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DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL

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Especialista: Carlos Eduardo Ferreira de Souza 
Disciplina: Direito Civil 
souza.carlosadv 
 
 
E-MAIL: SOUZA.CARLOSADVOGADO@GMAIL.COM 
SOUZA.CARLOSADV 
 
DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL 
 
Nem sempre as leis são muito claras e muitas são as opiniões que, apesar de bem 
intencionadas, nos induzem a erros. 
 
A lista de dicas e informações são conteúdos de acesso rápido e prático, por meio dos quais 
buscarei informar sobre o Direito na prática, em especial nas áreas em que atuo 
 
Meu objetivo é apresentar de forma simples e rápida informações que te façam ficar atento 
e contribuam com a defesa do seu direito, bem como de seus clientes. 
 
Ah, quase esqueço de mencionar: já respondi mais de MIL PERGUNTAS na plataforma do 
Passei Direto e muitas dúvidas que trago são recorrentes no portal. 
 
Assim, achei que seria útil essa parte. Buscarei, de vez em quando, trazer informações de 
outros amigos advogados que possam compartilhar a experiência com a gente. 
 
1) O QUE É? 
 
É um meio mais prático e rápido de realizar o divórcio, porque não depende de ajuizamento 
de ação judicial, conflitos entre as partes e a demora frequente, em razão da alta demanda de 
processos que correm diante do Poder Judiciário brasileiro. 
 
Não quis o legislador, com isso, facilitar o fim da família ou tornar cômodo o término do 
casamento, porque ninguém casa pensando em separar, mas quando não é mais possível conviver, 
é muito útil ter meios de fazê-lo da melhor forma, permitindo que cada uma das partes possa seguir 
seu caminho. 
 
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Então quero deixar claro: não estamos incentivando o divórcio, mas fornecendo o 
conhecimento jurídico, sobretudo para estudantes de direito e advogados, mas que também é útil 
para todos os interessados. 
 
2) PONTOS RELEVANTES 
 
De longe, a maior vantagem é a rapidez e praticidade com que se dá o divórcio extrajudicial. 
 
É possível concluir o procedimento de divórcio extrajudicial em poucos dias a partir do 
início, dependendo, claro, da organização dos documentos de ambos os cônjuges. 
 
Por isso, quando atuo em casos assim, ofereço todo o serviço de documentação, 
assinatura do divórcio com lavratura da escritura e averbação com expedição da nova 
certidão. 
 
Assim, os cônjuges (ou apenas um deles) precisam encontrar o advogado apenas uma vez 
antes da assinatura. Em seguida, ambos precisam estar presentes em cartório, sendo feita a entrega 
das certidões prontas apenas em ato posterior, separadamente para cada um dos cônjuges. 
 
Os valores das custas e emolumentos variam conforme o caso, dependendo da data do 
casamento, o local em que se realizará o divórcio, dentre outros fatores. 
 
3) REQUISITOS 
 
Primeiramente, valorizando a profissão, destaco que é essencial a presença de um 
advogado, que elaborará e assinará a petição de divórcio juntamente com as partes. 
 
O principal é o divórcio amigável e de comum acordo entre as partes sobre pontos 
relevantes: 
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1) Partilha de bens: pode ser deixada para momento posterior; 
2) Nome: se houve alteração de sobrenome por um ou por ambos os cônjuges, a 
manutenção dependerá de concordância do outro. 
3) Pensão: aqui é a pensão devida de cônjuge para cônjuge. Salvo casos excepcionas, os 
alimentos são dispensados, mas, de toda sorte, devem ser acordados. 
 
CUIDADO! 
 
Já li MUITO, mas MUITO MESMO, em diversas páginas da internet que é necessário não 
ter filhos ou não ter filhos incapazes. 
 
É um absoluto equívoco, pois é possível o divórcio extrajudicial mesmo tendo filhos 
menores, desde que haja prévia solução dos assuntos de guarda, visitas e alimentos. 
Especialista: Carlos Eduardo Ferreira de Souza 
Disciplina: Direito Civil 
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SOBRE O AUTOR 
 
MEU NOME É CARLOS EDUARDO E EU SOU ESPECIALISTA DE 
DIREITO CIVIL, AQUI DO PASSEI DIRETO. 
 
Além disso, sou advogado, atuo na área de Família e Consumidor. 
 
Sou formado em Direito pela UFRJ, com indicação para o Prêmio San Tiago Dantas 
pela apresentação da monografia "As novas configurações familiares e suas consequências 
jurídicas no âmbito dos direitos previdenciário e de família". 
 
Participei de diversos eventos com esse mesmo tema: as novas configurações de 
família, com enfoque nas famílias paralelas e poliafetivas (o poliamor). 
 
Preenchi os requisitos para obtenção de Dignidade Acadêmica Magna Cum Laude 
pela UFRJ. 
 
Sou pós-graduando em Direito de Família pela Universidade Cândido Mendes. 
 
Exerço a função de voluntário na Defensoria Pública da União, na área do Direito 
Previdenciário.

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