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Portifólio ATUALIDADES EM ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

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6 ferramentas de logística para otimizar os processos da sua empresa 
Independentemente do ramo de atuação, setor ou qualquer outra variável, com 
um fato devemos concordar: a tecnologia é uma das grandes aliadas das 
empresas — especialmente quando o assunto é a otimização de processos. 
Os avanços proporcionados por recursos tecnológicos se tornam uma realidade 
cada vez mais presente, se estendendo desde as pequenas e microempresas às 
grandes corporações. No setor de logística, é possível comprovar como as 
ferramentas tecnológicas podem ser úteis na tarefa de melhorar a rotina de 
operações. 
Por isso, fechar os olhos para a importância da tecnologia é, de certo modo, 
fechar as portas para o sucesso do seu negócio. Mas, como sabemos que essa 
não é a sua intenção, aqui vão 6 ferramentas de logística capazes de otimizar os 
processos da sua empresa, tornando-os mais tecnológicos e eficientes. 
Tecnologia da informação como ferramenta 
No passado, as empresas davam pouco valor à troca de informações entre o 
mercado. O fato é que era bem difícil e custoso manipular um grande volume de 
dados, visto que a maioria dos processos eram manuais e lentos. 
Entretanto, conforme a tecnologia foi avançando, a dinâmica das informações 
mudou. Agora, todos os tipos de dados e informações provenientes de atividades 
empresariais passaram a integrar a estratégia de negócios das corporações, 
contexto que fez surgir uma grande demanda pelo seu aproveitamento. Daí a 
importância da TI. 
De modo geral, a tecnologia e a TI são, hoje, peças-chave nas empresas. São 
elas que fornecem grande parte dos recursos necessários para o bom 
aproveitamento das informações, organização e otimização dos mais diversos 
setores. 
Na logística, a contribuição também é significativa, por exemplo, por meio de 
softwares de gestão e dispositivos eletrônicos. Em resumo, a TI se transformou 
 
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em uma das mais eficientes ferramentas de otimização de processos nas 
empresas. 
1. Softwares de rastreamento de remessas 
Grande parte da comodidade que hoje experimentamos na hora de receber 
nossas remessas está na possibilidade de acompanhar todo o processo de 
entrega. 
Isso certamente se deve a recursos tecnológicos que catalogam e monitoram o 
produto por todos os locais onde ele passa. 
Esse recurso otimiza e organiza não só o trabalho das empresas, mas também a 
relação com o cliente, que tem, muitas vezes, informações em tempo real sobre 
suas compras, o que passa uma maior segurança e confiabilidade de que tudo 
chegará dentro do previsto. 
2. Softwares de gestão de estoque 
Logística, invariavelmente relacionam-se as questões de armazenagem. Afinal, 
logística é uma sucessão de atividades que também a envolve. 
Nesse sentido, também entram em cena conhecidos softwares de gestão de 
estoque para empresas, que fornecem informações precisas para os 
gerentes/gestores de logística sobre a real situação do estoque, evitando 
situações como a indisponibilidade de produtos ou excesso na armazenagem, 
por exemplo. 
3. ERP (Enterprise Resource Planning) 
Um sistema ERP é capaz de integrar informações de diferentes setores da 
empresa e também com fornecedores e, a partir disso, fornece uma visão muito 
mais ampla dos negócios, facilitando uma tomada de decisão mais estratégica. 
Na prática, o ERP cria um banco de dados que pode ser facilmente acessado. Na 
logística, por exemplo, pode integrar os setores de estocagem — quando 
abastecido com informações relativas aos níveis de estoque, matérias-primas etc. 
 
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— ao setor de compras, que rapidamente pode fazer a reposição de algum 
produto em falta. 
4. CRM (Custom Relationship Management) 
Dentro da cadeia de processos logísticos, as etapas que interferem na satisfação 
do cliente devem, a todo custo, serem observados. Afinal, a opinião do 
consumidor é fundamental para o sucesso da empresa. Nesse quesito, os 
softwares de CRM podem ser altamente valiosos. 
Esses sistemas têm a função de capturar e armazenar informações relativas às 
relações que a empresa tem com o cliente e criar um banco de dados. Estas 
informações são utilizadas como uma maneira eficiente de antever demandas e 
necessidades dos consumidores, de forma que a empresa possa se antecipar 
nas soluções e atender às expectativas deles. 
Além disso, o CRM ajuda a personalizar as novas ou já existentes interações 
com o cliente, com o intuito de aproximar e melhorar a sua relação com a 
empresa. 
5. TMS (Transportation Management System) 
O sistema de TMS é uma ferramenta muito útil às transportadoras. Ele tem a 
função de auxiliar no controle de informações relativas a fretes, entregas, 
eficiência dos motoristas e veículos, roteiros de viagens, rastreamento das 
mercadorias e até à emissão de documentos fiscais de cargas. 
O TMS otimiza a qualidade e produtividade em todo o processo de transporte, 
permitindo uma maior integração e controle de toda operação, fornecendo um 
panorama completo dos custos relacionados. 
Além disso, facilita o desempenho de algumas funções burocráticas como a 
emissão de NF-e (Nota Fiscal Eletrônica). 
 
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6. WMS (Warehouse Management System) 
Aqui, a otimização acontece desde o setor de recebimento, separação, 
armazenagem e expedição de mercadorias. O sistema de WMS é um software 
que controla todo tipo de informações do estoque da empresa. 
A partir da sua utilização, é possível ter um controle total do armazém, 
localizando de forma exata a posição de mercadorias, diminuindo o tempo em 
movimentações, erros de expedição e impactando diretamente a velocidade e 
produtividade na hora da preparação dos pedidos. 
Em resumo, WMS é uma ferramenta voltada à organização das informações do 
armazém, reunindo e fornecendo de forma precisa os dados que a empresa 
precisa na hora de manipular produtos dentro das suas instalações. 
Por fim, é visível como a tecnologia é valiosa para o bom desempenho da 
logística dentro de um negócio. Podemos ver, a partir das ferramentas de 
logística citadas neste post, como esse setor é beneficiado em suas atividades. 
Dessa forma, otimizar processos por meio da tecnologia é uma realidade nas 
empresas e se estabelece até como um grande diferencial competitivo, frente 
àquelas que preferem os modelos tradicionais nas suas operações. 
7. EDI (Electronic Data Interchange) 
EDI pode ser definida como o movimento eletrônico de documentos padrão de 
negócio entre, ou dentro, de empresas. o EDI usa um formato de dados 
estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam 
transformados sem serem reintroduzidos. 
Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir 
transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações 
de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente 
ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real. 
O termo "EDI tradicional" é usado para denotar o EDI com suporte para alguns 
dos standards EDI, tais como EDIFACT ou ANSI X12, ou subconjuntos deles. 
O EDI é sem dúvida potenciador para a comunicação de negócio efectiva e 
 
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eficiente e na realidade ninguém se opõe à ideia de comunicação eletrónica entre 
organizações. O DISA aponta os seguintes pontos fortes do EDI: É um standard 
aberto e trans-sectorial com fluxos de dados formalizados, garante a troca segura 
de dados, segura na perspectiva de que diferentes checksums garantem que os 
dados enviados são fidedignos. 
 
O Picking (separação de pedidos) ainda é uma das atividades logísticas que causa muita 
dor de cabeça aos gestores. Afinal, quando não há planejamento e controle, ela pode 
gerar custos, demandartempo e oferecer riscos ao negócio. No entanto, existem 
algumas práticas que ajudam a otimizar esse processo, como a adoção de um WMS, 
que tornam essa tarefa muito mais dinâmica e aumentando a produtividade do setor. 
 
Quais são os tipos de cross docking? 
São as maneiras diferentes de uma empresa aplicar a estratégia em seu 
processo logístico. São elas: 
 
Movimentação contínua 
Esse é o tipo mais tradicional de aplicação da estratégia de cross docking no 
processo logístico de um e-commerce. A ideia da movimentação contínua é evitar 
acumular itens em estoque. 
 
Em primeiro momento, as mercadorias são enviadas do fornecedor para o CD da 
empresa. Logo após, são despachadas para o cliente o mais rápido possível 
depois de ser feita uma rápida checagem para verificar se o pedido está nos 
conformes. 
 
Movimentação consolidada 
Já na movimentação consolidada, ou movimentação híbrida, as mercadorias são 
recebidas normalmente e passam por uma triagem. Uma parte delas já é enviada 
para o consumidor final. Outra parte é armazenada em estoque, pois precisa 
aguardar outros produtos para poder formar o pedido final a ser entregue ao 
cliente. 
 
A ideia desse sistema é que possa existir uma mistura do cross docking com o 
estoque dedicado. Dessa forma, a empresa consegue ter a liberdade de 
 
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armazenar apenas os produtos com alto giro ou que geram menos custo de 
armazenamento. 
 
Podemos enviar o quanto antes os produtos que custam mais caro para trabalhar 
dessa maneira. 
 
Movimento de distribuição 
Por fim, temos o cross docking chamado de movimento de distribuição, que é 
mais utilizado em negócios B2B — Business to Business —, ou seja, em vendas 
maiores para empresas. Nesse sistema, os produtos são recebidos e separados 
para a distribuição para o cliente em cargas chamadas de FTL, que é a sigla para 
“Full Truckload”, traduzindo literalmente significa “caminhão cheio”. 
 
Quais são os níveis de cross docking? 
Além dos tipos de cross docking, é possível classificá-los também em 3 níveis 
diferentes. 
 
Cross docking paletizado 
Nível 1; no cross docking paletizado, os produtos chegam de fornecedores 
distintos e são alocados em um veículo para serem entregues diretamente para 
os clientes. Ou seja, não há nenhum tipo de seleção ou separação antes da 
entrega. 
 
Cross docking com separação 
Nível 2; nesse caso, os produtos são enviados ao CD pelos fornecedores do 
negócio e são separados em lotes ou caixas para serem entregues em uma 
região específica. Ou seja, é mais organizado que o nível 1, pois percebe-se que 
há o mínimo de organização no processo de entrega. 
 
Cross docking com separação e re-embalagem 
Nível 3 de cross docking é o mais completo de todos. Além de ser feito a 
separação dos produtos, estes também serão re-embalados para serem 
destinados a cada cliente em específico. Dizemos que, nesse caso, a distribuição 
dos produtos é algo vital para o sucesso do negócio. 
 
 
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Conclusão: 
Se há algo problemático e constantemente desafiador em termos de logística é a 
necessidade de fazer mais em menos tempo. Um desafio que gera um alto custo 
para as empresas do setor e costuma tirar o sono dos profissionais responsáveis 
pelos processos logísticos. Felizmente, uma tecnologia desponta, cada vez mais, 
como importante aliada diante dessa tarefa: o EDI. Para quem não está 
familiarizado com o termo, EDI – Electronic Data Interchange – pode ser 
classificado como uma tecnologia de integração entre empresas que facilita e 
agiliza a transmissão eletrônica de dados, reduzindo a intervenção humana no 
processo, o que acaba eliminando as chances de erros causados por essa 
intervenção. 
Na prática, com o EDI os dados são compartilhados entre sistemas sem que haja 
a necessidade de fazer os inputs (inserção de informações) de forma 
manualmente, eliminando as possibilidades de erros de digitação e agilizando 
bastante todo esse processo. A consequência natural é ganha de tempo e 
economia de recursos, pois até o uso de papel é drasticamente reduzido. O uso 
primário do EDI, e um dos diferenciais que o torna tão interessante, se dá na 
transmissão de transações frequentes, repetitivas, como faturas, encomendas, 
notas, notificações de envio e etc. 
Tudo isso reduz a morosidade na cadeia logística e eleva o desempenho 
organizacional. Dessa forma, o uso do EDI proporciona, além dos ganhos de 
tempo com processos mais ágeis e da redução dos custos, uma melhoria dos 
negócios capaz de potencializá-los e oferecer vantagens competitivas que farão a 
diferença em suas operações. Para ilustrar melhor o tema, assista ao vídeo 
abaixo (em inglês, mas com legendas habilitáveis) e confira um resumo ilustrado 
de todo o poder e eficiência do EDI. 
Modelo de separação discreta: a separação discreta de pedidos normalmente é usada 
quando o conteúdo e o manuseio do pedido são críticos. Embora todas as lâmpadas 
com alto risco de contaminação poderiam ser separadas de forma discreta. O controle e 
manuseio acontece de forma mais peculiar e cuidadosa. 
 
Separação em ondas: usando esse tipo de separação, os funcionários normalmente se 
responsabilizam por uma parte específica do depósito. As ondas também podem ser 
 
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planejadas em torno de um destino e/ou transportadora, por exemplo, em que todas as 
cargas seguem o mesmo destino. A escolha desse modelo de armazenagem não levaria 
em conta o aspecto de ser mais ou menos tóxico, e sim a logística de entregas, pois o 
modelo em ondas gera o armazenamento criando uma rede de conexão entre as 
entregas, ajudando assim na roteirização da carga e no tempo e custo de transporte. 
 
Aumento do tempo de entrega 
O tempo sem dúvida alguma pode se transformar em uma desvantagem para quem 
adota o cross docking. O motivo é bem simples: caso o fornecedor demore muito para 
entregar o produto a você, a entrega para o cliente no prazo prometido pode ser 
comprometida. 
Portanto, um dos principais cuidados a serem tomados ao trabalhar com o cross docking 
é ter uma comunicação muito clara. Tanto com o consumidor, sendo honesto em relação 
ao tempo de entrega do seu pedido, quanto com os seus fornecedores, apresentando 
quais são os melhores prazos para que essa parceria não seja prejudicada. 
Então, o mais indicado é que a empresa trabalhe com fornecedores próximos e também 
crie planos de ação para mitigar o risco do tempo influenciar as vendas negativamente. 
Exemplos de ações que podem ser empreendidas são: trabalhar com fornecedores 
alternativos ou trabalhar com prazos maiores para alguns produtos. 
 
Dependência de fornecedores 
Em alguns casos, as lojas que adotam o cross docking acabam dependendo fortemente 
dos seus fornecedores, em vários sentidos. O principal ponto crítico é que caso haja 
atrasos ou escassez de produtos, os pedidos realizados podem ser afetados. 
O maior prejudicado, além do cliente, é o negócio, pois o consumidor entende que está 
comprando da empresa e não do seu fornecedor. Por isso, é a imagem da própria 
empresa que está sendo colocada em xeque. 
Outra situação preocupante é quando, de uma hora para outra, o fornecedor poderá 
parar de fornecer o produto ou aumentar o seu preço significativamente, o que faz com 
que diminua a possibilidade de conversões ou diminuir o interesse do consumidor. 
Necessidade de ter um espaço para o CD 
Você já deve ter percebido que o cross docking tem uma grande dependência da 
estrutura do Centro de Distribuição, não é mesmo? É ali que toda a mágica acontece. 
 
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Será no CD que os produtos serão recebidos diretamente do fornecedor, conferidos pela 
sua equipe, colocados em suasrespectivas embalagens para depois serem enviados 
para os clientes. 
Entenda que é praticamente impossível negligenciar essa parte, pois conforme a 
demanda aumenta, dificilmente você conseguirá manter uma operação saudável sem 
contar com esse recurso. 
Sabemos que dependendo do momento, nem todos os negócios tem condições de 
alugar um espaço além da sua sede ou terceirizar essa função. Sendo assim, fica 
praticamente impossível trabalhar com essa estratégia. 
Exigência de uma gestão mais eficiente 
Não que trabalhar por ter uma gestão eficiente seja um problema. Mas quando há uma 
necessidade forte de que ela aconteça, consome-se mais tempo e até dinheiro do 
negócio que poderiam ser investidos em pontos mais urgentes. 
O fato é que fazer todo o processo do cross docking funcionar não é fácil, é preciso de 
muita agilidade. 
Ao receber a confirmação de pagamento de um pedido que possui um produto que você 
comercializa via cross docking. Será preciso realizar instantaneamente o pedido para o 
fornecedor e confirmar a disponibilidade para o cliente, bem como sincronizar esses dois 
processos. 
O WMS – Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de 
Armazéns – é, como o próprio nome sugere, uma tecnologia utilizada para gerenciar as 
informações das mercadorias dentro do armazém. Com essa tecnologia é possível 
otimizar o processo de armazenagem melhorando o sistema de logística da empresa. 
O princípio básico do WMS é integrar e processar as informações de localização das 
mercadorias dentro do armazém, planejar de forma detalhada e da forma mais 
minuciosa possível os níveis de estoque, gerenciar processos de inventário e auxiliar no 
processo de gerenciamento do armazém. Tudo isso é feito por um sistema de gestão por 
software. As informações que alimentam este sistema são derivadas de transportadoras, 
clientes, fabricantes e fornecedores. Em um ambiente de WMS em tempo real é possível 
que os erros sejam identificados e corrigidos imediatamente, evitando, assim, atrasos 
nas entregas ou problemas futuros. 
O WMS pode ser desde um sistema simples, como um localizador de estoque, até um 
sistema mais complexo, com localizador e controle de estoque, relatório de 
 
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desempenho, trabalho executado e até mesmo gerenciamento de tarefas e apoio à 
tomada de decisão. Ele é capaz de orientar quanto de mão-de-obra é necessário para tal 
atividade, isto é, quantos colaboradores seriam necessários para desempenhá-la. 
 
Referências: 
6 ferramentas de logística para otimizar os processos da sua empresa 
<https://patrus.com.br/blog/6-ferramentas-de-logistica-para-otimizar-os-processos-da-
sua-empresa/> 
Por Lana Kantor – Comércio sem estoque, conheça a estratégia do 
crossdocking! https://saiadolugar.com.br/crossdocking/ 
Por CCA Team – WMS – Warehouse Management System ou Gerenciamento 
de Armazéns <https://www.ccaexpress.com.br/blog/wms-warehouse-
management-system-ou-gerenciamento-de-armazens/> 
A importância da logística de distribuição em 28/03/2016 – 
<https://reachoutsol.com/pt-br/2016/03/28/possuir-um-deposito-de-estocagem-ou-
utilizar-uma-empresa-de-logistica-terceirizada/>

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