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Prof. Lourival J. Mendes N., Dr. Eng. Instituto de Engenharia Mecânica - IEM Sala 3.02 lourival.mendes@unifei.edu.br Turbinas a Gás e Vapor – EEN 909 01/2019 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial As primeiras turbinas axiais utilizando vapor foram desenvolvidas por Carl de Laval em 1883, porém atingiam altas velocidades de rotação (26.00 rpm com U = 400 m/s). Charles Parsons em 1891 desenvolveu as turbinas de múltiplos estágios (15 estágios) atingindo rotações de 4800 rpm com 100 kW. Em 1920 a GE forneceu turbinas de 40 MWe e atualmente é capaz de produzir turbinas de 1.900 MW Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Turbina a Vapor GE Arabelle (antiga Alstom) para instalações nucleares possui comprimento maior do que um Airbus 380 (37,5 m) peso de 1880 ton. Altura da maior palheta 1,73 m LP Turbine Fonte: https://www.ge.com/reports/two-giant-steam-engines-each-named-arabelle-head-for-the-english-countryside/ Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial GE Turbina a Gás 9HA 446 MWe Eficiência de 43,1% Razão de Compressão 23,5 14 Estágios de Compressor 4 Estágios da Turbina Fonte: https://www.breakbulk.com/ge-to-supply-gas-turbines/ Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial A metodologia utilizada seguirá apenas a parte relativa à fase única. Fonte: Theoretical and Numerical Analysis of the Mechanical Erosion in Steam Turbine Blades. Part I. Energy and Power Engineering 2011, 3, 227-237 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial As turbinas axiais funcionam de forma semelhante ao compressor axial, porém convertendo energia cinética em torque. Um estágio de uma turbina axial é formado de um bocal (estator) e um rotor. Note que dentro de uma turbina axial os níveis de mudança de ângulo de escoamento são grandes e o escoamento é alternado em relação à direção axial Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Para um projeto de turbinas de múltiplos estágios (estágios repetidos, ou estágio típico) então C1 e a1 serão iguais a C3 e a3, de forma que os mesmos formatos das palhetas possam ser usados em vários estágios. Devido ao fato da velocidade aumentar com o raio, o perfil de velocidade muda da raiz para o topo. Assumiremos condições de raio médio (diâmetro médio). Assim teremos a representação da vazão mássica no estágio. Esta hipótese é válida para palhetas curtas. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Note que o diagrama de velocidade difere do compressor axial de forma que a mudança na velocidade tangencial é na direção oposta da velocidade da pá U. A reação à mudança é a variação na quantidade de movimento do fluido gerando torque no rotor. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Fonte: http://www.jotem.nl/index.php?content=ketelwatervoeding http://www.grc.nasa.gov/WWW/5810/rvc/tcgrid.htm Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Diagrama T-s para um estágio de turbina Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Parâmetros de Projeto do Estágio Assumindo fluxo mássico unitário, o trabalho realizado pelo gás é dado, em um único estágio, por: Do triângulo de velocidades, temos: Assim: O fator de realização de trabalho pode ser desconsiderado devido ao efeito de aceleração do escoamento que combinado com o gradiente favorável de pressão reduz a espessura da camada limite W S=U (Cw2+Cw3) U Ca =tga2−tgβ2=tgβ3−tga3 W S=UCa(tga2+tga3) =UCa(tgβ2+tgβ3) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Parâmetros de Projeto do Estágio Aplicando a equação de conservação da energia: Assim a variação de entalpia de estagnação no estágio pode ser determinada por: Onde hs é a eficiência isentrópica do estágio baseada na temperatura de estagnação (Eficiência total-total). Para o último estágio da turbina a eficiência pode ser considerada como a eficiência “combinada” do estágio com o difusor e substituir P03 = Pa. W S=c pΔT 0S=UCa(tgβ2+tgβ3) ΔT 0 S=hsT 01 [1−( 1P01 /P03 ) k−1 k ] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Coeficiente de Carregamento O coeficiente de carregamento da pá ou de queda de temperatura é utilizado para expressar a capacidade de trabalho do estágio e é definido como a razão entre o trabalho específico do estágio (“variação da entalpia de estagnação”) em relação à “energia cinética” do rotor. Um alto valor do coeficiente de carregamento implica em um grande fluxo alternado e leva a triângulos de velocidades “torcidos”. Uma vez que o coeficiente é uma medida da extração de trabalho por estágio, um alto coeficiente é desejável, resultando em menos estágios, porém é limitado nos efeitos que este tem na eficiência. ψ= W 1 2 U 2 = 2c pΔT 0 S U 2 = 2Ca U (tgβ2+tgβ3) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Grau de Reação Expressa a fração de expansão no estágio que ocorre no rotor e é definido como uma função da entalpia estática Outro parâmetro importante que aparece nas equações é a relação entre Ca e U. Este parâmetro é conhecido como coeficiente de escoamento Assim as equações ficam: Λ= h2−h3 h1−h3 = T 2−T 3 T 1−T 3 Λ= Ca 2U (tgβ3−tgβ2) ϕ= C a U Λ=ϕ 2 (tgβ3−tgβ2) ψ=2ϕ(tgβ2+tgβ3) tgβ3= 1 2ϕ ( 12 ψ+2Λ ) tgβ2= 1 2ϕ ( 12 ψ−2Λ ) Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial Os ângulos das velocidades absolutas em relação ao eixo axial fica Nas turbinas a gás os projetos das turbinas axiais são geralmente de 50% de reação para reduzir as perdas devido aos baixos níveis de pressão se comparadas com as turbinas a vapor, de forma que podemos considerar inicialmente que a turbina possui um grau de reação de 50% no raio médio. Assim teremos um diagrama simétrico com β3 = a2 e β2 = a3. Projetos com baixos valores de ψ e ϕ levam às melhores eficiências de estágio, implicam em baixas velocidades e menores atritos, portanto a um maior número de estágios e uma maior área anular de escoamento. Da experiência temos que as turbinas de alta pressão possuem ϕ entre 0,5 e 0,65 e de baixa pressão de 0,9 a 1,0 tga3=tgβ3− 1 ϕ tga2=tgβ2+ 1 ϕ Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Gráfico de Smith É possível elaborar um gráfico com as relações dos coeficientes para um projeto preliminar da turbina. Este gráfico é conhecido como gráfico de Smith que levantou os dados de forma experimental dentre os fabricantes de turbinas a gás e vapor. Cada ponto representa uma turbina operando com velocidade axial constante e reações entre 0,2 e 0,6 e razões de aspecto (altura/corda da pá) entre 3 e 4. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Gráfico de Smith Eficiência total-total Fonte: Coull, J.D., Hodson, H.P., Blade Loading and Its Application in the Mean-Line Design of Low Pressure Turbines,Journal of Turbomachinery, 135, 2, 2012. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina Os tipos de estágios de turbina são classificados de acordo com o grau de reação, basicamente são dois tipos: Impulso e Reação. 1) Estágio de Impulso (Ação) Em uma turbina de impulso o formato do perfil aerodinâmico das palhetas (estator e rotor) são diferentes fazendo com que toda queda de entalpia ocorra no estator, permitindo uma maior realização de trabalho por estágio, cerca de 2x mais trabalho do que um estágio de 50% de reação porém com uma eficiência de menos da metade de um estágio de reação, devido principalmente à separação da camada limite no rotor. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Turbina de Laval (Ação Simples) Possui um bocal ou mais bocais fixos direcionando o vapor diretamente no rotor. Toda expansão ocorre somente no bocal produzindo um fluxo de alta velocidade na saída. Como o rotor não converte toda energia cinética haverá perdas com fluxo em alta velocidade, é utilizada em turbinas de baixa potência devido ao baixo custo Fonte: https://etc.usf.edu/clipart/77700/77750/77750_dl_trbine.htm Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Turbina Curtis (Ação Simples) Para reduzir a perda com energia cinética na saída do rotor, Charles Curtis desenvolveu uma turbina de múltiplos estágios, no qual a conversão da entalpia em velocidade ocorre no bocal de entrada e os estatores dos estágios seguintes são apenas para direcionar o escoamento. A este arranjo se denomina estágio Curtis ou estágio de velocidade escalonada É utilizado quando deseja minimizar o número de estágios Fonte: http://www.suiter.com/wp-content/uploads/2016/09/Patent-Illustration-Elastic-Fluid-Turbine_Page_2.jpg Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Turbina Curtis (Ação Simples) Fonte: http://www.suiter.com/wp-content/uploads/2016/09/Patent-Illustration-Elastic-Fluid-Turbine_Page_2.jpg Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Turbina Rateau Em vez da queda de pressão total ocorrer em um único bocal a queda pode ser dividida em duas ou mais fileiras de bocais de maneira a obter um efeito semelhante ao que teria a um arranjo de duas ou mais turbinas de Laval em série. O objetivo é distribuir melhor a queda de entalpia ao longo dos estágios Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Turbina Curtis-Rateau Com o objetivo de melhorar o rendimento e reduzir o tamanho da turbina utilizou-se uma combinação de estágios Curtis e Rateau. O uso do estágio Curtis permite uma queda de temperatura e pressão maior empregando materiais menos nobres. Já os estágios Rateau permite uma melhor distribuição da queda da entalpia. Fonte: Souza, G.F.M., Thermal Power Plant Performance Analysis Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 1) Estágio de Impulso (Ação) Como os estágios de impulso possuem nenhuma, ou quase nenhuma, queda de pressão nos rotores, há pouco vazamento de fluido entre o lado de pressão e de sucção das pás, bem como o balanceamento é mínimo pois as pressões são basicamente constantes. Tornando estas turbinas mais duráveis e focadas em aplicações de acionamento mecânico. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 2) Estágio de Reação Um estágio de reação é denominado de estágio Parsons. As turbinas Parsons, em geral, são turbinas de múltiplos estágios permitindo uma queda de pressão e entalpia ao longo da turbina mais suave resultando em baixas velocidades do fluido em cada estágio. Uma vez que há queda de pressão nos rotores as folgas mecânicas se tornam grandes por isso evita-se utilizar estes estágios nas turbinas de alta pressão Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 2) Estágio de Reação Devido à variação de pressão nos rotores há necessidade de um balanceamento da turbina seja mais complexo. Assim, para melhorar a distribuição de forças atuando no rotor é comum utilizar graus de reação diferentes dependendo do nível de pressão dos estágios sendo de menor reação os estágios de mais alta pressão e de maior reação (60-70%) nos estágios de baixa pressão. Fonte: Souza, G.F.M., Thermal Power Plant Performance Analysis Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina 2) Estágio de 50% de Reação Um estágio de 50% de reação possui a vantagem de ser triângulos de velocidade simétricos levando a formato de pás similares e custo reduzido, bem como maior eficiência de estágio e maior faixa de operação. Porém, requer maior número de estágios, cerca de 2x mais, do que uma turbina de estágio de ação equivalente. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Tipos de Turbina Comparação entre Turbinas de Impulso e Reação ImpulsoImpulso ReaçãoReação A rotação no rotor é causada basicamente pela variação na quantidade de movimento angular A rotação no rotor é causada pela variação da quantidade de movimento angular e expansão do fluido Pressão constante nas pás do rotor A pressão é reduzida durante o escoamento nas pás do rotor Pás do rotor são simétricas Pás do rotor não são simétricas Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Diferentes Estágios na Turbina Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Pás de Impulso e Reação Para levar em consideração a diferença de velocidade entre o eixo e a ponta da pá algumas pás possuem perfis de impulso no eixo e reação nas pontas, aumentando as eficiências. Fonte: http://www.cblade.it/steam-turbine-blades.html Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Desenvolvimento de Perfil Desenvolvimento de palhetas 3D visando a redução das perdas locais. Siemens 3DS HP Siemens 3DS HP e IP Siemens LP Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Desenvolvimento de Perfil Fonte: https://www.exportersindia.com/stratcore-advisory-and-consultancy-pvt-ltd/turbine-blades-3674614.htm Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Desenvolvimento de Perfil Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Perdas nas Pás Assim como definimos nas turbinas radiais também temos o coeficiente de perda no bocal e no rotor devido às perdas por atrito, tal que: Ambos expressam a proporção da energia que sai e foi degradada pelo atrito. Estas informações podem ser incorporadas no cálculo da eficiência total-total tal que: λN= T 2−T 2 ' C2 2/2c p λR= T 3−T 3 ' ' V 3 2/2c p hS= 1 1+ ϕ 2 ( λR cos2β3 + λN cos2a2 T 3 ' T 2 ' tgβ3+tga2−1/ϕ ) T 3 ' T 2 ' =1− Ca 2 T 2c p [ tga2ϕ − tg 2a2 2 − 1 2ϕ + λR 2 + tg2β3 2 (1+λR)] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Turbina Axial – Número de Estágios Conhecendo o fluxo mássico e a potência produzida pela turbina, é possível determinar o número de estágios a partir do coeficiente de carregamento do estágio e da velocidade da pá, tal que: A desigualdade é utilizada na equação pois o número de estágios deve ser um valor inteiro. O resultado mostra como um grande coeficiente de carga pode reduzir o número de estágios em uma turbina de vários estágios. Esta equação também indica que uma alta velocidade de rotação reduz o número de estágios, porém aumenta as tensões de tração, vibração e ruído nestágios⩾ W˙ m˙ψU 2 Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Resfriamento de Pás – Turbinas a Gás O objetivo do resfriamento de pás é permitir o aumento da temperatura de entrada na turbina, mesmo quando há algum prejuízo nas perdas pelas sangrias os benefícios ainda são maiores. Dentre os diversos métodos o mais comum é o resfriamento interno com ar. Este método utiliza cerca de 1,5-2% do fluxo mássico de ar para resfriamento por fileira de palhetas do rotor, reduzindo de 200 a 300°C. As pás são fabricadas através de fundição, utilizando caminhos para formar os canais de resfriamento, ou forja com orifícios de resfriamento formado através de perfuração por eletrólise química. O ar passa através de passagens internas removendo calor e em seguida é enviado para fora da palheta através das paredes reduzindo a transferência de calor dos gases quentes para a palheta. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Resfriamento de Pás Fonte: http://aerospaceengineeringblog.com/turbine-cooling/ https://cfd2012.com/index.html Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Resfriamento de Pás Pá de alta pressão com 50 mm de altura fabricado com platina e fundida Fonte: Power, D.C., Palladium Alloy Pinning Wires for Gas Turbine Blade Investment Casting, Platinum Metals Rev. 39, 117-126, 1995. Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Resfriamento de Pás Inspeção por raio X Fonte: http://www.yxlon.com/Applications/Cast-parts/Turbine-blades Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Desenvolvimento das Tecnologias de Resfriamento Fonte: Lethander, A.T., Assessment of a leading edge fillet for decreasing vane endwall temperatures in a gas turbine engine Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Exercício Para o projeto de uma turbina axial pequena de um único estágio com os seguintes dados de ciclo no ponto de projeto: Fluxo mássico de gases 20 [kg/s] Temperatura de entrada, T01 1100 [K] Queda de temperatura, T01 – T03 145 [K] Razão de pressão, p01/p03 1,873 [-] Pressão de entrada, p01 4 [bar] Rotação da Turbina 250 [rps] Velocidade média na pá 340 [m/s] Coeficiente de Escoamento 0,8 [-] Prof. Lourival Mendes – 01/2019 UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Turbinas Exercício Considerações: Propriedades do Fluido k = 1,333 [-] R = 287 [J/kgK] cp = 1,148 [kJ/kgK] Dimensões do aerofólio, ângulos de entrada e saída a3 = 10° a1 = 0 Perdas no bocal em testes separados indicaram λN = 0,05 Considerando que as velocidades axiais são iguais. Calcule a) Eficiência total-total b) λR. c) Eficiência total-estática d) Área do anular na entrada do rotor Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43