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bancada 15

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DEPARTAMENTO DA ÁREA DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SEMIOTÉCNICA 
Página 1/7 
 
Bancada nº. 
 
15 
 
Técnica 
 
CURATIVO 
FINALIDADE 
É um meio terapêutico que consiste na limpeza, com aplicação de procedimentos assépticos, que vai 
desde a irrigação com solução fisiológica até as coberturas específicas que poderão auxiliar no processo 
de cicatrização. 
Objetivos do curativo: Tratar e prevenir infecções, eliminar fatores desfavoráveis que retardam a 
cicatrização, diminuir infecções cruzadas, através de técnicas e procedimentos corretos. 
Finalidades: 
 Promover hemostasia e isolamento térmico 
 Reduzir o edema e a intensidade da dor 
 Remover corpos estranhos, protegendo a ferida contra contaminações e infecções 
 Absorver e facilitar a drenagem de exsudatos 
 Fazer debridamento de tecidos desvitalizados 
 Favorecer a aplicação de medicamentos tópicos 
 Preencher espaços e cavidades 
 Reaproximar bordas separadas 
 Manter a umidade da superfície da ferida 
 Promover a cicatrização da ferida 
 Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida 
 Dar conforto psicológico ao paciente 
Tipos de Curativos: 
 Aberto: utilizados em feridas agudas. Ex: incisão cirúrgica limpa e suturas. 
 Oclusivo: veda e impede a perda de fluídos, bem como proporciona o isolamento térmico. 
 Curativo semi-oclusivo: absorvem e isolam o exsudato, permitindo exposição da ferida ao ar. 
 Compressivo: reduzem o fluxo sanguíneo e promove a hemostasia. Aproxima as bordas da ferida. 
Características do curativo: 
 Seco: utilização de gaze ou compressa seca somente 
 Úmido: Fechamento com gaze ou compressa com pomada ou solução prescrita. 
 Drenagens: Abertura do tecido com a colocação de drenos, tubos, cateteres ou bolsas de estomas 
 Irrigação: ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fístula, com indicação de irrigação com 
soluções salinas. 
Critérios para um curativo ideal: 
 Manter umidade entre ferida e curativo 
 Remover o excesso de secreção 
 Permitir a troca gasosa 
 Fornecer isolamento térmico 
 Ser isento de partículas 
 Permitir a retirada do curativo sem trauma 
 Tratar e prevenir infecções 
 Eliminar fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização 
 Diminuir a incidência de infecções cruzadas 
Tipos de coberturas utilizadas para curativos: 
1. Alginato de cálcio 
2. Carvão ativado 
3. Hidrogel 
4. Hidrocolóide 
5. Ácidos graxos essenciais 
6. Bota de unna 
7. Papaína 
8. Colagenases 
9. Sulfadiazina de prata 
10. Filme transparente semipermeável 
11. Esponja de poliuretano (vacuoterapia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL 
 Soro Fisiológico 0,9% a temperatura ambiente ou a 37ºC; 
 Algodão e álcool a 70%; 
 Soluções anti-sépticas (PVP-I Tópico); 
 Ataduras (se necessário); 
 Luva de Procedimento e luva estéril (este último se não houver as pinças); 
 Compressa cirúrgica de algodão estéril (gaze algodoada, se necessário); 
 Pacote de Curativo (01 pinça Kelly ou 01 pinça Kocher, 01 pinça dente de rato e 01 pinça anatômica); 
 Cobertura adesivada adequada (esparadrapo, micropore, transpore, filme transparente); 
 Cobertura primária especial (se necessário) como: hidrocolóides, alginatos, hidrogel, papaína, AGE, 
bota de unna, carvão ativado); 
 Cobertura secundária adequada, como gaze estéril, filme transparente; 
 Cuba redonda estéril 
 Máscara descartável e óculos; 
 Seringa de 20 ml e agulha de 40X12 (se necessário); 
 Lixo. 
 
 
PROCEDIMENTO INICIAL PARA TODOS OS CURATIVOS 
Ação Justificativa 
1. Realizar o levantamento de dados sobre o curativo e 
a ferida (dimensões da ferida, quantidade e tipo de 
exsudato, odor, frequência de troca); 
 Possibilitar avaliações indicativas da 
necessidade de troca do curativo, os materiais 
utilizados para o planejamento do curativo. 
2. Verificar a prescrição médica ou prescrição de 
enfermagem quanto ao tipo de material para curativo 
a ser utilizado; 
 Ajudar no planejamento e preparação do 
material. 
3. Avaliação do nível e as características da dor do 
paciente; 
 Administrar analgesia prescrita. 
4. Lavar as mãos;  Reduzir a transmissão de microrganismos. 
5. Reunir materiais;  Planejar à atividade e otimizar o tempo. 
6. Encaminhar ao leito do paciente, depositar a bandeja 
sobre a mesa de cabeceira. 

7. Explicar a necessidade da troca do curativo;  Aliviar à ansiedade e promover a cooperação. 
8. Manter a privacidade do paciente. Fechar portas e 
janelas e utilizar biombo; 
 Humanizar à assistência. 
9. Calçar as luvas e realizar a desinfecção da mesa de 
refeição, da bandeja e da mesa de cabeceira. 
 Abrir material estéril em mesa previamente 
limpa.
10. Retirar as luvas; 
 
11. Preparar o SF 0,9% e o esparadrapo; 
12. Calçar as luvas de procedimento e colocar os EPI’s;  Proteger o paciente e o profissional de 
contaminação. 
13. Posicionar o paciente de modo a permitir o acesso 
ao curativo; 
 Promover o conforto ao paciente e a destreza 
do cuidador/enfermagem. 
14. Proteger a roupa de cama com impermeável ou 
forro sob o local do curativo; 

15. Posicionar adequadamente o lixo com os pés sem 
tocar com as mãos; 

16. Depositar o pacote de curativo sobre uma mesa 
Auxiliar limpa e abri-lo com técnica asséptica; 
 
17. Colocar as pinças com os cabos voltados para a 
borda do campo; 
 
18. Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o 
campo estéril; 
 
PROCEDIMENTO FINAL PARA TODOS OS CURATIVOS 
Ação Justificativa 
1. Proteger a área principal com gaze em quantidade 
 suficiente para cobrir a área; 
 Aplicar medicamento ou soluções se 
prescrito. 
2. Manter o curativo ocluído ou aberto, quando 
houver indicação; 
 Datar e assinar o curativo. 
3. Retirar o impermeável e deixar o paciente 
confortável; 
 
4. Deixar o ambiente em ordem;  Fazer a desinfecção da mesa auxiliar e/ou 
bandeja e da mesa de cabeceira com álcool à 
70%. 
5. Recolher o material e depositar em lugar apropriado; 
6. Retirar as luvas e os EPI’s; 
7. Lavar as mãos; 
8. Registrar no prontuário: local, aspecto, coloração, 
 secreções, tipo de limpeza, medicamentos e tipo de 
cobertura, intercorrências. 
 
 
TÉCNICA DE CURATIVO DE INCISÃO LIMPA 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos iniciais de 1 a 18; 
2. Manipular adequadamente as pinças; 
3. Remover o curativo antigo com a pinça dente de 
rato, desprezando-a na borda do campo; 
 Umedecer a gaze com solução salina se 
houver aderência à ferida. 
 Retirar a gordura da pele com tintura de 
Benjoin ou SF 0,9%, se necessário. 
4. Não cruzar o local do curativo com lixo; 
5. Avaliar a característica da incisão; 
6. Montar adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica e umedecida com soro 
fisiológico a 0,9%; 
 
 Utilizar os doislados da gaze paracada 
movimento de limpeza apenas na pele. 
7. Fazer a limpeza da incisão cirúrgica de dentro 
para fora, de cima para baixo, com movimento único 
e firme, utilizando as duas faces da gaze, sem voltar 
ao início da incisão; 
 
 Evitar a transferência de microrganismo de 
volta à área limpa. 
8. Secar a incisão de cima para baixo, em 
 Movimento unidirecional ou com pequenos toques, 
nunca voltando à gaze onde já passou; 
 Evitar tracionar o fio de sutura. 
 Observar persistência de sujidades e 
possíveis exsudatos. 
9. Limpar com SF 0,9% e secar a pele proximal e 
distal da incisão, de cima para baixo, movimento 
firme, quantas vezes necessário;Colocar solução 
antisséptica e/ou medicamentos 
 
 
firme, utilizandoos dois lados da gaze; 
10. Colocar solução antisséptica na incisão de cima 
para baixo, nunca voltando à gaze por onde já passou. 
(Retirar o excesso da solução antisséptica com a gaze 
seca.); 
 
11. Proceder a finalização da técnica (1 a 7); 
12. Datar e rubricar o curativo. 
TÉCNICA DE CURATIVO DE FERIDA ABERTA LIMPA CONTAMINADA OU 
CONTAMINADA 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos iniciais de 1 a 18; 
2. Manipular adequadamente as pinças; 
3. Remover o curativo antigo com a pinça dente de 
rato, desprezando-a na borda do campo; 
 Umedecer a gaze com solução salina se 
houver aderência à ferida. 
 Retirar a gordura da pele com tintura de 
benjoin ou SF0,9%, se necessário. 
4. Não cruzar o local do curativo com lixo; 
5. Avaliar as características da ferida quanto à 
extensão, profundidade, bordas, tipo de leito, tipo e 
quantidade de exsudato; 
 Possibilitar acompanhamento da evolução 
da ferida. Usar escalas de medição e/ou 
registro fotográfico. 
6. Montar adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica e umedecer com soro 
fisiológico a 0,9%; 
 
 Utilizar os dois lados da gaze a cada 
movimento de limpeza. 
7. Fazer a limpeza dos arredores da ferida, da parte 
mais distal para a mais próxima da borda, iniciando 
em região superior e concluindo na região inferior, 
com movimento único e firme, utilizando as duas 
faces da gaze, sem voltar ao início da ferida; 
 
 
 Evitar a transferência de microrganismo de 
volta a área limpa. 
8. Secar os arredores da ferida conforme método 
anterior, até as bordas da ferida, de cima para baixo, 
nunca voltando à gaze onde já passou; 
 
9. Proceder com a limpeza do leito da ferida, 
utilizando gaze montada em pinça, conforme descrito 
anteriormente, ou realizar limpeza com jato de soro 
fisiológico por meio seringa e agulha 40x12, até 
completa remoção de exsudato e tecidos 
desvitalizados facilmente removíveis; 
 
10. Aplicar cobertura primária conforme indicação, e 
cobertura secundária escolhida. Realizar finalização 
da técnica (1 a 7); 
 
 Manter oclusivo ou semi-oclusivo 
conforme avaliação. 
10. Datar e rubricar o curativo. 
 
TÉCNICA DE CURATIVO DE DRENO MEDIASTINO 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos iniciais de 1 a 18; 
2. Manipular adequadamente as pinças; 
3. Montar adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica; 
 
 
4. Remover o curativo antigo com a pinça dente de 
rato, desprezando-a na borda do campo; 
 Umedecer a gaze com solução salina se 
houver aderência à ferida. 
 Retirar a gordura da pele com tintura de 
benjoin ou SF 0,9%, se necessário. 
5. Não cruzar o local do curativo com lixo; 
6. Avaliar a característica do óstio e do exsudato; 
7. Limpar o óstio distal e proximal superior com SF 
0,9% e secar, limpar o óstio distal e proximal inferior 
e secar; 
 
 
8. Fazer a limpeza da pele proximal dos óstios, da 
linha mediana para as laterais, com movimentos 
únicos e firmes, utilizando as duas faces. Realizar pele 
proximal em cima e secar, depois pele proximal 
abaixo e secar; 
 
9. Fazer a limpeza da pele distal dos óstios, da linha 
mediana para as laterais, com movimentos únicos e 
firmes, utilizando as duas faces. Realizar pele distal 
em cima e secar, depois pele distal abaixo e secar; 
 
10. Limpar com SF 0,9% o dreno distal superior: 
lado superior, lateral interna e lateral externa. Secar. 
Repetir o movimento com SF 0,9% n o dreno 
proximal superior: lado superior, lateral interna e 
lateral externa. Secar; 
 
l e parte inferior, no sentido de fora para dentro 
quando contaminado. 
 
 
11. Limpar com SF 0,9% o dreno distal inferior e 
secar. Repetir o movimento com SF 0,9% n o dreno 
proximal inferior secando em seguida; 
 Realizar a limpeza do dreno no sentido óstio 
- dreno. 
13. Utilizar antisséptico nos óstios, pele proximal e 
distal conforma a ordem acima citada; 
 Não utilizar antisséptico no dreno. 
13. Manter o curativo ocluído com gaze simples e 
esparadrapo; 
 
14. Procede a finalização da técnica (1 a 7). 
TROCA DO CURATIVO. 
6/6h ou de acordo com a prescrição. 
 
TÉCNICA DE CURATIVO DE DRENO DE PENROSE 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos iniciais de 1 a 18; 
2. Manipular adequadamente as pinças; 
3. Montar adequadamentea gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica; 
 
4. Remover o curativo com as luvas, trocar as luvas 
para dar continuidade no procedimento; 
 Umedecer a gaze com solução salina se 
houver aderência à ferida. 
 Retirar a gordura da pele com tintura de 
benjoin ou SF0,9% se necessário. 
 Manter a pinça dente de rato estéril, para 
tracionar o dreno. 
5. Não cruzar o local do curativo com lixo; 
6. Avaliar a característica do óstio e do exsudato; 
7. Fazer a tração ou mobilização do dreno conforme 
a prescrição médica, utilizando a pinça dente de rato; 
 
8. Montar adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
Auxiliada pela pinça anatômica e umedecida com 
soro fisiológico a 0,9%; 
 
9. Fazer a limpeza da pele, do mais distante para a 
borda da ferida, de cima par baixo, com movimentos 
únicos e firmes, utilizando as duas faces da gaze, sem 
voltar ao início da incisão; 
 
10. Secar a pele de cima para baixo, nunca voltando 
a gaze onde já passou; 
 
11. Limpar com soro fisiológico o óstio e dreno no 
sentido: do óstio para dreno; 
 
12. Retirar o excesso do soro com a gaze seca; 
13. Depositar uma gaze na parte superior e 
posicionar o dreno sobre a gaze com a pinça dente de 
rato pela parte inferior do dreno, para realizar a 
limpeza na parte inferior do dreno; 
 
14. Repetir o movimento da limpeza e secar na parte 
inferior; 
 
15. Após a limpeza descer o dreno com a pinça 
anatômica e desprezar a gaze utilizada; 
 
16. Manter o curativo ocluído com gaze simples, 
gaze algodoada e esparadrapo, ou utilizar a bolsa 
coletora; 
 
17. Proceder a finalização da técnica (1 a 7). 
TROCA DO CURATIVO. 
6/6h ou de acordo com a prescrição. 
 
 
TÉCNICA DE CURATIVO ÚLCERA DE PRESSÃO 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos iniciais de 1 a 18; 
2. Manipular adequadamente as pinças; 
3. Montar adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica para limpeza da pele 
ao redor; 
 
4. Remover o curativo antigo com a pinça dente de 
rato, desprezando-a na borda do campo; 
 Umedecer a gaze com solução salina se 
houver aderência à ferida. 
 Retira a gordura da pele com tintura de 
benjoin ou SF 0,9%, se necessário. 
5. Não cruzar o local do curativo com lixo; 
6. Avalia a característica da incisão; 
7. Monta adequadamente a gaze na pinça Kelly, 
auxiliada pela pinça anatômica e umedecida com soro 
fisiológico a 0,9%; 
 
8. Fazer a limpeza da pele, de mais distante para 
a borda da ferida, de cima para baixo, com 
movimentos únicos e firmes, utilizando as duas faces 
da gaze, sem voltar ao início da incisão. 
 
9. Secar as bordas da ferida de cima para baixo, nunca 
voltando à gaze onde já passou; 
 
10. Irrigar com SF 0,9% o leito da ferida por meio de 
jato com seringa e agulha 40x12; 
 Atenção para fístula. 
11. Não secar a granulação, apenas retirar o excesso se 
necessário. Proteger a granulação com gaze umedecida 
com SF 0,9%; 
 
 
12. Realizar a limpeza do esfacelo, iniciando pela base 
seguida da borda da ferida. Proteger o esfacelo com 
gaze umedecida com a medicação prescrita; 
 
 
13. Reavaliar a gaze da granulação. Realizar a troca 
caso esteja suja. Limpar novamente a granulação caso 
seja necessário. 
 
14. Realizar a limpeza da proeminência óssea com SF 
0,9% e secar;12. Manter o curativo ocluído; 
13. Procede a finalização da técnica (1 a 7); 
TROCA DO CURATIVO. 
6/6h ou de acordo com a prescrição. 
TÉCNICA DE CURATIVO COM APROXIMAÇÃO DOS BORDOS EM DEISCÊNCIA 
CIRÚRGICA 
 
Ação Justificativa 
1. Seguir os passos anteriores, 01 a 14; 
2. Preparar o material para fixação usando duas 
 
espátulas de madeira unidas por duas tiras de 
esparadrapo próximas das extremidades destas 
espátulas, sendo a distância entre elas variada 
conforme a extensão da deiscência; 
 
3. Colocar as espátulas nas bordas da ferida 
Procurando aproximá-las o máximo possível, 
exercendo tensão adequada, de modo a manter a 
deiscência fechada ou semi-fechada; 
 
4. Proceder ao final da técnica (1 a 7). 
TÉCNICA DE RETIRADA DE PONTOS DE SUTURA 
Conceito: Consiste na retirada de pontos cirúrgicos, conforme prescrição médica. 
Finalidade: Favorecer a cicatrização completa das bordas da ferida. 
Material necessário: idem anterior para limpeza da incisão e mais uma lâmina de bisturi ou tesoura de 
ponta. 
Ação Justificativa 
4. Após com o auxílio de uma pinça, segure a 
extremidade de um ponto, faça uma discreta 
tracionada e com a tesoura ou lâmina, cortar logo 
abaixo do nó e removê-lo; 
 
5. Após a retirada de todos os pontos, passar 
antisséptico no local e manter aberto; 
 
6. Proceder com as finalizações da técnica (1 a 7). 
OBSERVAÇÕES 
i. Os curativos cirúrgicos limpos e secos devem ser 
trocados e mantidos abertos após 24h; 
ii. Curativos úmidos (seja por secreções ou banho) 
devem ser trocados tantas vezes quanto 
necessário, não ultrapassando o tempo de seis 
horas, para evitar a multiplicação de bactérias; 
iii. Em pacientes com dois ou mais curativos 
(limpos e contaminados), realizar primeiro o 
limpo e depois o contaminado; 
iv. Cuidado ao r etirar o curativo sujo para não 
arrancar drenos, cateteres, etc., que geralmente 
ficam aderidos ao curativo; 
 
 
 
 
Elaborado 
por 
Profª. Denise, Profª. Flávia, Profª. Lígia, Profª. 
Maria do Carmo, Profª. Marieta e Profª Andréia 
Data da 
Criação 
 
2002 
 
Revisado por 
Carla Oliveira, Luciana Cariri, Fabiana Brito, Larissa 
Almeida, Raquel Araújo, Janile Bernardo, Nathalia 
Vasconcelos 
Data da 
última 
Revisão 
 
 
09/2016

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