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Prof. Lourival J. Mendes N., Dr. Eng. Instituto de Engenharia Mecânica - IEM Sala 3.02 lourival.mendes@unifei.edu.br Turbinas a Gás e Vapor – EEN 909 01/2019 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial A ideia de utilizar a turbina na forma reversa como um compressor axial data de 1884 através das patentes depositadas por Charles Parsons, porém as eficiências de uma turbina reversa não passam de 40% para altas razões de pressão e de 55% para baixas razões de pressão (10-100 kPa). A razão para estas baixas pressões são devido ao Stall e Surge. Devido às baixas eficiências e dificuldades de operação estes compressores foram colocados de lado em favor do desenvolvimento de compressores centrífugos multiestágios com eficiências na ordem de 70- 80%. As dificuldades de desenvolvimento são associadas ao gradiente adverso de pressão. Para garantir um bom projeto as perdas de carga e difusão da pressão em cada um dos estágios deve ser cuidadosamente avaliada, o que resulta em compressores com vários estágios. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial O compressor axial tem o potencial de atingir tanto altas vazões quanto altas razões de pressão se comparado com o compressor centrífugo. Nesse sentido o compressor axial domina o campo de grandes potências e o compressor centrífugo rege onde o fluxo é baixo para ser conduzido pelo compressor axial. Fonte: Sinnott, R K Chemical Engineering Design, 2° Ed. 2012 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica O compressor consiste de uma série de estágios, cada estágio compreende um rotor com pás seguido de um estator. Fonte: http://code7700.com/turbine_engine.html Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica Siemens V84.2 110 MW Compressor: 15 Estágios Turbina: 4 Estágios Fonte: http://i.imgur.com/ArCit7M.jpg Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica Siemens V84.2 110 MW Compressor: 15 Estágios Turbina: 4 Estágios Fonte: http://tstcopro.ir/fa/home/ Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica Fonte: https://www.flowcontrolnetwork.com/2016/11/08/axial-compressor-considerations-part-2/ Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica O fluido inicialmente é acelerado pelas pás do rotor e desacelerado no estator onde ocorre a conversão da energia cinética em pressão estática. O processo é repetido nos vários estágios até atingirem a razão de pressão apropriada. O escoamento está sempre sujeito a um gradiente de pressão adverso, e quanto maior a razão de pressão, mais difícil é o projeto do compressor. Cada estágio do compressor pode fornecer uma pequena razão de pressão devido ao escoamento ser difuso e uma razão de pressão muito menor do que um estágio de uma turbina. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica O projeto requer atenção experimental e teórica da aerodinâmica de aerofólios para assegurar o mínimo de Stall, que ocorre em todos os compressores axiais. Os compressores axiais possuem uma área reduzida da entrada até a saída com o objetivo de manter a velocidade axial e o raio médio em cada estágio constante permitindo utilizar o mesmo projeto de aerofólio em todos os estágios. A teoria de aerofólios funciona bem para escoamentos subsônicos. Para escoamentos transônicos o perfil melhor são os arcos biconvexos pois são estáveis com alta pressão contrária. Já em escoamentos supersônicos as parábolas são mais adequadas e estágios de alta performance não usam mais perfis de aerofólios. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica Série NACA 65 (American National Advisory Committee for Aerodynamics) possui um máximo de t/c em 40% (espessura/corda), a série C está em 30% e a série DCA (double circular arc ou biconvexa) em 50% Fonte: Johnsen, I.A., Bullock, R.O. Aerodynamic Design of Axial Flow Compressor, NASA SP 36, 1965. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Operação Básica Essas diferenças tem um efeito marcante na distribuição das velocidades ao redor das superfícies das pás. Aerofólios tem uma espessura máxima próximo do bordo de ataque e consequentemente com um bordo arredondado permitindo uma grande faixa de operação, mas baixa performance em altas velocidades se comparada com pás com bordo de ataque agudo e uma máxima espessura na direção do bordo de fuga. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Teoria Elementar Aplicando a conservação da energia no rotor e assumindo um processo adiabático teremos: De forma que no estator teremos: Toda energia é absorvida no rotor e o estator “meramente” converte energia cinética em um aumento de pressão estática com temperatura de estagnação constante. O aumento na pressão de estagnação é obtido exclusivamente no rotor, na prática, haverá um decréscimo na pressão de estagnação no estator devido ao atrito do fluido. Perdas também ocorrerão no rotor e a pressão de estagnação será menor do que seria em um processo isentrópico. W=mcP (T 02−T 01) T 03=T 02 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Diagrama de Mollier Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Teoria Elementar Para determinar o projeto da pá precisamos relacionar a potência de entrada ao triângulo de velocidades no estágio. Inicialmente focaremos no escoamento na altura média da pá onde a velocidade periférica é U e assumindo que o escoamento ocorra no plano tangencial do raio médio (Escoamento 2D). Assim teremos uma velocidade axial e uma velocidade tangencial. Compressores axiais de alta potência requerem múltiplos estágios que frequentemente possuem o mesmo projeto aerodinâmico, de forma que os triângulos de velocidades sejam basicamente o mesmo em todos os estágios. Dessa forma, a velocidade axial e o raio médio devem ser aproximadamente constantes ao longo do compressor. Para compensar o aumento da densidade ao longo do compressor é necessário reduzir a área de escoamento. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Teoria Elementar O ar se aproxima com uma velocidade absoluta C1 com um ângulo absoluto de incidência a1. Subtraindo, vetorialmente, a velocidade das pás do rotor, U, de C1 temos a velocidade relativa à pá V1 com um ângulo relativo de incidência b1. Em relação às pás do rotor, o escoamento muda da direção, b1 para b2 e sai com uma velocidade relativa V2. Ao adicionar, vetorialmente, U, a velocidade absoluta de saída é C2 com um ângulo absoluto a2. As pás do estator defletem o escoamento para sair com C3 em um ângulo a3. Em geral C3=C1 a3=a1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Teoria Elementar É possível perceber que após o rotor a velocidade absoluta aumenta e a velocidade relativa reduz, para uma velocidade axial constante. O escoamento entrano estator sofre a difusão e sai com a mesma vel. abs. e ângulo de entrada do estágio. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Teoria Elementar A razão de pressão no estágio resulta em: Onde: DT0S é o aumento de temperatura de estagnação no estágio e hS é a eficiência isentrópica no estágio Assim para aumentar a razão de pressão no estágio e minimizar o número de estágios para a mesma razão de pressão global do compressor devemos combinar: 1) Alta velocidade de pá, U. 2) Alta velocidade axial, Ca. 3) Alta deflexão do fluido nas pás do rotor (tg b1 – tg b2). RS= P03 P01 =[1+hS DT 0 ST 01 ] k k−1 DT 0 S= U Ca ( tgb1−tgb2 ) c p Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fatores que Afetam a Razão de Pressão (Estágio) 1) Velocidade da pá, U As tensões centrífugas nas pás do rotor depende da velocidade de rotação, material e comprimento da pá. A tensão máxima ocorre na raiz e pode ser calculada como: Onde: sct é a tensão de tração, rb a densidade do material da pá, Ut é a velocidade na ponta e rr/rt é conhecido como a razão raiz-topo (hub-tip). As tensões centrífugas são proporcionais ao quadrado da velocidade da pá e uma redução na razão raiz-topo aumenta a tensão s ct= rb 2 U t 2 [1−( r rr t ) 2 ] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fatores que Afetam a Razão de Pressão (Estágio) 2) Velocidade Axial, Ca A razão de pressão no estágio é uma função da velocidade axial, de forma que para uma razão de pressão alta devemos usar uma alta velocidade axial. As velocidades axiais na entrada devem ser limitadas por razões de compressibilidade nas pontas das pás. TG industriais possuem velocidades axiais na ordem de 150-200 m/s. O problema das velocidades altas se reduz ao longo dos estágios pois com o aumento da temperatura estática há o aumento da velocidade do som e a redução do nº de Mach. Devido a problemas de compressibilidade e tensões nas pás, razões de raiz-topo abaixo de 0,4 não são usadas. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fatores que Afetam a Razão de Pressão (Estágio) 3) Alta Deflexão do Fluido nas Pás do Rotor (tg(b1) - tg(b2)) Para a maioria dos estágios do compressor, podemos assumir, com pouco erro, que a velocidade tangencial, U, é a mesma na entrada e saída do estágio. Fonte: Johnsen, I.A., Bullock, R.O. Aerodynamic Design of Axial Flow Compressor, NASA SP 36, 1965. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fatores que Afetam a Razão de Pressão (Estágio) 3) Alta Deflexão do Fluido nas Pás do Rotor (tg(b1) - tg(b2)) Assim para qualquer linha de corrente o triângulo de velocidades fica: A quantidade de deflexão é mostrado pelas direções das velocidades relativas V1 e V2 e a variação na velocidade de rotação DCW Para um b1 fixo é obvio que o aumento da deflexão, pela redução em b2, aumenta a difusão no rotor, o que pode levar a um descolamento das camadas limites nas paredes do rotor Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fatores que Afetam a Razão de Pressão (Estágio) Para um projeto básico podemos usar o conceito do número de Haller que para um estágio ter uma operação satisfatória a velocidade relativa de saída não deve exceder 72% da velocidade relativa de entrada no estágio (V2 / V1) < 0,72 Em projetos mais elaborados são utilizados o fator de difusão, D, desenvolvido pela NACA. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fator de Difusão O ar passando pelo aerofólio acelera na superfície convexa e, para o caso do estator, há uma queda na pressão estática (lado de sucção). Na superfície côncava (lado de pressão) há uma desaceleração do escoamento. A máxima velocidade ocorre no lado de sucção em 10-15% da corda a partir do bordo de ataque caindo até o bordo de fuga. As perdas são devidas ao crescimento da camada limite nos lados de sucção e pressão da pá e a junção delas no bordo de fuga resultando em perdas locais de pressão. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fator de Difusão Fonte: Introduction Turbine Blade Aerodynamics Sumanta Acharya Gazi Mahmood, NET. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fator de Difusão A queda de velocidade no lado de sucção é maior do que a queda de velocidade global (V1 – V2). Assim podemos definir o fator de difusão como sendo a relação entre as distribuições de velocidades superficial teórica e a máxima velocidade. Nesse sentido, aliado com os vários testes experimentais nos aerofólios em cascata NACA Série 65 e nas séries britânicas C4 podemos expressar o fator de difusão como: Valores baixos indicam menor gradiente de pressão através da passagem necessária para a mudança no escoamento Valores aceitáveis são de D ≤ 0,4 e 0,8 ≤ s/c ≤ 1,2 D=1− V 1 V 2 + DCw 2V 1 s c Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Fator de Difusão Assim é possível plotar as perdas por atrito com o fator de difusão. Estes dados são geralmente aplicáveis para a grande maioria dos aerofólios desde que o escoamento seja subsônico ou ligeiramente supersônico. Na base do rotor e no estator as perdas não são afetadas pelo fator de difusão, mas na região das pontas das pás as perdas são grandes para D > 0,4. O mérito do fator de difusão é um critério para o limite da deflexão possível no gás e é relativamente simples de ser aplicado quando elaborando o projeto preliminar do aerofólio. Nos EUA o inverso da razão passo/corda (s/c) é conhecido como solidez (solidity) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Bloqueio no Anular Devido ao gradiente de pressão adverso, as camadas limites ao longo da altura da pá ficam mais espessas com o progresso do escoamento no compressor. O principal efeito é a redução da área de escoamento, porém a determinação teórica do perfil das camadas limites fica complexo devido aos diversos fenômenos envolvidos, de forma que para compensar este efeito utilizamos um fator de correção experimental. Este fator visa corrigir os efeitos na hipótese de velocidade axial constante ao longo da pá. Assim, a capacidade de absorção de trabalho fica reduzida por um fator conhecido como fator de realização de trabalho, l, que é menor do que a unidade, assim o aumento de temperatura no estágio é dado por: DT OS= lcP U C a [ tg (b1)−tg (b2)] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Bloqueio no Anular O fator de realização de trabalho (fator de bloqueio, EUA) não é uma medida da eficiência, mas sim uma medida do trabalho real que pode ser fornecido ao estágio. Uma vez que o perfil de velocidades é alterado da base para o topo ao longo do compressor, a deflexão é menor em relação ao projeto e como resultado temos a redução na transferência de energia devido a uma redução na mudança da velocidade de rotação do fluido, Cw. Fonte: Q.H. Nagpurwala, Axial Compressor Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Em um compressor axial, a difusão ocorre tanto norotor quanto no estator havendo um aumento na pressão estática através de ambos. O grau de reação, L, fornece uma medida do quanto o rotor contribui para o aumento de pressão estática total no estágio e é normalmente definido em termos de entalpia: Tal que: A relação entre Ca e U é conhecida como coeficiente de escoamento L=Aumento de entalpia estática no rotor Aumento de entalpia estática no estágio L= C a 2U [ tan(b1)+ tan(b2)] ϕ= Ca U Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Para o caso especial de um grau de reação de 50% temos L = 0,5, de forma que a1 = b2 e a2 = b1 e como foi assumido que C1 = C3 então resulta em a1 = a3. Devido às igualdades dos ângulos a1 = b2 = a3 e b1 = a2 o diagrama de velocidades fica simétrico e pela simetria C1 = V2 e V1 = C2. É desejável que a difusão ocorra em todo o estágio e por isso uma reação de 50% é interessante, pois o aumento de pressão adversa é minimizada para um dado aumento de pressão no estágio. Neste caso, há necessidade do uso de uma IGV antes do 1º estágio do compressor para fornecer o ângulo correto da velocidade na entrada do 1º estágio. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Em projetos avançados de compressores axiais, especialmente em TG aeronáuticas, altos graus de reação são muito comuns e valores entre 50- 80% são típicos: Se L = 0,5 então a1 = b2 e o diagrama de velocidade é simétrico. O aumento de entalpia no estágio é igualmente distribuído entre rotor e estator. Se L > 0,5 então a1 < b2 e o diagrama de velocidade é torcido para a direita. O aumento de entalpia estática (pressão) no rotor excede aquela do estator. Se L < 0,5 então a1 > b2 e o diagrama de velocidade é torcido para a esquerda. O aumento de entalpia estática (pressão) no estator excede aquela do rotor Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Alto grau de reação Baixo grau de reação L > 0,5 L < 0,5 a1 < b2 a1 > b2 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Grau de Reação Apenas para efeitos ilustrativos, para o caso de L = 0 temos que b1 = -b2 e os rotores denominados de impulso, estágio de ação nas turbinas, (área de entrada e saída são as mesmas), ou seja, todo aumento de pressão ocorre no estator. Para o caso de L = 1 os estatores são de impulso e todo aumento de pressão ocorre no rotor O grau de reação do compressor também pode ser definido em termos das equações de entropia, que para um escoamento isentrópico e incompressível, temos: Assim o grau de reação também pode ser definido, aproximadamente, em termos de pressão T ds=dh−νdp 0=dh−dpr h2−h1= P2−P1 r L= P2−P1 P3−P1 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Características do Compressor Axial As curvas características de um compressor axial são similares ao compressor centrífugo sendo plotado em base adimensional. Se comparado com o compressor centrífugo observa-se que para um valor fixo de rotação a faixa de vazão mássica é menor do que no compressor centrífugo e nas altas rotações a linha de velocidade constante são muito ingrimes. As mesmas limitações ocorrem no final, de forma que e os pontos de stall e surge são os mesmos que no centrífugo. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Exemplo Considere os seguintes dados para um compressor axial 01) Razão de pressão de estagnação global 4,5 02) Fluxo mássico 3,5 kg/s 03) Eficiência Politrópica 87% 04) Aumento de temperatura de estagnação por estágio 22K 05) Velo. abs. de entrada no último estágio 160 m/s 06) Ângulo da vel. abs. no último estágio 20° 07) Diâmetro médio do último estágio 18,5 cm 08) Pressão ambiente 1,0 bar 09) Temperatura ambiente 290 K 10) Razão entre calores específicos 1,4 Assuma aumento de temperatura igual em todos os estágios e um diagrama simétrico de velocidades. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Compressor Compressor Axial – Exemplo Determine a) O número de estágios necessário b) Velocidade de rotação c) A razão de pressão do 1° e último estágio d) Altura da pá do rotor do último estágio. 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