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Anestesia locorregional

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25/08/2019
Anestesia 
locorregional
FARMACOLOGIA E PRINCIPAIS 
TÉCNICAS
Prof. Fernando L. Zanoni
fernando.zanoni@cruzeirodosul.edu.br
Conteúdo
▪ Farmacologia dos anestésicos locais
▪ Usos clínicos
▪ Técnicas locorregionais em pequenos animais
Infiltrativas
Bloqueio de nervos
Neuroeixo
1
2
25/08/2019
Anestésicos locais
▪ 1858 – Albert 
Niemann (Erythroxylon
coca)
▪ 1884 – Carl Koller
(insensibilidade 
ocular)
▪ Halsted (bloqueio da 
condução nervosa)
Anestésicos locais
Cocaína
Benzocaína
Procaína
Lidocaína
Mepivacaína
Bupivacaína
Prilocaína
Etidocaína
Articaína
Ropivacaína
Levobupivacaína
1858 1904 1943 1956 1957 1959 1971 1974 1989 19991890
3
4
25/08/2019
Anestésicos locais
▪ Fármacos que bloqueiam reversivelmente a geração e condução
de impulsos nervosos, promovendo bloqueio sensorial e/ou motor
▪ Vantagens dos anestésicos locais
Dessensibilização e realização de procedimentos com o paciente
consciente
 dos requerimentos por anestésicos gerais
Contribuição para a analgesia pós-operatória
▪ Desvantagens
Toxicidade sistêmica
Treinamento para a realização de técnicas específicas
 Segurança
Farmacologia
▪ Mecanismo de ação
Bloqueio de canais iônicos na membrana neuronal
Não há despolarização e condução do impulso nervoso
Na+ K+ Ca2+
5
6
25/08/2019
Farmacologia
ESTRUTURA QUÍMICA
O
- C - O - C
= Éster
O
- NH - C - C
=
Amida
R
R
- N --- H
+
R
R
R
Anel aromático Terminal aminaCadeia intermediária
Farmacologia
▪ Propriedades físico-químicas
Peso molecular
Lipossolubilidade
Ligação às proteínas
pKa
Afeta pouco a difusão no tecido
Determinante da potência
 lipossolubilidade :  potência
Determinante do tempo de ação
 ligação :  tempo de ação
Afeta o início da ação; * influenciado 
pelo pH do meio
7
8
25/08/2019
Farmacologia
▪ pKa e influencia do pH
Os anestésicos locais são bases fracas, com pKa entre 7,7 e 9,0
Segundo a equação de Henderson-Hasselbach (para bases fracas)
Quanto mais alto o pKa, maior a poporção de formas ionizadas do
fármaco em pH fisiológico
A forma não-ionizada [B] atravessa a membrana neuronal
A forma ionizada [BH+] se liga ao domínio receptor no canal iônico
(intracelular)
pKa = pH – log([B]/[BH+])
Farmacologia
9
10
25/08/2019
Anestésico pKa % ionizada em pH 7,4
Lipossolu-
bilidade
% ligação às 
proteínas
Procaína 8,89 97 100 6
Tetracaína 8,38 93 5882 94
Lidocaína 7,77 76 366 64
Bupivacaína 8,1 83 3420 95
Levobupivacaína 8,1 83 3420 > 97
Ropivacaína 8,16 83 775 94
És
te
r
Am
id
a
 potência; duração curta
 potência; duração longa
Potência e duração 
intermediárias
 potência; duração longa
Potência intermediária; 
duração longa
Farmacocinética
11
12
25/08/2019
Bloqueio diferencial
▪ Perda de sensações e motricidade em tempos diferentes
1. Sensação de temperatura
2. Dor aguda
3. Toque leve
4. Atividade motora
Fibras pequenas e não-mielinizadas são 
bloqueadas mais rapidamente que fibras 
grandes e mielinizadas
Bloqueio diferencial
Tipo de 
fibra
Diâmetro 
(m) Mielinização
Velocidade de 
condução (m/s) Função
Ordem de 
bloqueio
A- 15 – 20 +++ 30 a 120 Motora e propriocepção 5
A- 5 – 15 ++ 30 a 70 Motora e sensitiva (pressão e toque) 4
A- 3 – 6 ++ 15 a 35 Tônus muscular 3
A- 2 – 5 + 5 a 25 Dor (rápida), toque, temperatura 2
B 1 – 3 + 3 a 15 Autônoma 1
C 0,4 – 1,5 – 0,7 a 1,3 Autônoma, dor (lenta), temperatura 2
13
14
25/08/2019
Bloqueio diferencial
▪ Arranjo somatossensorial
Em grandes troncos nervosos, as
moléculas de anestésico local se
difundem da periferia para o centro
no nervo, havendo também uma
sequencia temporal de estruturas
bloqueadas
Ex: plexo braquial (proximal distal)
15
16
25/08/2019
17
18
25/08/2019
Aditivos
▪ Qualquer substância adicionada à solução de anestésico local
▪ Alteram as propriedades farmacocinéticas e físico-químicas
Adrenalina
Hialuronidase
Bicarbonato de sódio
Vasoconstrição;  absorção sistêmica;  duração do bloqueio; 
toxicidade
Melhora a penetração do anestésico nos tecidos;  absorção 
sistêmica;  toxicidade dos anestésicos locais
Alcalinização da solução anestésica;  o tempo de início do 
bloqueio; eficácia em tecidos inflamados
714 pacientes 
Catarata, glaucoma, cirurgia da musculatura ocular
3 grupos (1:1 bupivacaína 0,75 + lidocaína 2% epi 1:200.000)
G0: sem hialuronidase (n=241)
G3.75: 3,75 UI/mL hialuronidase (n=244)
G7.5: 7,5 UI/mL hialuronidase (n=229)
* Volume de bloqueio = 6 mL (<70 Kg), 7 mL (70-80Kg) ou 8 mL (80-90 Kg)
19
20
25/08/2019
 A. local de ação intermediária + a. local de ação longa
 Lidocaína + Bupivacaína (associação + comum)
 Intenção de reduzir a latência do bloqueio
 Bloqueio de longa duração
Sem eficácia 
clínicaRibotsky et al., 1996 (J Am Pediatr Med Assoc. 1996 Oct;86(10):487-91.)
Collins et al., 2013 (Can J Plast Surg. 2013 Spring;21(1):51-3.)
Yazicioglu et al., 2014 (Braz J Anesthesiol. 2014 May-Jun;64(3):159-63.)
Chohedri et al., 2015 (Anesth Pain Med. 2015 Aug 22;5(4):e25675)
Associação entre anestésicos locais
VANTAGEM:  o volume da solução anestésica a ser aplicada
Procaína
▪ Rápido início e curta duração (30 a 60 min)
▪  toxicidade sistêmica
▪ Reações alérgicas (PABA)
▪ Não é eficaz por via tópica
▪ Estimulante do SNC em equinos (dopping em cavalos de corrida)
▪ Sinergismo com alguns antibióticos (penicilinas)
Éster, rapidamente hidrolisada 
no sangue
DOSE: 2 mg/kg
21
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Benzocaína / Tetracaína
▪ Ésteres de uso tópico
▪ Benzocaína: ação rápida e efeito curto; anestesia em peixes
* Metemoblobinemia em animais ( uso)
▪ Tetracaína: início rápido e longa duração
Aplicação: soluções oftálmicas
Lidocaína
▪ Anestésico local mais utilizado (e versátil)
▪ Rápido início de ação
▪ Duração intermediária (~ 1h)
▪ Toxicidade moderada
▪ Apresentação habitual (injetável, a 2% com ou sem vasopressor)
* Gel, spray e adesivos também disponíveis
▪ Usos: bloqueio de nervo, anestesia espinhal, anestesia infiltrativa, 
anestesia regional intravenosa
23
24
25/08/2019
Lidocaína
▪ Utilização sistêmica
Anti-arrítmico: VPCs, extra-sístoles 
ventriculares
Analgesia sistêmica (utilizada em 
protocolos como MLK e FLK)
Melhora a motilidade intestinal em 
equinos
DOSES:
1 – 2 mg/kg (bolus)
50 a 100 g/kg/min (infusão 
contínua)
Lidocaína
▪ Doses máximas
▪ Infiltração/bloqueio de nervos
6 a 10 mg/kg (cães)
3 a 5 mg/kg (gatos)
6 mg/kg (equinos, suínos e ruminantes)
▪ Epidural
4 mg/kg
▪ Intravenosa
2 mg/kg
Sempre planejar as doses 
para minimizar a 
toxicidade sistêmica; o 
uso de vasopressores 
permite trabalhar as 
doses limites com maior 
segurança (exceto na via 
intravenosa)
25
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25/08/2019
Bupivacaína
▪ Anestésico local de  potência (4X > lidocaína)
▪ Amplamente utilizado em bloqueio de nervos / anestesia espinhal
▪ Início lento: latência de 20 a 30 minutos (dependendo do tecido)
▪  duração: 3 a 10 horas
▪ Apresentação padrão (0,5%)
▪ Bloqueio diferencial em  concentrações (+ sensitivo)
▪  cardiotoxicidade: NUNCA usar por via endovenosa
Bupivacaína
▪ Doses máximas
▪ Infiltração/bloqueio de nervos
2 mg/kg (cães)
1 a 1,5 mg/kg (gatos)
▪ Epidural
0,5 a 1,0 mg/kg
27
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25/08/2019
Levobupivacaína
▪ Levoisômero da bupivacaína
▪  potencial cardiotóxico comparado à bupivacaína
▪ Demais propriedades e usos iguais 
Bupivacaína
▪ Doses máximas
▪ Infiltração/bloqueio de nervos
2 mg/kg (cães)
1 a 1,5 mg/kg (gatos)▪ Epidural
0,5 a 1,0 mg/kg
Levobupivacaína
▪ Doses máximas
▪ Infiltração/bloqueio de nervos
3 mg/kg (cães)
1,5 mg/kg (gatos)
▪ Epidural
0,5 a 1,0 mg/kg
29
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25/08/2019
Ropivacaína
▪ Anestésico local quimicamente relacionado à bupivacaína
▪ Menor cardiotoxicidade em comparação à bupivacaína
▪ Ligeiramente menos potente que a bupivacaína
▪ > bloqueio sensitivo do que motor
▪ Efeito com até 6h de duração
▪ Apresentações: 0,2%, 0,75% e 1,0%
< 0,5%: vasoconstricção
> 1%: vasodilatação
Toxicidade sistêmica
▪ Sinais dependentes da concentração plasmática do AL
Concentração plasmática (g/dL)
0 5 10 15 20 25
Efeito 
anticonvulsivante / 
antiarrítm
ico
Inotropism
o
+, 
analgesia
Contrações m
usculares
Convulsões
Inconsciênica
Com
a
Parada respiratória
Colapso 
cardiovascular
31
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25/08/2019
Toxicidade local
▪ Neurotoxicidade
Acompanha a potência do anestésico local
Lesão espinhal  (0,02%)
* Toxicidade dos aditivos/conservantes
▪ Miotoxicicidade
▪ Bupivacaína 0,75% 
▪ Condrotoxicidade
▪ Todos os anestésicos locais
▪ Bupivacaína é o mais tóxico
Técnicas de anestesia local e regional em cães e 
gatos
▪ Anestesia tópica (superficial)
▪ Anestesia infiltrativa
▪ Bloqueio de nervos (regional)
▪ Anestesia no neuroeixo (espinhal)
▪ Anestesia regional intravenosa (Bier)
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25/08/2019
Anestesia balanceada
Analgesia
Relaxamento 
muscular
Inconsciência
An
es
te
si
a 
lo
co
rre
gi
on
al
Anestesia tópica
▪ Bloqueio sensorial superficial (pele/mucosas)
▪ Preparações especiais ( penetração dos AL)
▪ Aplicações:
Pomadas para minimizar a dor associada à colocação de cateteres
Géis para analgesia de mucosas
Colírios para uso oftálmico
▪ Principais agentes
Lidocaína
Prilocaína
Tetracaína
35
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25/08/2019
Anestesia infiltrativa
▪ Injeção do AL em torno do campo cirúrgico desejado
▪ Infiltração na linha incisional (pele), subcutâneo fáscia ou músculo
▪ Aplicações:
Biópsias de pele
Analgesia incisional
Analgesia em orquiectomia
Cateteres de ferida
Subcutâneo
Subfascial
Intraarticular
Peripleural
Anestesia infiltrativa
Fonte: Paulo Klaumann & Pablo Otero. Anestesia 
locorregional em pequenos animais. 2013
37
38
25/08/2019
Anestesia infiltrativa
Fonte: Paulo Klaumann & Pablo Otero. Anestesia locorregional em pequenos animais. 2013
Bloqueio de nervos
▪ A solução anestésica é depositada no tecido perineural
▪ O bloqueio da transmissão nervosa dessensibiliza toda uma região
▪ Pode haver bloqueio sensitivo ou motor
▪ A latência neste tipo de bloqueio é maior do que na anestesia
infiltrativa
Bloqueio de nervos 
cranianos
(odontologia)
Bloqueio do plexo 
braquial
Bloqueio do n. 
femoral e isquiático
39
40
25/08/2019
Bloqueio de nervos cranianos
▪ Bloqueios dentários
Nervo maxilar
Nervo infraorbital
Nervo alveolar mandibular
Nervo mentoniano
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42
25/08/2019
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44
25/08/2019
Bloqueio do n. maxilar
▪ Dessensibilização de toda a maxila correspondente, arcada 
dentária, tecidos moles e palato
▪ Indicações:
Extrações dentárias 
Maxilectomia
Cirurgia de palato
▪ Soluções anestésicas
Lidocaína 2% (60 a 90 min)
Bupivacaína ou levobupivacaína 0,5% (6 a 8 h)
VOLUME: 0,05 a 0,1 mL/kg (não ultrapassando 2 a 3 mL totais)
Bloqueio do n. infraorbitário
▪ Dessensibilização da maxila média e rostral, tecidos moles
correspondentes e dentes incisivos, caninos e primeiros pré-
molares
▪ Indicações:
Extrações dentárias (mais rostrais)
Maxilectomia parcial rostral
▪ Soluções anestésicas
Lidocaína 2% (60 a 90 min)
Bupivacaína ou levobupivacaína 0,5% (6 a 8 h)
VOLUME: 0,05 mL/kg (não ultrapassar 1,5 a 2,0 mL totais)
45
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25/08/2019
Bloqueio do n. palatino maior
▪ Dessensibilizaçãp do palato mole e duro
▪ Indicações:
Cirurgias corretivas do palato
▪ Soluções anestésicas
Lidocaína 2% (60 a 90 min)
Bupivacaína ou levobupivacaína 0,5% (6 a 8 h)
VOLUME: 0,05 mL/kg (volumes superiores a 0,5 mL são difíceis de
aplicar)
Bloqueio do n. alveolar mandibular
▪ Dessensibilização de toda a arcada dentária, tecidos moles e
ósseo correspondentes
▪ Indicações:
Extrações dentárias
Osteossínteses em mandíbula
Mandibulectomia
▪ Soluções anestésicas
Lidocaína 2% (60 a 90 min)
Ropivacaína 0,2%, bupivacaína ou levobupivacaína 0,25%
* Bloqueio sensorial prolongado (4 a 6 h)
VOLUME: 0,05 a 0,1 mL/kg (não ultrapassar 1,5 a 2,0 mL totais)
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25/08/2019
Bloqueio do n. mentoniano
▪ Dessensibilização dos dentes incisivos, caninos e primeiros pré-
molares, tecidos moles e ósseo correspondentes
▪ Indicações:
Extrações dentárias
Osteossínteses em mandíbula (rostral)
▪ Soluções anestésicas
Lidocaína 2% (60 a 90 min)
Ropivacaína 0,2%, bupivacaína ou levobupivacaína 0,5% (6 a 8 h)
VOLUME: 0,05 mL/kg (não ultrapassar 1,0 a 1,5 mL totais)
Woodward, 2008
49
50
25/08/2019
Campoy & Read , 2013
51
52
25/08/2019
Woodward, 2008
Klaumann & Otero, 2013
* Não penetrar mais que 3-4 mm em 
felinos/braquicefálicos
53
54
25/08/2019
55
56
25/08/2019
Klaumann & Otero, 2013
Woodward, 2008
57
58
25/08/2019
59
60
25/08/2019
Klaumann & Otero, 2013
61
62
25/08/2019
Woodward, 2008
▪ Plexo braquial (C6-T1)
▪ Supraescapular (C6-C7)
▪ Subescapular (C6-C7)
▪ Musculocutâneo (C6-C8)
▪ Axilar (C7-C8)
▪ Radial (C7-T1)
▪ Mediano (C8-T1)
▪ Ulnar (C8-T1)
Anatomia nervosa do membro torácico (plexo 
braquial)
63
69
25/08/2019
Anatomia do plexo braquial
Vista lateral (paravertebral) das raízes 
nervosas que forma o plexo braquial
Fonte: Paulo Klaumann & Pablo Otero, 
2013
CRANIAL CAUDAL
Anatomia do plexo braquial
Dissecção medial do membro torácico
direito, visualizando os principais nervos
que formam o plexo braquial
Fonte: Paulo Klaumann & Pablo Otero,
2013
70
71
25/08/2019
Anatomia do plexo braquial
Vista medial do plexo braquial direito em
um cão.
Fonte: Paulo Klaumann & Pablo Otero,
2013
Plexo braquial
▪ Áreas de inervação 
cutânea
Fonte: Paulo Klaumann & 
Pablo Otero, 2013
72
73
25/08/2019
Técnicas de ALR no membro torácico
▪ A abordagem do plexo braquial 
depende da técnica cirúrgica a 
ser realizada
1. Paravertebral
* Para procedimentos realizados 
acima da articulação do cotovelo
2. Subescapular / axilar
* Para procedimentos na articulação do 
cotovelo e distais à esta.
3. Nervos específicos
* Em regiões distais e específicas do 
membro
▪ Plexo lombossacral (L3-S3)
▪ Cutâneo femoral lateral (L3-L4)
▪ Femoral (L4-L6)
▪ Safeno
▪ Obturador (L5-L6)
▪ Glúteo cranial e caudal (L6-S2)
▪ Isquiático (L6-S2)
▪ Tibial
▪ Peroneal
▪ Cutâneo femoral caudal (S1-S2)
Anatomia nervosa do membro pélvico
74
81
25/08/2019
Bloqueio de nervos no membro pélvico
▪ Bloqueios no membro pélvico
Bloqueio do nervo femoral (n. safeno)
Bloqueio do nervo isquiático
Bloqueio do nervo femoral cutâneo lateral
 Eficazes para analgesia
Terço distal fêmur
Articulação femuro-tíbio-patelar
Tíbia/fíbula
Articulação do tarso
Extremidade do m. pélvico
• Áreas de inervação 
cutânea
Fonte: Paulo Klaumann & 
Pablo Otero, 2013
82
83
25/08/2019
Anestesia no Neuroeixo
▪ Anestésicos/analgésicos em contato com a medula espinhal e/ou
raízes nervosas
▪ Efeito localizado,  eficaz e com uso de doses    àquelas
utilizadas pela via sistêmica
▪ Modalidades
Epidural (peridural ou extradural)
Espinhal (raquianestesia, intratecal, subaracnóidea)
▪ Destacam-se como parte das técnicas de anestesia balanceadaAnatomia da coluna vertebral
▪ Número de vértebras
Cervicais (7): C1-C7
Torácicas (13): T1-T13
Lombares (7): L1-L7
Sacrais (3): S1-S3
Coccígeas/caudais (até 20): Co1-CoX
 Ligamento amarelo: teto do canal
medular no espaço intervertebral
* Ligamento flavo / ligamento interarqueado
 Plexo venoso: veias bilaterais no
assoalho do canal vertebral
88
89
25/08/2019
Anatomia da coluna vertebral
(corte transversal)
Corpo vertebral
Dura-máter Ligamento interarqueado
Nervos espinhais
Raízes nervosas
(ventral/dorsal)
Espaço 
subaracnóideo 
(raquimedular)
DORSAL
VENTRAL
 As raízes nervosas 
emergem através dos 
forames intervertebrais 
formando os nervos 
espinhais
Anatomia da coluna vertebral
(corte sagital, segmento lombossacro)
CRANIAL CAUDAL
90
91
25/08/2019
Anatomia da coluna vertebral
(corte transversal, evidenciando a vascularização)
Plexo Venoso Ventral
Plexo Venoso Dorsal
Tecido Adiposo Epidural
DORSAL
VENTRAL
Anatomia da coluna vertebral
(extensão medular, cone medular e cauda equina)
 O cone medular se estende até L6-L7 em
cães de raça grande
 Em cães pequenos e gatos pode se
estender além da região lombossacra
 A cauda equina são nervos espinhais que
continuam seu trajeto no canal medular
após o término do cone
Fonte: Luis Campoy & Matt Read | Small Animal Regional Anesthesia and Analgesia, Wiley, 2013
92
93
25/08/2019
Anatomia da coluna vertebral
(extensão medular, cone medular e cauda equina)
Fonte: BBRAUN VETCARE 
https://www.bbraun-vetcare.com
Anestesia Epidural
▪ Deposição da solução anestésica no espaço epidural
Ligamento amarelo
Medula espinhal
Agulha espinhal
(Tuohy) Espaço epidural
94
95
25/08/2019
Anestesia Epidural
▪ O bloqueio anestésico ocorre ao 
nível das raízes nervosas/nervos 
espinhais
Bilateral
A migração cranial do AL está 
relacionada ao volume aplicado
Migração também ocorre nos 
sentidos caudal e lateral no 
espaço lombossacro (> volumes)
A abordagem cranial a L7 
normalmente promove mais 
migração cefálica (cranial)
Fonte: Luis Campoy & Matt Read | Small Animal Regional Anesthesia 
and Analgesia, Wiley, 2013
Mapa de dermátomos e áreas de inervação 
sensorial da pele por nervos cranianos
Fonte: Lumb & Jones | Anestesiologia e Analgesia em Veterinária, 5ª edição. Roca, 04/2017
96
97
25/08/2019
Extensão do bloqueio
▪ Raízes nervosas X Regiões inervadas
Membro pélvico: L3 a S1 (plexo lombossacro)
Parede abdominal: T11, T12 e T13 (cranial); L1, L2 e L3 (caudal)
Tórax: T2 a T13
Fatores que afetam a dispersão da solução 
anestésica e a extensão do bloqueio
▪ Volume e concentração dos anestésicos locais
> volume; + progressão cranial
> concentração do AL; > intensidade e duração do bloqueio
* Atenção com as grandes diluições 
Espécie Volume 
epidural LS
Dermátomo
alcançado
Cão 0,2 mL/Kg L3
Cão 0,36 mL/Kg T10-T11
Cão 0,4 mL/Kg T9
Gato 0,2 mL/Kg L1-L2
Gato 0,3 mL/Kg T7
Gato 0,4 mL/Kg T6-T10
Adaptado de: Luis Campoy & Matt Read | Small Animal Regional 
Anesthesia and Analgesia, Wiley, 2013
Volume satisfatório para OSH
(Inervação dos ovários: T10-
T11, nervos hipogástricos)
98
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Fatores que afetam a dispersão da solução 
anestésica e a extensão do bloqueio
▪ Velocidade e pressão durante a 
aplicação
> velocidade e pressão; > dispersão 
mais cranial
* administrar a solução entre 1-2 min
* se houver resistência à injeção, 
reposicionar a agulha
Como testar a 
resistência à aplicação 
da solução?
*Não injetar ar no espaço epidural*
Indicações para a anestesia epidural
▪ Abordagem lombossacra (L7-S1)
Períneo
Pelve
Membro pélvico
Abdome caudal
Abdome cranial*****
▪ Abordagem lombar (L1-L2)
Abdome cranial
▪ Abordagem torácica (Tx-Tx+1)
Tórax
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CONTRA-INDICAÇÕES para a anestesia epidural
▪ Coagulopatias
Risco de hemorragia e hematoma sub-dural, compressão e lesão medular
▪ Hipovolemia e hipotensão
Bloqueio simpático (AL) e agravamento hemodinâmico
Opióides podem ser utilizados (analgesia epidural)
▪ Infecções e/ou neoplasias no local de punção
▪ Obstrução da via de saída do VE (estenose aórtica, p.e.) 
 resposta à vasodilatação
▪ Sepse
 Infecção no canal medular (lesão vascular)
▪ Anormalidades anatômicas ou traumáticas
 dificuldade ou impossibilita a execução da técnica
TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Sedação / Anestesia
Sempre necessário
Acesso venoso / administração de fluidos
Tranquilização prévia + propofol (titulado para efeito)
▪ Em boa parte dos pacientes é suficiente
▪ Suplementar O2 se necessário
Anestesia geral (inalatória)
Monitorização de parâmetros fisiológicos
▪ ECG, SpO2, PANI
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TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Preparo e posicionamento do paciente
Ampla tricotomia na região lombossacra (L7-S1)
Assepsia cirúrgica
▪ Clorexidina 0,5% alcoólico (**degermante**)
Posição na mesa
▪ Decúbito esternal
* Membro pélvico lançado cranialmente (melhor posicionamento)
* Membro pélvico em posição “sentado” (esfinge)
▪ Decúbito lateral
* Pouco convencional
* Em pacientes com trauma pélvico pode ser útil
Colocação do campo fenestrado (estéril)
Local da Punção LS
Cranial
Caudal
Lat
Esq
Lat
Dir
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* Manter o melhor alinhamento possível da coluna 
TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Paramentação
Limpeza/lavagem das mãos e colocação de luvas cirúrgicas (estéreis)
Localização do espaço epidural L7-S1
Referências
▪ Crista ilíaca
▪ Processo espinhoso de L7
* bastante proeminente e palpável entre as cristas ilíacas
▪ Processo espinhoso de S1
* nem sempre facilmente palpável
▪ Depressão entre L7 e S1 (tecido macio em relação ao processo espinhoso)
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L 7
S 1
L7
L7
S1
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TÉCNICA: Anestesia Epidural
AGULHAS TÉCNICAS
▪ Minimizam as lesões
neurológicas durante a punção
▪ Chanfradas ou com ponta
cônica e abertura lateral
▪ Tipos comuns
1. Eldor
2. Sprotte
3. Autraucan
4. Tuohy
5. Quincke
Agulhas técnicas para anestesia espinhal
Tuohy Quincke
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TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Entrar com a agulha técnica perpendicular à pele na região
identificada
Sempre atentar para a posição cranial do bisel
Evoluir suavemente a agulha e sentir as resistências
Das fáscias musculares
Do ligamento amarelo
* Caso a agulha toque uma superfície dura (osso) retirá-la alguns 
milímetros e reposicionar, mudando a inclinação em direção ao espaço 
LS.
TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Agulha Tuohy entrando no espaço epidural na junção lombossacra. Fonte: Lumb & Jones | Anestesiologia e 
Analgesia em Veterinária, 5ª edição. Roca, 04/2017
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TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Confirmar a posição no espaço epidural
Teste da gota: aspiração de uma pequena quantidade de líquido
através da agulha ( pressão no espaço epidural)
Perda da resistência: seringas específicas onde se testa a resistência à
aplicação de ar durante a evolução da agulha
Gotejamento em equipo: após a agulha entrar no espaço epidural
Neuroestimulação elétrica: aplicação de correntes específicas (0,3 a
0,5 mA) e detecção de respostas motoras de origem medular
TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Aplicar a solução anestésica
Sem resistência
Com velocidade constante e baixa (1-2 min)
Após prévia aspiração e confirmada ausênciade sangue ou líquor
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TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Escolha dos volumes a serem aplicados
Cálculo por peso corporal (Kg)
Método clássico
0,2 mL/Kg  suficiente para procedimentos no membro pélvico
* Recomendo 0,25 mL/Kg para MP e 0,30 mL/Kg para amputação de
MP/algumas cirurgias abdominais (mesogástrica)
* Volumes menores (0,1 – 0,15 mL/Kg) podem ser utilizados para
procedimentos perineais e na cauda
0,36 mL/Kg  suficiente para bloquear T10-T11 (OSH)
Em gatos os volumes são menores
* 0,2 mL/Kg (MP, períneo, penectomia) | 0,3 ml/Kg (abdome cranial)
Em animais obesos ou gestantes recomenda-se reduzir os volumes
TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Escolha dos volumes a serem aplicados
Cálculo por distância occipital –coccígea (LOC, cm)
Técnica alternativa
Volumes mais precisos para animais obesos ou com tamanhos
anormais de coluna
Medida da distância occipital até a primeira vértebra coccígea (cm)
Volumes:
1. 0,05 mL/cm LOC  bloqueio até L1 (30-35% LOC)
2. 0,10 mL/cm LOC  bloqueio até T9 (55-60% LOC)
3. 0,15 mL/cm LOC  bloqueio até T4 (70-75% LOC)
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Quais fármacos utilizar na anestesia epidural?
1. Anestésicos locais
2. Opióides
3. 2-agonistas
▪ Quais os objetivos a serem alcançados?
Anestesia com bloqueio motor e/ou sensitivo?
Duração do bloqueio
Somente analgesia
Outras classes de fármacos já foram 
testadas/utilizadas no espaço epidural 
(cetamina, benzodiazepínicos, amitraz, DMSO, 
MgSO4....)
Mandatório na 
formulação do bloqueio
Considerações farmacológicas na anestesia 
epidural
▪  distância até o local de ação
▪ Pouco tecido conectivo e adiposo
▪ Lipossolubilidade do agente
▪ Vascularização epidural
▪ Uso de vasopressores
▪ Coeficiente de partição no líquor
▪ Dispersão no neuroeixo
ANESTÉSICOS LOCAIS
OPIÓIDES
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Anestésicos Locais na Anestesia Epidural
▪ Lidocaína 2%
Latência = 5 min
Duração = 60 - 120 min
▪ Bupivacaína 0,5%
Latência = 10 - 20 min
Duração = 120 – 180 min
▪ Bupivacaína 0,75%
Duração = 160 – 240 min
▪ Levobupivacaína 0,5%
Duração = 180 – 240 min
▪ Ropivacaína 0,75%
Duração = 100 – 180 min
Fonte: Luis Campoy & Matt Read | Small Animal Regional Anesthesia 
and Analgesia, Wiley, 2013
Opióides na Anestesia Epidural
▪ Morfina
0,1 mg/Kg, diluída num volume final de 0,2 a 0,3 mL/Kg
Latência ~ 60 min e analgesia espinhal e supra espinhal 12 – 24 h
Analgesia torácica mesmo na aplicação LS
Retenção urinária = efeito adverso comum
▪ Fentanil
1 a 5 g/Kg |  potência ~ 75-100x morfina
 lipossolubilidade =  absorção sistêmica / efeito segmentar
Latência ~ 15-20 min e duração dos efeitos de 3 a 5 h
▪ Meperidina
0,5 a 1,5 mg/Kg | latência de 60 min e efeitos com duração entre 5 e 20h
▪ Butorfanol
0,25 mg/Kg
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TÉCNICA: Anestesia Epidural Lombossacra (L7-S1)
Considerações Gerais
Verificar a eficácia do bloqueio anestésico
Reflexo patelar – (só abordagem LS)
Reflexo do panículo
Dor profunda (se acordado/levemente sedado)
Relaxamento do esfíncter anal externo / reflexo anal
Relaxamento do esfíncter urinário externo
Resposta ao estímulo cirúrgico
Kurt A. Grimm, Leigh A. Lamont, William
J. Tranquilli, Stephen A. Greene & Sheilah
A. Robertson. Lumb & Jones -
Anestesiologia e Analgesia em
Veterinária. 5ed, 2017 - GEN
Paulo R. Klauman, Pablo E. 
Otero. Anestesia 
locorregional em pequenos 
animais. 1ed, 2013 - ROCA
Luis Campoy, Matt R. Read.
Small Animal Regional
Anesthesia and Analgesia.
1ed, 2013 - Wiley-
Blackwell
Bibliografia
126
128

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