Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação Cardiovascular Avaliação cardiológica Relação terapeuta-paciente. Avaliação cardiológica Avaliação Fisioterapêutica cardiovascular AVALIAÇÃO NO REPOUSO AVALIAÇÃO AO ESFORÇO AVALIAÇÃO NO REPOUSO Avaliação Inicial (mais completa) Avaliação diária Tomada de decisões a curto e a médio prazos Tomada de decisões diárias Anamnese Avaliação clínica subjetiva em que o fisioterapeuta levanta dados pertinentes ao estado físico do paciente e identifica problemas de origem cardíaca ou não cardíaca. Direciona o exame físico e complementa o diagnóstico. Anamnese Dados ‐ nome, idade, sexo, cor, estado civil, grau de instrução, profissão, naturalidade, ocupação usual e atual. Antecedentes familiares: doenças congênitas, hereditárias, contagiosas e causa de óbitos. Antecedentes pessoais. QUEIXA PRINCIPAL. Manifestações clínicas (Sinais e sintomas) Manifestações clínicas Exame Físico Inspeção, palpação e ausculta INSTRUMENTOS E APARELHOS Exame Físico A avaliação objetiva do paciente é baseada no exame físico, em conjunto com os exames realizados: Rx de tórax, TC, testes de esforço, angiografia, eletrocardiograma e exames laboratoriais (gasometria arterial). Inspeção Estática O exame começa pela observação do paciente. Nível de suporte ventilatório Avaliação do nível de consciência Avaliação do nível de sedação Avaliação do nível de consciência Avaliação do nível de sedação Inspeção Estática Condições da pele e mucosas Padrão respiratório Cicatrizes Presença de estase jugular Ingurgitamento das veias jugulares – Teste de turgência jugular Perfusão periférica (Teste de Allen) avaliar o suprimento sanguíneo da mão (artéria radial e ulnar). Teste de turgência jugular/ Teste de Allen Inspeção – dinâmica Mobilização passiva ativo-assistida ativa Expansibilidade torácica reduzida desgaste físico durante o recondicionamento aeróbico Dificuldade de mobilidade Processos cicatriciais Esternotomias. Palpação Ictus Cordis Também conhecido como impulso apical ou choque da ponta, traduz o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica. Localização (5ºIC na linha hemiclavicular esquerda) Extensão Intensidade Pulso arterial É uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco Pulso Relacionado ao débito cardíaco. Distribuição uniforme e simétrica do fluxo sanguíneo. Onda de pulso é preferencialmente avaliada na artéria radial. Anota‐se o número de batimentos, a intensidade (cheio ou filiforme), ritmicidade (regular ou irregular). Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. É igual à FC x Vol. sistólico Pulso arterial Frêmitos cardíacos Frêmitos representam fluxo turbulento de sangue por meio das valvas cardíacas (distúrbios valvares). São a palpação dos sopros cardíacos. Mais eficientes na ausculta cardíaca Frequência cardíaca Quantidade de vezes que o coração bate em 1 min. Verificada pela: Ausculta do pulso apical ou Palpação do pulso da artéria radial. Cardiofrequencímetros. Outros parâmetros Pressão Arterial (PAS e PAD) Força propulsora atender as demandas metabólicas. Retrata a tensão exercida pelo coração contra a parede das artérias. Pressão arterial Saturação periférica de O2 A SpO2 é a medida transcutânea da saturação de oxigênio da hemoglobina do sangue arterial. Avaliação do funcionamento do aparelho ventilatório (captação) e sistema cardiovascular (distribuição do O2). Segurança para a terapêutica e mudança de conduta. Oximetria de pulso dada em porcentagem Ausculta cardíaca Detectar (reconhecer) anormalidades de funcionamento do coração relacionadas a modificação da fonese do ritmo cardíaco. Procedimentos e métodos a serem seguidos: Ambiente silencioso; Conhecimento das áreas específicas; Cuidado com as interferências. Ausculta cardíaca Principais áreas Funcionamento das valvas cardíacas. • Área aórtica ou foco aórtico: 2º espaço intercostal direito. • Área pulmonar ou foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo. • Área tricúspide ou foco tricúspide: Apêndice xifóide. • Área mitral ou foco mitral: 5º espaço intercostal. Ausculta cardíaca Batimentos (bulhas) cardíacos. Trabalho ou funcionamento da valvas cardíacas. 1º bulha (tum): Fechamento das válvulas atrioventriculares no início da sístole ventricular. 2º bulha (ta): Fechamento das válvulas semilunares no término da sístole ventricular. 3º bulha (tu): raramente ouvida. Circulação do sangue no ventrículo fase diastólica ventricular. 4º bulha: Contração atrial. Captada por aparelhos específicos (fonocardiograma). Ausculta cardíaca Caracterizar as bulhas quanto a: Fonética Normofonética / Hiperfonética / Hipofonética Ritmo Rítmico / Arrítmico Tempo Dois tempos / tríplice BRNF 2T - Bulhas rítmicas, normofonéticas em dois tempos. Ausculta cardíaca Sopro cardíaco Interferência no fluxo laminar sanguíneo. Aumento da velocidade da corrente sanguínea (exercícios). Alteração da viscosidade sanguínea. Passagem do sangue através de uma zona estreita (estenose). Insuficiência valvar. Teste de caminhada de 6 minutos AVALIAÇÃO NO ESFORÇO Teste de caminhada Teste de caminhada de 6 min (TC6M) Forma mais simples, prática e confortável. Avaliar saudáveis e doentes. Teste submáximo. Avalia a capacidade funcional. Um método de avaliação para predizer morbidade e mortalidade, bem como de acompanhamento da evolução da terapêutica. Teste de caminhada O que precisa? Superfície não escorregadia, firme e plana. 30 metros de comprimento. Protegida do sol. Temperatura controlada. Demarcar o solo a cada 5 metros. Utilização de cones. Cronômetro, estetoscópio, esfigmomanômetro e oxímetro de pulso. Ficha de anotação. Índice de percepção de esforço de Borg. Teste de caminhada Procedimentos: Avaliação dos sinais vitais. Orientação em relação ao teste Maior distância para percorrer em 6 minutos. O teste pode ser interrompido. Incentivar o paciente. Avisar sobre o término. Computar a distância real. Aferir os sinais vitais pós-esforço. Escala de Borg. Comparar resultados com a evolução do paciente. Teste de caminhada Distância prevista para o TC6’: Homens: (7,57 x altura cm) – (1,76 x peso Kg) – (5,02 x idade) – 309 metros. Mulheres: (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso Kg) – (5,78 x idade) + 667 metros. Aplicabilidade clínica Diagnóstico por imagem Exames Complementares em Cardiologia RAIO-X DE TÓRAX Avaliação da parede torácica Simetria Fratura e outras alterações ósseas (coluna, clavículas, costelas) Avaliação da pleura Derrame pleural Pneumotórax Avaliação do parênquima Infiltrado alveolar Atelectasias Avaliação cardíaca Silhueta cardíaca - verifique forma Bordos cardíacos (bordos borrados - pneumonia) Vasosda base, contorno da aorta e mediastino Regra prática Índice cardiotorácico A+B/C <0,5 Miocardiopatia dilatada RAIO-X DE TÓRAX (Perfil) Dimensão do AD Dimensão do VD Tetralogia de Fallot Dimensão VE Hipertensão arterial Aneurisma aórtico • O achado mais comum é o alargamento de mediastino • Causa: Hipertensão arterial Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
Compartilhar