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FISIOTERAPIA DO TRABALHO

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FISIOTERAPIA DO TRABALHO 
Resolução 259/03-2003 reconhecimento da área de           
atuação 
O Plenário do CONSELHO FEDERAL DE 
FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL – 
COFFITO, no exercício de suas atribuições legais e 
regimentais, em sua 114ª Reunião Ordinária, 
realizada nos dias 17 e 18 de dezembro de 2003, 
na Secretaria Geral do COFFITO, situada na Rua 
Napoleão de Barros, 471 – Vila Clementino – São 
Paulo – SP, ​Considerando ​: 
O disposto na Lei Federal nº 6.316, de 
17/12/1975;O disposto na Resolução CNE/CES nº 
4, de 19/02/2002 que estabelece as Diretrizes 
Curriculares para formação profissional do 
Fisioterapeuta;​O disposto na 
 
Resolução COFFITO nº 80, de 09/05/1987;A 
grande demanda de Fisioterapeutas atuando em 
empresas e/ou organizações detentoras de postos 
de trabalho, intervindo preventivamente e/ou 
terapeuticamente de maneira importante para a 
redução dos índices de doenças ocupacionais; 
não vale mais 
Que o Fisioterapeuta é qualificado e legalmente 
habilitado para contribuir com suas ações para a 
prevenção, promoção e restauração da saúde do 
trabalhador; 
 
 
 
Art. 1º - São atribuições do Fisioterapeuta que 
presta assistência à saúde do trabalhador, 
independentemente do local em que atue: 
I – Promover ações profissionais, de alcance 
individual e/ou coletivo, preventivas a intercorrência 
de processos cinesiopatológicos; 
II – Prescrever a prática de procedimentos 
cinesiológicos compensatórios as atividades 
laborais e do cotidiano, sempre que diagnosticar 
sua necessidade; 
III – Identificar, avaliar e observar os fatores 
ambientais que possam constituir risco à saúde 
funcional do trabalhador, em qualquer fase do 
processo produtivo, alertando a empresa sobre sua 
existência e possíveis conseqüências; 
IV – Realizar a análise biomecânica da atividade 
produtiva do trabalhador, considerando as 
diferentes exigências das tarefas nos seus esforços 
estáticos e dinâmicos, avaliando os seguintes 
aspectos: 
a) No Esforço Dinâmico - frequência, duração, 
amplitude e torque (força) exigido. 
b) No Esforço Estático - postura exigida, estimativa 
de duração da atividade específica e sua 
freqüência. 
V – Realizar, interpretar e elaborar laudos de 
exames biofotogramétricos, quando indicados para 
fins diagnósticos; 
VI – Analisar e qualificar as demandas observadas 
através de estudos ergonômicos aplicados, para 
assegurar a melhor interação entre o trabalhador e 
a sua atividade, considerando a capacidade 
humana e suas limitações, fundamentado na 
observação das condições biomecânicas, 
fisiológicas e cinesiológicas funcionais; 
VII – Elaborar relatório de análise ergonômica, 
estabelecer nexo causal para os distúrbios 
cinesiológicos funcionais e construir parecer técnico 
especializado em ergonomia. 
Art. 2º - O Fisioterapeuta no âmbito da sua 
atividade profissional está qualificado e habilitado 
para prestar serviços de auditoria, consultoria e 
assessoria especializada. 
Art. 3º - O Fisioterapeuta deverá contribuir para a 
promoção da harmonia e da qualidade assistencial 
no trabalho em equipe e a ele integrar-se, sem 
renunciar a sua independência ético/profissional. 
Art. 4º - O Fisioterapeuta deverá ser um ente 
profissional ativo nos processos de planejamento e 
implantação de programas destinados a educação 
do trabalhador nos temas referentes a acidente do 
trabalho, doença funcional/ocupacional e educação 
para a saúde. 
Art. 5º - Os casos omissos serão deliberados pelo 
Plenário do COFFITO. 
Art. 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de 
sua publicação. 
RUY GALLART DE MENEZES 
 
 
 
 
Resolução 351, de 13 de junho de 2008 
Dispõe sobre o Reconhecimento da Fisioterapia do 
Trabalho como Especialidade do profissional 
Fisioterapeuta e dá outras providências. 
(DOU nº. 114, Seção 1, em 17/06/2008, página 58) 
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional, no uso das atribuições legais 
conferidas pelo inciso II, do artigo 5º, da Lei n.º 
6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 170ª 
Reunião Extraordinária, realizada nos dias 13 e 14 
de junho de 2008, em sua sede, situada na SRTVS, 
Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bl. 
II, Salas 602/614, Brasília – DF, 
CONSIDERANDO a evolução acadêmica, científica 
e social da Fisioterapia, o aprofundamento de 
conhecimentos em áreas específicas da assistência 
fisioterapêutica, dotando os Fisioterapeutas de 
especificidades acadêmicas e científicas que os 
qualifiquem com maiores graus de complexidade, 
para assim promover assistência às demandas da 
saúde funcional com maior propriedade e 
resolutividade; 
CONSIDERANDO que a Lei Federal n.º 8080/90 
(Lei Orgânica da Saúde), em seu artigo 6º, 
parágrafo 3º, regulamentou os dispositivos 
constitucionais sobre Saúde do Trabalhador como 
"um conjunto de atividades que se destina, através 
das ações de vigilância epidemiológica e vigilância 
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho”; 
CONSIDERANDO que o Fisioterapeuta é 
profissional autônomo, cujas competências e 
habilidades abrangem a atuação no âmbito da 
saúde funcional do trabalhador; 
CONSIDERANDO a necessidade de normatizar a 
atividade dos fisioterapeutas que atuam na área da 
saúde do trabalhador; 
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259, de 
18 dezembro de 2003, que dispõe sobre a 
Fisioterapia do Trabalho; 
CONSIDERANDO a Portaria GM/MS nº 1.125, de 6 
de Julho de 2005, que dispõe sobre os propósitos 
da política de saúde do trabalhador para o SUS; 
CONSIDERANDO o contingente de profissionais 
fisioterapeutas que se evidenciam como detentores 
de competências específicas na área de saúde do 
trabalhador; 
CONSIDERANDO que as LER/DORT são 
consideradas doenças vinculadas ao trabalho, 
tendo sua etiologia na organização e nas causas 
biomecânicas da atividade laboral reconhecidas 
pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho e Emprego; 
CONSIDERANDO as demandas que hoje se 
instalam no segmento judiciário, principalmente as 
relacionadas às LER/DORT, onde o fisioterapeuta 
tem atuado como colaborador da Justiça do 
Trabalho, pela relação direta do saber-fazer deste 
profissional; 
CONSIDERANDO as propostas aprovadas na 3ª 
Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, 
realizada em 27 de novembro de 2006; 
CONSIDERANDO os termos da resolução 
COFFITO 336, de 08 de novembro de 2007; 
 RESOLVE: 
Art. 1º - Reconhecer a Especialidade de 
Fisioterapia do Trabalho como própria do 
profissional Fisioterapeuta. 
Art. 2º - São competências e habilidades desta 
especialidade as já descritas na resolução 259, de 
18 de dezembro de 2003. 
Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir de 
sua publicação, revogadas as disposições em 
contrário. 
FRANCISCA RÊGO OLIVEIRA DE ARAÚJO 
 
 
RESOLUÇÃO CREFITO-8 Nº 41 de 18 de junho de 2009. 
(DOU nº167, Seção 1, em 01/09/2009, página 89) 
Dispõe sobre a autonomia da habilitação e 
competência do Fisioterapeuta para desempenharatividades de perícia, consistentes na avaliação, 
dentro da sua esfera de competência, de alterações 
e disfunções do movimento humano, com vistas à 
elaboração de parecer de Nexo Técnico e Nexo 
Causal. 
O Presidente do Conselho Regional de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional da 8ª Região – CREFITO-8, 
no uso das prerrogativas que lhe são outorgadas 
pela Lei Federal 6.316/75 e pela Resolução 
COFFITO 182/97 – Regimento Interno dos 
CREFITO’s, e cumprindo deliberação do Plenário 
em sua 71ª Sessão Plenária realizada em 18 de 
junho de 2009. 
CONSIDERANDO que o Conselho Federal e os 
Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia 
Ocupacional são entidades especialmente 
constituídas como autarquias federais incumbidas 
de realizar o poder de polícia administrativa das 
profissões que representam, condicionando e 
limitando tais atividades para o seu regular 
exercício em benefício dos interesses da 
coletividade; 
CONSIDERANDO ​o estabelecido no Código 
Processo Civil Brasileiro –CPC, Capítulo V “ Dos 
Auxiliares da Justiça” , Sessão II “ Do Perito” e 
Sessão VII “Da Prova Pericial”, em seu Art. 145: “ 
quando a prova do fato depender de conhecimento 
técnico ou científico, o juiz será assistido por perito; 
segundo o disposto no art. 421”: 
§ 1​o Os peritos serão escolhidos entre os 
profissionais de nível universitário, devidamente 
inscritos no órgão de classe competente, 
respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, 
deste Código. ​(Incluído pela Lei nº 7.270, de 
10.12.1984)​; 
§ 2​o Os peritos comprovarão sua especialidade na 
matéria sobre que deverão opinar, ​mediante 
certidão do órgão profissional em que estiverem 
inscritos, Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984, 
(negrito e grifo nossos); 
CONSIDERANDO ​que a Fisioterapia é uma 
profissão de nível superior, reconhecidamente 
autônoma e devidamente regulamentada, através 
do Decreto-Lei n° 938/69 e Lei Federal n° 6.316/75, 
podendo ser exercida somente por quem possua 
diploma de nível superior de Fisioterapia e esteja 
inscrito no respectivo Conselho Regional; 
CONSIDERANDO ​o disposto na Resolução 
COFFITO 80/87 que delimita o campo de atuação 
da Fisioterapia estabelecendo os atos privativos do 
Fisioterapeuta​1​- ante sua autonomia legal e 
científica decorrente de lei - e assegurando-lhe, 
dentre outros, o direito de realizar o ​diagnóstico 
fisioterapêutico, que compreende a avaliação da 
disfunção apresentada pelo paciente, programação, 
execução, alta fisioterapêutica, e cujo objetivo é a 
prevenção, restabelecimento e conservação da 
capacidade cinético-funcional do paciente; 
CONSIDERANDO ​que a fisioterapia encontra-se 
contemplada na Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho, com 
suas várias especialidades, sendo que a 
Fisioterapia do Trabalho está representada pelo 
localizador de nº 2236-60; 
CONSIDERANDO ​que no referido documento 
normativo da CBO é explicitado ao fisioterapeuta, 
no quadro “estabelecer diagnóstico 
fisioterapêutico”, a competência em estabelecer 
Nexo Técnico em diferentes áreas de 
especialidade, a saber: nexo de causa cinesiológica 
funcional, ergonômica (...); 
CONSIDERANDO o preceituado na Resolução do 
Conselho Nacional de Educação- Câmara de 
Educação Superior (CNE/CES) de Nº 4, que 
identifica e reconhece o profissional de Fisioterapia 
como aquele que ​“tem como objeto de estudo o 
movimento humano em todas as suas formas de 
expressão e potencialidades, quer nas alterações 
patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas 
repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a 
preservar, desenvolver, restaurar a integridade de 
órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do 
diagnóstico físico e funcional, eleição e execução 
dos procedimentos fisioterapêuticos, pertinentes a 
cada situação”​; 
CONSIDERANDO as crescentes demandas que 
hoje se instalam no Poder Judiciário, 
principalmente sobre o estabelecimento, por meio 
de perícia, do ​Nexo Técnico e Causal entre as 
disfunções do movimento LER/DORT e as 
atividades laborais desenvolvidas; 
CONSIDERANDO que os profissionais 
fisioterapeutas já estão atuando em vários Estados 
do território Nacional, como colaboradores da 
Justiça Comum e do Trabalho, tanto como peritos, 
quanto como assistentes técnicos das partes e com 
relevantes serviços prestados; 
CONSIDERANDO que nas perícias que ensejam 
uma análise do movimento humano, suas 
disfunções e limitações, no mais das vezes a 
controvérsia se instala em torno da existência ou 
não do Nexo Causal e do Nexo Técnico; 
CONSIDERANDO o disposto pela Ordem de 
Serviço nº 606, do Instituto Nacional do Seguro 
Social – INSS, segundo a qual ​“​Nexo Técnico 
deve ser entendido como o vínculo entre a afecção 
das unidades motoras e as existências de fatores 
ergonômicos de ​riscos para o desenvolvimento de 
LER/DORT”​, correlacionando o diagnóstico com as 
atividades relacionadas ao trabalho; e que o ​“ ​Nexo 
Causal se caracteriza pela existência de sinais 
clínicos sugestivos da disfunção alegada”​; 
CONSIDERANDO que de acordo com a Ordem de 
Serviço nº 606 do INSS, apenas o cotejamento das 
características clínicas do caso (notadamente 
anátomo-funcionais) com as condições específicas 
de trabalho (gestos, posições, movimentos, 
esforços, tensões, ritmo, carga de trabalho etc.) 
permitem afirmar ou excluir o vínculo com o seu 
trabalho; 
CONSIDERANDO que o conhecimento técnico e 
científico necessário para o estabelecimento do 
Nexo Causal, dentre outros, é a cinesiologia 
(estudo do movimento) e a biomecânica (ciência 
que investiga o movimento sob aspectos 
mecânicos, suas causas e efeitos nos organismos 
vivos), bem como da ergonomia (adaptação do 
trabalho às características psicofisiológicas do 
homem); 
CONSIDERANDO ​que o profissional fisioterapeuta 
apresenta formação acadêmica aprofundada nas 
ciências do movimento humano e da ergonomia, 
incluindo o estudo normal do movimento 
(cinesiologia) bem como o estudo dos desvios da 
normalidade do movimento (cinesiopatologia); 
CONSIDERANDO que ao se tratar de distúrbios do 
movimento, nas suas definições de LER/DORT ou 
outras, se faz necessário conhecimento das 
ciências do movimento humano, para fins de 
prevenção, intervenção ou reintegração, 
constituindo a base na formação universitária do 
Fisioterapeuta; 
CONSIDERANDO os termos da Resolução do 
Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia 
Ocupacional - COFFITO de Nº. 259, de 18 de 
dezembro de 2003, publicada no D.O.U nº 32 – de 
16/02/2004, Seção I, Pág. 66, que dispõe sobre a 
Fisioterapia do Trabalho e da outras providências; 
CONSIDERANDO os termos da Resolução do 
Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia 
Ocupacional - COFFITO de Nº. 351, de 13 de junho 
de 2008, publicada no DOU nº. 114, Seção 1, em 
17/06/2008, página 58, que dispõe sobre o 
Reconhecimento da Fisioterapia do Trabalho como 
Especialidade Profissional do Fisioterapeuta​; 
CONSIDERANDO​, por fim, o deliberado pelo 
Plenário do CREFITO-8 em sua 70 ª Sessão, 
realizada no dia 15 de abrilde 2009. 
RESOLVE: 
Artigo 1 - O Fisioterapeuta, que estiver em pleno 
gozo dos direitos profissionais, com formação e 
experiências comprovadas nas áreas a que se 
proponha, ​é profissional capaz de colaborar com a 
Justiça​, realizando o diagnóstico fisioterapêutico e 
verificando o cumprimento das Normas 
Regulamentadoras (NRs) do Ministério do 
Trabalho, ​emitindo laudos de Nexo Técnico e de 
Nexo Causal​, sendo nomeado como Perito (pelo 
Juiz) ou indicado como Assistente Técnico (pelas 
partes); 
Artigo 2º - O Fisioterapeuta é considerado 
habilitado, para atuar com autonomia em Perícias, 
em cumprimento ao estabelecido no Código de 
Processo Civil, Decreto-Lei 938/69, nas Resoluções 
COFFITO 8, 80, 10, 259, 351 e demais, desde que 
comprove conhecimento ou formação acadêmica 
complementar em perícia; 
Artigo 3º​ - o Fisioterapeuta Perito deverá: 
I – Desempenhar com zelo, probidade e 
pontualidade a função a ele confiada, em 
atendimento ao código de ética da profissão e às 
leis vigentes; 
II - Agir com ciência e com consciência, 
comprometendo-se apenas com a verdade e a 
justiça; 
III - A seu critério e, em atendimento as 
recomendações processuais legais, proceder a 
todos os exames de sua competência (prova de 
função muscular, avaliação de amplitudes de 
movimento, eletromiografia, provas de funções 
pulmonares, avaliação postural, inclusive com 
fotometria, análise funcional do movimento 
humano, aplicação e interpretação de exames 
clínicos, dentre outros), bem como solicitar exames 
complementares que julgar necessários à 
elucidação do caso, com os devidos custos a cargo 
das partes; 
II – Proceder a avaliação dos locais de trabalho 
(perícia in loco), utilizando-se de recursos e 
métodos disponíveis, de acordo com o preconizado 
na Lei; 
III – Avaliar, quantificar e estabelecer a Capacidade 
Cinesiológica Funcional e Funcional Laboral do 
periciado; 
IV – Adotar as demais medidas contempladas 
estabelecidas nas Resoluções específicas da 
Profissão, que permitam um exercício seguro e leal 
destas funções. 
Artigo 4º - Esta Resolução entra em vigor na data 
de sua publicação, sendo revogadas as 
disposições em contrário. 
Dr. Pedro Cezar Beraldo Dr. Jorge Tamaki 
Presidente Diretor-secretário 
1 ​“É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar 
o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como 
avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo 
pelo qual, através de metodologias e técnicas 
fisioterapêuticas, são analisados e estudados os 
desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua 
estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade 
de detectar e parametrar as alterações 
apresentadas, considerados os desvios dos graus 
de normalidade para os de anormalidade; 
prescrever, baseado no constatado na avaliação 
físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, 
qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação 
ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas 
fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo 
terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de 
Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações 
sucessivas que demonstrem não haver alterações 
que indiquem necessidade de continuidade destas 
práticas terapêuticas.” 
 
 
 
 ​RESOLUÇÃO nº. 381, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2010. 
(DOU nº. 225, Seção 1, em 25/11/2010, página 80) 
Dispõe sobre a elaboração e emissão pelo 
Fisioterapeuta 
de atestados, pareceres e laudos periciais. 
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional, no exercício de suas 
atribuições legais e regimentais, em sua 208ª 
Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de 
novembro de 2010, em sua subsede, situada na 
Rua Napoleão de Barros, nº. 471, Vila Clementino, 
São Paulo-SP: 
CONSIDERANDO suas prerrogativas legais 
dispostas na Lei Federal 6.316 de 17/12/1975; 
CONSIDERANDO o disposto na norma do 
parágrafo 1º do artigo 145, da Lei 5.869/73 e suas 
alterações; 
CONSIDERANDO o disposto na norma da 
Resolução COFFITO nº 80, de 09 de maio de 1987; 
CONSIDERANDO o disposto na norma do artigo 5º 
da Resolução COFFITO nº 123 de 19 de março de 
1991; 
CONSIDERANDO o disposto na norma da 
Resolução COFFITO nº 259, de 18 de dezembro 
de 2003; 
CONSIDERANDO o disposto na norma da 
Resolução do Conselho Nacional de 
Educação/CES nº 4 de 19/02/2002, que estabelece 
as diretrizes curriculares para a formação 
profissional do Fisioterapeuta; 
Resolve: 
Artigo 1º – O Fisioterapeuta no âmbito da sua 
atuação profissional é competente para elaborar e 
emitir parecer, atestado ou laudo pericial indicando 
o grau de capacidade ou incapacidade funcional, 
com vistas a apontar competências ou 
incompetências laborais (transitórias ou definitivas), 
mudanças ou adaptações nas funcionalidades 
(transitórias ou definitivas) e seus efeitos no 
desempenho laboral em razão das seguintes 
solicitações: 
a) demanda judicial; 
b) readaptação no ambiente de trabalho; 
c) afastamento do ambiente de trabalho para a 
eficácia do tratamento fisioterapêutico; 
d) instrução de pedido administrativo ou judicial de 
aposentadoria por invalidez (incompetência laboral 
definitiva); 
e) instrução de processos administrativos ou 
sindicâncias no setor público (em conformidade 
com a Lei 9.784/99) ou no setor privado e 
f) e onde mais se fizerem necessários os 
instrumentos referidos neste artigo. 
Artigo 2º – Atestado trata-se de documento 
qualificado, afirmando a veracidade sobre as 
condições do paciente, declarando, certificando o 
grau de capacidade ou incapacidade funcional com 
vistas a apontar as competências ou 
incompetências (transitórias ou definitivas), 
habilidades ou inabilidades do cliente em 
acompanhamento terapêutico. 
Artigo 3º – Parecer trata-se de documento 
contendo opinião do fisioterapeuta acompanhada 
de documento firmado por este sobre determinada 
situação que exija conhecimentos 
técnicos/científicos no âmbito de sua atuação 
profissional decorrente de controvérsia submetida a 
alguma espécie de demanda, que não trata 
necessariamente de um indivíduo em especial. 
Portanto, significa emitir opinião, fundamentada, 
sobre aspectos gerais ou específicos da respectiva 
disciplina (Fisioterapia) em face do grau de 
capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a 
apontar competências ou incompetências 
(transitórias ou definitivas), mudanças ou 
adaptações nas funcionalidades (transitórias ou 
definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral 
objeto desta Resolução. 
Artigo 4º – Laudo Pericial trata-se de documento 
contendo opinião/parecer técnico em resposta a 
uma consulta, decorrente de controvérsia 
submetida a alguma espécie de demanda. É um 
documento redigido de forma clara, objetiva, 
fundamentado e conclusivo. É o relatório da perícia 
realizada pelo autor do documento, ou seja, é a 
tradução das impressões captadas por este, em 
torno do fato litigioso, por meio dos conhecimentos 
especiais que detém em face do grau de 
capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a 
apontar as competências ou incompetências 
(transitórias ou definitivas) de um indivíduoou de 
uma coletividade e mudanças ou adaptações nas 
funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus 
efeitos no desempenho laboral. 
Artigo 6° – Os casos omissos serão deliberados 
pelo Plenário do COFFITO. 
Artigo 7° – Esta Resolução entra em vigor na data 
de sua publicação 
ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA 
 
DECRETO-LEI Nº 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 
Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e 
terapeuta ocupacional, e dá outras providências. 
OS MINISTROS DA MARINHA DE GUERRA, DO 
EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA MILITAR, 
usando das atribuições que lhes confere o artigo 1º 
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agôsto de 1969, 
combinado com o § 1º do artigo 2º do Ato 
Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, 
DECRETAM: 
Art. 1º É assegurado o exercício das profissões de 
fisioterapeuta e terapeuta ocupaci 
onal, observado o disposto no presente Decreto-lei. 
Art. 2º O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, 
diplomados por escolas e cursos reconhecidos, são 
profissionais de nível superior. 
Art. 3º É atividade privativa do fisioterapeuta 
executar métodos e técnicas fisioterápicos com a 
finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a 
capacidade física do ciente. 
Art. 4º É atividade privativa do terapeuta 
ocupacional executar métodos e técnicas 
terapêuticas e recreacional com a finalidade de 
restaurar, desenvolver e conservar a capacidade 
mental do paciente. 
Art. 5º Os profissionais de que tratam os artigos 3º 
e 4º poderão, ainda, no campo de atividades 
específica de cada um: 
I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos 
públicos ou particulares, ou assessorá-los 
tècnicamente; 
II - Exercer o magistério nas disciplinas de 
formação básica ou profissional, de nível superior 
ou médio; 
III - supervisionar profissionais e alunos em 
trabalhos técnicos e práticos. 
Art. 6º Os profissionais de que trata o presente 
Decreto-lei, diplomados por escolas estrangeiras 
devidamente reconhecidas no país de origem, 
poderão revalidar seus diplomas. 
Art. 7º Os diplomas conferidos pelas escolas ou 
cursos a que se refere o artigo 2º deverão ser 
registrados no órgão competente do Ministério da 
Educação e Cultura. 
Art. 8º Os portadores de diplomas expedidos até 
data da publicação do presente Decreto-lei, por 
escolas ou cursos reconhecidos, terão seus direitos 
assegurados, desde que requeiram, no prazo de 
120 (cento e vinte) dias, o respectivo registro 
observando quando fôr o caso, o disposto no final 
do art. 6º. 
Art. 9º É assegurado, a qualquer entidade pública 
ou privada que mantenha cursos de fisioterapia ou 
de terapia ocupacional, o direito de requerer seu 
reconhecimento, dentro do prazo de 120 (cento e 
vinte) dias, a partir da data da publicação do 
presente Decreto-lei. 
Art. 10. Todos aquêles que, até a data da 
publicação no presente Decreto lei exerçam sem 
habilitação profissional, em serviço público 
atividade de que cogita o artigo 1º serão mantidos 
nos níveis funcionais que ocupam e poderão ter as 
denominações de auxiliar de fisioterapia e auxiliar 
de terapia ocupacional, se obtiverem certificado em 
exame de suficiência. 
§ 1º - O disposto no artigo é extensivo, no que 
couber, aos que, em idênticas condições e sob 
qualquer vínculo empregatício, exerçam suas 
atividades em hospitais e clínicas particulares. 
§ 2º - Diretoria do Ensino Superior do Ministério da 
Educação e Cultura promoverá realização, junto às 
instituições universitárias competentes, dos exame 
de suficiência a que se refere êste artigo. 
Art. 11. Ao órgão competente do Ministério da 
Saúde caberá fiscaliza em todo o território nacional, 
diretamente ou através das repartições sanitárias 
congêneres dos Estados, Distrito Federal e 
Territórios, o exercício das profissões de que trata o 
presente Decreto-lei. 
Art. 12. O Grupo da Confederação Nacional da 
Profissões Liberais, constante do Quadro de 
Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das 
Leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto-lei nº 5 
452, de 1 de maio de 1943, é acrescido das 
categorias profissionais de fisioterapeuta, terapeuta 
ocupacional, auxiliar de fisioterapia e auxiliar de 
terapia ocupacional. 
Art. 13. O presente Decreto-lei entrará em vigor na 
data de sua publicação, revogando-se as 
disposições em contrário. 
Brasília, 13 de outubro de 1969; 148º da 
Independência e 81º da República. 
AUGUSTO HAMANN RADEMAKER GRÜNEWALD 
 
RESOLUÇÃO COFFITO Nº 385, de 08 de junho de 2011 
Dispõe sobre o uso da ginástica laboral pelo 
fisioterapeuta e dá outras providências. 
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional, no uso das atribuições 
conferidas pelo inciso II do Art. 5° da Lei 6.316 de 
17 de setembro de 1975, em sua 211ª 
Reunião Ordinária, realizada no dia 08 de junho de 
2011, na sede do CREFITO-8, situada na Rua 
Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba-PR, 
deliberou: 
CONSIDERANDO o que estabelece a Resolução 
COFFITO 08 de 20/02/1978 
CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução 
COFFITO 80/1987; 
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259 de 
18/12/2003 que dispõe sobre fisioterapia do 
trabalho e define atribuições;CONSIDERANDO que 
a Lei Federal 8080/1990 (Lei Orgânica da 
Saúde) em seu Art. 6º, § 3° regulamentou os 
dispositivos constitucionais sobre saúde do 
trabalhador; 
CONSIDERANDO as propostas aprovadas na 3ª 
Conferencia Nacional de Saúde do Trabalhador 
realizada em 27 de novembro de 2006; 
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES 4 de 19 
de fevereiro de 2002 que normatiza as 
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de 
Graduação em Fisioterapia; 
CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO) que estabelece o Código 2236- 
60 para o fisioterapeuta do trabalho reconhecendo 
sua atividade;CONSIDERANDO o que 
dispõe a Norma Regulamentadora 17, anexa a 
Portaria 3.751, de 23 de novembro de 1990 
(DOU de 26/11/90. Seção 1, p. 22.576 e 22.577); 
CONSIDERANDO as ações de promoção da 
saúde, bem estar social e qualidade de vida da 
Organização Panamericana da Saúde (OPA) e 
Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil. 
RESOLVE 
Artigo 1º Compete ao Fisioterapeuta, para o 
exercício da Ginástica Laboral, atuar na 
promoção, prevenção e recuperação da saúde, por 
meio de elaboração do diagnóstico, da 
prescrição e indução do tratamento, a partir de 
recursos cinesiológicos e cinesioterapêuticos 
laborais, devendo observar: 
a) Que a Ginástica Laboral, promovida pelo 
Fisioterapeuta, é uma atividade atinente à saúde 
físico-funcional das pessoas que se encontram na 
relação de trabalho, em todas as suas 
circunstâncias; 
b) Que o Fisioterapeuta levará em conta as 
condições ergonômicas do posto de trabalho, a 
eleição e aplicação dos exercícios individuais ou 
em grupo; 
c) Que o escopo da utilização desse método é a 
promoção da saúde e a prevenção de desvios 
físico-funcionais e ocupacionais próprios, além de 
pretender a melhoria do desempenho 
laboral e o tratamento das disfunções 
físico-funcionais; 
d) Que a Ginástica Laboral pode ser exercida como 
atividade preparatória, compensatória, 
corretiva, de manutenção, entre outras. 
 
 
e) Que o fisioterapeuta, no âmbito da ginásticalaboral, atua em programas de promoção da 
saúde, qualidade de vida, PPRA (Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais), orientando na 
SIPAT (Semanas Internas de Prevenção de 
Acidentes do Trabalho) e junto às equipes de 
Segurança do Trabalho. 
f) Que o fisioterapeuta, no âmbito de seu campo de 
atuação, realiza a análise biomecânica da 
atividade produtiva do trabalhador, considerando as 
diferentes exigências das tarefas nos seus 
esforços estáticos e dinâmicos, realiza, interpreta e 
elabora laudos de exames 
biofotogramétricos, solicita exames 
complementares que julgar necessário, tudo com o 
objetivo de elucidar seu diagnóstico e subsidiar sua 
conduta para a Ginástica Laboral. 
g) Que a prescrição, indução do tratamento e 
avaliação do resultado deverão constar em 
prontuário cuja responsabilidade deverá ser 
assumida pelo Fisioterapeuta, inclusive quanto ao 
sigilo profissional, bem como a observância dos 
princípios éticos, bioéticos, técnicos e 
científicos. 
Artigo 2° Os casos omissos serão deliberados pelo 
Plenário do COFFITO. 
Artigo 3° Esta resolução entra em vigor na data de 
sua publicação. 
Dra. Elineth da Conceição da Silva Braga

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