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1 6 ferramentas de logística para otimizar os processos da sua empresa Independentemente do ramo de atuação, setor ou qualquer outra variável, com um fato devemos concordar: a tecnologia é uma das grandes aliadas das empresas — especialmente quando o assunto é a otimização de processos. Os avanços proporcionados por recursos tecnológicos se tornam uma realidade cada vez mais presente, se estendendo desde as pequenas e microempresas às grandes corporações. No setor de logística, é possível comprovar como as ferramentas tecnológicas podem ser úteis na tarefa de melhorar a rotina de operações. Por isso, fechar os olhos para a importância da tecnologia é, de certo modo, fechar as portas para o sucesso do seu negócio. Mas, como sabemos que essa não é a sua intenção, aqui vão 6 ferramentas de logística capazes de otimizar os processos da sua empresa, tornando-os mais tecnológicos e eficientes. Tecnologia da informação como ferramenta No passado, as empresas davam pouco valor à troca de informações entre o mercado. O fato é que era bem difícil e custoso manipular um grande volume de dados, visto que a maioria dos processos eram manuais e lentos. Entretanto, conforme a tecnologia foi avançando, a dinâmica das informações mudou. Agora, todos os tipos de dados e informações provenientes de atividades empresariais passaram a integrar a estratégia de negócios das corporações, contexto que fez surgir uma grande demanda pelo seu aproveitamento. Daí a importância da TI. De modo geral, a tecnologia e a TI são, hoje, peças-chave nas empresas. São elas que fornecem grande parte dos recursos necessários para o bom aproveitamento das informações, organização e otimização dos mais diversos setores. Na logística, a contribuição também é significativa, por exemplo, por meio de softwares de gestão e dispositivos eletrônicos. Em resumo, a TI se transformou 2 em uma das mais eficientes ferramentas de otimização de processos nas empresas. 1. Softwares de rastreamento de remessas Grande parte da comodidade que hoje experimentamos na hora de receber nossas remessas está na possibilidade de acompanhar todo o processo de entrega. Isso certamente se deve a recursos tecnológicos que catalogam e monitoram o produto por todos os locais onde ele passa. Esse recurso otimiza e organiza não só o trabalho das empresas, mas também a relação com o cliente, que tem, muitas vezes, informações em tempo real sobre suas compras, o que passa uma maior segurança e confiabilidade de que tudo chegará dentro do previsto. 2. Softwares de gestão de estoque Logística, invariavelmente relacionam-se as questões de armazenagem. Afinal, logística é uma sucessão de atividades que também a envolve. Nesse sentido, também entram em cena conhecidos softwares de gestão de estoque para empresas, que fornecem informações precisas para os gerentes/gestores de logística sobre a real situação do estoque, evitando situações como a indisponibilidade de produtos ou excesso na armazenagem, por exemplo. 3. ERP (Enterprise Resource Planning) Um sistema ERP é capaz de integrar informações de diferentes setores da empresa e também com fornecedores e, a partir disso, fornece uma visão muito mais ampla dos negócios, facilitando uma tomada de decisão mais estratégica. Na prática, o ERP cria um banco de dados que pode ser facilmente acessado. Na logística, por exemplo, pode integrar os setores de estocagem — quando abastecido com informações relativas aos níveis de estoque, matérias-primas etc. 3 — ao setor de compras, que rapidamente pode fazer a reposição de algum produto em falta. 4. CRM (Custom Relationship Management) Dentro da cadeia de processos logísticos, as etapas que interferem na satisfação do cliente devem, a todo custo, serem observados. Afinal, a opinião do consumidor é fundamental para o sucesso da empresa. Nesse quesito, os softwares de CRM podem ser altamente valiosos. Esses sistemas têm a função de capturar e armazenar informações relativas às relações que a empresa tem com o cliente e criar um banco de dados. Estas informações são utilizadas como uma maneira eficiente de antever demandas e necessidades dos consumidores, de forma que a empresa possa se antecipar nas soluções e atender às expectativas deles. Além disso, o CRM ajuda a personalizar as novas ou já existentes interações com o cliente, com o intuito de aproximar e melhorar a sua relação com a empresa. 5. TMS (Transportation Management System) O sistema de TMS é uma ferramenta muito útil às transportadoras. Ele tem a função de auxiliar no controle de informações relativas a fretes, entregas, eficiência dos motoristas e veículos, roteiros de viagens, rastreamento das mercadorias e até à emissão de documentos fiscais de cargas. O TMS otimiza a qualidade e produtividade em todo o processo de transporte, permitindo uma maior integração e controle de toda operação, fornecendo um panorama completo dos custos relacionados. Além disso, facilita o desempenho de algumas funções burocráticas como a emissão de NF-e (Nota Fiscal Eletrônica). 4 6. WMS (Warehouse Management System) Aqui, a otimização acontece desde o setor de recebimento, separação, armazenagem e expedição de mercadorias. O sistema de WMS é um software que controla todo tipo de informações do estoque da empresa. A partir da sua utilização, é possível ter um controle total do armazém, localizando de forma exata a posição de mercadorias, diminuindo o tempo em movimentações, erros de expedição e impactando diretamente a velocidade e produtividade na hora da preparação dos pedidos. Em resumo, WMS é uma ferramenta voltada à organização das informações do armazém, reunindo e fornecendo de forma precisa os dados que a empresa precisa na hora de manipular produtos dentro das suas instalações. Por fim, é visível como a tecnologia é valiosa para o bom desempenho da logística dentro de um negócio. Podemos ver, a partir das ferramentas de logística citadas neste post, como esse setor é beneficiado em suas atividades. Dessa forma, otimizar processos por meio da tecnologia é uma realidade nas empresas e se estabelece até como um grande diferencial competitivo, frente àquelas que preferem os modelos tradicionais nas suas operações. 7. EDI (Electronic Data Interchange) EDI pode ser definida como o movimento eletrônico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. o EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos. Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real. O termo "EDI tradicional" é usado para denotar o EDI com suporte para alguns dos standards EDI, tais como EDIFACT ou ANSI X12, ou subconjuntos deles. O EDI é sem dúvida potenciador para a comunicação de negócio efectiva e 5 eficiente e na realidade ninguém se opõe à ideia de comunicação eletrónica entre organizações. O DISA aponta os seguintes pontos fortes do EDI: É um standard aberto e trans-sectorial com fluxos de dados formalizados, garante a troca segura de dados, segura na perspectiva de que diferentes checksums garantem que os dados enviados são fidedignos. O Picking (separação de pedidos) ainda é uma das atividades logísticas que causa muita dor de cabeça aos gestores. Afinal, quando não há planejamento e controle, ela pode gerar custos, demandartempo e oferecer riscos ao negócio. No entanto, existem algumas práticas que ajudam a otimizar esse processo, como a adoção de um WMS, que tornam essa tarefa muito mais dinâmica e aumentando a produtividade do setor. Quais são os tipos de cross docking? São as maneiras diferentes de uma empresa aplicar a estratégia em seu processo logístico. São elas: Movimentação contínua Esse é o tipo mais tradicional de aplicação da estratégia de cross docking no processo logístico de um e-commerce. A ideia da movimentação contínua é evitar acumular itens em estoque. Em primeiro momento, as mercadorias são enviadas do fornecedor para o CD da empresa. Logo após, são despachadas para o cliente o mais rápido possível depois de ser feita uma rápida checagem para verificar se o pedido está nos conformes. Movimentação consolidada Já na movimentação consolidada, ou movimentação híbrida, as mercadorias são recebidas normalmente e passam por uma triagem. Uma parte delas já é enviada para o consumidor final. Outra parte é armazenada em estoque, pois precisa aguardar outros produtos para poder formar o pedido final a ser entregue ao cliente. A ideia desse sistema é que possa existir uma mistura do cross docking com o estoque dedicado. Dessa forma, a empresa consegue ter a liberdade de 6 armazenar apenas os produtos com alto giro ou que geram menos custo de armazenamento. Podemos enviar o quanto antes os produtos que custam mais caro para trabalhar dessa maneira. Movimento de distribuição Por fim, temos o cross docking chamado de movimento de distribuição, que é mais utilizado em negócios B2B — Business to Business —, ou seja, em vendas maiores para empresas. Nesse sistema, os produtos são recebidos e separados para a distribuição para o cliente em cargas chamadas de FTL, que é a sigla para “Full Truckload”, traduzindo literalmente significa “caminhão cheio”. Quais são os níveis de cross docking? Além dos tipos de cross docking, é possível classificá-los também em 3 níveis diferentes. Cross docking paletizado Nível 1; no cross docking paletizado, os produtos chegam de fornecedores distintos e são alocados em um veículo para serem entregues diretamente para os clientes. Ou seja, não há nenhum tipo de seleção ou separação antes da entrega. Cross docking com separação Nível 2; nesse caso, os produtos são enviados ao CD pelos fornecedores do negócio e são separados em lotes ou caixas para serem entregues em uma região específica. Ou seja, é mais organizado que o nível 1, pois percebe-se que há o mínimo de organização no processo de entrega. Cross docking com separação e re-embalagem Nível 3 de cross docking é o mais completo de todos. Além de ser feito a separação dos produtos, estes também serão re-embalados para serem destinados a cada cliente em específico. Dizemos que, nesse caso, a distribuição dos produtos é algo vital para o sucesso do negócio. 7 Conclusão: Se há algo problemático e constantemente desafiador em termos de logística é a necessidade de fazer mais em menos tempo. Um desafio que gera um alto custo para as empresas do setor e costuma tirar o sono dos profissionais responsáveis pelos processos logísticos. Felizmente, uma tecnologia desponta, cada vez mais, como importante aliada diante dessa tarefa: o EDI. Para quem não está familiarizado com o termo, EDI – Electronic Data Interchange – pode ser classificado como uma tecnologia de integração entre empresas que facilita e agiliza a transmissão eletrônica de dados, reduzindo a intervenção humana no processo, o que acaba eliminando as chances de erros causados por essa intervenção. Na prática, com o EDI os dados são compartilhados entre sistemas sem que haja a necessidade de fazer os inputs (inserção de informações) de forma manualmente, eliminando as possibilidades de erros de digitação e agilizando bastante todo esse processo. A consequência natural é ganha de tempo e economia de recursos, pois até o uso de papel é drasticamente reduzido. O uso primário do EDI, e um dos diferenciais que o torna tão interessante, se dá na transmissão de transações frequentes, repetitivas, como faturas, encomendas, notas, notificações de envio e etc. Tudo isso reduz a morosidade na cadeia logística e eleva o desempenho organizacional. Dessa forma, o uso do EDI proporciona, além dos ganhos de tempo com processos mais ágeis e da redução dos custos, uma melhoria dos negócios capaz de potencializá-los e oferecer vantagens competitivas que farão a diferença em suas operações. Para ilustrar melhor o tema, assista ao vídeo abaixo (em inglês, mas com legendas habilitáveis) e confira um resumo ilustrado de todo o poder e eficiência do EDI. Modelo de separação discreta: a separação discreta de pedidos normalmente é usada quando o conteúdo e o manuseio do pedido são críticos. Embora todas as lâmpadas com alto risco de contaminação poderiam ser separadas de forma discreta. O controle e manuseio acontece de forma mais peculiar e cuidadosa. Separação em ondas: usando esse tipo de separação, os funcionários normalmente se responsabilizam por uma parte específica do depósito. As ondas também podem ser 8 planejadas em torno de um destino e/ou transportadora, por exemplo, em que todas as cargas seguem o mesmo destino. A escolha desse modelo de armazenagem não levaria em conta o aspecto de ser mais ou menos tóxico, e sim a logística de entregas, pois o modelo em ondas gera o armazenamento criando uma rede de conexão entre as entregas, ajudando assim na roteirização da carga e no tempo e custo de transporte. Aumento do tempo de entrega O tempo sem dúvida alguma pode se transformar em uma desvantagem para quem adota o cross docking. O motivo é bem simples: caso o fornecedor demore muito para entregar o produto a você, a entrega para o cliente no prazo prometido pode ser comprometida. Portanto, um dos principais cuidados a serem tomados ao trabalhar com o cross docking é ter uma comunicação muito clara. Tanto com o consumidor, sendo honesto em relação ao tempo de entrega do seu pedido, quanto com os seus fornecedores, apresentando quais são os melhores prazos para que essa parceria não seja prejudicada. Então, o mais indicado é que a empresa trabalhe com fornecedores próximos e também crie planos de ação para mitigar o risco do tempo influenciar as vendas negativamente. Exemplos de ações que podem ser empreendidas são: trabalhar com fornecedores alternativos ou trabalhar com prazos maiores para alguns produtos. Dependência de fornecedores Em alguns casos, as lojas que adotam o cross docking acabam dependendo fortemente dos seus fornecedores, em vários sentidos. O principal ponto crítico é que caso haja atrasos ou escassez de produtos, os pedidos realizados podem ser afetados. O maior prejudicado, além do cliente, é o negócio, pois o consumidor entende que está comprando da empresa e não do seu fornecedor. Por isso, é a imagem da própria empresa que está sendo colocada em xeque. Outra situação preocupante é quando, de uma hora para outra, o fornecedor poderá parar de fornecer o produto ou aumentar o seu preço significativamente, o que faz com que diminua a possibilidade de conversões ou diminuir o interesse do consumidor. Necessidade de ter um espaço para o CD Você já deve ter percebido que o cross docking tem uma grande dependência da estrutura do Centro de Distribuição, não é mesmo? É ali que toda a mágica acontece. 9 Será no CD que os produtos serão recebidos diretamente do fornecedor, conferidos pela sua equipe, colocados em suasrespectivas embalagens para depois serem enviados para os clientes. Entenda que é praticamente impossível negligenciar essa parte, pois conforme a demanda aumenta, dificilmente você conseguirá manter uma operação saudável sem contar com esse recurso. Sabemos que dependendo do momento, nem todos os negócios tem condições de alugar um espaço além da sua sede ou terceirizar essa função. Sendo assim, fica praticamente impossível trabalhar com essa estratégia. Exigência de uma gestão mais eficiente Não que trabalhar por ter uma gestão eficiente seja um problema. Mas quando há uma necessidade forte de que ela aconteça, consome-se mais tempo e até dinheiro do negócio que poderiam ser investidos em pontos mais urgentes. O fato é que fazer todo o processo do cross docking funcionar não é fácil, é preciso de muita agilidade. Ao receber a confirmação de pagamento de um pedido que possui um produto que você comercializa via cross docking. Será preciso realizar instantaneamente o pedido para o fornecedor e confirmar a disponibilidade para o cliente, bem como sincronizar esses dois processos. O WMS – Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns – é, como o próprio nome sugere, uma tecnologia utilizada para gerenciar as informações das mercadorias dentro do armazém. Com essa tecnologia é possível otimizar o processo de armazenagem melhorando o sistema de logística da empresa. O princípio básico do WMS é integrar e processar as informações de localização das mercadorias dentro do armazém, planejar de forma detalhada e da forma mais minuciosa possível os níveis de estoque, gerenciar processos de inventário e auxiliar no processo de gerenciamento do armazém. Tudo isso é feito por um sistema de gestão por software. As informações que alimentam este sistema são derivadas de transportadoras, clientes, fabricantes e fornecedores. Em um ambiente de WMS em tempo real é possível que os erros sejam identificados e corrigidos imediatamente, evitando, assim, atrasos nas entregas ou problemas futuros. O WMS pode ser desde um sistema simples, como um localizador de estoque, até um sistema mais complexo, com localizador e controle de estoque, relatório de 10 desempenho, trabalho executado e até mesmo gerenciamento de tarefas e apoio à tomada de decisão. Ele é capaz de orientar quanto de mão-de-obra é necessário para tal atividade, isto é, quantos colaboradores seriam necessários para desempenhá-la. Referências: 6 ferramentas de logística para otimizar os processos da sua empresa <https://patrus.com.br/blog/6-ferramentas-de-logistica-para-otimizar-os-processos-da- sua-empresa/> Por Lana Kantor – Comércio sem estoque, conheça a estratégia do crossdocking! https://saiadolugar.com.br/crossdocking/ Por CCA Team – WMS – Warehouse Management System ou Gerenciamento de Armazéns <https://www.ccaexpress.com.br/blog/wms-warehouse- management-system-ou-gerenciamento-de-armazens/> A importância da logística de distribuição em 28/03/2016 – <https://reachoutsol.com/pt-br/2016/03/28/possuir-um-deposito-de-estocagem-ou- utilizar-uma-empresa-de-logistica-terceirizada/>
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