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Divisão Circuitos (2)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA POLITÉCNICA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
ENG003 – ELETRICIDADE 
SEMESTRE 2019.2 
Prof. André Valente 
 
 
 
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
SUMÁRIO 
1. I NTRODUÇÃO 
2. MEMORIAL DESCRITIVO 
2.1 PREVISÃO DE CARGAS 
2.1.1 ILUMINAÇÃO 
2.1.2 TOMADAS DE USO GERAL 
2.1.3 TOMADAS DE USO ESPECÍFIC O 
2.2 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO 
2.3 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
2.3.1 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 
2.3.2 QUEDA DE TENSÃO 
2.3.2.1 MÉTODO VOLT/AMPERE.KM 
2.3.2.2 MÉTODO WATT.METRO 
2.4 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
2.5 DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO 
2.6 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
2.7 PADRÃO DE ENTRADA 
3. MEMORIAL DE CÁ LCU LO 
3.1 PREVISÃO DE CARGA S 
3.2 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO 
3.3 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
 3. 3.1 SEÇÃO MÍNI MA 
 3. 3.2 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 
 3.3.2.1 FATOR DE CORREÇÃO DEVIDO A TEMPERA TURA AMBIENTE 
 3.3.2.2 FATOR DE CORREÇÃO DEVIDO AO AGRUPAMENTO DE CIRCUI TOS 
3.4 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
3.5 DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO 
4. LISTA DE MATERIAL 
5. REFERÊNCIAS 
6. A NEXO I: PLANTA ORIGINAL 
7. A NEXO II: PLANTA COM DISTRIBUIÇÃ O DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO 
8. A NEXO III: PLANTA COM O TRAÇADO DOS ELETRODUTOS 
9. A NEXO IV: PLANTA DO PROJETO FINAL 
INTRODUÇÃO 
O objetivo deste projeto é permitir que uma instalação elétrica seja executada com economia e segurança, oferecendo conforto ao usuário utilizando o conhecimento adquirido em sala de aula utilizando as Normas da NBR5410: 2004 e as Normas da COELBA. 
Foram feitos os dimensionamentos do Condutores, dos Eletrodutos e dos Condutores de 
Proteção, desta forma, podem os ver na prática a aplicação da Norma e a utilização em Projeto de Instalações Elétricas. 
2. MEMORIAL DESCRITIVO 
O projeto de instalação elétrica foi elaborado dentro das normas técnicas determinadas pela NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; 
2.1 PREVISÃO DE CARGA S: ILUMINAÇÃO E TOMADAS (TUG E TUE) 
O objetivo da previsão de cargas é a definição da potência, quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de energia elétrica da instalação. 
 
2.1.1 ILUMINAÇÃO 
 
O item 9.5.2.1 da NBR 5410:2004 nos permite apurar os valores de potência que devem ser destinados à iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos.
 Para tanto, ela determina que em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto um ponto de luz no teto, com potência mínima de 100 VA, comandado por um interruptor na parede. 
Além disso, em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista pelo menos uma carga de 100 VA, já cômodos com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada 4 m² inteiros.
2.1.2 TOMADAS DE USO GERAL 
 
O item 9.5.2.2 dispõe sobre os critérios para a instalação de tomadas determinando a 
quantidade e a potência necessária para cada cômodo de acordo com sua dimensão e 
funcionalidade. Para banheiros, deve ser previsto pelo menos uma tomada próxima ao lavatório com uma distância mínima de 60 cm do limite do Box. 
Nas cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço e locais análogos, deve ser previsto no mínimo uma tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas d e corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos. 
Nas varandas, pelo menos uma tomada. Já nas salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível. 
No que se refere às potências atribuíveis aos pontos de tomada, elas são determinadas em 
função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos valores mínimos estabelecidos. 
Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. 
Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite -se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, 
até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada. 
 
 
2.1.3 TOMADAS DE USO ESPECÍFICO 
 
Já as TUE’s são normatizadas pelo item 4.2.1.2.3 alíneas ‘c’ e ‘d’ que indicam que a s tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado e ter uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado, ou quando não for conhecida a potência do equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir à tomada uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito.
2.2 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO 
A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais, isso facilita a 
manutenção e diminui a interferência. Chama-se de circuito o conjunto de pontos de 
consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção 
(chave ou disjuntor). 
Os critérios estabelecidos pela NBR 5410 no item 9.5.3 indicam que deve-se prever 
preferencialmente circuitos separados para iluminação e tomadas. Porém, exceto em cozinhas 
e áreas de serviço, pontos de tomada e iluminação podem fazer parte do mesmo circuito 
desde que não sejam alimentados em sua totalidade por ele e a soma das correntes não deve 
ser maior que 16A. Além disso, todo ponto de utilização previsto para alimentar um 
equipamento com corrente maior que 10A deve constituir um circuito independente.
2.3 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
A seção dos condutores de fase, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos de corrente contínua, não deve ser inferior aos valores dados na tabela 47 da NBR 5410 no item 6.2.1.1 que leva em consideração tipo de instalação, o material utilizado e a utilização do circuito.
Além de atender o critério da Seção mínima deve também atender outros critérios como: a 
Capacidade de Condução de Corrente, a Queda de Tensão, a Sobre carga, o Curto-Circuito, e a 
Proteção Contrachoques Elétricos.
2.3.1 CAPACIDADE DE CONDUÇÃ O DE CORRENTE 
No dimensionamento dos condutores pela capacidade de condução elétrica o fator 
preponderante é a temperatura, uma vez que a ultrapassagem das temperaturas indicadas 
pelo fabricante diminui a vida útil da isolação do condutor. 
Para a análise da capacidade de condução de corrente levamos em consideração o método de instalação, o tipo de isolação, a temperatura a que o condutor pode ser submetido e a 
corrente do circuito estudado. Essas grandezas se relacionam e resultam em tabelas com 
valores de referência para tais instalações.
2.3.2 QUEDA DE TENSÃO 
A operação adequada dos equipamentos elétricos é determinada pela tensão aplicada nos 
seus terminais. A NBR 5410 estabelece os limites máximos de queda de tensão permitidos nas instalações elétricas. 
Para instalações alimentadas por um ramal de Baixa Tensão a partir da rede de distribuição pública de baixa tensão a Queda de Tensão não pode ser superior a 4%, sendo que para os circuitos terminais para a iluminação a queda de tensão deve ser igual ou inferior a 2%. 
Para a obtenção do percentual da Queda de tensão trabalhamos com 2 métodos: o Volt/Ampere.Km e o Watt.Metros
2.3.2.1 MÉTODO VOLT/AMPERE.KM 
Esse processo é indicado em casos de circuitos que atendem uma única carga. Nele levamos 
em consideração o material do eletroduto, o tipo de circuito, corrente de projeto, o fator de 
potência médio, o comprimento do circuito, o tipo de isolação do condutor, a tensão do 
circuito, a queda
de tensão admissível e a maneira como o circuito foi instalado. 
2.3.2.2 MÉTODO WATT.METRO 
Este é um método simplificado para calcular a queda de tensão em circuito com pequenas 
cargas e distâncias. Este método utiliza-se somente das cargas ativas, sendo indicada para 
instalações residenciais. 
2.4 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
Pela Norma, só são admitidos eletrodutos não-propagantes de chamas, além disso, eles devem 
suportar solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas 
condições de sua instalação. As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem 
permitir que os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Desta forma, 
estipula-se que a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos 
eletrodutos não seja superior a 53% no caso de um condutor ou cabo, 31% no caso de dois 
condutores ou cabos e 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.
Além disso, não devem haver trechos contínuos retilíneos de tubulação maiores que 15m, 
sendo que, nos trechos com curvas essa distância deve ser reduzida em 3m para cada curva de 
90°. 
2.5 DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO 
Os Condutores de Proteção, também chamados de Fio Terra, têm a função de "desviar" os 
elétrons que querem fugir do interior dos condutores, a fim de evitar choques elétricos. 
Se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os condutores de fase a seção 
mínima dele será igual à da fase para seção menor ou igual a 16, será 16 para seções entre 16 
e 25, e será a metade para seções maiores do que 35. 
Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas, por 
norma, a cor do fio é obrigatoriamente verde/amarela ou somente verde.
2.6 QUADRO DE DISTRIBUI ÇÃO 
O quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda instalação elétrica de uma 
residência, é ele que recebe os fios que vêm do medidor e é dele que partem os circuitos 
terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos. Ele deve 
estar localizado em lugar de fácil acesso. 
2.7 PADRÃO DE ENTRADA 
O padrão de entrada é o conjunto de condutores, equipam entos de medição e acessórios 
compreendidos entre a conexão com a rede da distribuidora e o circuito de distribuição após o dispositivo de proteção da unidade consumidora, eles devem estar instalados, atendendo às especificações da norma técnica da concessionária. O consumidor é responsável pela instalação e manutenção do padrão de entrada.
3 MEMORIAL DE CÁLCULO 
Para a elaboração de nosso projeto estipulamos uma área de 68,13 m² para um apartamento com área de serviço, cozinha, sala de jantar, sala de estar, dois banheiro, dois dormitório e uma suíte. 
Além disso, estipulamos a utilização de alguns aparelhos de uso específico como: Máquina de lavar roupas, Geladeira, Micro-ondas, Chuveiro Elétrico e Ar-condicionado.
3.1 PREVISÃO DE CARGA S 
Para a previsão de cargas de iluminação e tomadas de uso geral e uso específico nos baseamos nas normas já apresentadas no memorial descritivo.
	PREVISÃO DE CARGAS DE ILUMINAÇÃO
	DEPENDÊNCIA
	ÁREA (m²)
	POTÊNCI A DE ILUMINAÇÃO (VA)
	ÁREA DE SERVIÇO
	3,28
m²
	100
	BANHEIRO 1
	2,88
m²
	100
	BANHEIRO 2
	2,82
m²
	100
	COZINHA
	6,30
m²
	100
	DORMITÓRIO 1
	12,64
m²
	160
	DORMITÓRIO 2
	9,28
m²
	100
	SALA DE JANTAR
	8,70
m²
	100
	SALA DE ESTAR
	12,95
m²
	160
	SUITE
	9,28
m²
	100
No momento de estabelecer o número de tomadas ao adotarmos perímetro dividido por 
distância estipulada pela norma fizemos as aproximações sempre para mais, garantindo que houvesse uma distribuição balanceada das tomadas.
	ESTABELECENDO QUANTIDADE DE TOMADAS
	
	DIMENSOES
	QUANTIDADES
	
	
	
	
	
	DEPENDENCIA
	ÁREA (m²)
	PERÍMETRO (m)
	TUG’S
	TUE’S
	EQUIPAMENTOS DE USO ESPECÍFICO
	ÁREA DE SERVIÇO
	3,28
m²
	7,30m
	2
	
	
	BANHEIRO 1
	2,88
m²
	6,80m
	1
	1
	CHUVEIRO
	BANHEIRO 2
	2,82
m²
	7,10m
	1
	1
	CHUVEIRO
	COZINHA
	6,30
m²
	10,60m
	3
	
	
	DORMITÓRIO 1
	12,64
m²
	14,30m
	3
	1
	AR-CONDICIONADO
	DORMITÓRIO 2
	9,28
m²
	12,20m
	3
	1
	AR-CONDICIONADO
	SALA DE JANTAR
	8,70
m²
	11,80m
	3
	
	 
	SALA DE ESTAR
	12,95
m²
	14,40m
	3
	
	
	SUITE
	9,28
m
	12,20m
	3
	
	
Para prever as cargas das tomadas de uso específico foi utilizada uma tabela de potências 
média dos aparelhos eletrônicos presente na Norma Fornecimento de Energia Elétrica em 
Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais da COELBA
	ESTABELECENDO QUANTIDADE DE TOMADAS
	
	
	DIMENSOES
	QUANTIDADES
	
	
	
	
	
	
	
	DEPENDENCIA
	ÁREA (m²)
	PERÍMETRO (m)
	TUG’S
	TUE’S
	TUG'S
	TUE'S
	ÁREA DE SERVIÇO
	3,28
m²
	7,30m
	2
	
	2X600VA
	
	BANHEIRO 1
	2,88
m²
	6,80m
	1
	1
	1X600VA
	1X3500W
	BANHEIRO 2
	2,82
m²
	7,10m
	1
	1
	1X600VA
	1X3500W
	COZINHA
	6,30
m²
	10,60m
	3
	
	3X600VA
	
	DORMITÓRIO 1
	12,64
m²
	14,30m
	3
	1
	2X100VA
	1X4000W
	DORMITÓRIO 2
	9,28
m²
	12,20m
	3
	1
	3X100VA
	1X4000W
	SALA DE JANTAR
	8,70
m²
	11,80m
	3
	
	3X100VA
	
	SALA DE ESTAR
	12,95
m²
	14,40m
	3
	
	3X100VA
	
	SUITE
	9,28
m
	12,20m
	3
	
	3X100VA
	
unindo os valores de Potência Instalada, temos:
	CARGAS DE POTÊNCIA INSTALADA
	
	
	
	DIMENSOES
	POTÊNCIA DE
ILUMINAÇÃO
(VA
	TUG’S
	TUE’S
	
	DEPENDENCIA
	ÁREA (m²)
	PERÍMETRO (m)
	
	QUANTIDADE
	POTÊNCIA (VA)
	DISCRIMINAÇÃO
	POTÊNCIA (W)
	ÁREA DE SERVIÇO
	3,28
m²
	7,30m
	100
	2
	1200
	
	
	BANHEIRO 1
	2,88
m²
	6,80m
	100
	1
	600
	CHUVEIRO
	2000
	BANHEIRO 2
	2,82
m²
	7,10m
	100
	1
	600
	CHUVEIRO
	2000
	COZINHA
	6,30
m²
	10,60m
	160
	3
	1800
	
	
	DORMITÓRIO 1
	12,64
m²
	14,30m
	100
	2
	200
	AR-CONDICIONADO
	1500
	DORMITÓRIO 2
	9,28
m²
	12,20m
	100
	3
	300
	AR-CONDICIONADO
	1500
	SALA DE JANTAR
	8,70
m²
	11,80m
	160
	3
	300
	
	
	SALA DE ESTAR
	12,95
m²
	14,40m
	100
	3
	300
	
	
	SUITE
	9,28
m
	12,20m
	100
	3
	300
	
	
Somando as potências de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico 
chegamos à: 
 Potência aparente = 1.020 (iluminação) + 5600 (TUG’s) + 7000 (TUE’s) = 13620W
Para o fator de potência de iluminação de 1 e de TUG’s de 0,8 temos:
 Potência Ativa = 1.020*1 + 5600*0,8 + 7000 = 12500W
 Potência Ativa = 1.160*1 + 4.800*0,8 + 11.200 = 16.200W 
Como a Potência Total Ativa é de 16.200W a Norma da Coelba para ligações de Baixa Tensão 
estipula que o sistema deve ser bifásico (220/127V)
4.2. Divisão das instalações
Antes de serem apresentados os circuitos com suas respectivas cargas, será mostrada a planta das instalações elétricas. Posteriormente, a mesma será mostrada em escala.
Figura 2 – Planta das instalações elétricas da residência (sem escala)
	CIRCUITOS
	TENSÃO
(V)
	LOCAL
	POTÊNCIA
	CORRENTE
	Nº DE CIRCUITOS AGRUPADOS
	FATOR DE AGRUPAMENTO
	CORRENTE CORRIGIDA
	SEÇÃO DOS CONDUTORES
	Nº
	TIPO
	
	
	QTD x POTÊNCIA (VA)
	TOTAL
(VA)
	CORRENTE
	TOTAL
	
	
	
	
	1
	Iluminação
Social
	127
	Sala de Estar
	1 x 100
	560
	0,79
	4,42
	2
	0,8
	5,53
	1,5
	
	
	
	Sala de Jantar
	1 x 160
	
	1,26
	
	
	
	
	
	
	
	
	Suíte
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dormitório 1
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dormitório 2
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	2
	Iluminação
Serviço 
	127
	Cozinha
	1 x 160
	460
	1,26
	3,63
	2
	0,8
	4,53
	1,5
	
	
	
	Área de Serviço
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Banheiro 1
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	
	
	
	Banheiro 2
	1 x 100
	
	0,79
	
	
	
	
	
	3
	PTUG's
	127
	Sala de Jantar
	3 x 100
	900
2,36
	7,08
	2
	0,8
	8,85
	2,5
	
	
	
	Suíte 
	3 x 100
	
	2,36
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sala de estar
	3 x 100
	
	2,36
	
	
	
	
	
	4
	PTUG's
	127
	Banheiro 1
	1 x 600
	1200
	4,72
	9,45
	2
	0,8
	11,81
	2,5
	
	
	
	Banheiro 2
	1 x 600
	
	4,72
	
	
	
	
	
	5
	PTUG's
	127
	Área de Serviço
	2 x 600
	1200
	9,45
	9,45
	1
	1
	9,45
	2,5
	6
	PTUG's
	127
	Cozinha
	3 x 600
	1800
	14,17
	14,17
	1
	1
	14,17
	2,5
	7
	PTUG's
	127
	
	
	1200
	
	4,72
	
	0,8
	5,9
	2,5
	
	
	
	Dormitório 1
	3 x 100
	
	2,36
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dormitório 2
	3 x 100
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2,36
	
	
	
	
	
	8
	PTUE's
	220
	Suíte
	1x 1500
	1500
	6,82
	6,82
	1
	1
	6,82
	2,5
	9
	PTUE's
	220
	Dormitório 1
	1 x 1500
	1500
	6,82
	6,82
	1
	1
	6,82
	2,5
	10
	PTUE's
	220
	Dormitório 2
	1 x 1500
	1500
	6,82
	6,82
	1
	1
	6,82
	2,5
	11
	PTUE's
	220
	Banheiro 1
	1 x 2000
	2000
	9,09
	9,09
	1
	1
	9,09
	2,5
	12
	PTUE's
	220
	Banheiro 2
	1 x 2000
	2000
	9,09
	9,09
	1
	1
	9,09
	2,5
	-
	Distribuição
	220
	Quadro de Distribuição
	 
	15720
	 
	90,77
	
	
	
	
	
	
	
	Quadro Medidor
	
	
	
	
	
	
	
	
3.3.1 SEÇÃO MÍNIMA 
Os cabos são de cobre, isolados e instalados de forma fi xa. Olhando na tabela fornecida pela 
NBR 5410 apresentada no Memorial Descritivo podemos obter as seções mínimas para cada 
circuito.
	TIPO DE CIRCUITO
	
	ILUMINAÇÃO
	FORÇA
	SEÇÃO MÍNIMA(mm²) 
	CIRCUITO 1
	
	1,5
	CIRCUITO 2
	
	2,5
	
	CIRCUITO 3
	2,5
	
	CIRCUITO 4
	2,5
	
	CIRCUITO 5 
	2,5
	
	CIRCUITO 6
	2,5
	
	CIRCUITO 7
	2,5
	
	CIRCUITO 8
	2,5
	
	CIRCUITO 9
	2,5
	
	CIRCUITO 10
	2,5
	
	CIRCUITO 11
	2,5
	
	CIRCUITO 12
	2,5
3.3.2 CAPACIDADE DE CONDUÇÃ O DE CORRENTE 
Para a maneira de instalação estipulada o método de referência é o B2, em posse dessa 
informação calculamos a corrente para o número de condutores carregados de cada circuito.
	CIRCUITO
	TIPO DE ALIMENTACAO
	TENSÃO
	POTÊNCIA (W)
	FATOR DE POTÊNCIA
	Nº DE CONDUTORES 
CARREGADOS 
	CORRENTE
	SEÇÃO NOMINA L 
(mm²) 
	1
	MONOFÁSICO
	127
	560
	0,8
	2
	4,42
	0,5
	2
	MONOFÁSICO
	127
	560
	0,8
	2
	3,63
	0,5
	3
	MONOFÁSICO
	127
	900
	0,8
	2
	7,08
	0,5
	4
	MONOFÁSICO
	127
	1200
	0,8
	2
	9,45
	0,75
	5
	MONOFÁSICO
	127
	1200
	1
	2
	9,45
	0,75
	6
	MONOFÁSICO
	127
	1800
	1
	2
	14,12
	1,5
	7
	MONOFÁSICO
	127
	1200
	0,8
	2
	4,72
	0,5
	8
	BIFÁSICO
	220
	1500
	1
	2
	6,82
	0,5
	9
	BIFÁSICO
	220
	1500
	1
	2
	6,82
	0,5
	10
	BIFÁSICO
	220
	1500
	1
	2
	6,82
	0,5
	11
	BIFÁSICO
	220
	2000
	1
	2
	9,09
	0,75
	12
	BIFÁSICO
	220
	2000
	1
	2
	9,09
	0,75
3.3.2.1 FATOR DE CORREÇÃO DEVIDO A TEMPERATURA AMBIENTE 
Foi considerada uma temperatura ambiente de 30°, isolação de PVC, o que nos dá um Fator de 
Correção de 1. 
3.3.2.2 FATOR DE CORREÇÃO DEVIDO AO AGRUPAMENTO DE CIRCUI TOS 
Com a disposição dos cabos já estabelecida e limitando o número de 3 circuitos passando no 
mesmo eletroduto obtemos um Fator de Correção de 0,70. 
Desta forma, obtemos o Fator de Correção visando aumentar a Corrente anteriormente obtida 
no valor de 1,52. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3.4 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
Estipulamos que em cada eletroduto seriam passados no máximo 3 circuitos, sendo os 
eletrodutos feitos de PVC com prote ção contra propagação de chamas. 
Numeramos os eletrodutos e para fins de dimensionamento, consideramos a maior seção 
dentre os condutores dos circuitos que passaram por eles. 
	TRECHO
	QUANTIDADE DE CONDUTORES
	MAIOR SEÇÃO
	SEÇÃO DO ELETRODUTO
	1
	
	
	
	2
	
	
	
	3
	
	
	
	4
	
	
	
	5
	
	
	
	6
	
	
	
	7
	
	
	
3.5 DIMENSIONAMENTO DE PROTEÇÃO 
Como as seções dos nossos condutores foram todos menores que 16 mm² os fios terra e os 
neutros terão as mesmas seções das fases
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
4. LISTA DE MATERIAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIA S 
ABNT – ASSOCIAÇ ÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 5410 – 
Instalações elétricas de ba ixa tensão, Rio de Janeiro: 2004 
Norma Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações 
Individuais COELBA

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