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ENDODONTIA III ANATOMIA INTERNA DOS DENTES POSTERIORES 1ºMOLAR SUPERIOR Comprimento médio- 21,5 mm Inclinações- 0º M-D e 15º V-P Raízes- 3 raízes 95% Nº de canais- 4 canais em 93% Segue o formato do palato Sempre começar com a radiografia ortorradial para não variar (sobrepor) a raiz mésio e disto vestibular com a palatina. O 4º canal mésio palatino é um canal atrésicos na raiz mésio vestibular (ou seja a raiz mésio vestibular abriga o 4º canal) em 67% termina em um mesmo forame, e em 33% tem o 4º canal no seu próprio forame mésio palatino. -------------------------------------- 2º MOLAR SUPERIOR Tendência ao fusionamento das raizes. Comprimento médio- 21mm Inclinações- 0º M-D e 11º V-P Raizes- 3 em 100% Nº de canais- 3 40% 4 60% ----------------------------- 3º MOLAR SUPERIOR Comprimento médio- 19mm Inclinações- variadas Raizes- 1: 34% 2: 10% 3: 57% 4: 19% 5: 1% ------------------------------------------------------------------------------------ 1º MOLAR INFERIOR Comprimento: 21mm Inclinações: 13ºV-L e 10ºM-D Raizes: 2 em 92% Canais: 2 em 8% 3 em 56% 4 em 36% Se tiver 3 canais esse será mésio-lingual e se tiver 4 canais será disto lingual (sempre na mesial tem 2 canais) Tipos de canais mesiais OBS- a radiografia para dissociar os canais é a distorradial, por que o canal mésio-lingual acompanha o observador. Então deve sempre radiografas DISTORRADIAL para dissociar os dois canais mesial e descobrir se tem o 4º canal distal. ---------------------------------------------- 2º MOLAR INFERIOR Comprimento: 21,7 mm Inclinações 12º V-L e 15º M-D Raizes 2 em 68% e fusionadas em 30% Canais: 2 em 16% 3 em 72% 4 em 11% ------------------------------------------------ 3º MOLAR INFERIOR Comprimento 19mm Inclinações variadas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ABERTURA CORONÁRIA EM MOLARES Fases operatórias do tratamento endodôntico: 1-assepsia e antissepsia 2- abertura 3- preparo biomecânico 4-fasw de desinfecção 5- obturação do canal 6-proservação. Tratamento endodôntico Cirurgia de acesso: analise da anatomia externa/inclinação Conhecimento da anatomia interna Analise radiográfico e tomográfico. O maior índice de insucesso está na abertura coronária. A radiografia inicial e final, é com cone posicionador (mesmo sendo molar inferior) Fases do preparo- princípios que regem a abertura coronária. O limite da abertura coronária deverá incluir no seu interior todos os cornos pulpares, todas as saliências e retenções. Toda a abertura coronária deve ser feita de tal maneira que nos ofereça um acesso direto ao canal radicular em linha reta. Instrumentos utilizados para abertura coronária. s.carpulhe/agulha sonda exploradora espelho clinico explorador endodôntico para achar o assoalho curetas finas de haste longa pinça clinica pediátrica colher de dentina de haste fina hollenback condensadores. Brocas 1015 para achar 1º corno e 3080 expor a câmara. FASES DA ABERTURA CORONÁRIA Zona de eleição- é o referencial anatômico indicativo do local de inicio da manobra de acesso, sendo especifico para cada grupo dentário. No 1º Molar Superior- Na oclusal, tem forma triangular com a base do triangulo voltada para vestibular. Deslocado mais para mesial ------------ 2º Molar superior Deve ficar atento para a mudança no canal disto vestibular do 1º para o 2º molar, em que no segundo é mais junto, formando um triangulo mais estreito. ------------------------------------------------------ Molares inferiores Na face oclusal, forma triangular com a base do triangulo voltada para mesial Se possuir o 4º canal, que é o canal disto lingual a forma será quadrada. ==================== DIREÇÃO DE TREPANÇÃO é a base que permite atingir o interior da câmara pulpar. Esta manobra é feita na dentina, posicionando a broca em direção a área de maior volume da câmara pulpar, abrindo-se um TUNEL DE TREPANAÇÃO. A direção de trepanação é dado ao canal de maior volume. =================== FORMA DE CONTORNO Permite o acesso a entrada e no interior dos canais radiculares. Nos precisamos no desgaste inicial, dar uma pré forma de contorno até que ocorra a exposição de um corno pulpar/divertículo. =================== FORMA DE CONVENIENCIA Esta fase visa oferecer melhor visão do interior da câmara pulpar e permitir um fácil acesso aos canais radiculares. --------------------------------------------- Erros na abertura coronária dos molares. Deformação do assoalho Formação de degrau na entrada dos canais Perfuração do assoalho PIOR Falta de desgaste compensatório comprometimento visual Abertura deficiente expondo somente cornos pulpares. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TÉCNICAS MANUAL DE INSTRUMENTAÇÃO EM MOLARES EMPREGANDO PROTAPER MANUAL. Conhecendo o sistema protaper manual com instrumentos de níquel titânio da Dentsply, para uso em molares com curvaturas moderadas. Obs- esse sistema não é indicado para curvaturas severas ou dupla curvatura. As limas K são utilizadas para conservar as protaper. Passos da Técnica Antes de todos os passos deve irrigar, sugar e inundar os canais com a solução. Primeiro: explorar o canal em toda a extensão com uma lima k pré curvada na ponta, 08 ou 10. (quanto maior o diâmetro da lima é melhor para explorar) Segundo: conferir no localizador e na radiografia se a lima LK 10 está no comprimento real do dente (CRD) Terceiro: início a instrumentação cuidados, com movimentos lentos de limagem no sentido ANTI-CURVATURA até essa lima ficar completamente solta no canal. (remover interferências no 1/3 cervical) Quarto: passo passivamente, sem muita pressão apical o instrumento SX da protaper ( apenas para ampliar a entrada do canal) sempre girando no sentido horário para cortar e sentido anti-horario para soltar do canal, pois ela somente corta por rotação. (cinemática de rotação sentido horário) Quinto: faço agora minha ODONTOMETRIA no comprimento de trabalho (CT) provavelmente com uma lima tipo k flex 15, também com a ponta pré curvada. Sexto: determinado o CT e a referência, instrumento com a lima tipo k flex 15 (IAI), sempre no sentido anti-curvatura até ficar solta. Sétimo: passo novamente, passivamente a SX que já vai descer um pouquinho mais, sentido horário Oitavo: levo uma lima tipo k flex 20 no CT também pré curvada, e instrumento sempre na direção anti-curvatura, até ficar solta. Nono: passo a S1 Décimo: passo a S2 Décimo primeiro: passo a F1 Décimo segundo: instrumento com a LK 25 com a ponta pré curvada. Décimo terceiro: finalizo com a F2 Décimo quarto: passamos o EDTA (protocolo), agitando com Easy clean, 2mm aquém do CT por 30 segundos. Irrigação final com soro fisiológico, também agitando com Easy clean e secamos o canal com cones de papel absorvente, Se for BIO prova do cone de guta e obturo Se for necro coloco MIC para obturar na próxima sessão. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Aula lithiene TERAPEUTICA MEDICAMENTOSAA EM ENDODONTIA Dor: experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual real ou virtual. Vias de administração: Enterais- quando entram em contato com qualquer um dos segmentos do trato gastro intestinal. Parental- que não interage com o sistema gastro intestinal Farmacocinética: é o movimento do fármaco pelo organismo após sua administração, abrangendo os processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação. Farmacodinâmica: estuda o mecanismo do fármaco e seus efeitos. Sedação Mínima e Tranquilizantes Mais eleitos: os benzodiazepínicos Quando usar: Quando de ansiedade aguda não controlada Intervenções mais invasivas Pacientes cardiopatas Asma brônquica História de episódios convulsivos Minimizar estresse e medo do paciente Traumatismos dentários acidentais recentes. BENZODIAZEPINICOS MAIS UTILIZADOS: Posologia- antes do início do procedimento Diazepam 5 a 10 mg 1hora antes Midazolam 7,5 a 15mg 30min mais utilizado Alprazolam 0,5 a 0,75mg 1 hora Lorazepam 1 a 2 mg 2 horas Bromazepam 3 a 6 mg 1hora Critério de escolha * procedimento de no máximo 60min paciente Jovem: Midazolam * crianças: Diazepam 5mg * idosos: Lorazepam * procedimentos demorados: Diazepam ----------------------------------------------------------------------- Analgésicos Classes utilizadas Ação S.N.Central- OPIACEOS, como morfina, codeína ou tramadol. Ação periférica- Não opiaceos, como AAS, dipirona e paracetamol. POSOLOGIA Dipirona 500mg a 1g 4 a 6 horas intervalo Paracetamol 500mg 6 horas Ibuprofeno 50 a 600mg 6horas Paracetamol associado a codeína de 30mg (TYLEX) 6 horas Paracetamol associado a tramadol 50mg 8 horas *crianças pode ser dipirona 500mg/ml ou paracetamol 200mg ou ibuprofeno 50mg, calculando uma gota por KG da criança e no máximo 40 gotas. --------------------------------------------------------------------- ANTIFLAMATÓRIOS Definição: fármacos que agem no processo de inflamação, inibindo seletivamente ou total. Classificação: esteroides e não esteroides (AINES) Indicação endodôntica fase aguda da inflamação, antes de procedimentos invasivos ou agressivos 1 hora antes Uso tópico em pulpotomia, pulpectomia e PQM E também como medicação sistêmica. ANTIFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: agem inibindo a COX 1 e 2 ou somente uma delas. Por isso se classificam em: Inibidores seletivos para COX2: nimesulisa, celecoxib, meloxicam, e etericoxibe (arcoxia 1 por dia) Inibidores Não seletivos para COX2: ibuprofeno, cetoprofeno, diclofenaco, piroxicam, aceclofenaco. ----------------- ANTIFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS: agem inibindo a fosfolipase A2 que é o “disparo do gatilho” para ocorrer a inflamação. Portanto ele reduz a disponibilidade de ácido araquidônico, e por consequência a síntese de substancias pró inflamatórias. Principais esteroides: usados para analgesia preceptiva. Hidrocortisona- ação curta Prednisona- ação intermediaria Prednisolona ação intermediaria Triancinolona ação intermediaria Dexametasona prolongada 4 a 8 mg adulto 1 hora antes, em criança 0,5mg 1 gota por kg Betametasona prolongada ------------------------------------ POSOLOGIA AINES Toragesic- comprimido sub ligual 10 mg 8-8 horas. Diclofenaco de potássio 50mg 8 em 8 horas Ibuprofeno 600mg 8-8 hras Nimesulida 100mg 12-12 horas Celecoxib 200mg 1 por dia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ANTIBIÓTICOS Classificação Ação biológica: bactericida, bacteriostático Espectro de ação: baseado na eficácia terapêutica contra determinadas espécies. Mecanismo de ação: que atuam na parede celular, síntese de proteína ou síntese de ácidos nucleicos. GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS E OS PRINCIPAIS ELEITOS: Penicilina amoxicilina, ampicilina Cefalosporina cefalexina e cefacloroxila Eritromicina azitromicina e claritromicina Lincomisina frademicina e clindamicina Macrolideos Quando prescrever em endo? Em casos de edema acentuado Exsudato continuo Febre Medida profilática Infecção avançada Paciente imuno comprometido POSOLOGIA Penicilina e ampicilina 500mg 6 em 6 horas Amoxicilina 500 ou 875mg 8/8 ou 12/12 Metronidazol 400mg 12/12 Amoxicilina+clavulanato 8/8 +usados em endodontia Velamox (amoxicilina 875mg) 12/12 Alérgicos: espiramicina 500mg 8/8 DOR INTENSA: Velamox + Tylex 7 a 10 dias Dose Ataque: 1 grama 1 hora antes de 875mg. Alterações periapicais extra oral: Encaminhar para o hospital após o primeiro atendimento e deixar o dente com Tricresol. Medicação antibiótica endovenosa devido à gravidade.
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