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Prof. Lourival J. Mendes N., Dr. Eng. Instituto de Engenharia Mecânica - IEM Sala 3.02 lourival.mendes@unifei.edu.br Turbinas a Gás e Vapor – EEN 909 01/2019 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Ideal A análise termodinâmica será desenvolvida apenas para TG de geração de energia. Ciclos para propulsão devem envolver velocidades de propulsão e altitude de voo. Os componentes da TG são assumidos, inicialmente, como sendo perfeitos de forma que o trabalho e a eficiência são apenas funções da razão de pressão e da máxima temperatura de operação. Esta análise permite avaliar as curvas de desempenho apresentando o limite máximo que se pode esperar de uma TG real e como as eficiências dos componentes podem ser melhoradas. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Ideal – Hipóteses 1) Compressão e expansão são reversíveis e adiabáticos (isentrópicos) 2) A variação de Energia Cinética na entrada e saída de cada componente é desprezível 3) Não há perda de carga nos dutos de admissão, câmara de combustão, trocadores de calor, intercooler, dutos de exaustão e tubulações de conexão. 4) Fluxo de massa constante no ciclo 5) Transferência de calor no trocador de calor de contra corrente é máxima 6) Regime permanente e desconsiderando a energia potencial Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Aplicando a conservação de energia para volume de controle para cada componente e as hipóteses acima, temos: Compressor: Câmara de Combustão: Turbina de Expansão O ciclo Brayton, quando analisado sob as hipóteses de ar padrão frio, os calores específicos são constantes, tal que, utilizando as relações isentrópicas para gás ideal temos: W 12=h1−h2 Q23=h3−h2 W 34=h3−h4 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Eficiência do ciclo: Onde r é a razão de pressão e k é a razão de calores específicos A eficiência do ciclo Brayton, sob as hipóteses anteriores, fica apenas função da razão de pressão e da natureza do fluido de trabalho. Quanto maior a eficiência mais trabalho líquido a TG produz? η=1−( 1r ) k−1 k r= P3 P1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Trabalho líquido específico produzido pelo ciclo fica: Onde t é a razão entre a máxima e a mínima temperatura do ciclo Em geral, T1 não é uma consideração de projeto. Além disso, T3 depende do material a ser utilizado. Por que ocorre o máximo de trabalho líquido específico? W cPT 1 =t (1− 1r k−1k )−( r k−1 k −1 ) t= T 3 T 1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Se plotarmos no diagrama T-s uma curva de t cte podemos identificar qual razão de pressão o ciclo deve operar para obter o máximo de trabalho. A existência de uma razão de pressão ótima para um trabalho máximo é uma característica importante, pois mostra que não é necessário uma alta razão de pressão. Além disso, a razão de pressão ótima é comparativamente baixa se avaliada junto com a razão de pressão para altas eficiências. Atualmente as turbinas GE de última geração operam com t entre 5,7 e 6,26 (série 7HA e 9HA) e razão de pressão de 21,6-23,1 para rótimo = 21,0-24,8 (k=1,4) respectivamente. √ t=r ótimo k−1 k Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples O trabalho líquido é uma medida inversa do tamanho necessário da máquina, ou seja, quanto maior o trabalho específico menor será a máquina Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo Simples Considerando as relações isentrópicas no ponto ótimo, temos: Para um máximo de trabalho, a temperatura de saída do compressor é igual à temperatura de saída da turbina. Para 1 ≤ r < rótimo, T4 > T2 e um trocador de calor pode ser incorporado para reduzir a transferência de calor da fonte externa aumentando a eficiência Para r ≥ rótimo, T2 > T4 e não faz sentido o uso de um trocador de calor pois deve reduzir a eficiência. T 2 T 1 =( P2P1 ) k−1 k =rótimo k−1 k T 3 T 4 =( P3P4 ) k−1 k =rótimo k−1 k (√ t )2=( rótimo k−1 k ) 2 =( r ótimo k−1 k ) (r ótimo k−1 k )=(T 2T 1 ) ( T 3 T 4 )=t T 2 T 4 T 2=T 4 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Trocador de Calor (Regenerativo) A eficiência do ciclo fica: Neste ciclo é claro que a eficiência não é independente da máxima temperatura do ciclo, mas que para um dado t a eficiência aumenta com o decréscimo de r e não com o aumento de r como no ciclo simples. As curvas são máximas em r = 1 pois a eficiência se torna a eficiência de Carnot e caem até o limite de rótimo, pois neste ponto T2 = T4. η=1− r k−1 k t Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Trocador de Calor (Regenerativo) A eficiência de Carnot é esperado em r = 1 pois todo o calor é fornecido na máxima temperatura e todo o calor rejeitado ocorre na mínima temperatura. A adição do trocador de calor não altera o trabalho produzido apenas altera a eficiência. Para se obter uma melhoria na eficiência com a adição de um trocador de calor devemos: a) Utilizar um valor de r menor do que o rótimo b) Não é necessário aumentar a razão de pressão conforme a temperatura máxima do ciclo é aumentada. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Análise Comparativa Eficiência térmica em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Análise Comparativa Os dois ciclos requerem pontos de operação diferentes. Dois pontos específicos são de especial interesse: 1) Razão de pressão na qual a razão de temperatura isentrópica é igual à razão de temperatura máxima do ciclo (A máxima razão de pressão permitida para um ciclo simples Brayton e a mínima razão de pressão possível para um ciclo de Carnot) 2) Razão de pressão ótima, na qual a temperatura de saída do ciclo Brayton se iguala com a saída do compressor. Esta razão de pressão é a máxima possível para um ciclo Regenerativo Brayton e a razão de pressão na qual o trabalho líquido para um ciclo Brayton é máximo Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Análise Comparativa Trabalho específico adimensional em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Análise Comparativa Ambos os ciclos Brayton simples e regenerativo podem se aproximar da eficiência de Carnot, porém a potência específica líquida se aproxima a zero ao mesmo tempo. Outra observação, a razão de pressão mínima para o ciclo de Carnot deve ser de: Pois é quando o processo de compressão e expansão são os mesmos. O ciclo de Carnot é o único ciclo capaz de operar na máxima eficiência, considerando como ponto de operação a máxima e mínima temperatura do ciclo, sem a necessidade de um trocador de calor. Pois o compressor e a turbina sãoisentrópicos e a absorção e rejeição de calor são isotérmicas. rmin Carnot=t k k−1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Breve Discussão sobre Eficiência de Carnot Da segunda lei sabemos que uma fração da energia removida da fonte quente deve ser descartada para a fonte fria e não estará disponível para realização de trabalho. Dessa forma, para atingirmos o máximo de eficiência a mínima energia deve ser descartada. A partir do enunciado de Kelvin: Suponha que um fluxo de calor QH deixa uma fonte quente, então a entropia da fonte reduz em: Suponha que um fluxo de calor QC seja rejeitado para uma fonte fria, a entropia é aumentada em: Δ SH= QH T H Δ SC= QC TC Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Breve Discussão sobre Eficiência de Carnot Para uma mudança global na entropia ser positiva (≥ 0), uma quantidade mínima de calor deve ser descartada tal que: Assim a máxima quantidade de trabalho líquido é QH - QC ou: Assim da definição de eficiência de Carnot, temos: Δ SC=Δ SH→ QC TC = QH T H →QC= QH TC T H Wmax=QH−QC=QH (1−TCTH ) ηCarnot= W Líq QH =1− T C TH Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento Um aumento substancial no trabalho produzido pode ser obtido pela divisão no processo de expansão em turbinas de alta e baixa pressão e reaquecer o gás entre os estágios. Qual deve ser a relação entre as razões de pressão da turbina de expansão para se obter um máximo de trabalho produzido? Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento O ponto ótimo de expansão no qual o reaquecimento deve ocorrer é quando a razão de pressão na turbina de baixa e de alta são iguais, assim o trabalho e a eficiência, para dois estágios na turbina ficam, no ponto ótimo: Onde Se compararmos as curvas de potência com e sem reaquecimento verificaremos o aumento na potência e o decréscimo da eficiência W cPT 1 =2t−c+1− 2t √c η= 2t−c+1−2t /√c 2t−c−t /√c c=r k−1 k Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento Eficiência em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 2 Estágios Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento Trabalho específico em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 2 Estágios Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento e Trocador de Calor A redução na eficiência devido ao reaquecimento pode ser compensada pela adição de um trocador de calor nos gases de exaustão. Assim quando um trocador de calor é adicionado a eficiência é maior com reaquecimento do que sem pois as temperaturas de saída da turbina são maiores. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento e Trocador de Calor Eficiência em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 2 Estágios Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Reaquecimento e Trocador de Calor Trabalho específico adimensional em várias razões de pressão, para gás ideal. t = 3 k = 1,4 2 Estágios Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Compressão com Resfriamento (Intercooler) De modo similar ao reaquecimento, a melhoria do trabalho produzido é obtido pela divisão da compressão em estágios e o resfriamento do gás entre eles através do uso de um intercooler. E de modo similar o máximo trabalho produzido pelo ciclo é quando as razões de pressão entre o estágio de alta e de baixa são iguais. Porém o intercooler aumenta muito o tamanho e o peso do equipamento, além de trazer complexidade para a operação necessitando de água de refrigeração e raramente é usado. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Ciclo com Compressão com Resfriamento (Intercooler) GE LMS 100 Aeroderivativa η = 44% Ciclo Simples W ≥ 100 MW r = 42:1 Modelo: t = 5,28 Fonte: Knopf, F. C., Modeling, Analysis and Optimization of Process and Energy Systems. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Conclusões 1) A escolha da razão de pressão vai depender se a TG é de alta eficiência ou de grande potência. 2) Para ciclos sem trocadores de calor devemos ter uma alta razão de pressão para obter vantagem de uma maior temperatura na saída do compressor. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Diferenças entre os ciclos reais e ideais 1) Em turbomáquinas as velocidades são altas e a variação da energia cinética na entrada e saída não podem ser desprezadas 2) Perda de carga nos dutos devem ser consideradas 3) Os trocadores de calor tem tamanho suficientes para serem econômicos, o que impõe uma temperatura de saída menor no lado frio e maior no lado quente 4) Será necessário mais trabalho do que o compressor solicita pois temos sistemas auxiliares 5) Os valores de cP e k são variáveis 6) O fluxo de massa através da turbina é maior devido à combustão interna Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação A energia cinética pode ser contabilizada pelo uso de propriedades de estagnação. Para escoamentos de alta velocidade, em geral a energia potencial do fluido ainda é desprezível, porém não a energia cinética. Em tais casos é conveniente combinar a entalpia e a energia cinética em um único termo conhecido como entalpia de estagnação (ou total), h0, definida como: A entalpia de estagnação representa a energia total do fluido. Considerando um escoamento permanente através de um bocal ou um difusor de forma adiabática e sem trabalho de eixo, desprezando a energia potencial, o balanço de energia se reduz a: h0=h+ C2 2 h1+ C1 2 2 =h2+ C2 2 2 → h01=h02 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação A entalpia de estagnação representa a entalpia de um fluido quando ele é levado ao repouso de forma adiabática, sendo que a conversão da energia cinética do fluido resulta em um aumento de temperatura e da pressão do fluido. As propriedades do fluido no estado de estagnação são chamadas como propriedades de estagnação, ou total, e em geral são indicadas com o subscrito 0. Quando um fluido é aproximado como um gás ideal com calor específico constante a entalpia pode ser substituída por cPT tal que: Onde T0 é a temperatura de estagnação e representa a temperatura de um gás ideal quando este é levado ao repouso de forma adiabática e C é a velocidade absoluta cPT 0=cPT + C 2 2 → T 0=T + C 2 2 cP Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação Em geral as propriedades de estagnação podem variar ao longo do escoamento. Se o escoamento for adiabático e não realizar trabalho as propriedades de estagnação serão constantes ao longo de todo o escoamento, mesmo na condição de não escorregamento. Se considerarmos que o escoamento é levado ao repouso, estado de estagnação,de forma isentrópica, então a pressão de estagnação será: e de forma similar para a densidade: Porém o que acontece se houver atrito? (h0 , T 0 , a0=√k RT 0 ) P0 P =(T 0T ) k k−1 ρ0 ρ = (T 0T ) 1 k−1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação Para um escoamento adiabático sem trabalho de eixo, considerando gás ideal, a primeira lei da termodinâmica nos diz que: A equação de entropia diz que: sendo que considerando h01=h02 Tds=dh−νdP dh=cPdT e ν= RT P ds=cP dT T − R P dP → ∫ 1 2 ds=cP∫ 1 2 1 T dT−R∫ 1 2 1 P dP → s2−s1=cP ln (T 2T 1 )−R ln ( P2 P1 ) s2−s1=cP ln ( T 2T 1 T 01 T 02 )−R ln ( P2 P1 P01 P02 P02 P01 )=cP ln ( T 2 T 1 T 01 T 02 )−R ln [ (T 01T 1 ) k k−1 ( T 2T 02 ) k k−1 P02 P01 ] P0 P =(T 0T ) k k−1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação Resultando em: sendo Tal que no caso da presença de atrito temos que s2 > s1, portanto P01 > P02 Este também se reflete na densidade, pois s2−s1=cP ln ( T 2T 1 T 01 T 02 )−R kk−1 ln ( T 01 T 1 T 2 T 02 )−R ln ( P02 P01 ) R=cp k−1k s2−s1=R ln ( P01P02 ) P ρT = P0 ρ0T 0 =R Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação É conveniente escrever as propriedades de um fluido em um local como uma função do número de Mach e da razão de calor específico. De forma que para um escoamento isentrópico com calor específico constante teremos: Considerando uma compressão isentrópica entre a entrada e saída a razão de pressão de estagnação fica: de forma similar Indicando que P0 e T0 podem ser usados de forma similar que os valores estáticos em relações P-T isentrópicas T 0 T =1+ ( k−12 )Ma2 P0 P =[1+ ( k−12 )Ma2 ] k k−1 ρ0 ρ = [1+ ( k−12 )Ma2 ] 1 k−1 P02 P01 = P02 P2 P1 P01 P2 P1 =( T 02T 2 T 1 T 01 T 2 T 1 ) k k−1=( T 02T 01 ) k k−1 P02 P1 = (T 02T 1 ) k k−1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação Processo de compressão Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Propriedades de Estagnação É importante notar que a pressão de estagnação não é idêntica à pressão de Pitot, , definida para um escoamento incompressível, pois Isolando P0 em Assim se assumirmos escoamento incompressível em altas velocidades poderemos ter uma pressão subestimada em relação à pressão real. P0 * P0 *=P+ρ C 2 2 P0=P (T 0T ) k k−1=P (T +C 2/2 cP T ) k k−1 P0=P (1+ C 2 2 cPT ) k k−1=P [1+(k−1)C 22 k RT ] k k−1 =P (1+ρC 2 2 P k−1 k ) k k−1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Turbinas são projetadas para converter a energia disponível no escoamento de um fluido em trabalho mecânico. A eficiência desse processo é o fator de desempenho de interesse tanto para o projetista quanto para o usuário da turbina. Assim, de um modo geral: Assim de um modo geral a energia mecânica de eixo é claramente definida, pois é o trabalho real executado pela turbina, sendo para uma turbina adiabática: Dessa forma, qual seria o trabalho ideal? ηT= Energia mecânica disponível no acoplamento de eixo A máxima diferença possível de energia para um fluido W=h01−h02 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor O processo que fornece o máximo de trabalho possível sempre será o processo isentrópico, mas a questão é sobre como definimos o estado de saída do processo ideal em relação ao atual. Considere o processo de expansão da figura: Assim a definição de uma eficiência isentrópica depende de como a energia cinética de saída é utilizada ou descartada. Se a energia cinética na saída é útil então a expansão ideal é até a pressão de estagnação que o processo real Wmax=h01−h02 s Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Assim a eficiência é conhecida como eficiência total-total dada por: Um exemplo para este tipo de eficiência é o caso de uma turbina a gás de aviação, no qual a velocidade de saída produz a propulsão. O mesmo se aplica ao compressor: ηT= h01−h02 h01−h02 s = T 01−T 02 T 01−T 02 s ηC= h01−h02 s h01−h02 = T 01−T 02 s T 01−T 02 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Se a energia cinética na saída não pode ser utilizada e é inteiramente perdida então a expansão ideal é até a mesma pressão estática do processo real com energia cinética zero na saída, de forma que o trabalho ideal da turbina fica: Esta eficiência é conhecida como eficiência total-estática e é dada por Na prática é utilizado um difusor de exaustão que aumenta a razão de pressão na turbina, assim para fins de geração de energia esta equação deve ser utilizada, pois envolve a turbina mais o difusor combinados. Wmax=h01−h2 s ηT= h01−h02 h01−h2 s = T 01−T 02 T 01−T 2 s ηC= h01−h2 s h01−h2 = T 01−T 2 s T 01−T 2 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Até o momento nos referenciamos à eficiência global aplicado ao compressor e a turbina como um todo. Quando realizarmos os cálculos de performance do ciclo, quais valores devem ser assumidos quando variamos a razão de pressão? A eficiência do compressor e turbina variam? De fato a eficiência do compressor tende a diminuir e a da turbina tende a aumentar conforme a razão de pressão aumenta. Considerando um compressor de fluxo axial com estágios projetados com pás similares, então é razoável assumir que a eficiência isentrópica de um único elemento de estágio, ηs, é a mesma ao longo do compressor. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Assim a eficiência do compressor pode ser expressa como: Fisicamente há um pré aquecimento devido ao atrito o que implica em um maior trabalho de compressão para a mesma eficiência de estágio, ηC < ηS. Na turbina o efeito é o mesmo porém há um reaquecimento para o próximo estágio, ηT > ηS. ηC= ηS ΔT ' ∑ ΔT ' S Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Assim desenvolvemos um conceito de eficiência politrópica ou de pequeno estágio, η∞, a qual é definida como a eficiência isentrópica de um elemento de estágio no processo tal que seja constante através de todo processo. Compressão: Expansão: Assim a eficiência do componente fica: Compressor TurbinaηC= (P2 /P1) (k−1)/k−1 (P2 /P1) (k−1)/k η∞ ,C−1 ηT= 1−( 1P3/P4 ) η∞ ,T (k−1)/k 1−( 1P3 /P4 ) (k−1)/k η∞ ,T= ln (T 3/T 4 ) ln [(P3/P 4)(k−1)/k ]η∞ ,C= dT ' dT = ln [ (P2/P1 )(k−1)/k ] ln (T 2/T 1 ) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Eficiência da Turbina e Compressor Relação entre eficiência isentrópica, razão de pressão e eficiência politrópica (k = 1,4) Compressor Turbina Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – UniversidadeFederal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Perda de Carga As perdas de carga ocorrem nos dutos de admissão e exaustão, câmara de combustão e trocadores de calor quando utilizados. Os efeitos da perda de carga são no decréscimo da razão de pressão na turbina em relação ao compressor e assim redução na potência de saída. O ciclo da TG é muito sensível às irreversibilidades pois a potência líquida de saída é a diferença de duas quantidades grandes, tal que a perda de carga tem um efeito significativo no desempenho do ciclo. Quando realizamos os cálculos do ciclo os valores de perda de carga devem ser considerados constantes ao longo da simulação? Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Perda de Carga As perdas por atrito são proporcionais à carga dinâmica, nesse sentido a perda de carga no lado do ar no trocador de calor, ΔPha, e a perda de carga na câmara de combustão, ΔPb, devem aumentar com o aumento da razão de pressão, assim em geral assume-se que são proporções fixas da pressão de saída do compressor, assim a pressão na entrada da turbina fica: P03=P02 (1−Δ PbP02 − Δ Pha P02 ) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Efetividade do Trocador de Calor Os gases de exaustão da turbina rejeitam calor a uma taxa Enquanto o ar na saída do compressor recebe calor a uma taxa de mt cp46(T 04−T 06) mccp52(T 05−T 02) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Efetividade do Trocador de Calor Sabendo-se que a máxima temperatura de saída do trocador de calor no lado do ar é a temperatura de saída da turbina então podemos determinar uma medida do desempenho do trocador de calor, tal que: Com os valores de e é possível calcular as temperaturas de exaustão da TG. Nas turbinas modernas e é aprox. 0,90 e= T 05−T 02 T 04−T 02 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Perdas Mecânicas As perdas por transmissão em geral são baixas pois não há engrenagens para transmitir a potência necessária para o compressor. Em geral é assumido como 1% a perda mecânica no acionamento do mesmo, assim o trabalho do compressor fica: Onde ηm pode ser assumido como 99% W= 1ηm cp12(T 02−T 01) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Variação no Calor Específico As propriedades de cp e k são uma parte importante no desempenho do ciclo e é necessário levar em consideração a variação de valores devido à variação nas condições ao longo do ciclo. Em geral o cp é apenas uma função de T dentro da faixa de operação, assim como o k, tal que para gases ideais: Na turbina de ciclo aberto os gases que passarão pela turbina são gases de exaustão de forma que devemos ter um aumento do cp e uma redução no k com o aumento da razão C/A. k−1 k = R cP Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Variação no Calor Específico Do ponto de vista da pressão, podemos desconsiderar a influência pois adicionaria um erro de 4% em pressões da ordem de 100 bar. O efeito significante no cP e k é acima de 1500 K, para cálculos precisos devemos utilizar tabelas ou polinômios, o que envolve métodos numéricos para solução, porém para uma estimativa inicial é suficiente assumir - Compressão: - Expansão: c pa=1,005 [kJ/kgK] k a=1,4 [-] c pg=1,148 [kJ/kgK] k g=1,333[-] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Razão C/A, Eficiência da Combustão e Eficiência do Ciclo A performance real do ciclo pode ser avaliada em termos do consumo específico do combustível (sfc) por potência produzida. Assim precisamos determinar a razão C/A (f) necessária para transformar uma unidade de ar de T02 com f kg de combustível para T03 com f+1 kg de produtos. A temperatura dos gases na saída bem como a composição química dos produtos finais pode ser calculada através do equilíbrio químico ou através de um gráfico, de forma que podemos introduzir uma eficiência da combustão: ηb= f teórico para um dado ΔT f real para um dadoΔT Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Razão C/A, Eficiência da Combustão e Eficiência do Ciclo f teo= cPGás(T 03−298)+cPAr(298−T 02) −cPGás(T 03−298)+PCI Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Razão C/A, Eficiência da Combustão e Eficiência do Ciclo Na prática a eficiência da combustão é aproximadamente completa com 98- 99%. Assim a partir do valor de C/A (f) podemos determinar a vazão de combustível, conhecendo o valor de vazão de ar. Dessa forma, o consumo específico de combustível fica: Onde WN é a potência produzida, kW, para cada kg/s de ar. Se for necessário determinar a eficiência térmica do ciclo, para comparar com o ciclo ideal, deve ser definida como “trabalho produzido/calor consumido”, tal que η= W N f PCI sfc=3600 f W N ≡ kg combustível kW h Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Razão C/A, Eficiência da Combustão e Eficiência do Ciclo Quando se refere a eficiência térmica das TG reais os fabricantes preferem o conceito de Heat Rate ao invés da eficiência, pois os preços dos combustíveis são em US$/MJ e o Heat Rate pode ser usado para determinar o custo diretamente. A definição de Heat Rate é: sfc*PCI e assim expressa o calor necessário para produzir uma unidade de energia, o inverso da eficiência térmica, a unidade do Heat Rate é normalmente kJ/kWh A medição e determinação correta destes parâmetros é regido pela norma ASME PTC 22, o planejamento do teste e avaliação das incertezas é normalizada pela ASME PTC 19.1 Heat Rate=sfc PCI≡3600 kg combustível kW h kJ kg combustível ≡3600 kJ kW h Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Dados de Fabricantes de Microturbinas Fonte: Giampaolo, T., Gas Turbine Handbook, Principles and Practices, 3°Ed. CRC Press, 2006 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Dados de Fabricantes Fonte: Siemens - Industrial Gas Turbines Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Dados de Fabricantes GE 9HA01/02 Fonte: GE Power and Water Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Dados de Fabricantes Fonte: GE Power and Water Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Dados de Fabricantes Fonte: GE Power and Water Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Tecnologia F – GE O desenvolvimento da tecnologia de turbina a gás série F iniciou em 1981 visando turbinas de maiores potências e consequentemente maiores eficiências. Para isso seria necessário aumentar a temperatura do gás na entrada da turbina de expansão dos 1100°C da época para os atuais 1300°C. Este desenvolvimento só foi possível através de um novo conceito de aerofólio nos compressores, para redução de potência consumida, novos meios de resfriamento de palhetas e mudança no material passando da liga M152 para a IN716 com mudanças na composição química principalmente com o aumento da concentração de titânio Fonte: GE Power and Water Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – UniversidadeFederal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Tecnologia H – GE O desenvolvimento da tecnologia de turbina a gás série H iniciou em 1992 visando principalmente altas eficiências em ciclo combinado. Atingindo temperaturas de 1430°C na câmara de combustão e passando de uma razão de pressão de 15:1 da série F para 23:1 na série H. A principal tecnologia de desenvolvimento foi através de novos meios de resfriamento de palhetas utilizando vapor. Este vapor é utilizado como vapor superaquecido no ciclo a vapor, reduz a queda de temperatura em cada estágio da turbina permitindo um maior número de estágios, portanto maior potência. Além disso, reduz a sangria de ar no compressor. Fonte: GE Power and Water Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Tendência das Tecnologias HDGT – Heavy Duty Gas Turbine Dados de 2015! Fonte: https://www.power-eng.com/articles/print/volume-119/issue-8/features/the-fall-of-the-f-class-turbine.html Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Tendência das Tecnologias – Por outro lado O mercado de pequenas turbinas a gás cresce a 10% ao ano justamente devido ao aumento de demanda de locais onde não há infraestrutura de rede de energia (geração distribuída) e geração combinada de calor e frio. Aliada com a flexibilidade de combustível o mercado de micro e pequenas turbinas a gás tem crescido. Entre os principais players temos: Capstone, GE Oil & Gas, MAN Diesel & Turbo, Siemens, Dresser-Rand (D-R), Kawasaki, Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS), Pratt & Whitney Power Systems (PWPS), Solar Turbines e Opra Fonte: https://www.power-eng.com/articles/print/volume-119/issue-8/features/the-fall-of-the-f-class-turbine.html Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Cálculo de Desempenho no Ponto de Projeto – Exemplo 01 Considere uma unidade operando com um ciclo simples e um trocador de calor (Ciclo Regenerativo). Para esta unidade típica de TG gerando 500- 1000 kW os dados são: Razão de pressão no compressor 4,0 Temperatura de estagnação entrada na turbina 1100 K Eficiência isentrópica do compressor 0,85 Eficiência isentrópica da turbina 0,87 Eficiência de transmissão mecânica 0,99 Eficiência da combustão 0,98 Efetividade do trocador de calor 0,88 Perda de carga Câmara de combustão 2% da pressão do comp. HX lado do ar 3% da pressão do comp. HX lado do gás 0,04 bar Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Cálculo de Desempenho no Ponto de Projeto – Exemplo 01 Condições ambientes: 1 bar e 288 K cpar 1,005 kJ/kg/K cpgas 1,148 kJ/kg/K kar 1,4 kgases 1,333 PCI do combustível 43.100 kJ/kg Determine: a) O trabalho específico líquido de saída. 137 kJ/kg b) O consumo específico de combustível. 0,221 kg/kWh c) A eficiência do ciclo. 37,8% Considere gás ideal e que não há aumento significativo do fluxo mássico. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Cálculo de Desempenho no Ponto de Projeto – Exemplo 02 Considere os dados do exemplo anterior, mas para uma eficiência politrópica, além disso considere um reaquecimento do gás em uma câmara de combustão auxiliar Eficiência politrópica do compressor 0,878 Eficiência politrópica das turbinas 0,85 Perda de carga Câmara de combustão de reaq. 2% da pressão de entrada Eficiência da combustão na câmara de reaquecimento 0,98 Temp. de estagnação na câmara de combustão de reaquecimento 1100 K a) O trabalho específico líquido de saída. 153 kJ/kg b) O consumo específico de combustível. 0,223 kg/kWh c) A eficiência do ciclo. 37,5% Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Cálculo de Desempenho no Ponto de Projeto – Exemplo 03 Uma turbina a gás operando em ciclo fechado foi projetada para operar com um reator nuclear como fonte de energia. O fluido de trabalho é o hélio (cP = 5,19 kJ/kg/K, k = 1,66). A turbina a gás consiste de dois estágios de compressão (BP e AP) com um intercooler (IC) entre eles. O hélio ao sair do compressor de alta pressão entra em um trocador de calor, lado frio, (TC) para ser preaquecido antes de ser enviado ao reator nuclear. No reator, o fluido é aquecido e em seguida entra em uma turbina de expansão (T) que expande até as condições de entrada, lado quente, do trocador de calor (TC). Na saída do trocador de calor, o hélio é resfriado por um pré-cooler, (PC) antes de entrar no compressor de baixa pressão e reiniciar o ciclo. Os seguintes dados são medidos para o ciclo: Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Ciclos Termodinâmicos Cálculo de Desempenho no Ponto de Projeto – Exemplo 03 Eficiência politrópica dos compressores, BP e AP, e da turbina, T 88,0[%] Temperatura de entrada no compressor de baixa pressão 310 [K] Pressão abs. de entrada no compressor de baixa pressão 14 [bar] Razão de pressão nos compressores BP e AP 2 [-] Temperatura de entrada no compressor de AP 300 [K] Fluxo mássico de hélio 180 [kg/s] Energia fornecida pelo reator nuclear ao hélio 500 [MW] Perda de carga no pré-cooler, PC, e no intercooler, IC 0,34 [bar] Perda de carga no trocador de calor (ambos os lados) 0,27 [bar] Perda de carga no reator nuclear 1,03 [bar] Temperatura do hélio na entrada do reator nuclear 700 [K] a) Determine a potência líquida produzida pelo ciclo, em MW. 214 [MW] b) Determine a eficiência térmica do ciclo, em %. 42,8 [%] c) Determine a efetividade do trocador de calor, TC, em %. 78,0 [%] Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70
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