado	 de	 cambio	 se	
relacionando,	 e	 nota-se	 que	 o	 ILEP	 é	 a	 ligação	
entre	os	dois	mercados.	Então	temos	os	gráficos:	
	
	
	
	 Fuga	de	Capitais:	
Se	supõe	que	os	investidores	externos,	em	vista	de	
um	 retrocesso	 na	 economia	 desfavorável,	
diminuem	sua	disposição	de	aplicar	seus	capitais.	
Essa	alteração	de	comportamento	significaráum	
deslocamento	para	 a	 esquerda	na	 curva	 ILEP	no	
segundo	gráfico,	e	esta	mudança	indica	que,	numa	
mesma	 taxa	 de	 juros,	 os	 investidores	 estão	
dispostos	a	aplicar	um	volume	menor	de	recursos.	
No	primeiro	gráfico,	a	diminuição	de	investimento	
externo	 se	 reflete	 na	 curva	 de	 oferta	 de	 fundos	
emprestáveis,	 levando-a	 para	 a	 esquerda	 e	 para	
cima.	
O	resultado	final	dessas	mudanças	é	um	aumento	
na	taxa	de	 juros,	mostrada	no	terceiro	gráfico,	e	
um	aumento	na	taxa	real	de	cambio.	
	
	
	
	
	
	
	 Déficit	Orçamentário:	
Se	 o	 governo	 adota	 a	 politica	 que	 implica	 a	
ocorrência	de	déficits	orçamentários,	isso	significa	
que	a	poupança	governamental	se	torna	negativa.	
O	 governo	 financia	 seu	 déficit	 vendendo	 títulos.	
Há,	portanto,	uma	redução	da	poupança	interna,	
o	que	acarreta	um	deslocamento	para	a	esquerda	
da	oferta	de	fundos	de	empréstimos,	no	primeiro	
gráfico.	
Com	 a	 redução	 da	 poupança,	 a	 taxa	 de	 juros	
aumenta,	 o	 que	 atrai	 maior	 volume	 de	
investimento	 estrangeiro,	 o	 que	 acarretaria	 no	
primeiro	 gráfico	em	um	aumenta	de	quantidade	
de	fundos	emprestáveis,	porém	nessa	hipótese,	é	
suposto	 que	 a	 redução	 na	 poupança	 interna	 é	
maior	que	a	entrada	adicional	na	ILEP.	
A	expansão	da	oferta	de	dólares	provocada	pelo	
aumento	da	ILEP,	causa	uma	valorização	da	moeda	
do	 país,	 mostrado	 no	 terceiro	 gráfico,	 e	 um	
aumento	 de	 (M	 –	 X),	 o	 déficit	 de	 Transações	
Correntes.	 Portanto,	 um	 déficit	 orçamentário	
provoca	um	déficit	na	conta	de	TC	do	BP,	 sendo	
essa	 ideia	 chamada	 de	 “déficits	 gêmeos”:	 um	
desequilíbrio	fiscal	tende	a	causa	um	desequilíbrio	
no	BP.	
	
	
	
	 Políticas	Alfandegárias:	
A	imposição	de	obstáculos	à	importação	significa	
uma	redução	em	(M	–	X)	para	cada	nível	de	taxa	
de	 cambio,	 ou	 seja,	 um	 deslocamento	 para	 a	
esquerda	 da	 demanda	 por	 dólares	 no	 terceiro	
gráfico.	No	entanto,	isso	valoriza	o	câmbio,	o	que	
tende	 a	 baratear	 as	 importações	 novamente,	
aumentando	(M	–	X).	Isso	significa	que,	no	longo	
prazo,	 tarifas	 alfandegarias	 não	 afetam	 o	
investimento	externo.		
É	importante	frisar	que	os	gráficos	de	MFE	e	ILEP	
não	são	afetados	por	essas	políticas.	
	
	
	 	
UNIDADE	7	
	
Crescimento	Econômico:	
Diz	 respeito	ao	aumento	de	produção	de	bens	e	
serviços	 numa	 economia,	 avaliado	 de	 forma	
objetiva	 pela	 expansão	 do	 PIB	 –	 avaliação	
quantitativa.	
	
	 Desenvolvimento	Econômico:	
Um	 conceito	 mais	 amplo,	 envolvendo	 não	 só	
aumentos	 de	 produção,	mas	 também	melhorias	
na	 qualidade	 de	 vida	 da	 população	 geralmente	
associadas	 as	 transformações	 na	 estrutura	
produtiva,	nas	instituições	etc.	
	
	 PIB:	
É	uma	medida	do	valor	dos	bens	e	serviços	que	o	
país	 produz	 num	 período,	 na	 agropecuária,	
indústria	 e	 serviços.	 O	 PIB	 não	 leva	 em	 conta	 a	
distribuição	de	renda	desigual	em	que	alguns	são	
muito	ricos	e	outros	extremamente	pobres.	
Tem	 como	 maior	 objetivo	 medir	 a	 atividade	
econômica	 e	 o	 nível	 de	 riqueza	 de	 uma	 região.	
Quanto	mais	se	produz,	mais	se	está	consumindo,	
investindo	e	vendendo.	
	
	 PIB	per	capita:	
O	 PIB	 per	 capita	 (ou	 por	 pessoa)	 é	 como	 um	
indicador	 de	 bem-estar	 médio.	 Ele	 reflete	 a	
produtividade	 media	 da	 população.	 Maior	
produtividade	 média	 pode	 dever-se	 ao	 uso	 de	
tecnologias	 mais	 eficientes,	 que	 aumentam	 o	
produto	 do	 trabalhador.	 Ou	 pode	 resultar	 da	
especialização	do	pais	em	atividades	de	alto	valor	
de	produção	e	baixa	utilização	de	mão	de	obra.	
	
	 PIB	per	capita	com	ajuste	no	PPC:	
A	conversão	em	dólares	do	PIB	de	um	pais	pode	
envolver	 uma	 distorção	 importante,	 na	 medida	
em	 que	 a	 taxa	 de	 cambio	 utilizada	 não	 reflita	
adequadamente	 o	 poder	 de	 compra	 relativo	 as	
duas	moedas.	Para	tentar	eliminar	esse	problema,	
varias	 instituições	 fazem	 estimativas	 do	 PIB	
tomando	a	taxa	de	cambio	de	um	dado	ano-base,	
e	 daí	 por	 diante	 calculando	 taxas	 de	 cambio	 a	
partir	da	variação	dos	preços	de	uma	determinada	
cesta	 de	 mercadorias,	 em	 cada	 país.	 Isso	 é	
chamado	 de	 ajuste	 pela	 paridade	 do	 poder	 de	
compra.	
	
	 Curva	de	Lorenz:	
É	 uma	 representação	 gráfica	 da	 distribuição	 de	
renda	 numa	 coletividade.	 Indicando	 no	 eixo	
horizontal	 a	 porcentagem	 acumulada	 dos	
indivíduos	ordenados	pela	renda,	e	no	eixo	vertical	
a	porcentagem	acumulada	da	renda	da	população,	
cada	ponto	da	curva	mostra	a	proporção	da	renda	
total	que	toca	uma	dada	parcela	da	coletividade.	
	
	
	
 Índice	de	Gini:	
Indicador	que	mostra	o	modo	pela	qual	a	renda	de	
um	país	é	distribuída.	Assume	valores	entre	0	e	1:	
quanto	 mais	 próximo	 de	 0,	 mais	 igual	 a	
distribuição	de	renda;	e	quanto	mais	próximo	de	
1,	mais	 desigual.	 É	 dado	 no	 gráfico	 pela	 relação	
entre	 a	 área	 “a”	 (ou	 a	 área	 de	 concentração),	
delimitada	pela	Curva	de	Lorenz	e	pela	diagonal,	e	
a	soma	das	áreas	“a”	(ou	a	área	de	concentração)	
e	 “b”	 (ou	 a	 área	 delimitada	 abaixo	 da	 curva	 de	
Lorenz	e	acima	do	eixo	da	população).	?*&C-,-&74&	+&	A-7- = %% + @	
	
	 IDH:	
Índice	de	Desenvolvimento	Humano	(IDH)	é	uma	
medida	 comparativa	 usada	 para	 classificar	 os	
países	pelo	seu	grau	de	desenvolvimento	humano	
e	 para	 ajudar	 a	 classificar	 os	 países	 como	
desenvolvidos,	 em	 desenvolvimento	 e	
subdesenvolvidos.	Ele	mede	o	progresso	de	uma	
nação	a	partir	de	três	dimensões:	
–Renda:	utiliza-se	um	índice	do	Produto	Nacional	
Bruto	 convertido	 em	 dólares	 por	 uma	 taxa	 de	
cambio	“PPC”.	[é	bom	lembrar	que	PNB	é	igual	a	
PIB	adicionado	a	Balança	de	Rendas].	
–Educação:	 o	 índice	 se	 baseia	 em	 dois	
componentes:	media	de	anos	de	escolaridade	das	
pessoas	 de	 25	 anos	 ou	 mais;	 e	 anos	 de	
escolaridade	 esperados	 para	 uma	 criança	 entrar	
na	escola.	
–Saúde:	 usa-se	 a	 esperança	 de	 vida	 ao	 nascer:	
número	de	anos	provável	que	um	recém-nascido	
viverá,	 com	 base	 nas	 taxas	 prevalecentes	 de	
mortalidade	por	faixa	etária.	
	
O	 indicador	do	 IDH	varia	de	0	e	1,	agrupando	os	
países	 da	 seguinte	 forma:	 muito	 alto(≥0,8),	
alto(0,8>IDH≥0,7),	 médio(0,7>IDH≥0,5)	 e	
baixo(abaixo	de	0,5).	
	
	 Linha	de	Pobreza:	
Linha	 de	 pobreza	é	 o	 termo	 utilizado	 para	
descrever	o	nível	de	renda	anual	com	o	qual	uma	
pessoa	 ou	 uma	 família	 não	 possui	 condições	 de	
obter	todos	os	recursos	necessários	para	viver.	A	
linha	 de	 pobreza	 é,	 geralmente,	 medida	 em	
termos	per	capita.	
	
	 Linha	de	Indigência:	
Uma	renda	que	dê	apenas	para	os	gastos	mínimos	
de	 alimentação.	 Ou	 seja,	 é	 uma	 linha	 inferior	 a	
linha	de	pobreza,	em	que	a	linha	de	pobreza	pode	
ser	dita	como	a	linha	de	indigência	juntamente	a	
um	adicional	para	os	gastos	não	alimentares.		
	
	
	 Desigualdade	no	Brasil:	
São	varias	as	causas	da	elevada	concentração	de	
renda	no	Brasil.	Dentre	as	de	natureza	histórica,	
costuma-se	 apontar	 algumas	 características	 do	
processo	 de	 colonização	 do	 país,	 como	 a	
distribuição	extremamente	desigual	de	terras	e	o	
predomínio	do	trabalho	escravo	na	produção.	
As	 condições	 do	mercado	de	 trabalho	 são	outro	
fator	 ressaltado	 pelos	 analistas	 como	 crucial	 na	
explicação	 da	 existência	 e	 manutenção	 do	 grau	
observado	de	desigualdade	distributiva	entre	nós.	
O	mercado	 de	 trabalho	 pode	 gerar	 como	 revela	
desigualdade.	 Ele	 gera	 desigualdade	 quando	 há	
discriminação	 nos	 salários	 por	 motivos	 não	
econômicos	 e	 revela	 desigualdade	 quando	 as	
diferenças	 salariais	 decorrem	 das	 diferenças	 em	
capital	humano.	
Outro	 fator	 que	 dificulta	 a	 redução	 da	
desigualdade	 distributiva,	 além	 das	 disparidades	
regionais	em	educação,	é	a	relação,	observada	por	
estudiosos	do	assunto,	entre	o	grau	de	educação	
dos	pais	e	filhos.	Gera-se	de	certa	forma,	um	ciclo	
vicioso:	 a	 baixa	 educação	 dopai,	 significando	
pouca	 possibilidade	 de	 acesso	 a	 uma	 atividade	
bem	 remunerada,	 restringe	 as	 perspectivas	 de	
educação	 formal	 do	 filho,	 pela	 reduzida	 renda	
familiar,	 fazendo	 com	 que	 o	 filho	 tenha	
igualmente	 pouca	 produtividade	 de	 ascender	 a	
um	nível	mais	alto	de	renda.	
Uma	forma	de	atacar	diretamente	a	pobreza	é	por	
programas	de	transferência	de	renda.	No	governo	
Lula,	a	estratégia	adotada	fora	unificar	todos	esses	
programas	 existentes	 num	 só,	 o	 Bolsa-Família,	 e	
aumentar	 significativamente	 os	 recursos	 a	 ele	
destinados.	A	partir	disso	a	quantidade	de	famílias	
beneficiadas	 mais	 do	 que	 triplicou	 e	 as	 verbas	
aplicadas	mais	do	que	quadruplicaram,	em	termos	
nominais.	Mas	existem	muitas	criticas	em	relação	
ao	 Bolsa-Família,	 como:	 a	 ideia	 básica	 do	
programa	 é	 de	 um	 programa	 temporário	 que	
supra	necessidades	até	os	cidadãos	conseguirem	
uma	melhor	 remuneração;	no	mesmo	sentido,	o	
programa	 deveria	 envolver	 a	 oferta	 de	
capacitação	 dos	 cidadãos;	 	 e	 como	 não	 vigorou	
como	um	programa	passageiro,	incentivou	o	não-
trabalho;	e	por	fim,	deveria	ter	uma	seleção	mais	
critica	dos	beneficiários.

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