Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
OBSTETRICIA VETERINÁRIA 03.09.2019 Semana passada foi cesariana em grandes animais FETOTOMIA NOS ANIMAIS DOMESTICOS FETOTOMIA: Embriotomia/divisão do feto morto que não pode ser removido por inteiro. Espécies: bovina; rara demais Indicações: Má disposição fetal Desproporção feto-pélvica Feto preso (enfisematoso) - principais Cesariana: canal do parto Fetotomia x cesariana: dilatação da cérvix (se não existir, indicado é fazer cesariana), difícil acesso ao feto, mesmo que morto; experiencia obstétrica: não mais que 6 cortes e 1h (não pode demorar mais que 1h); equipamento Tipos Percutânea: embriótomo tubular Subcutânea: dissecar partes do feto com bisturi – entra com a mão escondendo o bisturi, dentro abre a mão e disseca o feto. Completa Parcial: quando precisa remover apenas um membro como a cabeça. Provavelmente ocorre em casos que houve um trabalho de parto curto. Material Lubrificante Embriótomo tubular: protege o canal do parto; arame para corte; alicates e cabos (arame); agulha: passagem do arame Fio serra – faz-se movimento de serra. Agulha guia o fio; material utilizado para desobstruir Acesso: Via cesariana (a técnica dele é justamente para evitar a cesariana) Vaginal Equinos: torção de cabeça é um dos maiores problemas Cuidados pós: Exame vaginal e do útero “montar o feto” – não pode deixar parte do feto na mãe, pois pode ocorrer complicações como metrite Placenta – oxitocina se necessário Lesões no canal do parto devido a muita manipulação Atb Analgesia COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CISTICA – PIOMETRA EM CADELAS E GATAS Introdução: afecção que mais acomete o sistema reprodutivo de cadelas; incomum em gatas (em realeza – uso de anti) Secreção purulenta, associada ou não a infecção bacteriana – se a cérvix tiver aberta pode ocorrer contaminação ascendente. Acometidas: todas as idades, acima de 9 anos (66%); não castradas; nulíparas; ciclos irregulares, pseudociese; contraceptivos exógenos Piometra ocorre no diestro – após o estro (cio) pois ocorre abertura da cérvix, aumento das glândulas... Fisiopatologia: Altos níveis de estrógeno, exposição prolongada a progesterona – após o cio: progesterona; CL – diestro Aumento da atividade glandular (histotrofo – leite uterino que nutre embrião), diminui contratilidade uterina: acúmulo de fluido -> hidrometra -> mucometra -> piometra Período estrogênico: cérvix relaxada – contaminação ascendente Idade: diminuição da imunidade e baixa contratilidade HEC - PIOMETRA EM CADELAS Estro: Estrógeno -> hiperplasia endometrial -> surgimento de criptas Estrógeno: formação receptores endometriais de progesterona Diestro: 70 dias; CL -> progesterona Crescimento e atividade das glândulas endometriais Baixa atividade miometrial: acúmulo de secreções das glândulas uterinas Fechamento do colo uterino: retenção de secreção Contaminação bacteriana Flora vegetal: contaminação ascendente Progesterona: inibe a resposta leucocitária para que o embrião não seja expulso como corpo estranho Sinais clínicos Diestro: 4-6 semanas após o cio Sinais reprodutivos desaparecem e tem secreções Cérvix fechada: anorexia, poliúria e polidipsia (deposição de imunocomplexos) Cérvix aberta: inapetência, alterações do ciclo estral, secreção vaginal mucopurulenta/sanguinolenta, diarreia, vomito, distensão abdominal -> sepse, toxemia, choque e óbito Toxinas bacterianas: glomerulonefrite imunomediada – IRA SRIS: 2 dos 4 sinais (cão) – sepse grave -> hipo ou hipertermia; taquicardia; taquipneia; leucopenia ou leucocitose (ANTES DE OCORRER CHOQUE) – tratamento diferente do choque; Sepse: neutrófilo imaturo Pedir exame de hemograma e leucograma. Cuidar neutrófilos baixos. E urinálise – condição do rim antes da creatinina. TODOS DEVEM FAZER URINALISE!!! Diagnostico: Anamnese Exame físico: útero aumentado, presença de secreção; poliúria, hipotermia, hipertermia ou normo Exames complementares: US, hemograma, cultura e antibiograma MO: E. coli; Pasteurella spp.; Klebsiella spp; Haemophilus spp. Serratia spp; Strepto, staphylo, Pseudomonas e Proteus spp. Atb com fármaco com baixo espectro; faz a cirurgia; coleta material na cirurgia. Antibiótico não penetra na luz do útero, tratamento da piometria é cirúrgico Tratamento: Estabilização: sepse, SRIS, choque – ringer com lactato de eleição Antibioticoterapia OVH terapêutica Dipirona faz hipotermia; analgésico mais indicado: tramadol IM Tratamento conservativo Animais em idade reprodutiva se houver interesse em reprodução Poucas manifestações clínicas e laboratoriais. Sem endotoxemia e cérvix aberta Contraindicação: idosos, sem interesse na reprodução, eliminar bactérias e doenças crônicas Objetivo: baixa concentração de progesterona. Eliminar bactérias e relaxar cérvix Atb Prostaglandina sintética (cloprostenol): 10ug/kg BID 9-15dias SC – taquicardia, dor abdominal, vomito, diarreia e hipersalivação, baixa fertilidade (menos utilizado/indicado) Prostaglandina (F2U): induz luteolise, alta contração do miométrio, expulsão do conteúdo, relaxamento cérvix, 5-7dias, reavaliar, se necessário repetir Aglepristone (antiprogestageno): baixa concentração da progesterona do útero, contração do miométrio, dilata cérvix 10mg/kg – dias 1,2,8, 15 e 30 (relaxamento cérvix ocorre aprox. 25h após a aplicação -observar maior secreção vaginal); problema é recidiva de 70%em 27 meses COLO ABERTO: útero espesso contraído COLO FECHADO: alta [] de infecção, aparede ficafina do útero SUTURA De parker kerr: pinça Cushing + lembert Fechamento coto das vísceras ocas “raramente usada” excessiva inversão de tecido – tecido friavel. Fio: náilon
Compartilhar