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OBSTETRICIA VETERINÁRIA - morte fetal

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OBSTETRICIA VETERINÁRIA 24.09
PATOLOGIAS DA GESTAÇÃO: ANOMALIAS DO OVO, EMBRIÃO, FETO E ANEXOS FETAIS
Patologias ligadas à gestação: morbidade, mortalidade e perdas econômicas
Origem: 
Ovo, embrião e feto
Anexos fetais (córion, alantoide, placenta...)
Materna 
ANOMALIAS DE OVO, EMBRIÃO E FETO
Morte embrionária precoce:
Sinais clínicos: repetição do cio +/- 21 dias em bovinos
Etiologia:
Fatores endógenos:
Anomalia cromossômica
Qualidade do oócito e folículos persistentes
Progesterona e ambiente uterino reabsorção embrião (se não forem adequados, pode não ter aderência do embrião e anexos)
Falha de reconhecimento da gestação 
Escore corporal e produção de leite
Endometrite 
Fatores ambientais relacionados ao manejo
Estresse térmico
Transporte
Gossipol: semente de algodão (toxico) – pode provocar aborto
Evolução: dissolução e absorção embrião
Morte embrionária tardia
Sinais clínicos: repetição cio 21-45 dias após cobertura, IA ou TE
Etiologia
Desequilíbrios nutricionais ou endócrinos
Agentes infecciosos: Tricomonas, Campilobacter
Vacinação: hipertermia (animal que irá gestar, precisa prepara-lo para a gestação. Vermífugo 15d antes, e depois vacinação) – problema de vacinar e vermifugar no mesmo dia pode ocorrer diarreia/vomito e inapetência – não indicada, muito menos em animais gestantes. Vacinas atenuadas – sistema imune
Vermifugação: teratogênicos, tóxicos
Morte fetal
Pode se estender até o parto
Feto:
Equinos e ruminantes: após 43-45 dias de gestação
Cadela/gata – 25-26 dias
Efeitos:
Abortamento
Mumificação
Maceração
Putrefação
Abortamento: morte fetal e expulsão do feto não viável – não há manutenção do corpo lúteo, cérvix abre e libera o feto
Etiologia:
Infecciosa: Brucelose, lepto, toxoplasma, salmonela, listeria...
Plantas toxicas
Anomalias cromossômicas
Desequilíbrios endócrinos e nutricionais
Traumatismo, intoxicação, estresse, estresse térmico
Medicamentos: corticosteroides, prostaglandinas, ocitocina, etc (as vezes preservar a vida da mãe)
Mumificação: morte fetal sem aborto -: absorção fluidos -> desidratação placenta/feto -> involução uterina = contornos fetais
Hemática: feto recoberto, substancia viscosa, espessa e escura-> sangue
Papirácea: feto e placenta com aspecto de papiro -> desidratação
Pode ocorrer placentite
Etiologia da mumificação
Comprometimento do fluxo sanguíneo placenta e cordão umbilical -> torção
Deficiência de placentação
Infecções transplacentárias que levam a placentite
Toxinas alimentares
Hereditariedade em suínos – alta consanguinidade
Trauma
Sinais clínicos
Desconforto abdominal discreto
Gestação prolongada: palpação -> utero/feto contraídos – o feto persiste enquanto CL está presente
Perda gradual características clinicas de gestação (não pronunciado aumento de gl mamária, pouco volume abdominal....)
Multiparas: distocia -> aderência do feto ao utero
Diagnostico: através de sinais clínicos, palpação retal e US
Prognóstico:
Femea: favorável
Reprodução: reservado/bom
Tratamento
Induzir aborto – análogo PGFalfa2e 500g de cloprostenol -> lise do CL -> expulsão do feto em2/3 dias
Cesariana, OVH
Indução de aborto em grandes animais: não consegue induzir uma situação semelhante a do parto, complicações: retenção de membrana, falta de involução uterina, contaminação...
Maceração: morte fetal, perda CL, abertura da cérvix e entrada de bactérias – destruição séptica dos fetos, liquefação dos tecidos moles fetais (observar secreções da vagina), esqueleto permanece utero (tamanho)
Etiologia
Similar a mumificação + contaminação
Secundária a mumificação
IA sêmen contaminado
Após contraceptivos em cadelas e gatas
Sinais clínicos:
Desconforto abdominal
Secreção vaginal: coloração variada, odor fétido e encontrar restos teciduais e ossos fetais
Ossos no utero: palpação retal; RX ou US
Anorexia, emagrecimento, dispneia, hipertermia
Diminuição da produção de leite, carne, lã, etc
Peritonite, toxemia e septicemia
Prognostico: reservado/desfavorável
Tratamento
Remoção de ossos (?)
Grandes: lavagem uterina
Aplicação diária de PGE
Histerotomia (cesárea para fetos mortos)
OVH
Atb sistêmico + fluido
Putrefação: alterações enfisematosas: feto morte e retido no utero – produção de gás 
Etiologia
Morte fetal final: gestação/parto
MO anaeróbicos – putrefação -> gás
Sinais clínicos
Ausência de secreção vaginal
Cérvix parcialmente dilatada: odor fétido, partes de feto canal vaginal (pelos e cascos)
Aumento de volume do feto, utero e abdome
Toxemia -> dispneia -> hipertermia -> choque endotóxico -> morte
Diagnostico: sinais clínicos, palpação vaginal, percussão, RX e US - gás
Prognostico: desfavorável
Tratamento
Fetotomia, OVH e cesariana
Lavagem uterina
Atb e fluidoterapia
Hidropsia do feto: Tipos: provoca distocia de origem fetal
ASCITE: processo infeccioso (B. abortus) e defeitos de desenvolvimento associados
ANASARCA: edema generalizado SC, origem genética ou anomalias hipofisárias
Hidrocefalia: acumulo liquido no sistema ventricular (entre encéfalo e duramater); deficiência de vitamina A, agentes infecciosos e fatores genéticos
TRATAMENTO: remoção do feto: tração, Fetotomia, cesariana ou OVH
ANOMALIAS DOS ANEXOS FETAIS
Hidropisias dos anexos fetais:
Acumulo anormal de liquido seroso e/ou cavidades corporais. Pode ocorrer de origem fetal, problemas placentários (alterações nos cotilédones -> hidropisia de anexo, brucelose, fungos, torção uterina e cordão umbilical); anexos fetais – isolados ou todos juntos
Hidro alantoide
Hidro âmnio
Isolados ou associados
Vacas: hidroalantoide 85-90% casos; hidroamnio: 5% casos; raro: 1:7500
Hidroalantoide:
Anormalidade fetal: rins policísticos, hidronefrose
Afecções nas carúnculas: placentas e cotilédones acessórios; diminuição das carúnculas funcionais das demais, infecções uterinas
Gestação gemelar
Torção uterina e de cordão umbilical
Enfermidades cardíacas e renais da femea
Desnutrição – deficiência proteica de vitamina A
Hidro âmnio:
Anomalias genéticas (fetos defeituosos): hidrocefalia, aplasia hipofisária, fenda palatina
Fetos monstros: Schistosomus reflexos
Sinais clínicos
Hidro alantoide:
Início rápido e súbito: risco da vida materna, o liquido que deveria varia de 4 a 20L passa de 60 a 200L
Abdômen tenso, respiração laboriosa, apetite deprimido, prolapso retal ou vaginal (trabalho de parto)
Na palpação: feto inacessível (perdido na grande qtde de liquido) e cotilédones pequenos
Hidro âmnio
Vaca geralmente ativa e esperta
Geralmente nada observado ate o parto ou apenas dificuldade de locomoção
Contrações fracas e distocia 
Diagnostico: sinais clínicos, palpação retal, US, paracentese abdominal (dificuldade de diferenciar)
Diferencial timpanismo, distúrbios de abomaso, gestação gemelar, ascite, peritonite
Complicações: ruptura do tendão pré-pubico, hérnia, ruptura uterina, parto distocico, prolapso de vagina e reto, retenção placentária, metrite e agalactia
Prognostico: reservado/desfavorável – hidroalantoide 
Tratamento:
Data estimada de parto
Condição materna: levantar e comer
Viabilidade do bezerro
Valor da vaca 
Disponibilidade de enfermagem
Metodos: conservativo, diurese ou drenagem uterina
Indução do nascimento – bezerro prematuro e inercia uterina; dexametasona IM (20mg) +ocitocina IV (30min); assistência manual
Cesariana eletiva: drenagem uterina parcial previa: risco de choque; feto muito pequeno/pouco desenvolvido: sobrevive?
Eguas: PGF2alfa: proteger mãe; casos adiantados: drenagem via cervical (cérvix) + remoção do potro; ocitocina 20-30UI; potro: anomalia cerebral ou cerebelar
Placentite
Diferentes graus de inflamação: edema -> necrose
Etiologia> infecção hemática, linfática ou vaginal: trauma
Complicações: parto prematuro e/ou retenção placenta; esterilidade da femea
Diagnostico: após parto: exame macro: edema, aderências, hiperemia e necrose: secreção vaginal; exame micro: cultura
Tratamento: sintomático: processo infeccioso, retenção de placenta e descartar brucelose

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