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ÊXTASE CARACTERISTICAS Chamada droga de recreio ou droga de desenho, o êxtasy é uma droga de síntese pertencente à família das fenilaminas. As drogas de síntese são derivadas anfetamínicos com uma composição química semelhante à da mescalina (alucinogéneo). Desta forma, o Ecsatsy tem ação alucinogénea, psicadélica e estimulante. O MDMA foi descoberto antes das anfetaminas ou dos alucinogéneos. Em 1912, os laboratórios alemães Merck isolaram acidentalmente o MDMA (MetileneDioxoMetaAnfetamina) e em 1914 patentearam-no como inibidor do apetite, o qual não chegou a ser comercializado. Só nos anos 50 é que, com fins experimentais, foi utilizado pela polícia em interrogatórios e em psicoterapia. TOXICOCINÉTICA Administração = É, geralmente, consumido por via oral mas também pode ser injetado ou inalado. Surge em forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó. Apresenta diversos aspectos, tamanhos e cores para que fique mais atrativo e comercial. Absorção = Ocorre no trato gastrointestinal, a absorção completa é de 4- 6 horas. Os efeitos psicoestimulantes do MDMA são observados de 20 a 60 minutos após a ingestão de doses moderadas do êxtase (76 a 100 mg), persistindo por 2 a 4 horas. O pico de concentração plasmática ocorre 2 horas após a administração oral e os níveis residuais são encontrados 24 horas após a ultima dose. Distribuição = Os principais órgãos afetados são: cérebro, rim, pulmão e fígado, com ligação das proteínas plasmáticas de 16 a 20% Metabolização = O metabolismo é hepático, onde cerca de 65% da dose é eliminada sem metabolização, por excreção renal. O MDMA é metabolizado principalmente pela isoforma do citocromo P450 CYP 2D6 Excreção = É via renal, onde depende de fatores como: volume urinário, pH da urina e meia-vida de 6 a 7 horas. TOXICODINÂMICA Na toxicodinâmica ocorre a liberação de serotonina e dopamina, o bloqueio recaptação de serotonina e dopamina, o bloqueio da enzima MAO-A e a ativação do sistema noradrenérgico agonismo α1 e α2 Intoxicação aguda tem os sintomas de euforia, insônia, fadiga, diminuição da ansiedade, comportamento bizarro, psicoses e alucinações, entre outras. Intoxicação crônica temos transtorno de pânico, psicose anfetaminica, depressão intensificada e distúrbios de memória. TRATAMENTO O tratamento pode ser feito com ansiolíticos, como a buspirona, antidepressivos tricíclicos, anticonculsivantes e antipsicóticos atípicos (usado em casos mais graves).
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