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A ANTROPOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO

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FACULDADE DO SUL DA BAHIA - FASB
CURSO DE BIOMEDICINA
ISLAN DAMASCENA GOMES
A ANTROPOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO
TEIXEIRA DE FREITAS
2012
ISLAN DAMASCENA GOMES
A ANTROPOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO 
Trabalho desenvolvido para avaliação parcial da disciplina de Sociologia e Antropologia, do curso de Bacharelado em Biomedicina da Faculdade do Sul da Bahia – FASB, sob a orientação do professor Rinaldo.
TEIXEIRA DE FREITAS
2012
Antropologia
 A expressão Antropologia provém dos termos gregos ‘Antropo’ – Homem – e ‘logia’ – estudo. A antropologia é uma ciência social que estuda o ser humano, sua interação, como o ser atua e responde aos estímulos culturais. Esta é dividida em 4 áreas: Biológica, Social, Cultural, Arqueológica.
 Os seres humanos vivem em sociedade e são diferentes uns dos outros, ou seja, são plurais. Diferem-se em vários fatores: distintas raças/etnias, nacionalidades, naturalidades, estereótipos, tipos físicos, religiões, entre outros.
 Esta ciência tem como maior missão demonstrar que diferenças culturais não significam desigualdades culturais, tratando-se de respeitar as diferenças. Percebe-se portanto, que esta tem relação com a sociologia, pois esta estuda a sociedade, bem como seus comportamentos e práticas.
 Com isso, logo se percebe a importância da Antropologia, até porque o ser humano não vive só, ele depende um do outro para viver estabelecendo relações interpessoais e sociais.
 No estudo Antropológico, é interessante o conhecimento de alguns termos, como ciência, multidisciplinaridade, empirismo, epistemologia e senso comum. Neste estudo, a etnografia (coleta de informações relativas ao povo) e a etnologia (análise dos dados obtidos) são considerados instrumentos metodológicos.
 A antropologia apresenta alguns conceitos importantes, como sistema monogâmico, bigâmico ou poligâmico, endogamia e exogamia. O etnocentrismo, por exemplo, considera o homem e o seu grupo social como o centro do universo. Além disso, há também o conceito selvagem, a xenofobia (medo àquele é diferente), a eugenia, a raça, cor, etnia, racismo, discriminação, preconceitos, aculturação, sincretismo religioso (mistura de elementos culturais entre religiões diferentes), relativismo cultural (incluindo selvagens e dóceis), além das representações sociais (diferentes grupos sociais se valorizam social e culturalmente).
 Dentre as escolas do pensamento antropológico clássico, destacam-se: a escola evolucionista que despreza e desqualifica o amplo conceito de diversidades, estimulando práticas racistas, sexistas, etc.; a escola sociológica Francesa que entendia que a busca pelo conhecimento dos grupos sociais deveriam partir da interação dos elementos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais; a escola culturalista que entende que as sociedades, além de serem diferentes entre si, também possuem diferentes realidades culturais; a escola estruturalista que procura entender a maneira que os homens se comportam quanto as especificidades culturais; a escola interpretativa que privilegia a compreensão minuciosa acerca da contribuição que cada grupo social atribui a sua própria cultura; e a escola crítica (pós-moderna), onde há uma revisão dos fundamentos de cada escola e os elementos que as compõe.
 No estudo Antropológico, há cinco polos: A antropologia simbólica (utilização de símbolos), antropologia social (onde são consideradas as variáveis sociais, econômicas e de poder), antropologia cultural (preocupa-se com a diversidade cultural), antropologia Estrutural e Sistêmica (interessa compreender o modo pelo qual a sociedade está estruturada), e a antropologia dinâmica (onde os conhecimentos e as práticas sociologias e antropológicas se aproximam).
 Alguns clássicos da antropologia moderna são citados no livro, como por exemplo: “Casa Grande e Senzala: Formação da Família Brasileira sob o Regime de Economia Patriarcal”, de Gilberto Freyre, e “O Povo Brasileiro: a Formação e o Sentido do Brasil”, de Darcy Ribeiro. Estes dois livros abordam uma mesma reflexão sobre a definição do povo brasileiro, e os autores forneceram respostas amplas, com diferentes pontos de vista.
rEFERêNCIAS	
MARCONI, M. A.; PRESOTO, Z. M. N. Antropologia: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 2007.
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.

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