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ONDAS CURTAS- TRABALHO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIa

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ONDAS CURTAS
Equipe
ALICIA DOS SANTOS SILVA
DANIELE ALVES FAGUNDES
JADASLENE BATISTA DA SILVA
MÔNICA DA SILVA MARINHO
MONIK DANIELLE DE LIMA VIANA
SUELLEN SOUZA E SOUZA
Introdução
O aparelho de ondas curtas é um recurso que utiliza radiação não ionizante na faixa de 27,12 MHz, para converter energia eletromagnética de alta frequência em energia térmica nos tecidos humanos e é indicado para o tratamento de inúmeras patologias.
Conceito
Ondas curtas:
São as radiações eletromagnéticas cujo valor no espectro eletromagnético variam quanto à frequência, de 10 a 100 MHz; conhecidas como ondas de rádio frequência, a faixa de ondas mais curtas é utilizada na diatermia terapêutica. 
Diatermia 
É a aplicação de energia elétrica de alta frequência com finalidades terapêuticas, afim de, aumentar a temperatura nos tecidos corporais em até 40 a 45°.
Diatermia por ondas curtas pode ser aplicada de forma contínua ou pulsada
Contínua- produz sempre efeito térmico
 Pulsada - com pausas entre os pulsos
A diferença entre elas está na interrupção do campo eletromagnético na modalidade pulsada, o objetivo é dar uma carga eletromagnética sem efeito térmico. Em geral, o tempo de pausa pode chegar até 20 vezes o tempo de duração do pulso.
Comprimento de onda
A convenção internacional (Atlantic city, 1942), determinou três faixas de alta frequência para uso clínico, são elas:
- 27,12 MHz com comprimento de onda de 11 metros;
-13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros;
-40,68 MHz com comprimento de onda de 7,5 metros
Interação do campo elétrico com o ambiente
O equipamento de ondas curtas possui uma dispersão de campo elétrico e ondas eletromagnéticas de aproximadamente 4 metros.
Segundo MacDowell e Lunte (1991) o profissional deve se manter a 1 m de distância dos eletrodos e 0,5 m dos cabos.
Pesquisa de 2007 concluiu que o operador deve se posicionar durante as sessões de tratamento a uma distância de pelo menos 1 metro tanto do equipamento quanto do paciente.
 
Parâmetros
Dose mais baixa para condições mais agudas e uma Dose mais alta para condições crônicas.
Fase Aguda => 5 a 10 minutos
Fase Crônica => 15 a 20 minutos
Um método convencional de determinar a dose é pedir ao paciente que relate a sensação térmica (Dosimetria).
Escala de Schliephake
I – Calor muito débil => calor imperceptível, abaixo do limiar de sensibilidade de aquecimento.
II – Calor Débil => imediatamente perceptível, é o inicio da sensação de aquecimento.
III – Calor Médio => sensação mais clara do calor, é um calor agradável.
IV – Calor Forte => no limite da tolerância, é um calor desconfortável.
Aplicabilidade
Durante a aplicação de ondas curtas, o paciente é ligado ao circuito elétrico do gerador de alta frequência por meio de um Aplicador Capacitivo.
Geradores
Aplicadores
Disco metálico rígido
Placa
Metálica
Flexívei
Principais posicionamentos dos eletrodos:
(Transversal)
Efeitos fisiológicos
- Aquecimento dos tecidos
- Aumento do fluxo sanguíneo
- Aumento do metabolismo
- Vasodilatação e efeito sobre edemas residuais e crônicos
- Diminuição do tempo de absorção dos hematomas
- Ajuda na resolução da inflamação
- Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo
- Diminuição da rigidez articular
- Analgesia e relaxamento muscular
- Alívio da dor
Indicação
- Analgesia
- Acelerar a cicatrização de tecidos
- Estimular a circulação sanguínea
- Reabsorção de hematomas e edemas
- Relaxamento muscular
- Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando a ADM
- Entorses sub-agudas ou crônicas
- distensão muscular
- Tendinite
- Tenossinovite
- Lombalgia e lonbociatalgia
- Pós-imobilização
Contraindicação
- Marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente
- Neoplasias, tumores malignos
- Útero gravídico
- Gônadas
- Osteossínteses com placas, parafusos e fixadores externos
- Artroplasias
- Tuberculose
- Processos infecciosos
- Nervos sensitivos comprometidos (Sensação térmica)
- Trombose venosa profunda
- Febre
- Áreas isquêmicas
- Cardiopatas descompensados
- Período menstrual
- Tecidos expostos à radioterapia
- Hemofilia, sem a reposição de fatores
- Região dos olhos (Opacifíca o cristalino)
- Crânio
- Região pré-cordial ( Região peitoral)
- Artrite e Artrose
- Epífises de crescimento ósseo
- Regiões hemorragicas
Considerações em relação às precauções
PREPARO DO PACIENTE
- Examinar a sensibilidade térmica e dolorosa do paciente;
- Excluir contra indicações;
- Assegurar que todos os objetos metálicos (anéis, joias, óculos metálicos, etc.) sejam removidos da área de tratamento;
- Remover auxílios auditivos;
- Remover bandagens e roupas;
- Assegurar que a pele esteja seca;
- Pedir ao paciente para relatar imediatamente qualquer sensação de dor percebida durante o tratamento.
PREPARO DO APARELHO
- Assegurar que os cabos estejam conectados corretamente;
- Os cabos e aplicadores não encostem em superfícies metálicas;
- O aplicador esteja alinhado apropriadamente para transferência máxima de energia;
- Às gônadas não estejam sujeitas a radiação;
- Os cabos não estejam colocados perto de tecidos do paciente que não se pretende tratar;
- O suporte do paciente (ex. cadeira, cama) não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam mantidos pelo menos 3 m distantes do aplicador e dos cabos.
DURANTE O TRATAMENTO
Assim que a unidade é ligada deve-se tomar os seguintes cuidados:
- Permanecer a pelo menos 1m de distancia dos eletrodos e 0,5 m dos cabos;
- Assegurar que o paciente não seja deixado sozinho durante o tratamento a menos que tenha um interruptor de mão confiável;
- Assegurar que o paciente não toque no aparelho;
- Assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do aparelho
RISCOS
- Queimaduras;
- Exacerbação de sintomas, especialmente quando são usadas doses térmicas elevadas;
- Alastramento de patologias existentes, por ex. tumores, tuberculose ou patógenos infecciosos;
- Insuficiência cardíaca devido a choque elétrico ou interferência com marcapassos cardíacos;
- Gestação precoce (primeiro trimestre)
Conclusão
O uso incorreto do equipamento de ondas curtas e a falta de conhecimento dos aspectos biofísicos e sua interação com o meio biológico, tem levantado discussões no meio cientifico a respeito dos riscos a exposição dos profissionais que operam esse equipamento sem obedecer às normas e diretrizes de segurança, bem como de seus pacientes. Todavia se utilizado com o máximo de controle e obedecendo as normas de segurança com rigor, vem a ser um grande aliado no tratamento de inúmeras disfunções de tecidos moles, em especial, muscular e tendíneo e em diversas patologias.
Referências
KITCHEN, S. Eletroterapia: Prática baseada em evidência. 11° ed. São Paulo: Manole, 2003.
AGNES, Jones Eduardo. Eu sei Eletroterapia. 2° ed. Santa Maria: Pallotti, 2011.
MESSIAS, Iracimara de Anchieta; OCUNO, Omico; COLACIOPPO, Sérgio. Exposição ocupacional do fisioterapeuta aos campos elétrico e magnético provenientes do equipamento de diatermia de ondas curtas. Tópos, Presidente Prudente, v.1, n.1. Pgns 123-136, Junho. 2007.
FIM

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