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FRITZ GEHBAUER Marisa Eggensperger Mauro Edson Alberti Sérgio Auriquio Newton PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS Um Resultado Prático da Cooperação Técnica Brasil-Alemanha Coordenação e apoio técnico e financeiro: Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH } B ö Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH Impressão: apoio SENA/ cm SEMA! Curi t iba 2002 Copyr ight©2002 by CITPAR e GTZ ISBN 85-7014-018-5 (broch.) Fritz Gehbauer, Dr.- Ing. Diretor do Institut für Technologie und Management im Baubetrieb - TMB Universidade de Karlsruhe, Alemanha Marisa Eggensperger Arquiteta, autônoma Mauro Edson A lber t i , M.Eng. Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR Sérgio Aur iqu io Newton Engenheiro Civil, Gerente do empreendimento de construção do Edifício Obra Prima - Projeto Piloto Diretor da Aurion Engenharia e Empreendimentos Coordenação: Marisa Eggensperger Tradução dos textos originais em alemão: Marisa Eggensperger Revisão linguística: Silvino lagher e Y. Shimizu Diagramação e formatação: Divonete Camargo Dal pi az e Mauro Edson Alberti Estagiários brasileiros do CEFET-PR, coordenados por Mauro Edson Alberti Francis Giuliano da Silva, João Luís Vi centin, Josiane dos Santos Castro, Ricardo C. Sotomayor Barbosa e Yeda Maria Camargo Suzuki Estagiários alemães da Universidade de Karlsruhe, coordenados por Gerhard Schimidt: Arndt Lansche, Dierk Sobina, Gregor Holch, Harald Kuhn, Karsten Schmidt, Marco Krasnitzki, Matthias Naewe, Ralf Karg, Regine Steiner, Rüdiger Krell, Ryoko Tateno, Siegismund Rössler, Stefan Fischer, Steffen Seibold, Thomas Heidelberger e Ralf Zipfel 2a Edição - Tiragem: 4000 exemplares. Distribuição gratuita P&12p Planejamento e gestão de obras : um resultado prático da cooperação técnica Brasil-Alemanha / Fritz Gehbauer ...[ et al.]; coordenação e redação Marisa Eggensperger. - Curitiba : CEFET-PR, 2002. xx. 520p.: iL: 30 cm Bibliografia: p.517-520 ISBN 85-7014-018-5 (broch.) 1. Construção civil - Planejamento. 2. Construção civil - administração. 3. Construção civil - Controle de qualidade. 4. Construção civil - Projetos e construção. 5. Construção civil - Métodos de execução. 6. Construção civil - Materiais de construção. 7. Construção civil - Orçamento. 8. Cons- trução civil - Software. 9. Gestão da qualidade total. I. Gehbauer, Fritz. II.Eggensperger, Marisa. III. Alberti, Mauro Edson. IV. Newton, Sergio Auriquio. V. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. VI. Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH. VII. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. CDD: 690.068 CDU: 69.65 EDITORA CEFET-PR Av. Sete de Setembro, 3165 - Centro - Curitiba - PR Telefone: (41) 310-4545 - www.cefetpr.br Apresentação É com grande prazer que faço a apresentação deste livro "PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS", mais um resultado da exitosa Cooperação Técnica Internacional entre Brasil e Alemanha, que se desenvolve através de vários projetos. O Projeto OBRA PRIMA desenvolvido no Paraná pela GTZ, SINDUSCON, CITIPAR, SENAI, SEBRAE e CEFET-PR, contou com a participação de 27 empresas construtoras que, confiando nesses parceiros, assumiram o risco empresarial decorrente do pioneirismo da obra. As inovações trazidas pelo Projeto, já incorporadas pelas empresas participantes, são agora disponibilizadas ao setor da construção civil de todo o País através deste livro, verdadeiro manual técnico de planejamento e gestão de obras. E nossa intenção, ao patrocinar esta edição, homenagear o trabalho que o setor da construção civil vem desenvolvendo para elevar o seu nível tecnológico e a sua competitividade, bem como divulgar esses resultados junto aos profissionais do setor, fazendo-a chegar às bibliotecas das Universidades, Escolas SENA!, Escolas Técnicas, CEFET, SEBRAE e SINDUSCON. E pois uma honra apresentar este livro, na qualidade de Presidente da CNI e dos Conselhos Nacionais do SENAI e do SEBRAE reconhecendo o esforço e competência de seus autores e ressaltando a magnífica contribuição que prestam ao País. Armando de Queiroz Monteiro Neto Agradecimento Gostaria de agradecer a todas as construtoras e aos presidentes Gustavo Daniel Bermam e Eliel Lopes Ferreira Júnior que participaram deste projeto e que, com muito trabalho, dedicação e empenho, possibilitaram a criação deste livro. Este estudo, com certeza, será utilizado nos meios empresarial e acadêmico, proporcionando ao setor da construção civi! a apropriação de novos conhecimentos e tecnologias. Aos dirigentes do Sinduscon-PR, à GTZ, CITPAR, CEFET-PR e SENAI/PR e às 27 empresas participantes do projeto, que viabilizaram financeiramente este empreendimento e a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, meu muito obrigado, pois sem a participação de cada um, seria impossível concretizar essa obra. E um agradecimento especial ao Eng3. Euclésio Manoel Finatti, pela sua persistência desde o início do Instituto Obra Prima até após a conclusão da obra do Projeto Piloto, convocando, coordenando e supervisionando todos os trabalhos e documentos gerados em mais de 200 reuniões entre as construtoras, projetistas, consultor e parceiros envolvidos neste empreendimento. Ramon Andrés Dória Presidente do Sinduscon-PR Agradecimento às Empresas Participantes e Financiadoras do Projeto Piloto Angra Construtora de Obras Ltda.; Ático Engenharia e Construções Ltda.; Bonet Construtora de Obras Ltda.; Braengel Construções e Empreendimentos Imobiliários; Casteval Construções e Incorporações Ltda.; Cesbe S. A. Engenharia e Empreendimentos; Construtora Lusa Ltda.; Coenge Construções e Empreendimentos Ltda.; Construtora Andrade Ribeiro Ltda.; Construtora Giacomazzi Ltda.; Construtora Vale do Piquiri Ltda.; Construtora Zoller Ltda.; Consultae Assessoria e Consultoria Ltda.; Dória Construções Civis Ltda.; Engeflex Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda.; Exame S.C. Ltda,; Formato Construções Ltda.; Galvão Administradora de Bens Ltda.; Hauer Construções Civis Ltda.; H. Franck Construções Civis Ltda.; Irmãos Thá S.A. Construções e Comércio; JC Construções e Empreendimentos Ltda.; MA Berger Construção e Empreendimentos S.A.; Mendes Empreendimentos Imobiliários Ltda.; Portofino Engenharia e Empreendimentos Ltda.; S. Buerger Construções Civis Ltda.; Volpi Jr. Engenharia de Avaliações de Obras Ltda. Agradecimento aos Colaboradores e às Instituições Revisão geral do livro: Prof. Luiz Fernando Mahlmann Heineck Revisão técnica em temas específicos: Ana Augusta Ferreira de Freitas, Antonio J. Gonçalves Jr,, Aristides Athaíde Jr., Augusto Malhovano Neto, Carlos Alberto da Costa, Carlos Augusto Sperandio, César Divonsir Detzel, César Luís Kloss, Claudia Sabadine, Eduardo Pasquini Pires, Elisabeth Penner, Euclésio Manoel Finatti, Fernando Guajará Greenberg, José Luís Brandi, José Szhuchman, Maria Isabel Bittencourt, Osmar Böhler, Roberto Luís Valente, Saulo Bertoldo, Sílvio Aurélio de Castro Wille, Tatiana B. Ferreira de Campos, Vera Inês Phillipsen e Walter Luiz Mikos. SEBRAE Onildo Benvelho SiNDUSCON-PR - Sindicato da Indústria da Construção Civi l do Paraná Presidente Gustavo Daniel Berman Presidente Elie! Lopes Ferreira junior Presidente Ramons Andrés Dória CITPAR - Centro de Integração de Tecnologia do Paraná Luiz Fernando Camargo CEFET-PR - Centro Federa! de Educação Tecnológica do Paraná Cezar Augusto Romano SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional - José Manuel de Aguiar Martins Departamento Regional do Paraná - Ito Vieira GTZ - Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbHHans-Peter Kruse Henrique Wiens Prefácio O presente livro é o resultado de um trabalho de cooperação entre o Brasil e a Alemanha na área de construção civil, que teve início em 1995, em Curitiba. Na época, urn grupo de empresários ligados ao SINDUSCON-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná) formou o Instituto Obra Prima, que tinha dentre seus objetivos aumentar a produtividade e melhorar a qualidade na construção de edifícios. Apoiado pelo Projeto SIDEE (Serviço Integrado de Apoio ao Desenvolvimento Econômico das Pequenas e .Médias Empresas do Paraná), projeto de cooperação entre as instituições GTZ (Deutsche CeseHschaft für TechnischeZusammenarbeit- Sociedade Alemã de Cooperação Técnica) e CITPAR (Centro de Integração de Tecnologia do Paraná), o grupo realizou em 1995 e em 1997, duas viagens à Alemanha com a finalidade de visitar canteiros de obras e empresas construtoras. Nessas visitas, os empresários observaram que o pré-planejamento, assim como o controle e a fiscalização da execução dos empreendimentos de construção, são feitos de forma muito mais intensiva naquele país. A partir desta constatação, o grupo decidiu realizar um diagnóstico de suas próprias empresas, com o objetivo de identificar os pontos que demandariam melhorias, principalmente na gestão de seus empreendimentos e apresentar propostas de como estas melhorias poderiam ser alcançadas. Assim, sob a coordenação do CITPAR, dentro do mesmo Projeto SIDEE e em colaboração com várias outras entidades, elaborou-se um projeto para atender a esta necessidade. Esse projeto, então, encarregou um consultor - o autor deste livro - de realizar o diagnóstico dás empresas do Instituto Obra Prima, o que aconteceu em julho de 1996. No total foram analisados os sistemas de gestão e os canteiros de obras de 16 construtoras. Os resultados dessa análise foram apresentados em um workshop, no qual foram evidenciados diversos aspectos, tanto de gerenciamento como de execução dos empreendimentos, com grandes possibilidades de melhora. Para que estes potenciais de melhoria identificados pelo diagnóstico fossem aproveitados, decidiu- se executar uma obra-piloto, cujas características representassem a média local para edifícios habitacionais, ou seja, a construção de um edifício residencial com 16 pavimentos, com dois apartamentos por andar, na qual poderiam ser colocados em prática novos métodos de planejamento e gestão de obras, bem como utilizar novos materiais e processos construtivos. O grupo de empresas do Instituto Obra Prima, que inicialmente era composto por 16 construtoras, cresceu com a associação de novos interessados na experiência, passando a contar com a participação de 27 empresas, nominadas nos agradecimentos. Esse grupo foi o responsável pelo gerenciamento e execução do empreendimento, chamado a partir daí de Projeto Piloto, cujo processo de desenvolvimento foi delineado e acompanhado pelo consultor. Esta consultoria foi financiada pelo projeto SIDEE e pelas empresas do grupo. Um aspecto interessante, que deve ser ressaltado neste projeto, foi a associação de construtoras concorrentes para executar em conjunto a construção de um edifício, com o objetivo de adquirir novos conhecimentos e tecnologias. O Projeto Piloto contou ainda com a participação de diversas outras organizações, numa grande parceria com órgãos de fomento e de apoio ao desenvolvimento tecnológico e instituições de ensino. As instituições que se envolveram com todo o Projeto Piloto ou com parte dele foram: SINDUSCON-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná), Instituto Obra Prima, CITPAR (Serviço Integrado para o Desenvolvimento Econômico-industrial das Pequenas e Médias Empresas), GTZ (Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit- Sociedade Alemã de Cooperação Técnica), SENAI-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), UFPR (Universidade Federal do Paraná), CEFET-PR (Centro Federal de Educa- ção Tecnológica do Paraná), PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), e o Instituí für Technologie undManagement im Baubetrieb- TMB, da Universidade de Karlsruhe, Alemanha. Para que os conhecimentos adquiridos com este empreendimento pudessem ser multiplicados no meio empresarial e acadêmico, definiu-se desde o início que os resultados da experiência deveriam ser compilados e divulgados em um relatório, inicialmente denominado "Manual de Planejamento e Gestão de Obras". Entretanto, em função do volume e da amplitude das informações geradas, decidiu-se posteriormente que não deveria ser elaborado apenas um relatório sobre as experiências do Projeto Piloto, mas sim, escrever um livro mais abrangente, que descrevesse todo o processo de planejamento e gestão de um empreendimento de construção civil, com enfoque nas construções habitacionais verticais. Assim, surgiu este livro com o propósito de oferecer um panorama mais amplo de alternativas e sistemas que podem ser aplicados na gestão de obras similares, não se limitando a edifícios habitacionais. Para a tarefa específica de elaboração do livro, organizou-se um grupo de trabalho com representantes de algumas das instituições participantes do Projeto Piloto. Esse trabalho foi financiado pela GTZ, por intermédio de três projetos de cooperação técnica Brasil-Alemanha (projetos SIDEE, CEFET-PR/ GTZ e COMPETIR) e recebeu também o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por meio de um projeto RHAE (Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades Estratégicas). O planejamento da obra do Projeto Piloto e a elaboração do livro foram estruturados de forma muito semelhante. Para cada etapa de trabalho, foi feita pelo consultor uma proposta metodológica e de conteúdo. Estas propostas foram discutidas com os 27 construtores e parceiros brasileiros, adaptadas às condições locais e, quando necessário, complementadas. Os componentes básicos desta publicação (tex- tos, figuras, tabelas e fotos), fornecidos pelo autor, não foram apenas traduzidos e compilados. Eles foram também complementados e posteriormente revisados pelos parceiros locais. Sempre que possível, ou cabí- vel, foram introduzidas no livro, como exemplo, as experiências feitas no Projeto Piloto. Para isto, contou- se com a grande colaboração de diversos profissionais do meio empresarial e acadêmico. Por envolver um complexo universo de pessoas, línguas, culturas e idéias fundamentadas em históricos diferentes, a elaboração desta publicação exigiu uma adequada coordenação. Esta tarefa foi realizada pela coordenadora da equipe de editoração do livro, em uma constante interação com o autor. Foi de sua competência a tradução de todo o material em alemão utilizado na realização deste trabalho, adaptando-o também à realidade e terminologia locais. Na elaboração dos capítulos, contou-se também com o trabalho de co-autores, que contribuíram diretamente na produção de textos e na realização de pesquisas para o enriquecimento desta publicação. A Marisa, ao Mauro e ao Sérgio, meus agradecimentos. Profissionais ligados às empresas participantes do Projeto Piloto e professores brasileiros também deram importantes contribuições fazendo a revisão de temas específicos do livro. A todas essas pessoas, relacionadas na página de agradecimentos, o meu reconhecimento. Dentre elas, porém, não poderia deixar de externar meus agradecimentos especiais ao Prof. Luiz Fernando Heineck (UFSC) que fez a leitura final de toda a obra e cujos comentários foram muito úteis para a sua versão definitiva. Outra colaboração de grande significado foi dada pelos diagramadores e formatadores, que cuidaram de todo o trabalho de apresentação formal dos capítulos atuando muitas vezes, durante este trabalho, como revisores dos textos. Meus agradecimentos, da mesma forma, aos revisores lingüísticos de português e aos estudantesalemães e brasileiros, da Universidade de Karlsruhe e do CEFET-PR, que auxiliaram na preparação de textos, tabelas e figuras. Meus sinceros agradecimentos, por fim, aos dirigentes das instituições GTZ, CITPAR, SINDUSCON- PR, CEFET-PR e SENAI-PR que viabilizaram esta publicação. De forma especial, gostaria de enaltecer o assessor da GTZ para os projetos SIDEE, CEFET-PR/GTZ e COMPETIR, Sr. Hans-Peter Kruse, pois sem o seu constante apoio, atuação e mediação, este livro não teria se tornado realidade. Fritz Gehbauer Sumário 1 - INTRODUÇÃO 1 I PARTE I - DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTOS 5 2 - ESTUDO DE VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO 7 ; 2.1 - Conceito e abrangência 9 2.1.1 - Gerenciamento integrado de empreendimentos 9 2.1.2 - Fatores de sucesso e risco para um empreendimento 10 2.2 - Etapas do planejamento básico de um empreendimento imobiliário 12 2.2.1 - Concepção do empreendimento 13 2.2.2 - Estudo de viabilidade.. 13 2.2.3 - Levantamento de dados 17 2.2.4 - Estudo preliminar 17 2.2.5 - Anteprojeto 18 2.2.6 - Projeto legal 19 2.3 - Fichas técnicas para o planejamento de necessidades do empreendimento 19 2.3.1 - Ficha técnica A - Compreensão global 19 2.3.2 - Ficha técnica B - Quadro de condicionantes, objetivos e meios disponíveis 22 2.3.3 - Ficha técnica C - Requisitos com relação ao anteprojeto 25 2.4 - Checklists para os serviços do arquiteto até o nível de projeto legal 27 3 - COORDENAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA 37 3.1 - Estruturas de coordenação 39 3.2 - Estudo preliminar 44 3.2.1 - Definição do sistema construtivo 44 3.2.2 - A modulação dos projetos arquitetônicos 44 3.2.3 - Experiências do Projeto Piloto na fase de estudo preliminar 47 3.3 - O anteprojeto 52 3.3.1 - Desenvolvimento e conteúdo 52 3.3.2 - O memorial descritivo 52 3.3.3 - Cálculos de custo 53 3.3.4 - Experiências do Projeto Piloto na fase de anteprojeto 54 3.4 - O projeto executivo 54 3.4.1 - Etapas e coordenação dos projetos 54 3.4.2 - Recomendações para uma coordenação eficiente dos projetos executivos 56 xiii PARTE II - MÉTODOS DE EXECUÇÃO 59 4 - O CANTEIRO DE OBRAS 61 4.1 - Aspectos a serem considerados na implantação do canteiro de obras 63 4.2 - Instalações de infra-estrutura 63 4.2.1 - Áreas de vivência 64 4.2.2 - Armazenamento e estocagem de materiais 65 4.2.3 - Central de carpintaria 66 4.2.4 - Fornecimento de água 66 4.2.5' - Esgoto da obra 67 4.2.6 - Instalações elétricas 67 4.2.7 - Caminhos para veículos e pedestres dentro do canteiro 69 4.3 ' - Equipamentos de transporte 70 4.3.1 - Gruas 71 4.3.2 - Bombas de concreto 78 4.3.3 - Elevadores 79 4.3.4 - Outros tipos de transporte 80 4.3.5 - Critérios de avaliação dos métodos de transporte possíveis em uma obra 83 4.4 - Instalações de segurança 83 4.4.1 - Instalações de proteção do trabalho 83 4.4.2 - Proteção das vias públicas de tráfego 84 4.4.3 - Proteção contra emissões 84 4.5 - Apresentação de um projeto do canteiro de obras 84 5 - FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES . 87 5.1 - Delimitação do tema 89 5.2 - Análise prévia do solo 89 5.2.1 - Ensaios de campo 89 5.2.1.1 - Investigação de superfície 90 5.2.1.2 - Perfurações e amostragens 90 5.2.1.3 - Ensaios para obtenção de parâmetros geotécnicos 90 5.2.2 - Ensaios de laboratório 92 5.2.3 - Conteúdo de uma perícia de solo 93 5.3 - Métodos de execução 93 5.3.1 - Fundação sobre estacas 94 5.3.2 - Escoramento das paredes das perfurações 95 5.3.2.1 - Perfuração com tubulação de proteção (encamisamento) 95 5.3.2.2 - Escoramento por meio de líquido de contenção 98 5.3.3 - Métodos de perfuração 99 5.3.3.1 - Perfuração a seco 99 5.3.3.2 - Perfuração com lavagem 101 5.3.4 - Tipos de estacas 103 5.3.4. I - Estacas escavadas de concreto armado 103 5.3.4.2 - Estacas parcialmente escavadas (em espiral) 104 5.3.4.3 - Estacas sem escavação (parafuso) 105 5.4 - Aumento da capacidade de carga 106 5.5 - Provas de carga em estacas 107 5.5.1 - Prova de carga estática 107 5.5.2 - Prova de carga dinâmica 109 5.6 - Escavações 109 5.6.1 - Trabalhos preparatórios 110 5.6.1.1 - Bases para o planejamento 110 5.6.1.2 - Cálculo de estabilidade ; 110 5.6.1.3 - Pesquisas e contenção das construções vizinhas 110 5.6.2 - Trabalhos de escavação 111 5.6.3 - Escolha do tipo de escoramento para a escavação 112 5.6.3.1 - Escavações em taludes 112 5.6.3.2 - Paredes de contenção com perfis de aço e pranchões de madeira 113 5.6.3.3 - Cortina de estacas 113 5.6.3.4 - Paredes diafragma 115 5.7 - Controle da qualidade 116 5.7.1 - Aspectos gerais 116 5.7.2 - Perfuração 117 5.7.3 - Concreto e armadura 117 5.8 - Tirantes /. 119 5.8.1 - Construção e funcionamento 119 5.8.2 - Execução do tirante 120 5.8.3 - Protensão e ensaios 121 5.9 - Fundação do tipo Radier (placas de fundação) 121 6 - OBRA BRUTA 123 6.1 - Introdução 125 6.2 - Tecnologia em fôrmas 126 6.2.1 - Aspectos gerais 126 6.2.2 - Fôrmas de parede / cortina 127 6.2.2.1 - Fôrmas convencionais 127 6.2.2.2 - Sistema de fôrmas 127 6.2.2.3 - Fôrmas de parede adequadas para a construção de edifícios habitacionais 130 6.2.2.4 - Comparação de custos 132 6.2.3 - Fôrmas de laje 133 6.2.3.1 - Fôrmas convencionais 134 6.2.3.2 - Sistema de fôrmas - Painéis manuais 137 6.2.3.3 - Fôrmas de laje adequadas para a construção habitacional no Brasil 138 6.2.3.4 - Comparação de custos 139 6.2.4 - Fôrmas de pilares 141 6.2.4.1 - Fôrmas convencionais 141 6.2.4.2 - Sistema de fôrmas 142 6.2.4.3 - Comparação de custos 143 6.2.5 - Recomendações gerais para construção em concreto armado 144 6.3 - Alvenaria 147 6.3.1 - Alvenaria convencional 147 6.3.2 - Tijolos de grandes formatos 150 6.3.3 - Vãos de janelas e portas 156 6.4 - Escadas 157 ! 7 - ACABAMENTOS 159 7.1 - Introdução 161 7.2 - Acabamento bruto 161 7.2.1 - Paredes internas 161 7.2.1.1 - Paredes internas em alvenaria 161 7.2.1.2 - Chapisco 163 7.2.1.3 - Emboço 163 7.2.1.4 - Reboco interno 167 7.2.2 - Piso bruto 167 7.2.2.1 - Contrapiso 167 7.2.2.2 - Isolamento termo-acústico de pisos 171 7.3 - Impermeabilização 174 7.3.1 •• Aspectos gerais 174 7.3.2 - Observações para o projeto e execução 175 7.4 - Acabamento fino 183 7.4.1 - Painéis 183 7.4.1.1 - Divisórias de gesso acartonado - dry wall 183 7.4.1.2 - Observações para o planejamento e execução 185 7.4.2 - Forros 188 7.4.3 - Revestimento de pisos 191 7.4.4 - Esquadrias e portas 192 7.4.4.1 - Esquadrias de madeira 192 7.4.4.2 - Esquadrias de metal e PVC 194 7.4.5 - Serralheria 194 7.4.6 - Pintura interna 194 7.5 - Drenagem do terreno 196 7.6 - Instalações hidráulico-sanitárias 198 7.6.1 - Água fria 198 7.6.1.1 - Tubulações de água fria 199 7.6.1.2 - Métodos para a instalação de prumadas, ramais e subramais 201 7.6.2 - Esgoto sanitário 204 7.6.3 - Águas pluviais 205 7.6.4 - Instalações de combate a incêndio 206 7.6.5 - Louças e metais 207 7.6.6 - Acessórios 207 7.6.7 - Ligação definitiva 208 7.7 - Instalações elétricas e telefônicas 208 7.7.1 - Aspectos gerais 208 7.7.2 - Quadro-referência 208 7.7.3 - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) 210 7.8 - Instalações complementares 211 7.8.1 - Ventilação e exaustão 211 7.8.2 - Calefação 213 7.8.3 - Aquecedores de água 213 7.8.3.1 - Aquecimento central privado 213 7.8.3.2 - Aquecimento individual para cada peça sanitária 215 7.9 - Elevadores 215 7.9.1 - Elevadores de pessoas 215 7.9.1.1 - Elevadores movidos por cabos 215 7.9.1.2 - Elevadores hidráulicos 217 7.9.2 - Elevadores de automóveis 218 7.10 - Limpeza da obra 218 7.11 - Decoração do hall de entrada 219 7.12 - Pavimentação externa 219 7.13 - Paisagismo 220 7.14 - Vistoria e entrega da obra 221 8 - FACHADAS E COBERTURAS 223 8.1 - Fachadas... 225 8.1.1 - Emboço e reboco externo 2258.1.1.1 - Configuração do sistema de revestimento cie fachadas com argamassa 226 8.1.1.2 - Execução do emboço e do reboco externo :. 227 8.1.1.3 - Tipos de argamassas indicadas para o emboço externo 228 8.1.1.4 - Critérios para a escolha da argamassa mais adequada 231 8.1.2 - Pintura externa 234 8.1.2.1 - Classificação das tintas 234 8.1.2.2 - Critérios para a escolha do sistema de pintura mais adequado 237 8.1.3 - Revestimentos cerâmicos esmaltados (azulejos e pastilhas) e não esmaltados (placas) .... 238 8.1.4 - Fachadas ventiladas 241 8.1.5 - Fachadas em painéis de vidro 244 8.2 - Janelas 246 8.2.1 - Aspectos gerais 246 8.2.2 -. Esquadrias 246 8.2.3 - Vidros 249 8.2.4 - Requisitos para o bom desempenho de janelas 250 8.3 - Andaimes 252 I 8.3.1 - Aspectos gerais 252 8.3.2 - Balancins 252 8.3.3 - Andaime de console 255 8.3.4 - Andaime fachadeiro 257 8.3.5 - Andaime fachadeiro no Projeto Piloto 258 8.4 - Coberturas 259 8.4.1 - Laje plana impermeabilizada 259 8.4.1.1 - Elementos da cobertura em laje plana : 260 8.4.1.2 - Detalhes da impermeabilização de lajes planas 262 8.4.2 - Coberturas inclinadas com telhados 264 8.4.3 - Serviços complementares e arremates em coberturas 265 PARTE III - PLANEJAMENTO DA OBRA 267 9 - PLANEJAMENTO PRÉVIO DA EXECUÇÃO 269 9.1 - Introdução 271 9.2 - Importância do planejamento prévio para a rentabilidade do empreendimento 272 9.2.1 - Posição da equipe do planejamento prévio no organograma da empresa 272 9.3 - Estrutura funcional e tarefas do planejamento prévio 274 9.3.1 - Registro de dados do projeto 274 9.3.1.1 - Condicionantes básicas 274 9.3.1.2 - Estrutura de Decomposição do Trabalho - EDT 275 9.3.2 - Seleção dos métodos de execução 277 9.3.2.1 - Requisitos 277 9.3.2.2 - Comparação de métodos 278 9.3.3 - Planejamento das atividades da obra 279 9.3.3.1 - Formação de equipes de trabalho 279 9.3.3.2 - Efeito aprendizagem 280 9.3.3.3 - Métodos de planejamento 281 9.3.4 - Cronograma 284 9.3.4.1 - Níveis de planejamento 284 9.3.4.2 - índices de produtividade e de rendimento 285 9.3.4.3 - Determinação dos recursos e da duração das atividades 286 9.3.4.4 - Formas de apresentação 287 9.3.5 - Planejamento dos recursos 290 9.3.5.1 - Planejamento da mão-de-obra 290 9.3.5.2 - Planejamento dos recursos operacionais 292 9.3.5.3 - Planejamento da disponibilização dos materiais de construção 292 9.3.5.4 - Planejamento dos serviços de empreiteiras 293 9.3.5.5 - Organização do trabalho 293 9.3.6 - Utilização de softwares no planejamento da obra 293 9.3.6.1 - Aspectos gerais 293 9.3.6.2 - Planejamento da obra 294 9.3.6.3 - Planejamento de recursos 296 9.3.6.4 - Monitoração do progresso das atividades 296 9.4 - Pacotes de serviço - conceito e conteúdo 298 9.5 - Procedimentos de Execução de Serviços (PES) e Avaliação da Qualidade de Execução (AQE) 299 9.5.1 - Função dos formulários PES e AQE 299 9.6 - Métodos para o levantamento de tempos improdutivos e para o aumento da eficiência em canteiros de obra 302 9.6.1 - Aspectos gerais 302 9.6.2 - Métodos simples e informais 302 9.6.3 - Necessidade do emprego de análises sistemáticas em canteiros de obras 305 9.6.4 - Métodos para aumentar a eficiência 307 9.6.4.1 - Otimização das equipes de trabalho 307 9.6.4.2 - Diagramas de fluxo 310 9.6.5 9.6.5.1 9.6.5.2 9.6.6 10 10.1 10.1.1 10.1.2 10.1.3- 10.1.4 10.1.5 10.2 10.2.1 10.2.2 10.2.3 10.2.4 10.2.5 10.3 10.3.1 10.3.1.1 10.3.1.2 10.3.1.3 10.3.1.4 10.3.1.5 10.3.2 10.3.3 10.3.4 10.3.5 10.3.6 10.4 10.4.1 10.4.2 10.4.2.1 10.4.2.2 10.4.2.3 10.4.2.4 10.4.2.5 10.5 10.6 11 11.1 11.2 11.2.1 11.2.2 11.2.3 11.2.4 11.2.5 11.2.6 11.2.7 11.2.7 11.2.7 11.2.7 11.2.8 11.3 11.3.1 - Testes realizados aleatoriamente no canteiro de obras 315 - Motivos para a realização de testes aleatórios 315 - Exemplo de um teste aleatório 316 - Observações finais 317 - ORÇAMENTO 319 - Considerações gerais 321 - A concorrência 321 - O caderno de encargos 322 - O levantamento de custos 323 - A proposta 323 - A contratação 323 - Tipos de orçamentos 324 - Orçamento para a proposta 324 - Orçamento para o contrato * 325 - Orçamento para a execução 326 - Orçamento dos serviços suplementares 327 - Orçamento posterior à execução 327 - Partes que compõem o orçamento 328 - Custos unitários diretos dos serviços da obra 328 - Custos salariais 328 - Custos com materiais 329 - Custos de andaimes, fôrmas e escoramento 330 - Custos de máquinas e equipamentos 332 - Custos de serviços terceirizados 337 - Custos Indiretos da Obra (CIO) 337 - Custos Gerais de Negócio (CGN) 344 - Riscos e lucro 346 - Impostos 346 - Estrutura de custos de uma obra 347 - Seqüência dos procedimentos na elaboração de um orçamento 347 - Levantamento prévio para a orçamentação 348 - Levantamento dos preços unitários dos serviços, a partir do preço da proposta 348 - Levantamento cios Custos Unitários dos Serviços da Obra (CUSO) 348 - Levantamento dos Custos Indiretos da Obra (CIO) 349 - Levantamento do custo da obra (SCD + CIO) 349 - Levantamento do preço da proposta 349 - Levantamento dos preços unitários 350 - Resumo geral dos procedimentos da orçamentação 351 - Exemplo numérico de cálculo do preço fina! de um serviço 353 - SOFTWARES PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CONSTRUÇÃO..... 359 - Introdução 361 - Softwares PowerProject, Kalkulation e Kostenkontrolíe 362 - Plano de contas 362 - Fluxo de informações... 363 - Requisição de material 363 - Características dos softwares Kalkulation e Kostenkontrolíe 364 - Exemplo do software Kalkulation 365 - Exemplo do software Kostenkontrolíe 367 - Coleta das informações de campo 370 - Informações sobre custos 370 - Informações sobre prazos 370 - Informações sobre rendimento 370 - Análise de desempenho e controle de atividades no Projeto Piloto 372 - Software SprySystem 373 - Características do SprySystem 373 11.3.2 - Exemplo de aplicação do SprySystem no Projeto Piloto 374 11.4 - Conclusão 377 ANEXO A - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 379 ANEXO B - CONTRATOS 423 ANEXO C - MANUAL DO PROPRIETÁRIO 465 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 519 Fontes de Fotos e Ilustrações 523 Empresas Participantes do Projeto Piloto u 525 Lista de Figuras Capítulo 2 Fig. 2.1 - Gerenciamento integrado de empreendimentos 10 Fig. 2.2 - Etapas do estudo de viabilidade no Desenvolvimento do Empreendimento 12 Fig. 2.3 - Exemplo de estrutura de organização de um empreendimento 16 Capítulo 3 Fig. 3.1 - Estrutura usual na compatibilização de projetos 39 Fig. 3.2 - Coordenação das equipes de projeto e execução em fases de estudo preliminar e anteprojeto 40 Fig. 3.3 - Estrutura de organização para o processo de decisão dentro do planejamento 40 Fig. 3.4 - Estrutura de organização para o processo de execução 41 Fig. 3.5 - Ciclo completo de um empreendimento de construção 42 Fig. 3.6 - Fluxograma de um projeto arquitetônico, integrando equipe multidisciplinar 43 Fig. 3.7 - Sistemas construtivos mais comuns 44 Fig. 3.8 -• Tijolos cortados para ajuste na altura do pavimento (produção de entulho) 45 Fig. 3.9 - Alinhamento da viga com a parede feito com argamassa 45 Fig. 3.10 - Resultado de uma má coordenação: aumento de custo com argamassa 45 Fig. 3.11 - Medidas padronizadas para tijolos de cerâmica e de areia e cal (Alemanha) 46 Fig. 3.12 - Dimensionamento do projeto a partir do módulo construtivo 46 Fig. 3.13 - Planta inicial do Projeto Piloto em fase de estudo preliminar 48 Fig. 3.14 - Alterações no estudo preliminar do Projeto Piloto a partir das análises da equipe multidisciplinar 49 Fig. 3.15 - Planta do pavimento térreo (solução estrutural inicial) 50 Fig. 3.16 - Alterações do estudo preliminar a partir daanálise da questão estrutural 51 Fig. 3.17 - Nível de precisão dos cálculos de custos nas diversas fases do projeto, com e sem gestão de custos 53 Fig. 3.18 - Seqüência esquemática das etapas desenvolvidas na fase de projeto executivo (na Alemanha) 54 Fig. 3.19 - Possibilidades de influência nos custos em relação à duração do projeto 56 Fig. 3.20 - Exemplo de um detalhe construtivo para a obra bruta, elaborado em reunião de compatibilização do projeto executivo 57 Capítulo 4 Fig. 4.1 - Escritório de obra (com vista para todo o canteiro) 64 Fig. 4.2 - Escritório de obra (vista interna) 64 Fig. 4.3 - Containers como escritórios de obra e almoxarifado 65 Fig. 4.4 - Instalação portátil de abastecimento elétrico com disjuntores 68 Fig. 4.5 - Quadro de distribuição de energia na obra 69 Fig. 4.6 - Linhas de deslocamento para veículos dentro de um canteiro de obras 70 Fig. 4.7 - Tapete de saibro 70 Fig. 4.8 - Comparação entre duas seqüências possíveis dos transportes em uma obra 71 Fig. 4.9 - Partes componentes de gruas de lança giratória 72 Fig. 4.10 - Momento de carga e alcance de uma grua 73 Fig. 4.11 - Parcelas dos tempos de atuação de uma grua durante a obra bruta 75 Fig. 4.12 - Cabos e ganchos para levantamento de cargas 76 Fig. 4.13 - Correntes e ganchos para levantamento de cargas 76 Fig. 4.14 - Caixas para materiais longos 76 Fig. 4.15 - Garfo com centro de gravidade regulável 76 Fig. 4.16 - Caixas e containers para materiais pequenos, resíduos, pedras ou peças pequenas para fôrmas 77 Fig. 4.17 - Ganchos em C •••• 77 Fig. 4.18 - Grades para transporte de material paletizado 77 Fig. 4.19 - Nomograma de desempenho de bombas de concreto 78 Fig. 4.20 - Elevador de cremalheira 79 Fig. 4.21 - Munckem montagem anterior com braço dobrável 81 Fig. 4.22 - Plataforma dobrável 81 Fig. 4.23 - Empilhadeira de garfo 82 Fig. 4.24 - Carrinho hidráulico (transpallet) 83 Fig. 4.25 - Projeto de um canteiro de obras (estudo para o layout do canteiro do Projeto Piloto) 85 Capítulo 5 Fig. 5.1 - Resultado de um ensaio com o penetrômetro ligeiro 91 Fig. 5.2 - Tipos de estacas 94 Fig. 5.3 - Estacas de ponta e de atrito lateral 94 Fig. 5.4 - Procedimentos para evitar deslizamentos nas perfurações 95 Fig. 5.5 - Espaço vazio temporário abaixo da parede da tubulação quando esta é retirada 96 Fig. 5.6 - Execução de estacas pelo método de Hochstrasser/Weise 97 Fig. 5.7 - Introdução de tubulação de proteção 97 Fig. 5.8 - Tubulação de proteção integrada à máquina de perfuração 98 Fig. 5.9 - Método de perfuração por percussão 100 Fig. 5.10 - Ferramentas que podem ser utilizadas no equipamento de perfuração por percussão 100 Fig. 5.11 - Equipamento de perfuração por rotação com espiral curta 101 Fig. 5.12 - Método de perfuração por pressão , 102 Fig. 5.13 - Esquema representativo do processo de perfuração por sucção 102 Fig. 5.14 - Esquema do método de perfuração com líquido e a ar comprimido 103 Fig. 5.15 - Execução de uma estaca em concreto armado tradicional 104 Fig. 5.16 - Execução de uma estaca Vor der Wand 105 Fig. 5.17 - Estaca sem escavação (parafuso) 106 Fig. 5.18 - Sistema de pós-compressão 107 Fig. 5.19 - Prova de carga estática em estacas 108 Fig. 5.20 - Diagrama carga-deslocamento de ensaio estático em estacas 108 Fig. 5.21 - Áreas do solo, em torno de uma escavação, que devem ser estudadas 110 Fig. 5.22 - Tipos de contenção de uma escavação 112 Fig. 5.23 - Execução de uma parede de contenção com perfis de metálicos 113 Fig. 5.24 - Cortina de estacas intertravadas 114 Fig. 5.25 - Cortina de estacas tangenciais 114 Fig. 5.26 - Processo de construção de uma parede diafragma 115 Fig. 5.27 - Gabarito utilizado no Projeto Piloto na execução das perfurações 117 Fig. 5,28 - Cestos de armadura rígidos providos de espaçadores 118 Fig. 5.29 - Esquema representativo de um tirante temporário 119 Fig. 5.30 - Execução e testes de um tirante 120 Fig. 5.31 - Construção e ligações da fundação tipo Radier 121 Capítulo 6 Fig. 6.1 - Estrutura de decomposição dos trabalhos de uma construção 125 Fig. 6.2 - Métodos de produção de fôrmas de parede 127 Fig. 6.3 - Método convencional de fôrma de parede, feito com tábuas de madeira maciça 128 Fig. 6.4 - Painéis estruturados (Projeto Piloto) 128 Fig. 6.5 - Fôrmas para cantos 129 Fig. 6.6 - Painéis em alumínio 129 Fig. 6.7 - Fechamento de uma ligação entre elementos, com apenas um golpe de martelo 130 Fig. 6.8 - Peças de ancoragem em um painel de fôrma 131 Fig. 6.9 - Princípio de montagem de uma ancoragem de fôrma com a barra rosqueada 131 Fig. 6.10 - Fôrmas de fundação com painéis leves (Projeto Piloto) , 131 Fig. 6.11 - Composição de custos para fôrmas de parede . 133 Fig. 6.12 - Laje treliçada . 133 Fig. 6.13 - Tipos de fôrma de laje 134 Fig. 6.14 - Método de vigas e escoras de madeira 135 Fig. 6.15 - Malha de vigas primárias e secundárias 135 Fig. 6.16 - Ajuste da malha de vigas 136 Fig. 6.17 - Chapas da fôrma apoiadas sobre malha de vigas 136 Fig. 6.18 - Malha de vigas em um único plano 137 Fig. 6.19 - Método de painéis estruturados e vigas 137 Fig. 6.20 - Método do elemento integrado 138 Fig. 6.21 - Torres de carga com fôrmas de vigamento em madeira 139 Fig. 6.22 - Composição de custos para fôrmas de laje 140 Fig. 6.23 - Fôrma de pilar convencional (madeira) 142 Fig. 6.24 - Fôrma de pilar feito com painéis de fôrma de parede 142 Fig. 6.25 - Composição de custos para fôrmas de pilar 143 Fig. 6.26 - Meios auxiliares para transporte de peças para a montagem de fôrmas 144 Fig. 6.27 - Ajuste de fôrma para geometria irregular, usando complementação com fôrma convencional 145 Fig. 6.28 - Solução racional com painel de fôrma especial (triangular) 145 Fig. 6.29 - Garrafa de spray com desmoldante 146 Fig. b.30 - Tambor para reabastecimento de desmoldante na obra 146 Fig. 6.31 - Escada para facilitar a colocação das armaduras .-. 147 Fig. 6.32 - Tijolos ma! queimados e com imprecisão nos formatos 148 Fig. 6.33 - Corte de tijolos: produção de entulho 148 Fig. 6.34 - Tijolos mal assentados: alvenaria de baixa qualidade 148 Fig. 6.35 - Parede irregular: camada de emboço muito grossa 148 Fig. 6.36 - Tijolos com precisão nos formatos 149 Fig. 6.37 - Alvenaria de boa qualidade 149 Fig. 6.38 - Camada fina de emboço: economia de material 149 Fig. 6.39 - Tijolos em paletes: logística do canteiro de obras 149 Fig. 6.40 - Alvenara com tijolos de formatos maiores 150 Fig. 6.41 - Tijolos com perfil de encaixe produzidos na Alemanha 15! Fig. 6.42 - Assentamento de blocos de cimento e areia com auxilio de um miniguindaste 152 Í Fig. 6.43 - Blocos de cimento e areia com furos para serem transportados por meio de miniguindastes 152 Fig. 6.44 - Transporte de um miniguindaste com grua 153 Fig. 6.45 - Assentamento da primeira fiada de blocos 153 Fig. 6.46 - Serra para cortar blocos 154 Fig. 6.47 - Caçamba para resíduos produzidos pelo trabalho de alvenaria 154 Fig. 6.48 - Recipiente para argamassa 155 Fig. 6.49 - Distribuidor de argamassa 155 Fig. 6.50 - Vergas pré-fabricadas 156 Fig. 6.51 - Vergas especiais com isolamento térmico e veneziana de rolo embutidos 156 Fig. 6.52 - Escada metálica pré-montada 157 Fig. 6.53 - Execução de uma escada pelo método convencional 158 Fig. 6.54 - Escada convencional 158 Capítulo 7 Fig. 7.1 - Fixação de elementos de ligação para se evitar fissuras entre pilares e paredes de alvenaria 162 Fig. 7.2 - Exemplo de alvenaria interna de boa qualidade 162 Fig. 7.3 - Montagem das janelas em PVC com vidro duplo antes da aplicação do emboço 164 Fig. 7.4 - Caixilho colocado após o emboço, com medidas incompatíveis com a abertura existente 164 Fig. 7.5 - Bomba de projetar argamassa 165 Fig. 7.6 - Aplicação do emboço com bomba de projetar 165 Fig. 7.7 - Alisamento com desempenadeira elétrica 165Fig. 7.8 - Acessórios para execução de emboço 166 Fig. 7.9 - Conexão do silo e compressor 166 Fig. 7.10 - Utilização da bomba de argamassa na execução do contrapiso 168 Fig. 7.11 - Distribuição da argamassa com um tripé 169 Fig. 7.12 - Distribuição da argamassa pela superfície 169 Fig. 7.13 - Distribuição com a mão 169 Fig. 7.14 - Alisamento grosseiro feito com uma régua de alumínio 169 Fig. 7.15 - Alisamento final do contra-piso com o "helicóptero" 170 Fig. 7.16 - Argamassa autonivelante 170 Fig. 7.17 - Método de execução empregado na Alemanha: camada isolante ajustada às tubulações 173 Fig. 7.18 - Colocação das folhas de polietileno 173 Fig. 7.19 - Isolamento acústico com pneu moído 174 Fig. 7.20 - Impermeabilização de paredes de subsolo 175 Fig. 7.21 - Impermeabilização de pisos de áreas semi-abertas 176 Fig. 7.22 - Detalhe do avanço de impermeabilização na sacada 176 Fig. 7.23 - Detalhe da impermeabilização de soleira 177 Fig. 7.24 - Detalhe do chumbamento de tubulação 177 Fig. 7.25 - Impermeabilização nas junções da banheira com paredes e nas paredes do box 178 Fig. 7.26 - Impermeabilização dos pisos e paredes de um box 178 Fig. 7.27 - Manta de impermeabilização sobre isolamento convencional 179 Fig. 7.28 - Isolamento sobre a manta de impermeabilização (invertido) 179 Fig. 7.29 - Desempenho dos isolamentos convencional e invertido 180 Fig. 7.30 - Proteção mecânica da impermeabilização 180 Fig. 7.31 - Exemplos de perfis de juntas elásticas (fugenband) 181 Fig. 7.32 - Proteção com pedra britada 181 Fig. 7.33 - Paredes divisórias simples em placas de gesso acartonado 183 Fig. 7.34 - Parede divisória dupla em placas de gesso acartonado 184 Fig. 7.35 - Parede de revestimento ou para a vedação de instalações 184 Fig. 7.36 - Parede com chapas duplas dos dois lados 184 Fig. 7.37 - Parede com chapas duplas de um lado e simples do outro 185 Fig. 7.38 - Enchimento com lã mineral 185 Fig. 7.39 - Parede até a altura da laje bruta 186 Fig. 7.40 - Execução das juntas com fita entre placas de gesso acartonado 186 Fig. 7.41 - Montagem de caixilhos de esquadrias em paredes de gesso acartonado 187 Fig. 7.42 - Forro com estrutura fixada diretamente na laje 188 Fig. 7.43 - Forro com estrutura atirantada 189 Fig. 7.44 - Tubulações entre laje e o pano do forro 189 Fig. 7.45 - Estrutura do forro em madeira 190 Fig. 7.46 - Estrutura do forro em metal 190 Fig. 7.47 - Detalhes de colocação de revestimento de pisos em madeira 192 Fig. 7.48 - Retirada da embalagem de um kit de porta pronta 193 Fig. 7.49 - Kit de porta pronta e suas peças 193 Fig. 7.50 - Preparação da fixação da porta pronta 193 Fig. 7.51 - Porta pronta instalada 193 Fig. 7.52 - Camadas de separação e filtragem com saibro e areia 196 Fig. 7.53 - Placas de drenagem feitas em espuma de poliestireno 197 Fig. 7.54 - Tubos sintéticos em espiral, com perfurações nas partes côncavas 197 Fig. 7.55 - Instalações de abastecimento de água fria 200 Fig. 7.56 - Reservatório inferior 200 Fig. 7.57 - Colar ou barrilete 201 Fig. 7.58 - Instalações embutidas na parede 202 Fig. 7.59 - Blocos especiais para instalações 203 Fig. 7.60 - Exemplos de instalações sem necessidade de rasgos nas paredes 203 Fig. 7.61 - Tubulações (PEX) em shafts 203 Fig. 7.62 - Mesa de trabalho 205 Fig. 7.63 - Máquina de corte 206 Fig. 7.64 - Conexões de "ponta e bolsa" 206 Fig. 7.65 - Fixação da tubulação sob as lajes 209 Fig. 7.66 - Passador de tubos 210 Fig. 7.67 - Tábuas e perfis metálicos para fixação de caixas de passagem 210 Fig. 7.68 - SPDA em sistema estrutural com barras de aço galvanizado a fogo, colocadas junto com a armadura 210 Fig. 7.69 - Ventilação independente em cada ambiente 211 Fig. 7.70 - Ventilação de mais de um ambiente através de um único ventilador 212 Fig. 7.71 - Aquecedor de acumulação elétrico (boileò 213 Fig. 7.72 - Aquecedor de passagem a gás 214 Fig. 7.73 - Casa de máquinas localizada embaixo, lateralmente ao poço do elevador 216 Fig. 7.74 - Cabina do elevador 217 Fig. 7.75 - Elevador hidráulico de automóveis 218 Capítulo 8 Fig. 8.1 - Representação esquemática de camadas que compõem um sistema de revestimento de paredes com argamassa 225 Fig. 8.2 - Representação esquemática de chapas ou telas metálicas usadas como armadura para a aplicação do emboço 226 Fig. 8.3 - Emboço com argamassa projetada 228 Fig. 8.4 - Efeitos que podem ser obtidos na superfície... 228 Fig. 8.5 - Tinta de silicone com efeito auto-limpante (efeito Lotus) 236 Fig. 8.6 - Juntas de dilatação e de assentamento na execução de revestimentos cerâmicos 239 Fig. 8.7 - Utilização de espaçadores no assentamento de peças cerâmicas 240 Fig. 8.8 - Fachada ventilada (sistema de fixação sobre perfis metálicos) 242 Fig. 8.9 - Fixação das placas de pedra com utilização de pinos metálicos ancorados I na parede 242 Fig. 8.10 - Utilização de um troiey (com roldana) que se movimenta sobre um trilho ao longo da fachada 243 Fig. 8.11 - Ancoragem das placas de pedra em fachadas ventiladas 243 Fig. 8.12 - Fachada em pele de vidro 244 Fig. 8.13 - Fachada em structurai glazing (vista interna) 245 Fig. 8.14 - Formas de montagem da fachada em structurai glazing 245 Fig. 8.15 - Fixação das placas sem apoio da placa sobre o perfil (a) e sustentação adicional das placas pelo perfil (b) 246 Fig. 8.16 - Esquadria em alumínio 247 Fig. 8.17 - Detalhes de esquadria em PVC 247 Fig. 8.18 - Veneziana de rolo em PVC 248 Fig. 8.19 - Veneziana externa de madeira, independente da janela 248 Fig. 8.20 - Falta de planejamento e coordenação projeto/obra, gerando incompatibilidade com métodos modernos de execução 251 Fig. 8.21 - Formas de montagem de janelas na obra bruta 251 Fig. 8.22 - Balancim convencional 253 Fig. 8.23 - Roldana de um balancim convencional com o cabo de sustentação fora da roldana guia: risco de rompimento devido à abrasão! 253 Fig. 8.24 - Alternativa para a construção de balancins mais seguros 254 Fig. 8.25 - Andaime de console simples 255 Fig. 8.26 - Andaime de console com uma segunda plataforma 256 Fig. 8.27 - Andaime em balanço 256 Fig. 8.28 - Partes componentes de um andaime fachadeiro 257 Fig. 8.29 - Montagem do andaime fachadeiro em duas etapas (Projeto Piloto) 258 Fig. 8.30 - Diagrama em linhas de balanço para serviços de fachada com andaime fachadeiro no Projeto Piloto 259 ! Fig. 8.31 - Cobertura não ventilada (a) e ventilada (b) 260 Fig. 8.32 - Camadas de construção de uma cobertura em laje plana com isolamento térmico 260 Fig. 8.33 - Materiais indicados para a impermeabilização de coberturas 262 Fig. 8.34 - Junção da impermeabilização da cobertura com paredes adjacentes 263 Fig. 8.35 - Impermeabilização das junções entre a cobertura e os ralos 263 Fig. 8.36 - Impermeabilização das junções entre a cobertura e exaustores ou tubos de passagem para antenas 264 Fig. 8.37 - Construção de calha interna em coberturas planas 265 Capítulo 9 Fig. 9.1 - Organograma: posição da equipe de planejamento prévio diretamente subordinada à direção da empresa 273 Fig. 9.2 - Esquema representativo das etapas realizadas pelo planejamento prévio 274 Fig. 9.3 - Exemplo de uma de estrutura de decomposição do trabalho 276 Fig. 9.4 - Estrutura de decomposição de uma obra, em forma de lista 277 Fig. 9.5 - Comparação das faixas de viabilidade econômica de dois métodos de execução 278 Fig. 9.6 - Trabalho cadenciado com operação sincronizada 282 Fig. 9.7 - Trabalho cadenciado com operação interrompida 282 Fig. 9.8 - Trabalho cadenciado com revezamento 283 Fig. 9.9 - Trabalho cadenciado com operação em saltos 283 Fig. 9.10 - Relação entre índice de produtividade e duração da atividade 286 Fig. 9.11 - Exemplo de um cronograma de barras 287 Fig. 9.12 - Cronograma de barras (possibilidade de comparação entre planejado e realizado) 288 Fig. 9.13- Linhas de balanço 289 Fig. 9.14 - Exemplo de um histograma de recursos humanos de uma obra 291 Fig. 9.15 - Organograma de uma obra 291 Fig. 9.16 - Diagrama de barras do Projeto Piloto, referente ao planejamento de execução da estrutura 294 Fig. 9.17 - Diagrama de barras referente ao planejamento de execução da estrutura de um pavimento 295 Fig. 9.18 - Representação gráfica da alocação de recursos 295 Fig. 9.19 - Gráfico de desenvolvimento dos custos 297 Fig. 9.20 - Monitoração do progresso das atividades 297 Fig. 9.21 - Diagrama de fluxo da atividade em estudo (antes da alteração) 303 Fig. 9.22 - Diagrama de fluxo da atividade em estudo (após a alteração) 304 Fig. 9.23 - Diagrama de balanço de equipe de um processo em análise (antes da alteração) 308 Fig. 9.24 - Resultado da primeira melhora no processo de execução em análise 310 Fig. 9.25 - Diagrama de balanço da equipe (antes da alteração) 312 Fig. 9.26 - Diagrama de fluxo do exemplo em estudo (antes da alteração) 313 Fig. 9.27 - Diagrama de fluxo do exemplo ern estudo (processo melhorado) 314 Fig. 9.28 - Diagrama de balanço de equipe do método de trabalho melhorado 315 Capítulo 10 Fig. 10.1 - Custos dependentes e independentes do tempo gasto na execução dos serviços 331 Fig. 10.2 - Depreciação de um equipamento em relação à sua vida útil 333 Fig. 10.3 - Representação esquemática do cálculo de custos a partir do preço da proposta 350 Fig. 10.4 - Resumo dos procedimentos da orçamentação 351 Capítulo 11 Fig. 11.1 - Plano de contas 362 Fig. 11.2 - Fluxo de informações 363 Fig. 11.3 - Quadro de registro pessoal 371 Fig. 11.4 - Tarefas diárias para os operários 371 Fig. 11.5 - Rendimento da montagem das fôrmas dos pavimentos do Projeto Piloto 372 Fig. 11.6 - Memorial do orçamento 375 Fig. 11.7 - "Macroatividade" para o orçamento do banheiro da suite 375 Fig. 11.8 - Controle físico-financeiro 376 Fig. 11.9 - Relatório do orçamento compacto por etapa construtiva 376 Lista de Quadros Capítulo 2 Quadro2.1 - Objetivos dos responsáveis pela execução e pelo estudo de viabilidade do empreendimento 10 Quadro 2.2.a - Ficha técnica A - Compreensão global 20 Quadro 2.2.b - Ficha técnica A - Compreensão global (continuação) 21 Quadro 2.2.C - Ficha técnica A - Compreensão global (continuação) 22 Quadro 2.3.a - Ficha técnica B - Quadro de condicionantes, objetivos e meios disponíveis 22 Quadro 2.3.b - Ficha técnica B - Quadro de condicionantes, objetivos e meios disponíveis (continuação) 23 Quadro 2.3.c - Ficha técnica B - Quadro de condicionantes, objetivos e meios disponíveis (continuação) 24 Quadro 2.3.d - Ficha técnica B - Quadro de condicionantes, objetivos e meios disponíveis (continuação) 25 Quadro 2.4.a - Ficha técnica C - Requisitos com relação ao anteprojeto 25 Quadro 2.4.b - Ficha técnica C - Requisitos com relação ao anteprojeto (continuação) 26 Quadro 2.4.c - Ficha técnica C - Requisitos com relação ao anteprojeto (continuação) 27 Quadro 2.5.a - Checklist- Fase 1 - Levantamento de dados para o projeto 28 Quadro2.5.b - Checklist- Fase 1 - Levantamento de dados para o projeto (continuação) 29 Quadro 2.6.a - Checklist- Fase 2 - Estudo preliminar 30 Quadro2.6.b - Checklist- Fase 2 - Estudo preliminar (continuação) 31 Quadro 2.6.c - Checklist- Fase 2 - Estudo preliminar (continuação) 32 Quadro 2.6.d - Checklist- Fase 2 - Estudo preliminar (continuação) 33 Quadro 2.7.a - Checklist- Fase 3 - Anteprojeto 34 Quadro 2.7.b - Checklist- Fase 3 - Anteprojeto (continuação) 35 Quadro2.8 - Checklist- Fase 4 - Projeto legal 36 Capítulo 3 Quadro 3.1 - Vantagens das modificações adotadas no projeto 52 Quadro 3.2 - Exemplo de um memorial descritivo 53 Quadro 3.3 - Exemplo de um formulário simplificado para ata de reunião 57 Capítulo 4 Quadro 4.1 - Tabela de referência para a determinação da demanda de água 66 Quadro 4.2 - Demanda de energia elétrica estimada para o edifício 67 Quadro 4.3 - Demanda de energia elétrica estimada para o canteiro de obras 68 Quadro 4.4 - Valores-referência para o número de trabalhadores por grua 73 Quadro 4.5 - Valores-referência para rendimento mensal por grua 74 Quadro4.6 - Vãos das portas usuais no Brasil (obra bruta) 82 já I • Capítulo 5 Quadro 5.1 - Parâmetros de análise de solo e ensaios para sua determinação 92 Quadro 5.2 - Parâmetros estimados através dos ensaios com piezocone e dilatômetro 93 Quadro 5.3 - Características da suspensão de bentonita 99 Quadro 5.4 - Métodos de perfuração 99 Quadro 5.5 - Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de estaca 106 Capítulo 6 Quadro 6.1 - índices de produtividade para fôrmas de parede 132 Quadro 6.2 - Resultados do cálculo de custos para fôrmas de parede 132 Quadro 6.3 - índices de produtividade para fôrmas de laje 139 Quadro 6.4 - Quadro comparativo dos custos de diferentes métodos de fôrmas de laje 140 Quadro6.5 - índices de produtividade para fôrmas de pilar 141 Quadro 6.6 - Quadro comparativo dos custos de diferentes métodos de fôrmas de pilar 143 Quadro 6.7 - Quadro comparativo dos métodos de execução de paredes externas 151 Capítulo 7 Quadro 7.1 - Adequação do emboço ao substrato 164 Quadro 7.2 - Valores para tempo de cura e teor de umidade permitido para os diferentes tipos de contrapiso 171 Quadro 7.3 - Comparação entre alguns materiais isolantes para pisos 172 Quadro 7.4 - Ensaios vinculados aos materiais ou sistemas de impermeabilização 182 Quadro 7.5 - Tipos mais comuns de revestimentos para piso 191 Quadro 7.6 - Grupos de argamassas para reboco interno 195 Quadro 7.7 - Adequação do tipo de tinta em função do emboço escolhido 196 Quadro 7.8 - Valores de referência de tempo para as subetapas das instalações elétricas 209 Capítulo 8 Quadro 8.1 - Utilização de emboço de cal e cimento 229 Quadro 8.2 - Revestimento com argamassas orgânicas 230 Quadro 8.3 - Desempenho dos diferentes tipos de argamassa para os diversos substratos e condições climáticas 232 Quadro 8.4 - Quadro comparativo das argamassas para paredes de concreto, segundo os requisitos pré-definidos 233 Quadro 8.5 - Quadro comparativo das argamassas para paredes de tijolos cerâmicos, segundo os requisitos pré-definidos 233 Quadro 8.6 - Classificação das tintas segundo seus veículos 235 Quadro 8.7 - Quadro comparativo geral dos principais tipos de tinta 237 Quadro 8.8 - Desempenho dos tipos de esquadria mais comuns no Brasil 249 Quadro 8.9 - Absorção de ruído mínima obrigatória para janelas e portas externas segundo a norma DIN 4109 250 Capítulo 9 Quadro 9.1 - Exemplo de PES (Procedimento de Execução de Serviço) 300 Quadro 9.2 - Exemplo de AQE (Avaliação da Qualidade de Execução) 301 Quadro 9.3 - Símbolos usados em diagramas de processos 311 Quadro 9.4 - Diagrama de processo do exemplo em estudo (antes da alteração) 313 Quadro 9.5 - Diagrama de processo do exemplo em estudo (processo melhorado) 314 Capítulo 10 Quadro 10.1 - Caderno de encargos - tipo 1 338 Quadro 10.2 - Caderno de encargos - tipo II 338 Quadro 10.3 - Custos Indiretos da Obra, dependentes e independentes do tempo gasto no serviço.... 339 Quadro 10.4 - A estrutura de custos de uma obra 347 Quadro 10.5 - Exemplo de planilha simplificada com os principais grupos de custos do orçamento .. 350 Quadro 10.6 - Estrutura simplificada de um caderno de encargos (CE) 353 Quadro 10.7 - Soma dos custos diretos (SCD) 357 Capítulo 11 Quadro 11.1 - Requisição de material com códigos preestabelecidos 364 Quadro 11.2 - Planilha do Kalkulation para a estrutura do 8" pavimento 365 Quadro 11.3- Planilha do Kostenkontrolle para o controle de custos de material da estrutura do 8" pavimento 367 Quadro 11.4 - Planilha do Kostenkontrolle para o controle de custos de mão-de-obra da estrutura do 8~ pavimento 369 Quadro 11.5 - Diário de obras do mestre-de-obras 371Quadro 11.6 - Divisão orçamentária adotada no SprySystem para o Projeto Piloto 374 1 INTRODUÇÃO No mundo inteiro tem-se observado, na área da engenharia civil, que a qualidade dos métodos de construção e a intensidade com a qual a execução de uma obra é planejada e controlada não se desenvolveram tanto quanto, por exemplo, as teorias aplicadas às estruturas, ficando a execução muitas vezes aquém da sofisticação e qualidade com que são elaborados os projetos. Mesmo nos cursos superiores pode-se perceber que é dedicado muito mais atenção a como projetar do que a como executar a obra. Da mesma maneira, em diversos países discute-se que a integração entre o projeto e a execução está longe da ideal, indicando existir também nessa interface a possibilidade de promover maior racionalização da execução. Assim sendo, no planejamento e no gerenciamento de uma obra há um grande potencial de melhoria do processo de construção. Afinal, a execução de um empreendimento deve ser realizada com o mesmo cuidado e qualidade com que os arquitetos e engenheiros desenvolveram seus projetos. A literatura técnica que tem como temas o planejamento e o controle da execução de obras é, relativamente à importância desses temas, pouco desenvolvida. Neste contexto, o presente livro tem como finalidade colaborar para que esta lacuna seja reduzida. Ele aborda todas as fases de um empreendimento, desde o estudo de viabilidade até a fase de utilização do edifício. Entretanto, devido a essa abrangência, o texto não aborda todos os métodos possíveis de construção. Assim, por exemplo, são mostrados apenas alguns dos métodos de execução de fundações, estruturas, fachadas, coberturas e acabamentos utilizados na construção de edifícios. A proposta de apresentar todas as fases do processo de realização de um empreendimento de construção tem como principais objetivos: • levar estudantes e engenheiros com pouca experiência a compreender o processo de realização de um empreendimento de construção como um todo, percebendo assim a interdependência das suas diversas etapas; • estimular um trabalho mais integrado entre arquitetos e demais projetistas e também uma maior interação entre os engenheiros responsáveis pela execução da obra e a equipe de planejamento, visando à produção de edifícios mais rentáveis e de melhor qualidade; • apresentar aos engenheiros de obra métodos de planejamento e de controle de execução, prazos e custos, para que, no âmbito de suas atividades, as possibilidades de racionalização possam ser plenamente aproveitadas. Neste sentido, o livro está dividido em três partes: A Parte I (Desenvolvimento de Empreendimentos) abrange os temas "Estudo de Viabilidade do Empreendimento" (capítulo 2) e "Coordenação dos Projetos de Arquitetura e Engenharia" (capítulo 3). Nestes capítulos aborda-se como nasce um empreendimento e o que deve ser obsen/ado nesta fase. É mostrada também a necessidade do trabalho integrado de arquitetos e engenheiros já no início do empreendimento e são apresentados métodos para melhorar essa integração. Esses dois capítulos tratam das cinco fases que compõem um projeto: Levantamento de Dados, Estudo Preliminar, Anteprojeto, Projeto Legal e Projeto Executivo. A Pa r te II (Métodos de Execução) abrange os temas relativos a "Canteiro de Obras" (capítulo 4), "Fundações e Contenções" (capítulo 5), "Obra Bruta" (capítulo 6), "Acabamentos" (capítulo 7) e "Fachadas e Coberturas" (capítulo 8). Esta parte do livro é de cunho predominantemente tecnológico, ou seja, se propõe a possibilitar ao leitor o conhecimento das principais tecnologias de execução sem, no entanto, ambicionar abordar todas as tecnologias existentes relacionadas a esses temas. No capítulo 4 são apresentados, de forma generalizada, aspectos relativos ao layout, dimensionamento e logística do canteiro, ilustrados com exemplos do Projeto Piloto. O capítulo 5, sobre fundações, inicia-se com as pesquisas de solo, apresentando em seguida métodos e máquinas que podem ser empregados na execução de fundações profundas, seguidos de provas de carga em estacas e do controle de qualidade das mesmas. Ao final desse capítulo são tratados ainda os assuntos "escavação e contenção". No capítulo 6, "Obra Bruta", dá- se especial atenção às tecnologias e à produtividade na execução de fôrmas e apresenta-se também métodos para a execução de alvenaria e escadas. O tema acabamentos é tratado no capítulo 7, onde são mostradas as principais alternativas para a execução desses serviços, sem a pretensão de se esgotar o assunto. Nesse capítulo são levantados, principalmente, os aspectos que são relevantes para o planejamento da obra e mencionadas as experiências realizadas no Projeto Piloto, em relação aos novos métodos e materiais empregados. O mesmo vale para o capítulo 8 "Fachadas e Coberturas". A Pa r te III (Planejamento da Obra) abrange como as tecnologias de execução anteriormente apresentadas podem ser gerenciadas por meio do planejamento prévio dos prazos e custos e do controle desses durante a execução da obra. Nessa parte do livro são abordados os temas de "Planejamento Prévio da Execução" (capítulo 9), de "Orçamentação" (capítulo 10) e de "Softwares'para Planejamento e Controle da Construção" (capítulol 1). No capítulo 9 são tratados os procedimentos gerais necessários ao planejamento prévio. Além do planejamento e controle de prazos, são apresentados também métodos para o controle de qualidade da execução e para aumentar a eficiência nos canteiros. O levantamento dos custos de uma construção é peça central de qualquer gerenciamento de obras. Por isso, dedica-se todo o capítulo 10 ao tema orçamento. A utilização de softwarescomo ferramentas auxiliares no planejamento, controle e registro de informações de construções é apresentada no capítulo 11, a partir da experiência feita no Projeto Piloto. Por fim, nos anexos, são apresentados três assuntos: o Anexo A aborda o tema Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a norma NBR ISO 9000, edição 2000; o Anexo B apresenta alguns exemplos de contratos considerados importantes na construção civil; e o Anexo C considera as necessidades e cuidados pertinentes à fase de utilização da edificação e apresenta, como exemplo, o Manual do Proprietário do Edifício Obra Prima, do Projeto Piloto. Desenvolvimento de Empreendimentos Estudo de viabilidade do empreendimento Estudo de Viabilidade do Empreendimento Estudo de viabilidade do empreendimento 2 ESTUDO DE VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO 2.1 CONCEITO E ABRANGÊNCIA O estudo de viabilidade do empreendimento é a comparação entre a estimativa de custo do mesmo e os rendimentos que se espera obter por meio da sua comercialização. Ele compreende todo o planejamento técnico básico necessário, desde a idéia inicial, até a elaboração do anteprojeto. Para empresas de incorporação/construção, é durante o estudo de viabilidade do empreendimento que fatores como localização, capital e concepção do produto são combinados, de tal forma que se obtenha uma incorporação bem sucedida. Isto significa colocar no mercado imóveis de vida útil longa e rentável, cuja produção seja economicamente competitiva para a empresa. Do ponto de vista social e ambiental, a realização de um empreendimento deve gerar trabalho, aprimoramento técnico, desenvolvimento tecnológico, promovendo, assim, benefícios sociais, além de ser ambientalmente sustentável. Observando-se o histórico de um empreendimento imobiliário, pode-se constatar a existência de três fases distintas ao longo de sua existência: • O estudo de viabilidade do empreendimento: • concepção do produto, análise do potencial técnico e financeiro da empresa em relação ao empreendimento, análise do mercado e das possibilidades de rendimento, aquisição do terreno, caso este ainda não exista e contrataçãodo arquiteto e demais projetistas. • A gestão do empreendimento: • elaboração e coordenação dos projetos; • planejamento / orçamentação; • legalização do empreendimento; • comercialização; • execução. • A administração posterior à construção ( facHity managementw • atendimento ao cliente; • manutenção e administração ao longo de sua vida útil. 2.1.1 Gerenciamento integrado de empreendimentos Chamamos de gerenciamento integrado de empreendimentos a integração de todos os fatores anteriormente citados, com o objetivo de se obter a otimização do planejamento e da execução de uma obra. 10 Aspectos sociais e Aspectos Concepção do produto ambientais financeiros Paralelamente: - projetos básicos de arquitetura e cálculos. - meio ambiente - vendas engenharia de custos - geração de emprego - orçamento - análise da concorrência - aprimoramento técnico - estimativa de custos - definição do padrão de qualidade \ l J r _ WÊBÊÊÊÊÊÈBÊSÊSÈ . mwM - • • » Otimização { Treinamento de pessoal - coordenação das atividades de planejamento e execução - gerenciamento de contratos - controle de prazos / custos / qualidade - planejamento de recursos - pontos de interseção entre o gerenciamento da própria empresa e o gerenciamento - das demais empresas envolvidas na execução do empreendimento I I • I Execução FIGURA 2.1 - Gerenciamento integrado de empreendimentos 2,1.2 Fatores de sucesso e risco para um empreendimento Um fator importante para o sucesso de um empreendimento é a existência de uma divisão clara entre as atribuições do responsável pelo estudo cie viabilidade do mesmo e as do responsável pela execução da obra. Deve ser evitado que um profissional trabalhe ao mesmo tempo em ambos os setores de atividade. Na Alemanha, as experiências obtidas nos últimos anos mostraram que a falta desta divisão clara, coloca em risco o sucesso do empreendimento. Isso se deve, principalmente, ao fato de estarem as pessoas que executam a obra, pelas suas atividades, na posição característica do construtor: ao passo que o responsável pelo estudo de viabilidade do empreendimento representa os interesses do empreendedor. A mistura destes dois campos de atividade contradiz com as exigências que se impõem a estas funções, no que diz respeito ao tipo de raciocínio e às ações necessárias. O quadro 2.1 mostra os objetivos principais destes dois grupos de interesse. QUADRO 2.1 - Objetivos dos responsáveis peia execução epelo estudo de viabilidade do empreendimento Responsáveis peia execução (construtor) Responsáveis pelo estudo de viabilidade do empreendimento (empreendedor / incorporador) - levantamento de custos - fidelidade no cumprimento de prazos - garantia da qualidade na execução - determinação da localização do empreendimento - concepção do produto - definição do padrão de qualidade - análise de perspectivas de venda ou locação - análise de mercado de investidores A separação destes dois grupos de interesses não deve significar obrigatoriamente que eles pertençam a empresas distintas; pelo contrário, o efeito interativo entre eles pode aumentar as chances de sucesso do empreendimento. As vantagens da coexistência destes dois grupos, como setores distintos de uma mesma empresa são: o conhecimento do potencial financeiro e técnico do construtor; a sua presença no mercado local; o grau de conhecimento técnico que ele possui, significando uma maior segurança quanto ao levantamento de custos da construção, além da possibilidade de se ter o planejamento e a execução integrados. O estudo de viabilidade do empreendimento deve considerar como fatores de sucesso: • conhecimento do mercado regional: > é de fundamental importância para o empreendimento um estudo cuidadoso de estruturas políticas, órgãos públicos, concorrentes, investidores, segmentos de mercado existentes, etc.; > análise do mercado, do ponto de vista dos consumidores/usuários, considerando-se, também, a disponibilidade financeira destes em relação ao produto a ser oferecido; • bom aproveitamento do terreno: > os valores dados pelo Código de Posturas Municipais (coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, etc.) devem ser aproveitados da melhor forma possível, o que não significa, aqui, aproveitar o máximo possível em área. A otimização do uso do terreno deve ter prioridade sobre o esgotamento máximo do aproveitamento permitido pelo Código Municipal; • aperfeiçoamento da concepção do projeto: > através de um trabalho conjunto do arquiteto com a construtora e os demais projetistas, devem ser feitas otimizações no projeto que reduzam os custos do empreendimento; • know-howQ rede de contatos: > naturalmente, uma maior experiência e rede de contatos aumentam as possibilidades de sucesso de um empreendimento. Junto aos fatores de sucesso citados acima, existem também os fatores de risco que podem, principalmente no caso de pouca experiência do empreendedor, reduzir em pouco tempo, bastante ou até totalmente, os lucros estabelecidos. Estes fatores de risco podem ser: • decorrentes de falhas no estudo de viabilidade do empreendimento como, por exemplo, uma concepção de projeto não correspondente ao mercado, ou pouca adequação do produto ao local ou ao usuário, acarretando dificuldades na venda do produto; • falhas no planejamento: imposições dos órgãos públicos não consideradas previamente, ocasionando a não concessão de aprovações necessárias, gerando assim atrasos ou impedimentos no desenvolvimento do empreendimento que podem provocar o fracasso deste; • escassez de venda devido a uma recessão econômica; • riscos quanto ao custo, prazo e qualidade, ocasionados por um processo lento de desenvolvimento do empreendimento, com o conseqüente aumento dos custos. Outros fatores que provocam aumento nos custos são as alterações do projeto durante a fase de execução, assim como reparos de danos provocados por uma execução de baixa qualidade; • riscos provenientes do solo no terreno de implantação do empreendimento, devido a empecilhos não previstos como contaminações ou, no caso de solo com pouca resistência, custos extras com fundações especiais; • risco financeiro decorrente de juros muito altos. O estudo de viabilidade econômica de um empreendimento não deve ser considerado como um tópico à parte. Ele deve ser realizado periodicamente, em espaços de tempo tão curtos quanto possível, e várias vezes em cada etapa do planejamento, permitindo uma rápida reação aos desvios, que otimize ou interrompa o desenvolvimento do empreendimento. A interrupção deste deve ser levada em consideração mesmo que o estudo de viabilidade já se encontre em estágio avançado. Outro aspecto a ser considerado diz respeito à situação do próprio empreendedor ou construtor, pois quanto maior a sua experiência e o potencial da empresa em pessoal especializado, tanto mais etapas de trabalho podem ser executadas e fiscalizadas por ele mesmo. 2.2 ETAPAS DO PLANEJAMENTO BÁSICO DE UM EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO Chamamos de Desenvolvimento de um Empreendimento a seqüência das fases do empreendimento citadas no item 2.1. A primeira fase deste processo corresponde ao estudo de viabilidade do empreendimento, sendo que algumas etapas do planejamento, que se iniciam nesta fase, estender-se- ão até as fases de planejamento e execução do empreendimento, e terão grande influência sobre a fase de utilização do imóvel, como pode ser observado na figura 2.2. Antes de se dar início à elaboração dos projetos, o estudo da viabilidade do empreendimento deve ter atingido um estágio tão avançado de levantamento de dados e análises, que permita uma decisão madura sobre a continuidade ou não do empreendimento (ponto D, da figura 2.2). Se a decisão for pela continuidade do empreendimento, inicia-se então a etapa deprojetos e planejamento da execução, que pode ser dividida em 9 fases. Na primeira delas, são levantados dados adicionais, necessários para a elaboração do projeto e para o planejamento do empreendimento. LD EP AP PL PE U CS SO AD i D, / Análise de mercado J A Análise do terreno i Planejamentojinterno e externo à eijipresa Avaliação dos aspectos sociais e jurídicos do empreendimento Programa das necessidades do usuário t Análise do investimento Financiamento do Empreendimento Planejamentp do empreendimento Marketing/ vendas Manutenção Reparos Administração/ direção Gerenciamento Rcfonnas / restaurações Mudança de uso Demolição 1 - LD - Levantamento de dados 2 - EP - Estudo preliminar 3 - AP - Anteprojeto 4 - PL - Projeto legal 5 - PE - Projeto executivo 6 - LI - Preparação da licitação 7 - CS - Colaboração na contratação de serviços 8 - SO - Supeivisão de obra 9 - AD - Acompanhamento da obra e documentação D,, D e D , - pontos de decisão sobre a continuidade do empreendimento FIGURA 2.2 - Etapas do estudo de viabilidade no Desenvolvimento do Empreendimento Os parágrafos seguintes dão uma visão geral dos principais aspectos a serem analisados pelo empreendedor durante o estudo de viabilidade do empreendimento, e também nas fases de elaboração do estudo preliminar e do anteprojeto, pois estes servirão como base para a elaboração de um projeto para aprovação final e construção. Todas as etapas de análise apresentadas a seguir são uma coletânea de possibilidades imagináveis, que não se aplicam a todo e qualquer empreendimento, mas que devem ser trabalhadas criticamente e examinadas quanto à sua aplicabilidade e abrangência. A seqüência dos itens citados apresenta uma cronologia, que também deve ser analisada em cada caso específico e adaptada ao respectivo empreendimento. Da mesma forma, o peso de cada item não pode ser definido de forma generalizada, sendo por isso importante um constante questionamento dos resultados dessa análise, quanto à rentabilidade e executabilidade do empreendimento. 2.2.1 Concepção do empreendimento A concepção de um empreendimento pode iniciar-se a partir de experiências adquiridas em projetos executados anteriormente, de estímulos externos vindos de investidores, arquitetos, corretores, de publicações de instituições de pesquisa de mercado ou associações de construtores, ou até por intuição. Deve ser levada em consideração a preexistência ou não de um determinado terreno ou de um determinado grupo de usuários.Cada uma destas circunstâncias exige procedimentos adequados e traz consigo dificuldades distintas. Quando não existe uma localização concretamente definida para o empreendimento, é necessário procurar um terreno ideal para ele, e muitas vezes surgem dificuldades na busca de um terreno com boa localização por um preço compatível. No caso oposto, ou seja, partindo-se de um terreno já existente, as dificuldades que se apresentam são de outra ordem e dizem respeito aos condicionantes existentes com relação à construção sobrep terreno, como por exemplo a situação, o tipo de solo, as imposições dos órgãos públicos, e outros fatores que podem prejudicar uma execução economicamente viável do empreendimento. Por isso, a procura por um terreno mais adequado é recomendável também quando o estudo de viabilidade do empreendimento mostra que um determinado terreno preexistente não é compatível com a concepção do empreendimento. A concepção de um empreendimento imobiliário, a partir de um usuário ou grupo de usuários já existentes, facilita o estudo de sua viabilidade no que diz respeito à definição de necessidades, como: área a ser construída, equipamentos necessários, formas adequadas e padrão de construção desejado. Isso possibilita uma estimativa de custos mais precisa, reduzindo-se assim os riscos financeiros do empreendimento. 2.2.2 Estudo de viabilidade O estudo de viabilidade do empreendimento é realizado levando-se em consideração os seguintes aspectos: • Análise de mercado: • Pesquisas específicas, feitas por institutos e associações especializadas. • Análise do terreno: Macroanálise: • Situação geográfica: > orientação solar; > topografia; > formato do terreno (exame prévio das dimensões reais do terreno i/évs^/sdimensões legais); > possibilidades de acréscimo; > entorno. • Aspectos condicionantes de infra-estrutura urbana, como: > ligação com redes de água e esgoto; > ligações com rede de abastecimento elétrico, rede de telefonia e TV a cabo; > ligação com vias de tráfego; > possibilidade de acesso independente de uso de terreno alheio; > instituições culturais e de lazer: teatro, cinema, museus, centros esportivos e de lazer, etc.; > transporte público local; > instituições de ensino: escolas, creches; > comércio básico: supermercados, farmácias, e outros; > segurança. • Aspectos mercadológicos: > compatibilidade entre terreno e produto pretendido. • Aspectos financeiros: > compatibilidade entre o preço do terreno e o tipo de empreendimento. peso desses itens depende do tipo de empreendimento a ser executado. Microanálise: • Análise do empreendimento sob os pontos de vista público, jurídico e social: > verificação da existência de um Plano Diretor para o local; > análise do potencial construtivo segundo Código de Posturas Municipais: - coeficiente de aproveitamento; - aquisição do potencial construtivo (para o caso da cidade de Curitiba-PR, conforme legislação nfi 9802 de 2000); - taxa de ocupação; - zoneamento (zona comercial, residencial, mista, etc.); - tipo de construçãç (unifamiliar, multifamiliar vertical, sobrado, etc.); - alinhamento obrigatório da construção, caso típico de construções em contexto histórico; - afastamentos mínimos laterais e frontais; - número máximo de pavimentos. • Análise de imposições relativas ao ambiente: > proteção da paisagem local; > proteção do meio ambiente (proteção a árvores existentes, fundos de vales e outras (estas imposições devem ser averiguadas antes da preparação e limpeza do terreno); > proteção de monumentos tombados; > cone aeronáutico. Estes parâmetros são obrigatórios. Entretanto, alguns projetos tomam proporções que vão além do uso preestabelecido no Código de Posturas Municipais, ou às vezes ainda nem existe uma regulamentação da construção neste nível no local do empreendimento. Isto pode resultar em processos muito demorados junto aos órgãos públicos responsáveis, prejudicando bastante o andamento do empreendimento. • Análise do local da obra: > levantamento do local: - edificações limítrofes: levantamento técnico e fotográfico (garantia contra futuras ações judiciais); - construções ou ruínas existentes sobre o terreno (possíveis restrições feitas por órgão de proteção a monumentos históricos); - geometria do terreno (tamanho e formato); - ligações com a rede pública (energia, água e esgoto); - imposições na escolha dos tipos de sistema de abastecimento e esgoto; - capacidade de abastecimento locai; - assessoria técnica das empresas de saneamento e fornecimento de energia. > dados do Livro de Registro de Imóveis: - relações de propriedade (verificação da documentação do proprietário); - entraves relativos à construção e uso do terreno (p. ex.: ação democrática, retificação judicial, etc.); - dívidas que recaem sobre o terreno (Certidões Negativas de Débito); - prioridade de uso do terreno por setores públicos; - remissão de foro. • Adequação do terreno ao planejamento da obra: > espaço para instalação do canteiro, depósitos e entrada de veículos; > tipo e afastamento da construção vizinha: contenção das escavações; > exigências por parte de órgãos públicos de proteção contra poluição sonora (bairros centrais e
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