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Logistica empressarial e engenharia de trafego 02-06-2019

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
INFLUÊNCIA DA CET NO TRC TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA EM SAO PAULO
SANTO ANDRÉ
2019
INFLUÊNCIA DA CET NO TRC TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA EM SAO PAULO
Trabalho apresentado à disciplina de Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego do Curso de Engenharia Civil 
Professor orientador: Jose Chiatto
SANTO ANDRÉ
2019
RESUMO
Esse trabalho apresenta um estudo sobre a história da CET na cidade de São Paulo, e como funciona o TRC (TRANSPORTE DE CARGAS EM SÃO PAULO). 
ABSTRACT
This work presents a study about the history of TSC in the city of São Paulo, and how TRC (TRANSPORT OF LOADS IN SAO PAULO) ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Palavras-Chave: CET, logística empresarial, engenharia de tráfego
Sumário
INTRODUÇÃO
As grandes metrópoles do mundo vivem e enfrentam problemas sociais e econômicos alarmantes. Dentre os reflexos deles decorrentes, que estão diretamente relacionados com a qualidade de vida de suas populações, estão os de transporte e trânsito.
A administração do trânsito tornou-se um imenso desafio, uma vez que a disputa pelos espaços do sistema viário transformou-se em conflito constante entre motoristas e pedestres.
Atualmente a cidade de São Paulo tem uma saturação quase permanente do sistema viário, tornando estratégicas as atividades de operação de campo, realizadas 24 horas por dia por engenheiros e técnicos operacionais. Múltiplos objetivos passaram a ser simultaneamente prioritários, como a necessidade de fluidez, o aperfeiçoamento da segurança e a modernização dos equipamentos.
A segurança no trânsito aumentou com a introdução de registradores fotográficos de infração aos semáforos, tecnologia inteiramente desenvolvida pela CET. Colocados nos cruzamentos mais movimentados, registrando fotograficamente as transgressões, vem mostrando alto poder de inibição da prática de infrações.
As numerosas melhorias implantadas no sistema viário - novas vias de ligação, túneis, pontes, viadutos, passarelas, alargamento do viário, etc. - exigiram estudos detalhados para integrá-las ao sistema viário em operação, de forma a dar mais eficiência ao desempenho do trânsito.
OBJETIVO 
O objetivo geral deste trabalho é estudar o TCR (Transporte Rodoviário de Carga) de São Paulo, mostrar o modal de transporte e restrições de circulações.
OBJETIVOS ESPECÍFICO
Verificar todas as normas vigentes.
Normas para transporte de cargas perigosas e superdimensionadas.
Tipos de cargas.
Restrições de circulações.
O impacto econômico do TCR
3- JUSTIFICATIVA
Nas extremidades de todos os modais haverá necessidade do TRC para alimentar as cadeias de suprimentos.
O principal modal de transportes continua sendo o rodoviário:
Todos os que se interessam pelo assunto há pelo menos 20 anos e até aqueles “palpiteiros de última hora” tem alertado sobre o risco e o custo que representam os aproximadamente 60% das cargas sendo transportadas pelo modal rodoviário.
Acompanhamos sistematicamente todas as notícias e seminários sobre o tema e desde a muito persistem as promessas/projeções que tal cenário mudaria.
Assistimos a casos hilários, cerca de dois anos em uma palestra apresentada pela recém empossada equipe/diretoria da ANTT - Agência Nacional Transportes Terrestres, apresentou “orgulhosamente” o plano de expansão da malha ferroviária, e a plateia caiu na risada, porque o mesmo já plano havia sido anteriormente apresentado e absolutamente nada havia evoluído, salvo alguns casos desastrosos com a ferrovia Norte-Sul envolvida em inúmeros escândalos e que não opera até hoje.
Bem, além das críticas ao modal ferroviário devemos citar a cabotagem que deveria ter papel preponderante em um país com quase 8.000 quilômetros de custa, que evolui muito vagarosamente.
Fonte: Por Antônio Carlos da Silva Rezende, engenheiro mecânico e de segurança no trabalho, qualificação em mestrado pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo e gerente da divisão de logística do IMAM, entidade dedicada ao treinamento, publicações e consultoria.
4- TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA (TRC) 
Quando se pensa em Transportes de Cargas Rodoviárias (TRC), geralmente pensamos em um caminhão saindo do ponto de origem para o seu destino rodando tranquilamente pela estrada, ou até mesmo um caminhão carregado ao extremo subindo uma serra e puxando uma fila de carros. Não deixa de estar certo, mas é apenas um pedaço do Transporte que conhecemos, já a parte que envolve a área operacional, administrativa e fiscal do Transporte, torna o segmento um dos mais complexos para se trabalhar.
O conceito de Transporte é: “parte da logística responsável pelo deslocamento de cargas em geral e pessoas, através dos vários modais existentes, ao longo da cadeia de abastecimento. Em resumo, Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias de um local para outro”, independente do segmento.
Devido à falta de investimentos em outros modais de Transporte, a grande parte das cargas que circulam pelo país são realizadas por meio rodoviário, sendo mais de 60% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil, com isso o seu custo representa cerca de 5,5% do Produto Interno Bruto do país.
Dentro do segmento de Transporte há diversos tipos de cargas e com elas suas particularidades:
Fracionada;
Fechada ou Completa;
Granel;
Líquida;
Sólida.
E-commerce;
Retalhista;
Perecíveis;
Milk Run;
Perigosas;
Especiais:
Cargas Vivas;
Entre outras;
Outro ponto que interfere diretamente no Transporte é a legislação que, a cada ano vem ficando mais exigente, fazendo com que o segmento de Transporte tenha sofrido uma mudança radical nos últimos anos.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o órgão que regulamenta todos os serviços relacionados a Transportes terrestres no País. Todo transportador tem a obrigatoriedade de se registrar junto a ANTT, sejam empresas de Transporte ou transportadores autônomos.
Toda essa atividade é regulamentada e fiscalizada pelo governo em diversos níveis e, por isso, a documentação de cada carga transportada é obrigatória. Os diferentes tipos de Transportes de cargas no Brasil determinam o tipo de documentos emitidos que devem acompanhar as cargas durante todo o processo de Transporte até a entrega.
Documentos necessários para transportar uma mercadoria:
Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;
Averbação de cargas (Seguro);
Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE;
Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e;
Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais – MDF-e;
CIOT (Código Identificador da Operação de Transportes) regulamenta e controla o contrato de terceiros.
4-1 CARACTERÍSTICAS DO TRC
Não existe propriamente um mercado de TRC, no sentido econômico estrito. Na verdade, a atividade de TRC está segmentada em diversos mercados, que se distinguem pelas características das mercadorias transportadas e têm demandas e ofertas diferenciadas e processos de formação de preços próprios. Assim, uma empresa de transporte integra a oferta de vários mercados se seu estoque de equipamentos e instalações possibilita a prestação de serviço de transporte nestes distintos mercados. Entretanto, um embarcador pode também participar da demanda de diversos mercados. A classificação usual dos tipos de carga – que leva em consideração as características
físicas das mercadorias (granel sólido, granel líquido e carga seca) ou a exigência de tratamentos especiais (carga fracionada, carga frigorificada, químicos ou perigosos e veículos) – indica uma delimitação inicial desses mercados. Muito embora para a maioria das análises seja possível considerar a oferta e a demanda do serviço de TRC como um todo, é importante ter presente essa segmentação em mercados distintos para dar conta das diferentes realidades e trajetórias observadas no setor.
De modo geral, as características da oferta e da demanda do TRC configuram mercados naturalmente muito competitivos. A inexistência de barreiras à entrada no mercado, que não requer escalas e investimentos elevados, e a possibilidade de recuperar os investimentos realizados impedem, em geral, que o mercado evolua no sentido de um maior grau de concentração e limitam a margem de lucros das empresas. Contribui para aumentar o nível de concorrência no mercado o fato de não haver, em geral, maiores obstáculos a que os próprios usuários dos serviços de transporte tornem-se “auto transportadores”. Além disso, frequentemente as demais modalidades de transporte constituem substitutos potenciais dos serviços supridos pelos transportadores rodoviários. Essa configuração na qual grandes transportadores coexistem com um grande número de transportadores de pequeno porte em um mercado competitivo pode, eventualmente, em circunstâncias específicas, transformar-se em um caso particular de oligopólio, no qual as grandes empresas têm posição dominante no mercado e um conjunto de pequenas empresas atua em brechas desse mercado. Entretanto, a concentração da demanda decorrente do pequeno número de embarcadores em um mercado específico pode dar origem a uma estrutura de oligopólio.
 
 5- CAMINHŌES NAS RODOVIAS
Quando se fala no abastecimento e prestação de serviços de uma Cidade com as dimensões de São Paulo, sempre vem em mente a figura do caminhão. Ele é fundamental! Outros veículos menores também servem ao transporte da carga, mas nem sempre é possível utilizá-los.
A Cidade para funcionar precisa permitir deslocamentos de pessoas, nos seus vários motivos e precisa também permitir o abastecimento de mercadorias e a prestação de serviços. Tudo isso disputando um mesmo espaço nas vias da Cidade e geralmente num mesmo período: durante o dia. Como resolver este conflito?
Algumas medidas como a implantação de restrições ao trânsito de Caminhões, durante os horários mais comprometidos com excesso de veículos, têm sido adotadas ao longo destes anos, para diminuir conflitos e otimizar a eficiência do sistema viário. Abastecer a Cidade de forma programada, dando preferência aos horários noturnos, agilizam as entregas com menor desgaste ao transportador. E ainda há a possibilidade de substituição dos caminhões por Veículos Urbanos de Carga - VUC´s, permitindo deslocamentos mais rápidos durante o dia, nos casos em que a entrega noturna não for possível.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) publicou no dia 04/08/2018, a Portaria 137/18-SMT.GAB que altera a Portaria nº 031/16 - SMT/GAB, e entrará em vigor 60 dias da data de sua publicação (em 03/10/2018). O objetivo é racionalizar procedimentos e padronizar medidas regulamentares referentes ao trânsito de caminhões no Município, sem o prejuízo na prestação de serviços essenciais e no abastecimento.
 
	6- CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
A Companhia de Engenharia de Tráfego - CET é uma empresa de economia mista vinculada à Prefeitura de São Paulo, responsável pelo gerenciamento, operação e fiscalização do sistema viário da cidade.[1] Foi criada em 1976 pelo então prefeito Olavo Egídio Setúbal em parceria com o engenheiro Roberto Scaringella. Seus agentes de fiscalização, aproximadamente 2.000, foram apelidados de "marronzinhos" por causa da cor de seus uniformes.[2] Hoje a sigla CET é utilizada em vários municípios do Brasil para designar seus departamentos de trânsito.
 
6-1 FRETAMENTO
A cidade de São Paulo é o principal polo econômico do país e, portanto, atrai viagens de todos os lugares e de vários modos. Dessa maneira para amenizar o impacto da imensa demanda que a cidade atrai, torna-se cada vez mais imprescindível desenvolver políticas para regulamentar o trânsito e o transporte.
Fretamento é a atividade econômica privada de transporte coletivo, restrita a segmento específico e predeterminado de passageiros, que não se sujeita às obrigações de universalização, continuidade e modicidade tarifária, atributos do Transporte Coletivo Público de Passageiros. 
Este tipo de transporte coletivo apresenta um diferencial de conforto e escolha de itinerários semelhantes ao transporte individual. Por possuir estas características, esta modalidade de transporte precisou ser regulamentada, uma vez que atualmente possui relevante papel nos deslocamentos na região metropolitana de São Paulo e no município, sendo responsável por vários tipos de viagens.
A Zona de Máxima Restrição de Fretamento - ZMRF objetiva ordenar o trânsito dos veículos que fazem o serviço de fretamento, restringindo a sua circulação em áreas críticas da cidade.
A integração com o transporte público de alta e média capacidades melhora a qualidade das condições ambientais na cidade, propicia o aumento da fluidez do trânsito, e aumenta a velocidade do transporte coletivo.
A regulamentação da atividade objetiva a melhoria na prestação de serviços ao usuário e possibilita a fiscalização dos veículos irregulares e clandestinos.
6-2 RODÍZIO MUNICIPAL
Como Funciona:
De acordo com o final de placa e dia da semana (veja a Tabela abaixo), os veículos não poderão circular nas ruas e avenidas internas ao chamado minianel viário, inclusive (área delimitada pela linha cor de vermelha no mapa abaixo), das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas.
 Não há rodízio aos sábados, domingos e feriados. 
Em caso de dúvidas consulte a Central de Operações da CET pelo telefone 1188.  
Veja na legenda (mapa abaixo) como é a circulação na área do Rodízio: 
 6-3 CIRCULAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
A Prefeitura de São Paulo, por meio do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), proibiu o trânsito de veículos que transportam produtos perigosos das 5h às 10h e das 16h às 21h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, no minianel viário e no Centro Expandido, a mesma área onde vigora o rodízio municipal de veículos.
Os casos emergenciais, previstos no artigo 3º da Portaria SMT.GAB 100/2016, que demandem o trânsito nas vias restritas nos horários de proibição estabelecidos pela mesma Portaria, deverão ser comunicados previamente ao ao órgão de trânsito - Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV, por meio do preenchimento do formulário "EMERGÊNCIA NO TRÂNSITO DE PRODUTOS PERIGOSOS" e encaminhadas através do fax (11) 3030-2414.
Veja aqui a Portaria 100/2016-SMT.GAB que regulamenta a alteração mais recente.
 
Regulamentação do transporte de produtos perigosos Decreto nº 50.446 de 20 de fevereiro de 2009
O novo Decreto torna o transporte de produtos perigosos ainda mais seguro.
Consideram-se produtos perigosos os materiais, substâncias ou artefatos que possam acarretar riscos à saúde humana e animal, bem como prejuízos materiais e danos ao meio ambiente, conforme definido na Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, e nas demais normas específicas que alterem e/ou atualizem a legislação pertinente ao transporte de produtos perigosos, conforme art.1º do Decreto nº 50.446/2009.
Portanto, o transporte de produtos perigosos está muito bem regulamentado no Brasil e as fiscalizações são bastante rígidas, visando prevenir e coibir eventuais ocorrências de acidentes por se tratar de produto de periculosidade ao ser humano e ao meio ambiente.
Sendo assim, o transporte de produtos perigosos nas vias públicas do Município de São Paulo somente poderá ser realizado por transportador devidamente inscrito
no Cadastro dos Transportadores de Produtos Perigosos - CTPP e com veículos detentores da Licença Especial de Transporte de Produtos Perigosos - LETPP, expedida pelo DSV, conforme determina os artigos 5º e 19º - inc.III, do Decreto nº 50.446/2009, mediante a aprovação do Plano de Atendimento a Emergências (PAE) na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), conforme Portaria nº 54/SVMA de 26/03/2009.
Em 26 de março de 2009 a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente publicou uma portaria que é esclarecedora das dúvidas frequentes e regulamenta os artigos do Decreto nº 50.446/2009.
 6-4 CARGAS SUPERDIMENSIONADAS
Transporte de Carga Indivisível e Superdimensionada
Para trafegar no Município de São Paulo transportando carga indivisível ou superdimensionada é preciso providenciar a Autorização Especial de Trânsito (AET).
Documento necessário: Autorização Especial de Trânsito (AET)
Quem deve portar a AET: Veículo carregado ou não, que ultrapasse um dos limites estabelecido na resolução 210/06 do CONTRAN e Portaria 05/82 DSV-GAB:
Altura: 4,40m
Largura: 2,60m
Comprimento: 14,00m veículos simples, 18,60m veículos articulados e 19,80m veículos com reboque
Peso total: 45tf
- Para conjuntos transportadores carregados ou não, que ultrapasse um dos limites do item anterior, o horário é das 23:00 às 05:00, com quantidade de escolta credenciada e a ser definida pela CET.
Prazos: 
Atendendo às características do conjunto transportador, os pedidos deverão ser apresentados com a antecedência mínima da data prevista para o início da travessia, como segue:
1- 24 (vinte e quatro) horas para:
a) Peso total até 80 (oitenta) toneladas. 
b) Altura máxima até 5 (cinco) metros.
c) Largura máxima até 5 (cinco) metros.
d) Comprimento máximo até 35 (trinta e cinco) metros.
2- 72 (setenta e duas) horas para: peso total até 100 (cem) toneladas ou dimensões que excedam um dos limites do início anterior deste artigo.
3- 15 (quinze) Dias para: peso acima de 100 (cem) toneladas.
Caso a travessia necessite de acompanhamento por equipe técnica de concessionária de serviço público, o prazo passará a ser o dobro do acima estabelecido.
6-5 LOCAIS COM RESTRIÇŌES PARA CAMINHŌES
6-6 TRANSPORTE DE CARGAS EM SÃO PAULO
CAMINHÕES
A Cidade de São Paulo possui áreas e vias sinalizadas com restrição ao trânsito de caminhões, definidas pelo Decreto nº 56.920/16.
Zona de Máxima Restrição de Circulação - ZMRC: área do Município de São Paulo com restrição ao trânsito de caminhões, que concentra núcleos de comércio e de serviços.
Zona Especial de Restrição de Circulação - ZERC: área ou via em Zonas Exclusivamente Residenciais - ZER, conforme definição do Plano Diretor Estratégico do Município, com necessidade de restrição ao trânsito de caminhões, a fim de promover condições de segurança e/ou qualidade ambiental.
Vias Estruturais Restritas - VER: vias e seus acessos com restrição ao trânsito de caminhões, em horário determinado por meio de regulamentação local, com características de trânsito rápido ou arterial, bem como praças, túneis, viadutos e pontes que dão continuidade a tais vias e constituem a estrutura do sistema viário.
A legislação atual foi simplificada a partir da publicação do Decreto nº 56.920/16 e trouxe outras definições:
Veículo Urbano de Carga - VUC: caminhão de pequeno porte, cujas dimensões e características, definidas pela Portaria nº 137/18-SMT.GAB, sejam adequadas à distribuição de mercadorias e abastecimento no meio urbano, propiciando redução no conflito com pedestres, outros veículos não motorizados, de transporte coletivo e demais veículos, e que devem observar condições adequadas quanto à emissão de poluentes.
Autorização Especial de Trânsito para Caminhões - AETC: autorização prévia e específica destinada a permitir o acesso de caminhões em locais com restrição (ZMRC, ZERC, Via Estrutural Restrita).
Para transitar nestas áreas e vias é preciso obter a Autorização Especial concedida pelo Departamento de Operação do Sistema Viário – DSV da Prefeitura Municipal de São Paulo, a partir de um cadastramento.
As regras para a liberação das excepcionalidades estão na Portaria nº 137/18-SMT.GAB, alterada pela 154/18-SMT.GAB.
A implantação dessas medidas faz parte de um conjunto de ações que o Poder Público vem realizando com o intuito de reduzir as ocorrências envolvendo caminhões e que geram interferências no sistema viário nos horários mais críticos. Dentre as medidas está a uniformização do período de restrição ao trânsito de caminhões nas vias da Cidade para o horário das 05h às 21h, com exceção da VER Marginal Tietê e demais vias, que permanece com restrição das 05h às 09h e das 17h às 21h. Aos sábados a restrição é das 10h às 14h.
A fiscalização continuará a ser feita por meio de agente de trânsito e por equipamentos eletrônicos dotados de Leitor Automático de Placas (LAP).
Serão considerados irregulares e passíveis de autuação por “transitar em local/horários não permitidos” os caminhões que não estiverem devidamente cadastrados e autorizados e que não cumprirem os horários estabelecidos na autorização.
7- DISCUSÃO
8- CONCLUSÃO

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