Buscar

Patologias da Gestação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@leticiarbarbosa 
 
Ginecologia e Obstetrícia 
Patologias da Gestação
 
Introdução 
- morte embrionária precoce; 
- morte embrionária tardia; 
- morte fetal: mumificação, maceração, 
putrefação; 
- hidropsia. 
 
Morte embrionária precoce 
- sinal clínico: repetição de cio; 
- fatores genéticos: incompatibilidade, 
anomalias cromossômicas; 
- estresse: térmico, transporte e manejo 
inadequado; 
- desequilíbrio endócrino: ↓ P4; 
- endometrite. 
 
Morte embrionária tardia 
- sinal clínico: repetição de cio (21-45 dias); 
- desequilíbrios nutricionais; 
- desequilíbrio endócrino; 
- agentes infecciosos (IBR, BVD); 
- vacinações (hipertermia); 
- vermifugações (teratogênicos, tóxicos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morte fetal 
- equinos e ruminantes: 45 dias; 
- cães e gatos: 25 dias; 
- morte fetal: abortamento, mumificação, 
maceração, putrefação. 
 
Abortamento: 
- morte e expulsão do feto; 
- agentes infecciosos: brucelose, leptospirose, 
toxoplasmose, IBR; 
- agentes não infecciosos: plantas 
fitoestrogênica, desequilíbrios endócrinos e 
nutricionais, estresse, traumatismo e 
intoxicações; 
- induzido por medicamentos: PGF2α, ocitocina, 
corticosteroides. 
 
Mumificação: 
- morte do feto com ausência do 
abortamento, desidratação da placenta e do 
feto; 
- causas: comprometimento do aporte 
sanguíneo devido a torções, presença de 
toxinas na alimentação, traumatismo, 
hereditariedade (suínos: consanguinidade); 
- sinais: pouco evidentes; 
- diagnóstico: palpação retal e US; 
- prognóstico: fêmea/reprodução; 
- tratamento: induzir o aborto clinicamente; 
cesariana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceração: 
- processo séptico de destruição do feto com 
amolecimento e liquefação dos tecidos moles 
fetais, levando-o a uma esqueletização; 
- causas: idem a mumificação; 
 @leticiarbarbosa 
 
- abertura da cérvix: contaminação do feto e 
anexos. Inseminação artificial (Tricomonas 
fetus); 
- sinais: desconforto abdominal, corrimento 
vaginal com odor fétido, diminuição da 
produção, toxemia e septicemia; 
- diagnóstico: sinais clínicos, palpação retal, US 
e RX; 
- prognóstico: reservado a desfavorável; 
- tratamento: induzir o aborto clinicamente; 
antibioticoterapia, lavagem uterina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Putrefação: 
- alterações enfisematosas do feto morto e 
retido no útero; 
- causas: morte fetal no final da gestação ou 
durante o parto, com presença de 
microrganismos anaeróbicos que provocam 
putrefação e produção de gás no tecido fetal; 
- sinais: ausência de corrimento vaginal, odor 
fétido, cérvix parcialmente dilatada, aumento 
do volume do feto, útero e abdome, dispneia, 
hipertermia, morte; 
- diagnóstico: sinais clínicos, palpação retal, US 
e RX; 
- prognóstico: reservado a desfavorável; 
- tratamento: fetotomia, cesariana, 
antibioticoterapia, lavagem uterina. 
 
 
 
 
 
 
 
Hidropsia: 
- quantidade excessiva de líquidos fetais 
dentro do útero gestante; 
- hidrâmnio (5%); 
- hidroalantóide (85-90%); 
- hidrâmnio – hidroalantóide (7%); 
- causas: anomalias fetais (fenda palatina); 
torção ou compressão do cordão umbilical; 
- sinais: ↑ volume abdominal; dispneia; prolapso 
retal ou vaginal, evita locomoção; 
- diagnóstico: sinais clínicos, palpação retal; 
- diagnóstico diferencial: gestação de gêmeos, 
ascite; 
- prognóstico: reservado a desfavorável; 
- tratamento: indução do parto, 
abortamento, cesariana.

Continue navegando