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TRABALHOCORRIGIDO_1034553

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A mudança de comportamento da indústria com o advento da responsabilidade social	Comment by Celina Martins: O trabalho deve possuir de 15 a 25 páginas, obrigatoriamente.
Aluno: Lucas Loredo de Menezes
Professor(a): Celina Martins
RESUMO	Comment by Celina Martins: O resumo deve ter cerca de 250 palavras e espaço simples. Também deve envolver todo o conteúdo do trabalho e deve ter um único parágrafo.
O presente estudo busca compreender como as empresa empregam a responsabilidade social em suas estratégias de mercado. O trabalho buscou um contexto cronológico de análise da evolução da responsabilidade pelas empresas. Notou-se que em grande maioria das empresas utilizaram e utilizam de ações estratégicas nessa área para o seu crescimento no mercado, percebendo que a imagem social melhoraria o seu marketing social o que levaria ao lucro. Como este se tornou e se torna cada vez mais um tema bastante debatido, a responsabilidade social e suas derivações ganharam importância nas estratégias de mercado. Valoriza-se não apenas o bom mas o bom consciente de seus deveres. Valoriza-se as empresas que ajudam na busca por uma minimização dos problemas sociais e ambientais. Este artigo trata de uma revisão de literatura sobre a evolução e conceito da responsabilidade social. 
Palavras-Chave: Mercado, Responsabilidade social, Estratégia.
1 INTRODUÇÃO	Comment by Celina Martins: Na introdução, faltou inserir o problema de pesquisa. O problema de pesquisa envolve uma pergunta que deve ser respondida nas considerações finais com as informações citadas no conteúdo citado ao longo do desenvolvimento.
O século XX veio como um vendaval de profundas transformações para todos os ramos da sociedade. Novas perspectivas em todas as áreas tendenciaram o mundo a uma mudança eminente. Transformações econômicas, sociais e culturais deixaram claro que a busca por uma melhoria nas linhas de ação deveria ser adotada objetivando a melhoria da sociedade. 
Este contexto de transformação leva o homem a perceber a sua responsabilidade perante a sociedade.
Este artigo tem como objetivo fazer uma análise do contexto da responsabilidade social desde o surgimento das indústrias/empresas, passando pelo entendimento de sua necessidade, até a atualidade tendo como foco o bem-estar do ser humano. Paralelo a este objetivo e para alcançá-lo buscarei traçar um caminho que demonstre a importância da responsabilidade social na história evidenciando como ele saiu de secundária e ganhou importância nas empresas. Outro objetivo desta pesquisa está em conceituar a Responsabilidade Social.
Este contexto é tido por Kugel (1973) como uma evolução que fez com que os executivos aceitassem a necessidade de ações de regulação das operações das empresas. Estas são empresas que, se atinham ao lucro, e tiveram que embutir na lógica da rentabilidade a preocupação com o bem-estar coletivo, em particular no desenvolvimento de políticas sociais de saúde no Brasil. 
É óbvio que a visão empresarial conservadora de lucro foi contrária a essa transformação. Os conservadores se atinham a questão do lucro e não concordavam com a redistribuição de recursos ou produtos. Eis o problema da pesquisa: Como demonstrar, em um contexto empresarial de lucro, que abrir mão de uma parte do lucro é benéfico para a empresa.
Friedman (1970) explicita da embasamento aos conservadores em suas colocações. Para Friedman "só há uma e apenas uma responsabilidade social da empresa: utilizar recursos (para produção) e coloca-los em atividades a fim de maximizar lucros" . Na visão dele e de outros conservadores, a responsabilidade social era o caminho inverso do lucro. E no contexto empresarial só existe uma regra: todos os recursos têm o objetivo de aumentar seus lucros. É o mercado.
Contrário a esta visão, há os que defendiam a responsabilidade social buscando um bem estar geral baseado na ética. Petit (1967) explicita esta ideia:
o fim da política de laissez faire e o advento da ideia de bem-estar geral contradizem a teoria da procura de interesses individuais e enfatizam a cooperação no lugar da competição, a interdependência social no lugar da fonte sobrenatural de arranjos econômicos e sociais (PETIT, 1967, p.87) 
Para estes as empresas devem ter responsabilidade para auxiliar no desenvolvimento e quanto ao interesse público se ater que responsabilidade é um meio de atingir uma rentabilidade.
 Estas responsabilidades levam grandes empresas a financiar projetos sociais com o objetivo principal de uma evolução social mas também em uma busca pela elevação de sua imagem social. O importante é que, independente do objetivo, áreas como a educação, saúde, cultura etc, são beneficiadas e uma área que era de exclusividade estatal hoje é de auxílio também privado.
Nesta fase de responsabilidade e lucro crescendo juntos como uma alternativa social e econômica que as empresas e sociedade se encontram. 
Deve-se analisar esta complexidade até perceber que com benefícios maiores se construirão comunidades melhores o que proporcionará uma maior facilidade na gerência dos projetos empresariais o que acarretará posteriormente em lucro empresarial. 
2 – EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
	Ao se tratar de evolução precisamos primeiramente defini-la. Em uma busca rápida pela internet vemos o conceito de responsabilidade social quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Nota-se que a responsabilidade aborda o contexto social e ambiental como obrigação das empresas. Neste contexto a responsabilidade social empresarial (RSE) surgiu. A questão foi mencionada inicialmente em um manifesto de industriais ingleses de 1942 mencionando que os dirigentes deveriam ter responsabilidade de equilibrar os interesses públicos, ou seja, de todos os envolvidos ativos ou passivos, no processo empresarial. 
	Entretanto o primeiro ato referente ao tema ocorreu em 1916 quando Henry Ford decidiu não distribuir todos os dividendos com os acionistas argumentando a realização de objetivos sociais. Este aumentou o salário e criou um fundo de reserva prevendo uma diminuição das receitas. Este fato ocasionou um processo de Dodges sobre Ford. Dodges alegou que Ford foi contrário aos interesses dos acionistas da empresa. A Suprema Corte foi favorável a Dodges concluindo que uma corporação tem que beneficiar seus acionistas.
	Contudo, defensores desse ideal de responsabilidade surgiram no início do século XX. Entre eles se destacaram Oliver Sheldon que lançando o livro A filosofia da administração (1923) buscou traçar um caminho em que a empresa tivesse um posicionamento ético perante a sociedade. Nesta obra o autor estabeleceu princípios que buscavam equilibrar a abordagem científica empresarial com a responsabilidade social administrativa, elevando o homem perante a máquina. Esta abordagem fez com que a administração empresarial abrangesse também os valores sociais. (ORCHIS; YUNG; MORALES, 2000, p. 4). 
	Outros autores também são destacados nesse período como os americanos Charlies Eliot (1906), Hakley (1907) e John Clark (1916) (OLIVEIRA, 2000, p. 2). 
	Um acontecimento marcou o mundo e ampliou o contexto do RSE, a
Primeira Guerra Mundial. As nações no pós-guerra necessitavam de reconstrução o que acarretou uma cooperação enorme da indústria com a comunidade. Esse período marcou o surgimento de organizações que desejavam a melhoria das condições de vida do trabalhador sendo o mais conhecido até hoje o sindicato. Esse contexto se apoiou nas ideias de Sheldon e a uma fase de evolução científica o que alavancou a responsabilidade social. (ORCHIS; YUNG; MORALES, 2000, p. 4-6). 
	Outro acontecimento que teve importância nesta inserção ocorreu em 1953 quando acionistas da A P Smith Manufacturing Company questionaram e foram contrários as doações feitas para a universidade de Princeton. Diferente do caso Dodge contra Ford houve uma grande repercussão na sociedade fazendo com que a justiça americana intervisse e estabelecesse
a Lei da Filantropia Corporativa o que obrigava que as empresas buscassem o desenvolvimento social. (ASHLEY; COUTINHO; TOMEI, 2000, p. 2-5).
	 Nota-se que a responsabilidade social ganhou grande importância e popularidade. Em grande parte essa relevância deu-se também pelos problemas sociais e econômicos advindos de duas grandes guerras. 
	A Europa, berço das guerras, também foi o berço da multiplicação das ideias de responsabilidade. Artigos, revistas e jornais difundiam a ideia na sociedade. Vários autores expunham suas perspectivas destacando e evidenciando os problemas sociais, e mais que isso, dando possíveis soluções. Toda a preocupação evidenciada levou as empresas a se preocuparem primeiramente com a questão ambiental e posteriormente no campo social.(OLIVEIRA, 2000, p. 2). 
	Os anos 70 trouxeram um outro aspecto pouco observado pelas empresas, a imagem. Demonstrar para a sociedade suas ações se tornaram de suma importância. Uma empresa que ajuda a sociedade é uma empresa que é mais confiável e assim tem uma maior aceitação. Oliveira (2000, p 2-3) cita a Alemanha como um exemplo maior desse processo. O autor traz o número de 200 maiores empresas nacionais integraram o balanço financeiro aos objetivos sociais. O autor entretanto evidencia a França como principal país europeu pois nele se deu o principal marco da responsabilidade. A França foi o primeiro país "obrigar as empresas a fazerem balanços periódicos de seu desempenho social no tocante à mão de obra e às condições de trabalho” (OLIVEIRA, 2000, p. 2-3)
	Os anos 80 e 90 foi o cerne das discussões sobre a ética e moral empresarial. Diversos autores trouxeram à tona questões sociais de uma “injustiça” envolvendo e correlacionando a necessidade de uma participação empresarial na correção ou diminuição das injustiças na sociedade. O tema englobou a ética a ponto de modificar as doutrinas empresariais. (DE BENEDICTO, 2002). 
	Esta modificação de mentalidade, ocorreu pois o empresariado percebeu que a chave para o sucesso deveria ser enfatizar os fatores humano e social dentro de uma empresa. Desta forma, a qualidade tanto do produto quanto gerencial passaram a ser fatores de suma importância não só para atrair e conquistar clientes, mas para o aumento da produção e redução de custos. 
	Assim, o reestabelecimento do equilíbrio econômico e a coerência entre novas formas de gestão e tecnologia passam, estritamente, pela educação e conhecimento. Já que entende-se que estes novos padrões de desempenho produtivo, tecnológico e mercadológico necessitam de uma produção mais flexível com trabalhadores mais qualificados.
	Esta mudança de paradigma fez com que as empresas e suas operações se tornassem ultrapassadas. Este processo de mudança fez com que as empresas buscassem novas alternativas, mas não todas. As empresas que não mudam, apontam essa resistência a entraves internos e externos; desde uma resistência da diretoria ou de funcionários. Tem-se como exemplo de resistência externa os movimentos sociais, em especial os ambientalistas, que assumiram um papel de destaque neste contexto.
	As grandes empresas passaram a incluir a questão ambiental em seu processo empresarial, esta responsabilidade ecológica minimizou ações que agrediam ao ambiente, o que posteriormente foi abordado por outras empresas. (Torquato, 1991).
Toda empresa tem uma responsabilidade social. É seu dever pensar no bem-estar da sociedade, e não apenas no lucro. A preocupação com o social passou a ser até uma questão de sobrevivência. É uma forma de "marketing”. (...) A responsabilidade social pode ser definida como o dever da empresa de ajudar a sociedade a atingir seus objetivos. É uma maneira de a empresa mostrar que não existe apenas para explorar recursos econômicos e humanos, mas também para contribuir com o desenvolvimento social. É, em síntese, uma espécie de prestação de contas. (De Benedicto,1997. p. 76-77).
	A questão da responsabilidade empresarial deve ser abordada com mais afinco do que vem sendo feito. A sua finalidade deve objetivar ações que busquem o bem-estar da sociedade e não apenas o lucro imediato. Essa proposta de abordagem social “em detrimento” do lucro deve ser vista positivamente por todos os segmentos empresariais, pois a concepção de lucro a qualquer custo deve ser superada para que a empresa tenha uma visão de uma organização empresarialmente responsável.
	Isto quer dizer que um bom programa de integridade requer o comprometimento absoluto da alta liderança, para que a realização do mapeamento de valores da companhia, a revisão de sua visão, missão e valores declarados obedeçam aos padrões atualmente exigidos pelo mercado, a elaboração de um Código Ético que aborde anseios da sociedade e da empresa com penalidades a quem não cumpri-las. Isso faz uma empresa cidadã, uma empresa com responsabilidade.
	No entanto, Ribeiro (2003) afirma que uma empresa cidadã preocupa-se com os problemas sociais dos seus funcionários e, também, da comunidade. Esta não é caracterizada somente por ações filantrópicas, pois criam práticas que refletem toda preocupação e respeito da empresa com seu consumidor.
Cero e Peter (1993) aborda a questão da responsabilidade social unida a questão dos interesses empresariais, lucro. Os autores explicitam “responsabilidade social é a obrigação administrativa de tomar atitudes que protejam e promovam os interesses da organização juntamente com o bem-estar da sociedade como um todo”. (Certo e Peter, 1993. p. 21)
Estes interesses em comum das organizações e da sociedade devem ser abordados de maneira mais incisivas. Ações como combate ao desperdício de papel; o descarte correto dos resíduos para não haver prejuízo ao meio ambiente, devem aumentar a participação das empresas em projetos sociais, buscando parcerias que optem pela sustentabilidade.
	Como já foi ressaltado anteriormente, uma empresa cidadã é aquela voltada para o bem social, pois seus líderes compreendem que seu propósito maior é servir e não se apegam à antiga ideia de que precisam ser servidos. Com isto, as empresas socialmente responsáveis obtêm benefícios, tais como a melhoria na reputação da marca, atraindo, dessa forma, mais investidores, maior credibilidade, maior retorno no investimento e uma maior satisfação do público alvo.
Pode-se perceber que há muitos benefícios e que estes favorecem as empresas de múltiplos formas. Sobretudo, ao incorporar o conceito de responsabilidade social os colaboradores tendem a aumentar o senso de pertencimento à empresa, visto que eles se sentirão parte de algo maior, o que gera significado para as atividades que estes realizam.
Dessa forma, pode-se concluir que a responsabilidade social é tema de alta relevância, que deve estar incorporado ao planejamento de toda e qualquer empresa moderna que aspire ser duradoura, sustentável e lucrativa. Para tal, é necessário que os líderes busquem um. Objetivo maior e sejam capazes de fundamentar a cultura ética organizacional, promovendo, por conseguinte, um elevado padrão de engajamento dos seus grupos de interesses, pois eles valorizam as pessoas e seus talentos e tomam decisões que visam a estabelecer relações confiáveis, garantindo, dessa forma, a integridade da companhia.
Desenvolvimento sustentável e responsabilidade social empresarial não são apenas palavras bonitas ditas e ouvidas teoricamente. Elas devem e estão sendo aplicadas na realidade, inclusive de multinacionais como Shell, British Telecom e Avon. No Brasil, também já existem exemplos de empresas que aplicam ativamente estes conceitos, como é o caso da Natura. 	Comment by Celina Martins: Esta parte é citação direta. Coloque no formato ou reescreva como citação indireta. E insira a fonte	Comment by Celina Martins: Faça a leitura da SEÇÃO VI Da Nota do TCC em Casos de “Utilização Indevida” e/ou “Plágio”, do regulamento de TCC. A citação direta é a transcrição literal das palavras do autor. A citação direta com menos de três linhas deve possuir aspas no início e no fim da mesma. A citação direta com mais de três
linhas deve possuir recuo de 4 cm, espaço simples e letra menor do que a do texto. A citação indireta é reescrever com as suas palavras mantendo a ideia original do autor. A citação de citação ocorre quando você não tem acesso ao texto original e faz a leitura de algum autor que citou este original.Todas as citações devem possuir fonte. Na citação direta, a fonte deve ser sobrenome do autor, ano e página. Na citação indireta, a fonte deve ser sobrenome do autor e ano. Na citação de citação, a fonte deve ser sobrenome do autor original, ano apud sobrenome do autor lido, ano e página.	Comment by Celina Martins: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k214618.pdf
Algumas vezes estes conceitos aparecem aplicados, em maior ou menor grau, em determinadas áreas ou projetos. É assim quando a empresa decide elaborar e aplicar um código de conduta interna, ou decide prestar contas de sua performance social e ambiental além da performance financeira em um balanço aberto. 
Existem ainda assuntos correlatos, como o marketing relacionado às causas sociais, onde a empresa associa sua marca ou produto a uma determinada causa, gerando um benefício mútuo. Ou o investimento social, onde a empresa, além de apoiar financeiramente um determinado projeto social, acompanha a sua execução e cobra resultados. 
Todas estas ações isoladas podem ser encaradas como parte de um processo saudável e comum na adoção e adequação de novos conceitos. De qualquer forma, cada uma dessas ações depende da coerência de uma postura socialmente responsável clara da empresa e do seu corpo diretivo. E ainda, elas fazem muito mais sentido e geram mais efeito positivo se tiverem diretrizes estratégicas claras e coerentes com os objetivos de negócio da empresa. 
A ampliação das responsabilidades da empresa não exclui o seu objetivo natural, que é o crescimento através do lucro. Mas preferencialmente o lucro saudável, em longo prazo, com riscos minimizados, que a atuação sustentável e socialmente responsável das empresas permite gerar. 
Acreditar e adotar estes conceitos implica em mudanças corporativas profundas. Isto porque eles devem estar na base das crenças da empresa para poderem surtir um efeito real. E como toda mudança, é dolorosa, sujeita a erros e acertos e permeada por decisões difíceis.
A ética empresarial pode ser entendida como aplicação de valores e normas compartilhadas pela sociedade no âmbito da empresa, especificamente, no processo de tomadas de decisão a fim de aumentar a qualidade e consequentemente, sua sustentabilidade. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo.
A elaboração da Política de Responsabilidade Social, que em linhas gerais define como as ações serão conduzidas, por quem e de que maneira. Em seqüência entra o planejamento que é efetivado na implementação e a operacionalização da Política. Alguns elementos das empresas envolvidos são: princípios, valores, missão, metas, diretrizes, estratégias, sistema de monitoramento e avaliação, etc.
No cenário atual, deve-se estabelecer um modo de gerar informações que satisfaça as necessidades dos diversos usuários externos, conscientes de que estes necessitam de segurança e confiabilidade nas informações. Deve ser reconhecido que cada grupo de usuários tem interesses distintos. A demonstração que serve para aferir de forma adequada os resultados socioeconômicos de uma empresa e que permite avaliar e informar os fatos sociais vinculados à empresa tanto no meio interno como meio externo é o Balanço Social.
KROETZ (2000) define o Balanço Social como é uma ferramenta gerencial que reúne dados qualitativos e quantitativos sobre as relações da empresa com o ambiente e sobre as políticas administrativas. Esses dados podem ser analisados e comparados, servindo com um importante instrumento de controle que auxilia a tomada de decisão e as estratégias que influenciaram no desempenho da empresa e comenta também que o Balanço Social é usado para a demonstração dos gastos da empresa com a promoção humana, social e ecológica, e é dirigido aos gestores, empregados e a sociedade.
“(,,,) o balanço social poderá divulgar indicadores consubstanciados no planejamento estratégico, que revelam as tendências do futuro da entidade, agregando parte do relatório da administração a seu corpo de informação, numa visão pró-ativa [...] e acompanhamento dos salários, encargos sociais e outros benefícios em relação aos outros segmentos formadores do valor adicionado, bem como dos custos com o pessoal em relação à receita bruta da empresa, ao longo dos três últimos anos”. (KROETZ, 2000, p.55)
Em 1997, no Brasil, com a importante atuação do sociólogo Herbert de Souza, a ideia de responsabilidade social das empresas e a proposta da divulgação do balanço social alcançaram uma dimensão nacional.	Comment by Celina Martins: Esta parte é citação direta. Coloque no formato ou reescreva como citação indireta. E insira a fonte
O sociólogo Herbert de Souza, em setembro de 1998 realizou-se outro seminário tendo a Petrobrás e o Jornal Gazeta Mercantil, como parceiros, ocasião em que foi destacada a importância e reconhecimento do “Selo Balanço Social” fornecido pelo IBASE às empresas que publicam seu Balanço Social anualmente. (IBASE, 2009)
Isto fez com que o objetivo principal de quem atua na área social deve ser, obviamente, a diminuição da pobreza e das injustiças sociais, através da construção de uma cidadania empresarial.
No entanto é necessário pontuar que há também outros conceitos para definir Responsabilidade Social, como Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental (RSA). O primeiro é aquele amplamente utilizado na literatura empresarial, ou seja, é aquela voltada a preocupações com o meio ambiente de negócios ou ao quadro de funcionários. Enquanto a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) visa um número maior de beneficiários, o que tende a envolver a qualidade de vida e bem estar do público interno da empresa, assim como a redução de quaisquer impactos negativos de sua atividade na comunidade ou no meio ambiente ao qual a empresa está inserida. Finalmente, o conceito de Responsabilidade Social Ambiental (RSA), denota não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente. 
A RSA tem se tornado tema recorrente na mídia tanto global quanto brasileira e, dessa forma, também adquiriu importância nas estratégias empresariais. A sociedade demanda empresas que forneçam não só qualidade, preço e/ou cumprimento da legislação; mas empresas que ajudem a minimizar os problemas sociais e ambientais contemporâneos.
Porém, qual seria o real significado de responsabilidade social empresarial? De acordo com Votaw, pode-se observar que não existe concordância:
Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns representa a ideia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros significa um comportamento responsável no sentido ético, para outros, ainda, o significado transmitido é o de “responsável por” num modelo casual. Muitos a equiparam a uma contribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente. (VOTAW, 1973, apud WHITEHOUSE, 2003)
3- CONCLUSÃO 	Comment by Celina Martins: É preciso iniciar as considerações finais retomando o objetivo geral e pergunta de pesquisa do trabalho, para que o texto desta conclusão se torne a resposta a esta pergunta e a descrição dos meios para atingir o objetivo geral.Deve-se iniciar mais ou menos assim (o lugar com pontinhos você deve completar ou continuar. O mesmo objetivo que está no resumo e na introdução deve aparecer aqui assim como a mesma pergunta que está na introdução deve estar na conclusão): O objetivo geral do presente trabalho consistiu em ......... Tendo como pergunta de pesquisa: ......Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa teórica. No referencial teórico, foram abordados os
temas ..... Como resposta a pergunta proposta e ao objetivo de pesquisa, .....As sugestões para pesquisas futuras envolvem .....
É visto que a sociedade contemporânea passa por momentos difíceis de uma crise financeira mundial que assola toda a sociedade. Contudo esta crise não é apenas financeira, mas também social e que se agrava mais a cada dia. Entretanto nota-se que há uma conscientização popular de uma necessidade de se produzir algo contra estes problemas. Mediante a este contexto as pessoas vem tomando atitudes, no papel de consumidor, que auxiliam indiretamente na busca por uma melhoria. Consumidores estão preferindo comprar produtos e serviços de empresas “politicamente corretas”, ou seja, aquelas que se preocupam com o bem estar da população e possuam atitudes que busquem a melhoria das condições de vida dos seus colaboradores, dos seus parceiros e da sociedade em geral.
Devido a este contexto, a responsabilidade social veio não apenas como um complemento mas como uma obrigação empresarial e um diferencial no mercado competitivo dos dias de hoje. A empresa que não possui programas voltados nessa área não é bem vista pelos consumnidores e futuramente pode acarretar na sua não sobrevivência. Portanto, a RSE deve ser encarada como um item de sobrevivência empresarial.
Constatou-se que inumeras empresas já se conscientizaram dedste contexto e investem ou programam ações sociais e ou ambientais na busca pela melhor imagem. Ações de marketing nas mídias demonstram várias campanhas com o mesmo objetivo, o selo de “Empresa Socialmente Responsável”. 
 Vale ressaltar que, em quase sua totalidade, as ações sociais das empresas contribuem para a melhoria da sociedade mas seu principal objetivo é o lucro. Não há, em suma, uma postura de auxílio voluntário ao menos favorecido, mesmo mediante as ações de melhoria no ambiente, saúde e educação, mas há uma busca pela melhoria da imagem empresarial o que posteriormente levaria a lucro.
Porém, muitas empresas não se atentaram ou não deram importância suficiente a responsabilidade social. Notou-se que a maioria das empresas não aproveita todo o potencial da RSE e não adquirem todo os possíveis resultados das ações e práticas sociais. Stephan Kanitz (apud Guedes, 2003:5) alertou que “não será o produto que terá que ter conteúdo, é a empresa.”
Conclui-se que as empresas devem ter novas práticas sociais e ações de marketing que as divulguem isso aumentaria o potencial competitivo da empresa e consequentemente o maior alvo empresarial, o lucro. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 	Comment by Celina Martins: As referências bibliográficas deveriam estar no formato da ABNT
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