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Estrutura da organização da administração publica

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07/08/2019 – Estrutura da organização da administração publica 
Poder Executivo: administra o país função típica do executivo.
Poder Legislativo e Judiciário: excepcionalmente, e quando a Constituição autoriza, exercem a função atípica de administrar.
Conceito
“Direito Administrativo é um ramo autônomo do direito público por excelência que tem por finalidade estudar os princípios e normas que regem a administração pública brasileira, seus órgãos, suas pessoas jurídicas e agentes públicos que integram a sua estrutura, bem como os bens de que se utiliza para exercer as suas atividades de interesse coletivo”. Maria Sylvia Zaxela Di Pietora.
O direito administrativo é um ramo do direito público e não privado, pois o Estado está em uma posição de supremacia em relação aos indivíduos.
Nem sempre quando o Estado está presente é uma relação de direito público. Exemplo:
 P P E (Direito Público) E P
 (Direito Privado) (Direito Híbrido) 
 P 
Direito Híbrido: direito público que sofre influência do direito privado.
Exemplo: Banco do Brasil AS um banco estatal que concorre com bancos privados no mercado.
Direito Público: exemplo: o Estado desapropriando alguém para construí um metrô desapropriação (o Estado retirando a propriedade de alguém).
Se houver conflito entre Direito Público e Privado, prevalece o Público.
Regime Jurídico Administrativo
Regime Jurídico Administrativo é um conjunto de normas e princípios.
O administrativo é formado por prerrogativas e restrições, ao mesmo tempo.
Prerrogativas: poderes;
Restrições: limitações.
Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado: justifica a existência das prerrogativas, pois cabe ao administrador fazer prevalecer esse princípio.
A administração está sujeita a uma série de princípios que servem para limitar o poder estatal.
Princípio da indisponibilidade do interesse público pela administração: o administrador só pode fazer com o interesse público aquilo que a lei determina.
*OBS: esses dois princípios são doutrinários, criados por Celso Antônio Bandeira de Mello.
Para ser um Regime Jurídico Administrativo, esses 2 princípios precisam acontecer ao mesmo tempo.
O exemplo de Direito Púbico dado anteriormente (desapropriação) se enquadra no Regime Jurídico Administrativo, pois o Estado possui poderes e restrições ao mesmo tempo. Já o Direito Híbrido não se enquadra nesse Regime, visto que o Estado abriu mão dos seus poderes para se igualar ao particular, ficando apenas com restrições.
Portanto, o Regime Jurídico Administrativo é unicamente público.
Princípios constitucionais 
Art. 37 “caput”
L – Legalidade 
I – Impessoalidade 
M – Moralidade administrativa 
P – Publicidade 
E – Eficiência (EC 19/98)
Legalidade comum/estrita/reserva legal.
Legalidade Comum – Art. 5, II, CF -> É para todos, o cidadão pode fazer tudo desde que não haja uma proibição. 
Legalidade estrita – Art. 37 “caput” -> Administração publica de qualquer dos poderes. Está dirigida ao administrador publico para a administração publica, no sentido de que ele só faz o que a lei permite. Se a lei for omissa/não falar nada significa que ela não quer que o administrador faça alguma coisa. A expressão lei é usada em um sentido amplo, não se refere apenas a lei no sentido formal do termo, ou seja, tem que respeitar emenda etc. (art. 59, CF). Se destina ao administrador. É uma legalidade estrita, muito mais rígida que a legalidade do art 5º, II da CF. A legalidade administrativa diz que o administrador só faz o que a lei permite. Se a lei for omissa, significa que ele não deve agir.
Ao dizer “lei”, entende-se que seja a lei em sentido amplo, ou seja, qualquer instrumento normativo capaz de criar direito e obrigações (lei ordinária, complementar, delegada, emenda constitucional, medida provisória, decreto legislativo).
Legalidade reserva legal – Algumas matérias só podem ser criadas mediante lei (no sentido formal do termo -> ordinária, complementar ou delegada). Ex.: Direito penal querendo criar uma conduta é necessário a reserva legal. 
Impessoalidade – Novidade da CF de 88. Espécies: 
- Para os administrados – O administrador tem que ser impessoal, não pode beneficiar alguns ou prejudicar outros. Ele é impessoal quando segue a lei, semelhante com a imparcialidade do Juiz. Ele não pode se valer da máquina administrativa para promoção pessoal dele. a administração ao agir, deve beneficiar o interesse público em geral.
- Dentro da própria administração – Art 37, §1º da CF. O administrador não pode se utilizar de instrumentos da administração para se auto promover, ou a terceiros.
Qualquer uma que seja violada gera um ato inconstitucional.
Moralidade administrativa
 Moral
 Direito
-É um senso de boa-fé, de bons costumes, de ética, que se espera de todo administrador.
-A moralidade não está vinculada à legalidade, ou seja, mesmo que um ato seja legal, se ele for imoral é considerado inconstitucional.
Exemplo: desapropriação sem nenhum interesse coletivo.
-A ação popular é considerada um dos maiores mecanismos de defesa da moralidade administrativa (art 5º, LXXIII da CF)
-Não é uma moralidade que só vigora na sociedade. 
-Varia de acordo com a sociedade e a época. 
-Ela é um valor. Ex.: O administrador tem que ser ético, honesto, tem que usar de boa fé e bons costumes. “Probidade”
-A moralidade é muito mais vaga e ampla que a improbidade administrativa. Comete ato de improbidade aquele que enriquece ilicitamente. Lei de improbidade 8429/92 – Perda da função publica, ressarcimento dos cofres públicos -> sanção para quem comete ato de improbidade. 
- Quando o administrador pratica um ato imoral necessariamente é ilegal? Normalmente sim, pois aquele que viola a lei normalmente viola a moral. Ex.: Desvio de verba por achar que merece. 
As vezes pode acontecer o administrador cometer um ato legal, mas imoral. Ex.: Um administrador quer desapropriar um imóvel de terceiro por motivo pessoal, então faz tudo conforme a lei para a desapropriação. Ainda que legal a forma de desapropriação a intenção é maléfica. Caso seja descoberto o ato pode ser anulado. Não basta apenas ser legal tem que moral. 
- Remédio constitucional: Ação popular (Art. 5º, LXVIII, CF) – O único que pode propor ação popular é o cidadão. Defende por ação popular: Patrimônio publico, patrimônio histórico e popular, meio ambiente e por fim moralidade administrativa. O cidadão que propõe a ação popular é isento de custos. 
Publicidade 
O administrador tem que fazer a divulgação dos atos administrativos. Quanto mais ele divulgar maior é o controle social, o controle que o cidadão exerce sob a administração. A regra é a publicidade! 
As vezes é necessário sigilo e a CF prevê sigilo em 3 situações – Art. 5º, XIV, XXXIII e LX, CF. O XIV fala que algumas profissões tem direito a sigilo. O LX fala de um sigilo ligado a processo. O XXXIII fala que sempre podemos ir em órgãos públicos e receber as informações salvo se as informações possam colocar em risco a sociedade e a segurança do Estado, caso ponha em risco um desses as informações serão sigilosas. 
LIA -> Lei 12.527/11 – Quem pode determinar o sigilo. Existem as reservadas que terão o prazo de 5 anos, não pode passar de 5 anos, existem as secretas que terão um prazo máximo de 10 anos e as ultrassecretas que terão um prazo máximo de 25 anos e permite prorrogação (a única que permite prorrogação). 
Informação passiva é uma das diretrizes da lei, o Estado tem que divulgar os atos independente de cobrança, ele não precisa ser cobrado para estar divulgando. 
Os atos da administração devem ser amplamente divulgados. Deve haver transparência.
Está ligada ao controle, no entanto, pode haver sigilo administrativo, nas hipóteses do art
5º, XIV (sigilo profissional exemplo: jornalistas), XXXIII (sigilo para preservar a segurança do Estado e da sociedade), LX (sigilo processual). Excluindo essas três situações sempre existirá a publicidade, como regra.
Eficiência 
Se destina aos serviços públicos, para que estes sejam eficientes, ou seja, rápidos, de qualidade, com bom custo benefício (economicidade) foi inserido por Emenda 19.
não veio junto com a CF/88, veio 10 anos depois. Chegou junto com a EC 19/98. Emenda de reforma administrativa. O grande destino da eficiência é em relação ao serviço publico, já que é uma das principais funções administrativas. 
Quando que um serviço publico é eficiente?
É um conjunto de funções. Quando ele atinge um resultado esperado, tem que ser prestado de maneira rápida, a economia é importante pois os recursos são públicos e não podem gerar muitos gastos para a administração, ser bem tratado na prestação de um serviço publico, ou seja, urbanidade que é o tratamento com dignidade, normalmente os serviços públicos estão relacionados aos princípios sociais. 
EC 19/98 – A administração era burocrática antes da emenda, com muitas formalidades e menos preocupação com a eficiência. Depois da emenda se tornou uma administração gerencial, que se preocupa com o resultado, eficiência, desempenho. 
Art. 41, 31º, III, CF -> Tem que ter desempenho (reflexo direto do princípio da eficiência e da administração gerencial). 
Outros princípios aplicados
Art. 111, Constituição Estadual Paulista:
Todos os princípios estão previstos na Lei 9.784/99 – Art. 2º -> Lei que regula o processo administrativos no âmbito federal. 
Razoabilidade (proporcionalidade) – Razoabilidade é um juízo de bom senso. Proporcionalidade é uma ideia que envolve meios e fins, toda vez que o administrador tiver que escolher um meio para poder atingir um fim esse meio tem que ser proporcional, ou seja, ele não pode nem ir além do necessário e nem ficar a quem. É muito aplicado quando o administrador fica diante a discricionariedade, com isso a razoabilidade passa a ser o grande limitador. A discricionariedade ocorre quando o administrador tem que fazer escolhas, não significa uma liberdade absoluta pois o mesmo não pode escolher o que ele quer e nem da maneira que ele quer, as escolhas dele não podem ser livres o mesmo é sempre limitado. A proporcionalidade é o limite da discricionariedade. Ex.: Um administrador que instaura um processo adm disciplinar porque o subordinado dela praticou uma “falta grave, com a comprovação se aplica uma sanção razoável, proporcional e grave, assim resolvendo aplicar uma advertência o mesmo não terá sido razoável já que a advertência é tida como uma sanção para “falta leve”. Assim a sanção aplicada pode ser anulada.
administrador da coisa pública deve ser prudente, ter bom senso na tomada de suas decisões. É um limite da discricionariedade (envolve uma noção de escolha que a lei concede ao administrador).
Se for violada, dá pra anular.
Proporcionalidade: envolve uma relação de proporção, muitas vezes o administrador deve fazer escolhas como ele tem que fazer o que a lei determina, as vezes ela não dá espaço pra ele agir, mas as vezes a lei dá um espaço para as ações do administrador (legislador não prevê tudo) e ao fazer escolhas, ele deve ser proporcional (escolher um meio proporcional ao fim que ele pretende atingir). Ele não vai nem além e nem fica aquém do necessário.
Tentar encontrar a medida mais adequada para cada caso concreto.
Motivação – É uma expressão usada no sentido de fundamentação, no sentido de justificar. O administrador sempre deve justificar e fundamentar suas decisões. Isso facilita o controle dos atos do administrador. Motivar significa demonstrar duas coisas: 
- Os pressupostos de fato 
- Os pressupostos de direito 
O princípio da motivação é necessário quando é vinculado e discricionário, todo ato é passivo de controle. O administrador só não vai motivar se a lei dispensar. Ex.: Art. 37, II, CF -> Concurso publico. Existe uma exceção nos cargos em comissão, ou seja, não precisa de concurso publico é considerado de livre nomeação e exoneração (“ad nutum”). Se a constituição nada falar o administrador é obrigado a motivar. 
Art 2º da Lei9784/99
O administrador, ao tomar uma medida / praticar um ato, deve fundamentar as suas decisões. Todo ato deve ser motivado, a não ser que a legislação dispense.
Art 37, II da CF: legislação dispensa a motivação nos cargos em comissão livre nomeação e livre exoneração.
É uma exposição dos fundamentos de fato e de direito que levaram àquela decisão.
É importante, pois assim há um controle das decisões, pois o administrador fica vinculado aos motivos que ele deu, podendo ser responsabilizado por não ter feiro aquilo que motivou.
Interesse publico – O administrador sempre deve buscar o interesse publico. Supremacia do interesse do público. 
Finalidade – desdobramento da legalidade. O administrador sempre deve buscar o fim estabelecido pela lei que é sempre o de interesse publico já que o mesmo prevalece diante o privado. 
14/08/2019 – 
“ilegal”<- anulação (“ex tunc”) <-
“legais”<- revogação <- 
 
Inconveniente 
ou inoportuno
Princípio da autotutela (de ofício / provocação / controle) 
Sumula 473 STF 
Súmula 473 do STF: administração pode se controlar de duas maneiras anular os próprios atos (de ofício ou mediante provocação) ou revogar os próprios atos
Anulação: para anular deve ter o vício da ilegalidade.
- Efeito ex tunc.
Revogação: para revogar o ato deve ser legal, mas inconveniente ou inoportuno ao interesse público.
- Efeito ex nunc.
Autotutela: auto controle é a administração fazendo um controle de seus próprios atos/decisões. 
Há órgãos que controlam a administração externamente (como o tribunal de contas), mas há também o controle interno (autotutela).
Pode ser de ofício (não precisa ser provocada) ou mediante provocação aqui se difere do PJ (Judiciário nunca age de ofício, tem que ser sempre provocado).
 Concessões de serviço publico. 
Princípio da continuidade do serviço publico – Lei 8.987/95
Quem mais executa exercício publico é a iniciativa privada. 
Regra é que esses serviços não podem parar, o prejuízo será para o próprio serviço publico. 
Esse princípio gera consequências importantes: 
- Greve (Art. 37, VII, CF) -> Em casos de greve os serviços públicos não podem parar totalmente. 
- Falta de pagamento -> Ex.: Conta de água, Conta de Luz etc. O corte nunca pode ser feito sem previa notificação do usuário, nunca pode ocorrer em relação a prestações vencidas somente para prestações atuais. 
Lei 8987/95
Serviço público não é a única, mas é a principal atividade da administração pública.
Serviço público: toda atividade que oferece comodidade/melhorias a população (ex: transporte, saúde, educação, distribuição de água, coleta de lixo).
Quando o serviço público é essencial (a grande maioria é muitas vezes é um direito fundamental), está sujeito a continuidade, ou seja, deve ser prestado de maneira contínua, sem interrupções.
Princípio da segurança jurídica – Art. 2, Lei 9.784/99 – LINDB sofreu alterações pela lei 13.655/18 para que o princípio da segurança jurídica se encaixasse em seu texto, arts. 20 ao 30. 
Ganha principal observação na relação entre administrado e administrador. 
A lei não retroage para atingir ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada. 
O cidadão tem que ter confiança nas ações estatais. 
A LINDB foi alterada para reforçar o princípio da segurança jurídica, que não vale apenas para o administrador publico, mas também para o Juiz, órgãos controladores. 
A administração tem prazo para anular? Lei 9.874/99 – art. 54 -> É estabelecido um prazo de 5 anos (decai em 5 anos é um prazo decadencial) para que o administrador anule atos processuais, atos que gerem ilegalidade, 5 anos da data em que o ato foi praticado. Caso passe os 5 anos
não tem mais como se falar em anulação. 
Art 2º da Lei 9784/99
Segurança jurídica: administrados (cidadão) têm o direito de não sofrer com comportamentos surpresa da administração.
Também conhecido como princípio da não surpresa.
Ex: uma nova interpretação aparece os processos administrativos antigos continuam com a velha interpretação, apenas os novos processos entram na nova interpretação.
Problema da greve: está prevista no direito brasileiro art 37, VII da CF. 
- Como compatibilizar um serviço público essencial com o direito a greve? O pressuposto é que não pode parar totalmente, por força do princípio da continuidade.
Problema do corte por falta de pagamento (luz, água...): pode cortar, desde que o usuário seja notificado previamente e o corte só pode existir para débitos presentes, e não passados.
Exercícios: 
1 – a correto
2 – a correto
3 – 3,1,4,2 – B correto
4 – c correto
5 – e correto
6 – c correto 
7 – e correto 
8 – e correto 
1 – Falso, em regra geral ele não utiliza, mas as vezes se faz necessário. Quando se delega um serviço para institutos privados o mesmo está sujeito as regras da administração publica. 
2 - Falso, não são fontes primarias como a Lei, mas são fontes secundarias. 
 21/08/2019
A administração e seus 2 sentidos
Sentido objetivo ou material
A expressão administração pública vem em letra minúscula.
Define quais atividades/funções que a administração exerce:
Serviço público.
Poder de polícia ou polícia administrativa: função estatal
Atividade de fomento;
Atividade de intervenção no domínio econômico;
Agencificação: criação de agências reguladoras
Serviço público: nasce como uma atividade prestada pelo Estado, seja Ele prestando diretamente ou indiretamente (hoje muito mais indiretamente do que diretamente) hoje quem presta é a iniciativa privada, pois percebeu-se que o Estado não é um bom prestador de serviço público. Art 175 da CF.
São delegáveis, salvo exceção (como segurança pública).
Regime jurídico é preponderantemente público prestador de serviço público está em posição de supremacia em relação ao usuário.
Aquele que presta serviço público tem um regime jurídico preponderantemente público responsabilidade objetiva na prestação do serviço público (sofre influência das normas de ordem pública). Iniciativa privada exercendo atividade que normalmente é do Estado.
Serviço público é aquilo que a lei determina loteria é serviço público
Poder de polícia: polícia militar (polícia administrativa), policia civil (polícia judiciária). Mas polícia administrativa não se restringe apenas a polícia militar.
Polícia administrativa existe em todos os setores sociais, e não só na segurança pública há também no setor ambiental (ex: IBAMA), setor sanitário (ex: ANVISA), setor de trânsito (ex: CET).
Está ligada a uma atividade de fiscalização fiscalizando as restrições que são impostas a nós pelo nosso direito.
Fomento: a administração pública incentiva/estimula a iniciativa privada, pois ao incentivar um determinado setor social, a administração está tentando privilegiar um interesse coletivo (desenvolvimento nacional).
Intervenção no domínio econômico: se contrapõe ao serviço público Estado exercendo uma atividade (econômica) que é típica da iniciativa privada. Art 173 e 170 da CF.
Só é possível excepcionalmente (estabelecido em lei) apenas se for para ter segurança nacional ou relevante interesse coletivo.
Ex: Bancos Estatais não prestam serviço público, só existem, pois dão mais segurança para o mercado financeiro. 
Regime jurídico preponderantemente privado (não inteiramente há controle de tribunal de contas, há concurso público...) em princípio é privado (exercendo uma atividade econômica).
Agencificação: Brasil adota um modelo norte americano criação de agências reguladoras (normatizar, fiscalizar) e executivas. Existem, pois cada vez mais serviços públicos estão nas mãos da iniciativa privada. Ligação com o Estado regulador.
Reguladoras: ANVISA, ANATEL.
Sentido subjetivo ou orgânico (órgãos, pessoas jurídicas e agentes públicos)
A expressão administração publica vem em letra maiúscula 
Quem compõe a estrutura administrativa (quais as pessoas/entes que fazem parte da administração).
Órgãos públicos;
Pessoas jurídicas;
Pessoas físicas (agentes públicos).
Órgãos Públicos – Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas:
Órgãos públicos -> administração direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) – fenômeno da “desconcentração”
Pessoa jurídica -> Administração indireta “descentralização”
Pessoa física (agentes públicos).
relacionados diretamente com administração direta (não há descentralização, mas pode ter uma desconcentração) União, Estados, Distrito Federal e Municípios exercendo diretamente as funções administrativas, não delegam e fazem isso por meio de seus órgãos.
Quando os órgãos atuam, quem realmente está atuando é a pessoa que o criou ex: Ministério da Educação atuando é a União atuando.
Órgão não tem personalidade jurídica é um ente despersonalizado que realiza algumas tarefas.
- Não se entra com processo contra órgão, e sim, contra a pessoa (ex: Congresso Nacional é órgão da União, então em um possível processo, a União é que responderia).
Desconcentrar: criar novos órgãos dentro da mesma pessoa cada órgão tem uma tarefa. Ex: dentro do município tem a prefeitura e a subprefeitura (2 órgãos).
Pessoas jurídicas: relacionadas com administração indireta (descentralizada)
Pessoas físicas.
Órgãos Públicos:
Classificação dos órgãos públicos
Quanto à hierarquia:
- Independentes; (os que representam os 3 poderes independentemente, exemplo o STF, STJ, Congresso Nacional e Presidência, estes na esfera Federal). 
estão no mais alto grau dentro da estrutura administrativa (cargos de alto escalão) e são regidos por normas constitucionais. Normalmente representam os 3 poderes estatais em todas as esferas.
Congresso Nacional representa o Poder Legislativo Federal;
Presidência representa o Poder Executivo Federal
STF e STJ representam Poder Judiciário Federal.
A Secretaria ... (?) representa o Executivo Estadual
TJ representa o Judiciário Estadual e Municipal
Câmara dos vereadores representa o Legislativo Municipal
Prefeitura representa o Executivo Municipal assembleias Legislativas representam o Legislativo Estadual
- Autônomos; (possuem autonomia financeira, técnica e administrativa, mas estão imediatamente vinculados aos órgãos independentes, exemplo os ministérios que estão imediatamente abaixo da presidência. A doutrina também coloca o Tribunal de Contas e Ministério Público como esse tipo de órgão – os órgãos não possuem personalidade jurídica, mas no caso do MP ele possui capacidade processual por ser um órgão de controle, passível de figurar nos polos da ação). logo abaixo dos independentes e possuem autonomia (financeira, técnica, administrativa), mas estão vinculados aos independentes.
Ministérios (vinculados à presidência);
Secretarias Estaduais e Municipais;
Tribunal de Contas da União e MP (órgãos de controle).
- Superiores; (estão vinculados aos autônomos e aos independentes, não possuem autonomia, nem técnica, administrativa, nem financeira, porém todos os órgãos superiores possuem poder de comando, que tais comandos devem ser obedecidos. Essa categoria é a mais extensa, exemplo diretorias, coordenadorias, defensorias, procuradorias, delegacias, superintendências, receita federal, etc). vinculados aos independentes e aos autônomos e não possuem autonomia, mas mesmo assim, têm poder de comando/de decisão/de ordenar.
Procuradorias;
Defensorias;
Diretorias;
Delegacias.
- Subalternos (vinculados aos superiores, aos autônomos e aos independentes, não tem autonomia, poder de comando, etc – é igual um estagiário, só cumpre ordens dos demais órgãos. São, por exemplo, as repartições públicas, portarias de órgãos públicos, sessões em geral, etc). só executam ordens dos demais aos quais estão vinculados, não têm autonomia e nem poder de comando.
Departamentos;
Portarias;
Zeladorias;
Repartições Públicas.
Quanto à estrutura:
- Simples (órgão que possui uma estrutura única, que não permite subdivisões internas, exemplo a Presidência, governadoria e prefeitura, diretoria de uma escola pública, etc). aquele que tem uma única estrutura, é unitário um único centro de atribuições.
Prefeitura;
Governadoria;
Presidência vice-presidência é um órgão a parte (pois não há subdivisão da presidência).
- Composto (órgão cuja estrutura é formada por outros órgãos internamente, exemplo os ministérios, que são órgãos autônomos e compostos, pois cada pasta ministerial é um órgão. Outro exemplo é o TJ dos estados, cujas câmaras são diferentes órgãos). aquele que é formado por vários outros órgãos internamente.
Congresso Nacional dentro há mesa da câmara e do senado.
Tribunais com as respectivas Câmaras.
Quanto à composição titulares/que integram os órgãos)
- Singulares (que possuem um agente público para administração, exemplo Presidência, Governadoria, etc). 
composto por um único membro.
Presidência;
Governadoria;
Prefeitura.
- Colegiados (que possuem diversos agentes públicos, exemplo congresso, ministério público, etc). 
composto por mais de 1 membro.
TCU;
Congresso Nacional;
Ministérios.
Pessoa Jurídica:
Administração indireta: descentralização por serviço ou funcional cada uma das pessoas jurídicas (União, Estado, Distrito Federal e Municípios) não exercem a função diretamente, então criam uma nova pessoa jurídica para exercerem a função deles.
Aqui tem personalidade própria, recursos próprios e responsabilidade própria aptidão para exercer direitos e contrair obrigações.
Descentralização por contribuição: contrata alguém para descentralizar (semestre que vem).
São autarquias, fundações governamentais, empresas públicas, sociedades de economia mista e agências todas com personalidade jurídica.
Algumas são públicas e outras são privadas.
Somente elas compõem a administração indireta
Sindicato não compõe administração indireta, pois é pessoa jurídica privada.
SESI, SESC e etc também não são.
Todos atuam paralelamente ao Estado.
Empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado e o resto é de direito público.
Cada órgão cria uma pessoa jurídica, para administrar indiretamente. Exemplo, a União cria o INSS que é uma autarquia Federal, ou seja, tem personalidade jurídica. A União cria o INSS para cuidar de questões previdenciárias, etc. Se precisar entrar com uma ação por conta de algum problema, entro em face do INSS, pois possui personalidade jurídica e capacidade processual. Possui patrimônio próprio, personalidade própria, e portanto responsabilidade para responder processos. 
No caso de um hospital público, que é uma autarquia, esta possui personalidade jurídica autônoma, portanto se causa algum dano, responde unicamente. Exemplo, se o hospital do servidor causa dano a um paciente, este deve entrar com ação em face do próprio hospital, e não do município.
Por tal motivo, administra-se indiretamente as questões que os órgãos delega a tais pessoas jurídicas. É possível descentralizar de 3 formas. 
a) Geográfica ou territorial: criação de territórios federais, pela União. Hoje em dia não temos mais territórios federais, mas antes da CF/88 Fernando de Noronha, Amapá etc eram territórios federais. Para que fique mais fácil a administração espacial de algum lugar, é possível a criação de tais territórios. 
b) Por colaboração: a administração direta contrata uma empresa privada para prestar algum serviço.
c) Funcional ou por serviço: ocorre na adm indireta. União, Estado, DF e Municípios criam por lei novas pessoas jurídicas e atribuem a elas tanto a execução como a titularidade do serviço público. Quando ocorre por contrato (na colaboração) a titularidade continua com a adm direta, porém nesse caso a titularidade também passa para tal pessoa jurídica criada. Essas pessoas jurídicas que podem ser criadas são autarquias, fundações governamentais, empresas públicas, sociedade de economia mista e agencias (reguladoras e executivas).
OBS: Somente essas pessoas jurídicas integram o quadro da administração indireta. Mesmo que outras pessoas jurídicas de direito privado existam, não necessariamente integram os quadros da administração indireta. 
Mais uma observação: ONG não integra tal categoria pois o próprio nome diz organização não governamental. 
- Autarquia: Toda autarquia é uma pessoa jurídica de direito público. Não existe autarquia pessoa jurídica de direito privado. Toda autarquia é criada por lei especifica. A autarquia realiza atividade que cabe como regra ao Estado. Normalmente criada para exercer serviço público, poder de polícia, fomento, etc. Exerce a tutela, que é administração direta de modo indireto, já que é criada para exercer funções dos órgãos que exercem a adm direta. É necessário verificar se está ocorrendo o desvio de poder, em que as autarquias não podem ser desviadas daquilo que foram criadas para fazer (princípio da especialidade). Por esse motivo, é necessário o controle (tutela). Existe as autarquias profissionais, que são os conselhos de classe, exemplo o conselho regional de medicina, conselho regional de enfermagem, crea, etc. São chamados assim pois regulam categorias profissionais. Esse tipo de autarquia exerce o poder de polícia, fiscalizando o exercício das profissões. O regime jurídico é idêntico daquele que criou a autarquia. Ex: INSS é quase que a própria União (tem as mesmas prerrogativas e restrições que ela); USP; IBAMA; Conselhos Regionais CRM, CREA... (exceto a OAB).
Pessoa jurídica de direito público por isso ela é criada por lei específica, ou seja, é necessária uma lei específica para criar autarquia, não pode tratar de nenhuma outra matéria (toda pessoa jurídica de direito público é criada por lei).
Regime jurídico (conjunto de normas e princípios que a regem) é por normas de direito público.
Exerce sempre uma atividade tipicamente estatal, assim, dificilmente uma autarquia vai exercer uma atividade econômica, pois para fazer isso já existem as pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista).
Ex: exercem serviço público, poder de polícia (IBAMA).
Tem as mesmas prerrogativas e restrições da pessoa que as criou, ou seja, as mesmas do Estado.
Autarquias são prolongamentos do Estado (mesmas prerrogativas e restrições).
- Fundações governamentais: Diferem das fundações que não são governamentais. Deve ser, portanto, uma fundação criada por União, Estados, DF ou Municípios. Toda fundação é um conjunto de bens. O fundador pega esse conjunto e atribui uma finalidade a eles, virando a fundação. No caso da governamental, o fundador é uma dessas entidades, obrigatoriamente com finalidade de algum interesse público. Exemplo, o zoológico de São Paulo, que chama-se fundação parque zoológico, é um conjunto de bens semoventes que servem um propósito. A FUNAI é outra fundação governamental, com fim de proteção dos brasileiros nativos, a IBGE, FAPESP, Fundação Padre Anchieta (mantenedora da TV Cultura). Toda fundação governamental é pessoa jurídica de direito público ou privado. Se for direito público, é o mesmo regime das autarquias, mas se for de direito privado, mesmo sendo criado por entidades públicas, o regime jurídico vai ser predominantemente privado (nunca inteiramente). Quando é de direito público, a maioria das normas jurídicas que regem são públicas, mas quando é direito privado as normas são mescladas, como um regime jurídico híbrido, com normas privadas e algumas públicas. Houve recentemente discussão sobre a fundação Padre Anchieta, que é de direito privado. Um servidor que trabalhava na fundação entrou com ação pedindo estabilidade de servidor público. Foi discutido que não haveria esse direito, pois como uma fundação de direito privado, ele não seria um servidor, e sim um funcionário público, estando sujeito ao regime da CLT. 
Qualquer um de nós pode
instituir uma fundação, mas não desse tipo governamental.
Pode ser pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, dependendo da forma como foram criadas a grande maioria tem personalidade de direito público.
Toda fundação é um conjunto de bens com atribuição de personalidade jurídica para que possa servir para uma finalidade específica quando é governamental, quer dizer que a União, Estado, municípios e DF estão destinando o conjunto de bens a uma finalidade que é obrigatoriamente pública, pois são cridas pelo poder público.
Ex: Zoológico, Fundação pro sangue, IBGE, Fundação CASA, FUNAI.
Diferença entre a fundação ter personalidade pública ou privada: as normas.
Público: está em uma posição de supremacia tão parecida com o Estado que até chamam de Fundação autárquica.
- Aqui cria por lei.
Privado: atua com normas muito mais do direito privado do que do direito público.
- Aqui cria como qualquer pessoa jurídica do direito privado a lei apenas autoriza a criação.
28/08/2019 – 
Empresas públicas e Sociedades de economia mista
As duas são pessoas jurídicas de direito privado e tem uma legislação própria: Lei 13.303/16 (Lei das estatais).
As duas tem variação de regime jurídico e isso existe por conta das atividades que elas exercem, ou seja, dependendo da atividade o regime muda.
São criadas para exercer serviço público (art 175 da CF) ou para exercer atividade econômica (art 173 da CF).
Ex: Banco do Brasil SA exerce atividade econômica; Metrô SA, SABESP exerce serviço público.
Quem exerce serviço público tem que licitar e abrir concurso para contratar, pois a atividade que exerce é pública. Além da responsabilidade ser objetiva (responde independentemente de dolo ou culpa) regime muito mais próximo do Estado.
- Os bens não podem ser penhorados (quando vinculados ao serviço público).
Quem exerce atividade econômica: regra geral não licitam (quando contratar em relação a sua atividade fim), faz concurso público e tem responsabilidade subjetiva em regra.
- Os bens podem ser penhorados, pois mesmo sendo empresa estatal, ele exerce atividade econômica, se equiparando aos demais bancos concorrência, livre iniciativa. 
Economia pública: tem “pública” no nome, pois diz respeito ao capital dela, que é inteiramente público não existe participação de capital privado. 
Pode adotar qualquer forma societária – pode ser SA, Limitada, Comandita e etc.
Também são chamadas de empresas estatais.
Tem uma legislação própria: Lei 13.303/16 (Lei das estatais).
Sociedade de economia mista: tem “misto” no nome, pois diz respeito ao capital dela, que é um pouco público e um pouco privado mas quem tem a maioria do capital nessa sociedade é o poder público (51%) e não a iniciativa privada (se fosse ao contrário, não seria uma empresa estatal)
Só pode ser SA ex: Petrobras, SABESP, SP Trans, Banco do Brasil.
Mas nem toda SA é uma sociedade de economia mista.
Pode comprar ações desse tipo de sociedade.
Os bens vinculados aos serviços públicos não podem ser penhorados. Se um bem do serviço publico for penhorado o prejudicado será a sociedade. 
Todas as prestadoras de serviços publico tem imunidade tributária. 
Estatais exercendo atividades econômicas – Banco do Brasil S/A deve ou não licitar para as suas contratações? Depende, as vezes ele lícita e as vezes não vai licitar. Se elas sempre ficarem licitando elas não irão concorrer em igualdade com as outras empresas. Só exige licitação se aquilo que ela for comprar estiver relacionado a uma atividade meio. Se o objeto do contrato está relacionado a uma atividade fim não é necessário licitação. 
A CF exige concurso publico para contratação, com a diferença que presta concurso, mas não é para ganhar estabilidade e sim por seletividade. 
Responsabilidade do Banco do Brasil S/A, se causar danos a terceiros é subjetiva se aplica o código civil pois estão exercendo atividade econômica. Por estarem no exercício de uma atividade econômica seus bens podem ser penhorados. 
Estatuto das empresas estatais – Lei 13.303/16 -> vem para estabelecer regras próprias para essas empresas, uma tentativa de regular melhor essas empresas estatais. Tenta estabelecer alguns critérios de nomeação de dirigentes dessas estatais, pois sempre foram nomeados para dirigir pessoas em razão de troca de favor político, ou seja, a lei está exigindo no mínimo 10 anos de experiência no setor, qualificação técnica, titulação acadêmica mínima. Também se fala de regra de compliance (procedimentos éticos), são procedimentos que se exige de qualquer empresa. 
As agencias
Tem 2 tipos: reguladoras e executivas:
- Reguladoras -> São novas no direito brasileiro. Toda agência reguladora é uma autarquia de regime especial. Nem toda autarquia é agência reguladora, mas toda agência reguladora é autarquia. Toda agência reguladora tem um regime diferente que é diferente de uma autarquia comum. A diferença entre elas é uma só toda agencia reguladora o dirigente dela é nomeado para ter mandato fixo, ou seja, tem uma certa estabilidade coisa que não existe em uma autarquia comum, p. ex., Ibama é uma autarquia comum o diretor do Ibama é nomeado pelo presidente da republica, o diretor fica o tempo em que houver confiança entre ele e o presidente, ou seja, não existe estabilidade pois se houver uma desconfiança o mesmo pode perder o cargo. 
No caso da agência reguladora o presidente nomeia esse dirigente, mas ele vai exercer esse contrato com um mandato fixo (4 a 5 anos de estabilidade). Como são agencias muito importantes para a sociedade é necessária essa maior autonomia dos dirigentes para que não sofra pressão no exercício do cargo. 
inspiradas no modelo note americano. A criação delas se da pela mudança no perfil do Estado passa de prestador de serviço público para um Estado regulador (normatizador).
Foram feitas para normatizar setores sociais que estão na mão da iniciativa privada. EX: setor da energia elétrica criou a ANEL; setor de telefonia criou a ANATEL; ANVISA; Agência de mineração.
São autarquias de regime especial: a diferença em relação a autarquia está no regime nas agências reguladoras há mandato fixo dos dirigentes, nas agências comuns não é assim.
- Isso traz estabilidade.
- Executivas -> É uma autarquia, acaba ganhando um titulo por ato do presidente da republica. Tem que passar por um processo administrativo rigoroso, a lei quer que elas demonstrem o quão eficientes elas são, se mostrarem que realmente são eficientes elas esse título de agência executiva. Existem hoje poucas agencias executivas, a primeira foi o Inmetro, ganhou também esse título o HC. Da mesma forma que a autarquia ganha esse título ela pode perder, caso ela perca o desempenho, a eficiência. (Está ligado ao princípio da eficiência). Quando elas ganham esse título elas acabam tendo uma maior autonomia de gestão das demais autarquias, p. ex., limite maior para contratar sem licitação pois é uma agência executiva, ou seja, é uma troca você é eficiente e em troca em te dou autonomia.
são autarquias que já existiam, comuns. Por cumprir algumas condições ganha um título que o presidente da república atribui a uma autarquia que já existe tem esse título, pois cumpridas as condições legais (avaliadas por um processo administrativo), ela mostra que é eficiente naquilo que ela presta.
Do mesmo jeito que ela ganha o título, ela pode perder se não manter o mesmo padrão de qualidade e eficiência. 
Ex: INMETRO, Hospital das Clínicas.
O título é interessante para ter autonomia de gestão.
OBS: Sindicatos (pessoas jurídicas de direito privado) e entidades “S” (SENAIS, SENAC, SESI, SESC) não compõem os quadros da administração indireta, apenas atuam paralelamente ao Estado.
Pessoas físicas qualquer pessoa física que preste serviço à administração, mesmo que seja de forma transitória ou sem remuneração.
- Agentes públicos é qualquer pessoa física que preste serviços de administração, é tão amplo onde a pessoa pode prestar serviço de maneira transitória, temporária e possuem
várias categorias:
- Agentes políticos: Presidente, governador, prefeito, parlamentares em geral, deputados, senadores, ministros de estados, secretários estaduais, secretários municipais (são nomeados). São todos aqueles que estão exercendo realmente uma função publica, de diretriz governamental, fazem política publica. 
exercem função política, de diretriz governamental.
Responsáveis por fazer política pública;
Maioria é eleito, minoria é nomeado;
Ex de eleitos: prefeito, governador, presidente, parlamentares, deputados, senadores, vereadores e etc.
Ex de nomeados: ministros de estado, secretários estaduais e secretários municipais.
O posicionamento majoritário é de que os membros do judiciário não podem ser agentes políticos.
- Servidores públicos ou administrativo: Servidor estatutário (antigo funcionário publico, a CF opta por chamar de servidor estatutário) é aquele servidor que presta serviço publico, para ocupar cargo dentro da administração em caráter de permanência e assim ganha estabilidade depois de passar por um estágio probatório (3 anos de estágio probatório). Empregados públicos se encontra em empresas estatais, pois são de direito privado onde é mais compatível empregado, também necessitam de concurso porem para ocupar emprego e não cargo como o servidor publico. Seu regime é CLT, ou seja, não ganha estabilidade. 
Estatuário: ocupa cargo com regime legal (lei específica, como Estatuto de Funcionário Público).
- O cargo é efetivo, em caráter de permanência;
- É concursado (o concurso é exigido pela Constituição);
- Prazo de estágio probatório: o servidor passa 3 anos sendo avaliado para ver se tem aptidão para o cargo e, após isso, ganha a estabilidade (somente perde o cargo nas hipóteses previstas em lei);
- Obs: juiz, desembargador, membros do MP não ganham estabilidade, mas sim, vitaliciedade, ou seja, só perde o cargo após sentença condenatória.
Empregado público: ocupa emprego com regime de CLT.
- É concursado (o concurso é exigido pela Constituição);
- Não tem estabilidade, pode ser demitido respeitando o contraditório e a ampla defesa, pois prestou concurso.
- A diferença de empregado público de empregado de iniciativa privada é o concurso.
Servidor temporário: ocupa função temporária.
- É contratado a prazo determinado para prestar função pública de natureza temporária com o fim do prazo, ele fica fora dos quadros da administração.
- Previsto no art 37, IX da CF.
- Normalmente é contratado em situações de necessidade excepcional ou urgência;
- As hipóteses de servidor temporário devem estar expressamente em lei;
- Ex: licenciador do IBGE (para realizar o Censo).
Servidor temporário não possuem cargo e nem emprego, eles possuem uma função que é temporária e está previsto no art. 37, IX, CF. Ex.: recenciador do IBGE, pois é contratado apenas para fazer o sensu ele está fora. 
- Particulares em colaboração com a administração: agentes voluntários (pessoas com vontade própria decidem ajudar na administração), requisitados (mesários), agentes delegados (são agentes que receberam uma função por delegação). cidadão colaborando com a administração e, enquanto durar a colaboração, ele é considerado agente público para todos os fins.
Voluntários: atuam de livre e espontânea vontade.
- Ex: mesário de eleições (pode ou não ser voluntário).
Requisitados (ou agentes honoríficos): recebem função pública por ordem.
- Ex: mesário não voluntário.
Delegados: são particulares que recebem função pública por delegação estatal.
- Ex: tradutores e leiloeiros públicos notariais (agentes de cartórios extrajudiciais), juiz de paz, comissários de menores e etc.
Agentes de concessionárias e permissionárias de serviço público: agentes que trabalham em empresas com contrato de concessão ou permissão.
- Ex: trabalhadores da Eletropaulo.
- Militares: Militares federais (forcas armadas: marinha, exército e aeronáutica) e Militares estaduais (Polícia militar e corpo de bombeiros). 
Também são servidores estatuários, mas por terem muitas particularidades, são colocados em uma categoria à parte;
Ex: militares federais (exército, marinha e aeronáutica) e estaduais (polícia militar e corpo de bombeiros).
Organização da ADM
1. A empresa pública distingue-se da sociedade de economia mista quanto
(A) ao capital da empresa pública que, diferentemente do que ocorre na sociedade de economia mista, deve ficar nas mãos apenas de entes da Administração Pública direta e de suas entidades da Administração Indireta.
(B) à subordinação da empresa pública ao respectivo Ministério, enquanto a sociedade de economia mista não se vincula a nenhum órgão do Executivo.
(C) à autorização legislativa para criar subsidiária e participar de empresa privada, necessária apenas para a empresa pública.
(D) à necessidade da empresa pública de realização de concurso público para contratação de seus servidores, a despeito de sua forma privada.
2. Após autorização em lei, o Estado X constituiu empresa pública para atuação no setor bancário e creditício. Por não possuir, ainda, quadro de pessoal, foi iniciado concurso público com vistas à seleção de 150 empregados, entre economistas, administradores e advogados. A respeito da situação descrita, assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível a constituição de empresa pública para exploração direta de atividade econômica pelo Estado. (Errado, é possível sim, tanto pode prestar atividade econômica quanto serviço publico) 
b) A lei que autorizou a instituição da empresa pública é, obrigatoriamente, uma lei complementar, por exigência do texto constitucional. (Errado, não precisa de lei complementar é ordinária) 
c) Após a Constituição de 1988, cabe às empresas públicas a prestação de serviços públicos e às sociedades de economia mista cabe a exploração de atividade econômica.
d) A empresa pública que explora atividade econômica sujeita-se ao regime trabalhista próprio das empresas privadas, o que não afasta a exigência de concurso público.
3. (OAB/CESPE - 2008.2) Assinale a opção correta a respeito da organização da administração pública federal
A) Todas as entidades que compõem a administração pública indireta dispõem de personalidade jurídica de direito público, vinculando-se ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. (Empresa publica é de direito privado) 
B) As autarquias destinam-se à execução de atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
C) As sociedades de economia mista têm patrimônio próprio e capital exclusivo da União, destinando-se à exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa. (Errado, não possui capital exclusivo da união)
D) Os órgãos que compõem a estrutura da Presidência da República, apesar de serem dotados de personalidade jurídica, estão submetidos à supervisão direta do ministro-chefe da Casa Civil. (Errado, órgão não possui personalidade jurídica) 
4. A Administração pública de determinado estado da federação está estruturada de forma descentralizada. Isso significa que
A) a Administração pública delegou integralmente suas competências e atribuições para os entes que integram a Administração indireta. 
B) foram constituídas pessoas jurídicas, integrantes da Administração indireta, às quais foram conferidas atribuições originalmente de competência da Administração central. (Regra geral estão exercendo uma atividade típica que é da administração central) 
C) foram criadas autarquias, fundações e empresas públicas, pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica própria e com natureza jurídica de direito público. (Não é apenas de direito publico) 
D) a Administração pública foi autorizada por lei ou decreto a criar, mediante lei específica, autarquias, pessoas jurídicas de direito público que executam serviços públicos.
E) foi editada lei específica criando empresas públicas
e sociedades de economia mista, que podem prestar serviços públicos, mas não integram a Administração indireta por possuírem natureza jurídica de direito privado. (Empresa publica e sociedade de economia mista não é criada por lei, se são pessoas jurídicas de direito privado não é criada por lei, a lei autoriza a criação, mas são criadas como qualquer pessoa jurídica de direito privado) 
5. Sobre a Administração Pública, analise os itens a seguir:
I. Não existem órgãos unitários na Administração Pública. (Também podem ser unitários) 
II. O fenômeno da desconcentração administrativa resulta na estruturação da Administração Pública em diversos órgãos.
III. As autarquias e empresas públicas integram a chamada Administração Indireta.
Analisados os itens, pode-se afirmar que:
A) Apenas o item I está correto.
B) Apenas os itens I e II estão corretos.
C) Apenas os itens II e III estão corretos.
D) Todos os itens estão corretos.
6. Determinado Município pretende descentralizar o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Em vista das alternativas disponíveis, caso opte por constituir
A) uma autarquia, não será necessário promover o registro do ato constitutivo, pois a natureza de direito público desta entidade dispensa tal providência. (A autarquia é criada por lei, não precisa de registro do ato constitutivo.)
B) uma empresa pública, não será necessária autorização legislativa, pois a criação de tais entidades decorre do poder regulamentar autônomo atribuído aos Chefes do Poder Executivo. (Precisa que seus atos constitutivos sejam registrados)
C) uma fundação pública, não será necessária autorização legislativa, pois a criação de tais entidades decorre do poder regulamentar autônomo atribuído aos Chefes do Poder Executivo.
D) uma sociedade de economia mista, deverá obrigatoriamente dotá-la da forma de sociedade de responsabilidade limitada, de modo a preservar a incolumidade do patrimônio público. (Sua forma obrigatória é a S/A)
7. No que concerne às entidades da administração pública indireta, assinale a alternativa correta.
A) Fundações públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para executar atividades típicas da administração pública direta. (Fundação pode ser de direito publico ou privado)
B) Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, com a maioria do capital público e sempre constituídas sob a forma de sociedade anônima (S/A). 
C) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica, com a totalidade de capital público e organizadas por qualquer forma societária admitida legalmente. (Empresa publicas são pessoas jurídicas de direito privado)
D) Autarquias são pessoas jurídicas com patrimônio personalizado, cuja criação depende de autorização legislativa. (patrimônio personalizado é da fundação)
E) Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por autorização legislativa para executar somente atividades atípicas da administração pública direta. (não são criadas por autorização legislativa) 
8. No que concerne às Agências Reguladoras, importantes entidades criadas para fiscalizar e regular serviços de determinados setores econômicos, assinale a afirmativa incorreta.
A) As agências devem ter necessariamente personalidade jurídica de direito público, dotadas de independência administrativa e autonomia financeira. (Se é uma autarquia é de direito publico)
B) Seus dirigentes devem possuir mandatos fixos, sendo estritamente vedada a possibilidade de exoneração ad nutum. (eles não podem ser exonerados fora do término do mandato)
C) As agências são autarquias ou fundações públicas que celebraram contrato de gestão com o Poder Público. (não as reguladoras, as executivas sim)
D) Seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo, apenas pelo Judiciário, devendo, no entanto, agir conforme suas finalidades específicas. (O judiciário sempre pode rever decisões administrativas) 
E) As agências podem existir tanto em âmbito federal quanto estadual e municipal, desde que criadas por lei. 
9. A respeito das autarquias, assinale a alternativa correta.
A) A autarquia é uma pessoa jurídica de direito privado, criada por lei. 
B) A autarquia é instituída diretamente pela lei e sua personalidade jurídica tem início com a vigência da lei criadora. 
C) A criação de autarquias decorre do processo de desconcentração administrativa, integrando essas entidades à estrutura orgânica da Administração Direta. (descentralização e não desconcentração)
D) As autarquias se sujeitam, via de regra, à responsabilidade civil subjetiva. (responsabilidade objetiva) 
E) As autarquias não se submetem ao regime dos precatórios ou da Requisição de Pequeno Valor (RPV). (Sim, pois o regime é idêntico) 
10. Determinado município baiano autoriza, por meio de lei, a instituição de uma autarquia com a finalidade de gerir o trânsito e os estacionamentos públicos da região. Para preencher os cargos dessa autarquia, serão realizados concursos públicos, e os empossados serão regidos pelo regime jurídico estatutário. Além disso, visando a contenção de despesas, o Município irá convocar alguns empresários locais para participar do capital da autarquia, deixando o Poder Público apenas com 51% do controle. Em relação ao apresentado na situação, está de acordo com a legislação brasileira que dispõe sobre as autarquias:
A) A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso do regime jurídico único estatutário para o pessoal e a participação da iniciativa privada em seu capital. 
B) A autorização da instituição por lei da autarquia e a participação de empresários em seu capital.
C) A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso do regime jurídico estatutário para o pessoal.
D) O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal e a participação da iniciativa privada em seu capital.
E) O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal.
04/09/2019
Poderes da administração 
 
Considera-se que esses poderes são deveres irrenunciáveis para que a administração atinja mais facilmente o interesse público.
Poder hierárquico -> é o poder mais amplo.
Existe dentro da Administração direta (Uniao, Estados, Distrito Federal e Municipios):
- Dar ordens (Ordem não manifestamente ilegal) 
- Delegação de competência – Competência exclusiva
- Avocação de competência - Competência decisórias 
 - Competências normativas
Há uma relação de subordinação entre órgãos de hierarquia diferentes.
Há uma relação de coordenação entre órgãos da mesma hierarquia.
Consequências
Poder de dar ordens: o superior pode dar ordens ao subordinado, que tem o dever de cumpri-las, sob pena de desobediência. 
O subordinado não pode cumprir ordem ilegal;
Ordem não manifestamente ilegal ordem cuja ilegalidade não é clara: exclui a culpabilidade, então se o subordinado a cumprir, ele não responde por crime.
Delegação de competência: o superior transfere parte de sua competência a outra pessoa (subordinado ou não).
Avocação de competência: o superior chama para si a competência do subordinado.
Autotutela: o superior pode controlar os atos de seus subordinados anulando ou revogando atos ilegais ou inconvenientes, respectivamente. 
Não pode ser confundida com tutela, que é também forma de controle, porem que a administração direta faz em relação a administração indireta (autarquia, fundação, empresas publicas, sociedades de economia mista). Não existe hierarquia entre administração direta e indireta. A tutela significa uma supervisão dos fins, é um controle finalístico. A administração direta controla os fins da administração indireta, pois todos os órgãos da administração indireta são criados especificamente para atingir determinado fim.
Situações
em que não é possível delegar nem avocar a competência
Competência exclusiva
Competência decisória: competência prevista em lei, de decidir.
Competência normativa: competência de editar atos normativos, decretos, resoluções, instruções, circulares e etc.
Poder disciplinar -> Está ligado ao pode de punir. Poder de punir regras, agentes públicos, servidores, pessoas que estão sob a disciplina da administração. Surge toda vez que a administração detecta uma irregularidade no serviço, ela tem que instaurar um processo administrativo para apurar se realmente houve irregularidade, se há prova de materialidade e autoria e no final aplica-se uma sanção. Poder ligado a infrações administrativas. Respeita o princípio do contraditório e ampla defesa. É um poder discricionário (margem de escolha), o administrador pode escolher alguma coisa quando esta diante de um poder discricionário, concede uma certa margem e escolha ao administrador. A discricionariedade está na escolha da sanção mais adequada. O grande limitador dessa discricionariedade é o princípio da proporcionalidade. poder de punir agentes que estejam sob a órbita da administração (agentes públicos, servidores e etc).
Poder de identificar uma irregularidade (falta, infração administrativa), instaurar o correspondente processo administrativo, para apurar a autoria e materialidade e aplicar a penalidade ao infrator.
Princípio do contraditório e ampla defesa: art 5º, LV da CF.
O infrator pode ter um advogado, pode produzir todas as provas admitidas, pode se manifestar e etc.
A sanção imposta sem este é nula.
Discricionariedade: é um poder que, às vezes, concede uma margem de escolha, ou seja, o administrador escolhe entre seguir um caminho ou outro.
 As penas já são elencadas na lei, mas o administrador pode escolher qual penalidade mais adequada/proporcional para determinada situação.
Poder normativo ou regulamentar -> Poder que a administração tem de editar normas gerais e abstratas. 
- Lei (ato normativo primário) – Questão de posicionamento, está acima dos atos normativos (devem obediência a lei). Apenas a lei tem aptidão para criar obrigação, único instrumento capaz de gerar direitos e obrigações. Somente a lei pode inovar.
- Atos normativos secundários (portarias, instruções, regulamentos, regimentos) – Não pode criar algo que a lei não tenha criado, nem extinguir algo que a lei já criou. Não podem inovar.
Decreto regulamentar: Efeito amplo em regra geral quem edita decreto regulamentar por qualquer autoridade competente (Presidente, Governador e Prefeito). Art. 84, IV, CF – Cabe ao presidente da república: expedir decreto para sua fiel execução. Para dar fiel execução a uma lei. 
Os decretos vêm complementar uma lei em regra, são dependentes de uma lei que geralmente não é autoaplicável e precisa de um decreto. 
Decreto regulamentar não se confunde com decreto lei (foi substituído pela medida provisória) nem com decreto legislativo (instrumento do CN). Esse decreto regulamentar é chamado de decreto regulamentar de execução ou executivo, pois é feito para facilitar a execução da lei. Depois de 2001 com a EC 32/2001 temos uma segunda espécie de decreto regulamentar, que está no art. 84, VI, CF o decreto autônomo ou independente – É uma exceção, decreto que vem e não regulamenta lei nenhuma, ele é independente de lei. Ele nunca será a regra, ele só é cabível hoje nas hipóteses do art. 84, VI, “a” e “b”. Decreto de mera organização, não pode sair dessa matéria (matéria de organização da administração publica). Existe uma diferença significativa quando falamos em controle de constitucionalidade no caso desses dois tipos de decreto. Se o decreto viola algo que a Lei criou, se violar a lei ao mesmo tempo estará violando a CF, não cabe ADIN neste caso, pois, segundo o STF essa inconstitucionalidade não é direta já que primeiro ele viola a lei e de maneira reflexa ele viola a CF. Já o decreto autônomo cabe ADIN pois viola a constituição de forma direta, como é autônomo não tem lei, não vem para editar lei. poder de editar condutas/normas/regras gerais e abstratas, com características semelhantes à lei.
Ex: circulares, instruções, decretos, portarias e etc.
Os atos normativos estão abaixo da lei.
Decretos regulamentares ou regulamento: editados pelo chefe do Poder Executivo.
Executivo: art 84, IV da CF.
Autônomo ou independente: art 84, VI, “a” e “b” da CF.
- Regulam matérias administrativas não previstas em lei;
- São exceções.
Poder de polícia ou polícia administrativa: poder de punir particulares.
Não se resume à atuação da polícia militar, pois abrange todos os setores sociais.
Tem a função de fiscalizar o cumprimento ou descumprimento de restrições legais e punir quem as estiver violando.
11/09/2019 – 
Poderes da Administração 
Poder hierárquico 
Poder disciplinar 
Poder normativo ou regulamentar – Decreto regulamentar de execução ou executivo – Art. 84, IV, CF. Decreto autônomo ou independente – Art. 84, VI, CF. 
Poder de polícia ou polícia administrativa
Características: 
Regra: discricionário (aberto para a administração fazer escolhas) –> Autorização (Porte de arma). Toda autorização é um ato discricionário, ou seja, ainda que você preencha todas as condições do estatuto do armamento p.ex. existe uma margem de escolha o administrador pode negar justificando um interesse publico. Alvara de autorização. 
Exceção: Vinculado (quando a lei não deixa margem para a administração fazer escolhas) –> Licença (Carteira de motorista). Toda licença envolve um ato vinculado, ou seja, você faz todos os requisitos exigidos para tirar uma carteira de motorista p.ex. o administrador não pode negar que você tenha a carteira já que você preencheu todos os requisitos. Alvara de licença. 
Decidir qual é a medida mais proporcional a ser aplicada;
Ex: autorizações (para porte de arma, para produção de material bélico e etc).
Exceção: vinculado. 
- A lei já definiu as condições a serem preenchidas, então o administrador apenas deve obedecê-la.
- Ex: licenças (para dirigir, para funcionamento de estabelecimento e etc).
Autorização e Licença -> medidas de prevenção da polícia. 
Autoexecutoriedade: No sentido de que a adm executa, aplica imediatamente suas medidas de polícia. A administração não precisa de previa autorização do judiciário. Tem que sempre estar previsto em lei. a administração executa uma medida de polícia imediatamente, pois não depende de prévias autorizações do judiciário.
Ex: administração observou que uma obra está sendo realizada fora dos padrões e pode embargar a obra imediatamente, sem precisar pedir autorização do judiciário.
A discussão pode ser levada para o judiciário se alguém entrar nele dizendo que a medida é ilegal.
Apenas em casos em que a lei não prevê que a medida é autoexecutória, a administração pede autorização.
Coercibilidade/exigibilidade: As medidas utilizam uma força coercitiva. As medidas têm força de coagir, de obrigar o cumprimento, visto que o descumprimento gera punição.
Indelegabilidade: As medidas de polícia são indelegáveis aos particulares. Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado a particular. Ex.: Um particular não pode punir o outro é um poder que deve ficar com o Estado.
STJ está se referindo a fase de punição quando falamos de indelegabilidade. Mas existe também os poderes de fiscalização, preparatórias e materiais. 
Recurso especial – STF -> 662.186 
em regra, as medidas de polícia não podem ser delegadas a particulares.
Fases do poder de polícia:
- Legislativa (indelegável);
- De consentimento (delegável);
- Material (delegável) ex: instalação de radares;
- Punitiva (indelegável).
Polícia administração x Polícia judiciaria 
-Regida pelo direito -Direito processual penal
administrativo -Sempre repressiva (Só atua após o cometimento de
- Pode ser preventiva crime. 
ou repressiva. – Atua contra pessoas, quer punir aquele que cometeu
- Incidir sobre bens, um
ilícito penal
direitos ou atividades. – Quem exerce polícia judiciaria? Polícia Civil
- Quem exerce polícia 
Administrativa?
Polícia Militar, Anvisa, 
MEC, DRT, conselhos 
de classe. 
Polícia administrativa x Polícia judiciária
Polícia administrativa:
Regida pelo direito administrativo;
Pode ser preventiva (autorizações, licenças) ou repressiva (cassação da licença);
Incide sobre bens (apreensão de mercadorias), direitos e atividades (licença de estabelecimento);
Exercida pela polícia militar, IBAMA, ANVISA, MEC, INMETRO, Delegacia Regional de Trabalho, polícia rodoviária, polícia florestal, ou qualquer órgão que a lei dá poder de fiscalização.
Polícia judiciária:
Regida pelo direito processual penal;
É sempre repressiva, pois atua depois de um ilícito penal;
Incide sobre pessoas;
Exercida pela polícia civil (preponderantemente), pois auxilia o PJ na persecução criminal; polícia federal.
1- A faculdade de avocar e o autocontrole pela via recursal decorrem do poder administrativo:
 	 
	a) vinculado.
	b) disciplinar.
	c) hierárquico. (liberdade de avocar, autocontrole) 
	d) discricionário.
2- Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
Por meio do Poder _________ a Administração Pública pode condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado":
 	 
	a) vinculado.
	b) disciplinar.
	c) normativo.
	d) de polícia.
3- A prerrogativa confiada ao chefe do Executivo de editar normas gerais e abstratas que permitam o cumprimento das leis traduz-se em seu poder:
 	 
	a) regulamentar.
	b) disciplinar.
	c) hierárquico.
	d) discricionário.
4- Assinale a alternativa que caracteriza o exercício de poder disciplinar pela Administração Pública:
 	 
	a) Fechamento de estabelecimento comercial por falta de higiene. (poder de policia)
	b) Punição de servidor por descumprimento de seus deveres funcionais.
	c) Desapropriação de imóvel para construção de hospital. 
	d) Fixação de taxa para a prestação de serviço público de coleta de lixo. 
5- Quanto aos poderes administrativos, é correto afirmar que o poder
A) hierárquico relaciona-se à criação de entidades administrativas no âmbito da Administração Pública Indireta. (administração publica direta)
B) discricionário liga-se à prática de atos administrativos quando há ausência de norma jurídica autorizativa da conduta estatal. (
C) de polícia administrativa corresponde à aplicação de penas restritivas de liberdade ao indivíduo que incorre em infração penal.
D) disciplinar pode ser exemplificado na aplicação de sanções a um particular que esteja sujeito à disciplina interna da Administração Pública.
 
6- Sobre Poder regulamentar, assinale a alternativa incorreta.
 	 
	a) O poder regulamentar é também denominado "normativo".
	b) A omissão da Administração em editar o regulamento pode permitir a impetração de mandado de injunção se inviabilizar o exercício de direitos ou prerrogativas ligadas à soberania, à nacionalidade e à cidadania. 
	c) O conteúdo do regulamento tem que necessariamente reproduzir apenas o que já estiver estabelecido na lei, sob pena de ilegalidade. 
	d) O Poder Judiciário pode apreciar a legalidade do decreto ou regulamento de execução.
7- Sobre poder de polícia, analise as afirmações abaixo e escolha a alternativa correta.
I – A polícia judiciária atua repressivamente para conter ilícito penal, auxiliando o Estado e o Poder Judiciário na prevenção e repressão de delitos. (atua sempre repressivamente) 
II – A polícia administrativa restringe o exercício de atividades ilícitas, reconhecidas pelo ordenamento jurídico como direitos dos particulares. (atua sobre atividade que são lícitas. Ilícito é a judiciaria) 
III – Tanto a polícia administrativa quanto a polícia judiciária visam impedir o exercício de atividades ilícitas, vedadas pelo ordenamento jurídico, auxiliando o Estado e o Poder Judiciário na prevenção e repressão de delitos. (apenas a judiciaria atua em relação ao ilícita e também não atua de forma preventiva)
 	 
	a) As afirmações I e II estão incorretas.
	b) As afirmações I e III estão incorretas.
	c) As afirmações II e III estão incorretas.
	d) As afirmações I, II e III estão incorretas.
8- Um técnico tributário da secretaria de fazenda de determinado estado, no exercício de suas atividades regulares, verificou, em um veículo transportador, carga sem o devido documento fiscal obrigatório para o seu transporte. Por esse motivo, descarregou todas as mercadorias que estavam no veículo, para averiguar se havia outras irregularidades.
Nessa situação, o servidor público exerceu o poder
disciplinar, que consiste em atos preventivos, de caráter concreto e de natureza vinculada, e que se caracteriza pela coercibilidade.
de polícia, que consiste em atos repressivos, normativos e gerais, e que se caracteriza pela coercibilidade.
disciplinar, que consiste em atos repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela coercibilidade e pela autoexecutoriedade.
de polícia, que consiste em atos preventivos e repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela autoexecutoriedade e pela coercibilidade.
de polícia, que consiste em atos repressivos, concretos e discricionários, e que se caracteriza pela delegabilidade.
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Ato administrativo X Ato da administração
Não se confundem.
Atos da administração: expressão ampla. Para que a administração pública exerça suas funções, ela pratica uma série de atos.
Nem todos os atos que ela pratica são administrativos atos da administração.
Ato administrativo: não é qualquer ato. Tem uma série de requisitos para serem preenchidos. 
É uma manifestação unilateral de vontade do Estado
Tem necessariamente um regime jurídico público
Sofre controle do Judiciário
Produz efeito concreto, é o oposto da lei aplicados imediatamente ao caso concreto.
Todos os atos são da administração, mas nem todo ato da administração é um ato administrativo há uma relação de gênero e espécie (atos da administração e ato administrativo, respectivamente).
Atos que NÃO são administrativos, mas são da administração
Ato meramente material: de mera execução ex: servidor servindo café, pois não existe uma manifestação de vontade do Estado.
Atos de direito privado: excepcionalmente a administração se utiliza de mecanismos do direito privado ex: administração praticando atos de natureza econômica. Aqui falta um regime jurídico necessariamente público (imprescindível no ato administrativo).
Atos políticos: ex veto do Presidente da República, ele pode vetar por motivo técnico (projeto inconstitucional) ou por motivo político (ausência de interesse público relevante conceito indeterminado, abre muita margem). Esses atos políticos são difíceis de controlar, têm uma margem de discricionariedade muito grande, por isso são atos da administração (por não sofrerem controle do Judiciário).
Atos normativos: existe divergência (alguns acham que são atos administrativos). São atos gerais e abstratos que a administração edita (ex: Decretos, Portarias, Instruções, Circulares...). Alguns não consideram como atos administrativos, pois não produzem efeitos concretos. Mas alguns acham que são atos administrativos, pois em alguns casos geram efeitos concreto (ex: colocar um agente num cargo público após concurso).
 
Ato administrativo
Conceito: é uma manifestação unilateral de vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes (alguém que atua em nome do Estado ex: concessionária de serviço público – empresa privada que ganha licitação para celebrar um contrato com a administração para prestar um serviço público) editada sob a égide da lei (todo ato administrativo decorre da lei principio da legalidade) que produz efeitos jurídicos imediatos (concreto) regida por um regime jurídico necessariamente público (quem edita o ato estará sempre em uma posição de supremacia
por isso os atos privados não entram aqui) e sempre sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
Atributos ou Características do ato administrativo
Presunção de legalidade ou legitimidade: uma vez editado, o ato administrativo se torna legítimo. Há a presunção que o administrador editou o ato respeitando a lei.
É uma presunção absoluta ou relativa? É relativa.
Absoluta: não pode ser contestada, não admite prova em contrário. 
Relativa: juris tantum admite prova em contrário, em princípio se presume.
Quem tem que fazer a prova em contrário é o administrado, se não o ato se presume legítimo.
Presunção de veracidade: os fatos se presumem verdadeiros. Se o administrador editou o ato, por trás existem fatos que impulsionaram isso ex: se o administrador está desapropriando uma propriedade, há uma situação fática que leva a isso, por exemplo uma construção de metrô.
É uma presunção absoluta ou relativa? Relativa.
Até que os administrados façam prova em contrário, há uma presunção em favor da administração de que os fatos são verdadeiros.
Consequência: se os fatos que tomam para si para editarem um ato são verdadeiros, os administradores têm fé pública.
Inversão do ônus da prova: administrados que devem fazer a prova.
Auto executoriedade: administrador executa imediatamente o ato sem precisar de prévia autorização do Judiciário ex: prefeitura determinou a redução da velocidade das Marginais, não houve pedido de autorização para o Judiciário (caso alguém ache que tem algo de errado com a decisão, essa pessoa que deve levar ao Judiciário).
A lei que autoriza a auto executoriedade.
A administração só pode utilizar da auto executoriedade sem a previsão legal, em situações de calamidade, emergência, urgência e etc.
Imperatividade: são impostos aos administrados, até contra nossa vontade.
Tipicidade: semelhante a tipicidade do Direito Penal. Para cada finalidade que ao administrador queira tingir, existe um ato típico, ou seja, haverá na lei sempre um ato típico para cada finalidade que o administrador queira atingir com esse ato ex: se a finalidade é tirar a propriedade de alguém, o ato típico é a desapropriação.
Elementos ou requisitos do ato administrativo
Art 2º da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular).
Agente capaz: sujeito do ato, que pratica o ato. Ele deve ser capaz no sentido de ter aptidão para exercer por si só os direitos e obrigações. No Direito Administrativo, além de capaz, o sujeito deve ser competente quando o agente recebe um conjunto de atribuições, pela lei.
Objeto lícito, certo e possível: o objeto é o efeito imediato do ato (aquilo que o ato pretende), pois o mediato é a finalidade. Além disso, o objeto deve ser moral por força do princípio da moralidade.
Ex: desapropriação o ato pretende retirar a propriedade de alguém.
Ex: tombamento o objeto aqui é pegar o bem e inscrevê-lo no livro do tombo.
Certo: identificado, delimitado.
Possível: possibilidade na órbita material e jurídica. Ex: abrir licitação cujo objeto é vender terreno no céu não dá.
Lícito: dentro da lei
Forma: maneira pela qual o ato se exterioriza, ou seja, como ele se apresenta no mundo jurídico. No Direito administrativo, em regra geral, a lei já diz qual é a forma.
Normalmente a forma é escrita, pois é mais fácil controlar um ato escrito do que oral. Ex: toda advertência no direito administrativo é escrita.
Existem atos verbais e até atos que se manifestam por meio de sinais ex: placa de proibido estacionar, semáforo.
Motivos: só existe nos atos administrativos o pressuposto de fato que leva a edição do ato administrativo (“por que?”).
Motivo é elemento e motivação é princípio (valor principiológico toda decisão do administrador tem que ser motivada).
Motivação: exposição por escrito dos motivos.
Ex: ao desapropriar, edita um decreto explicando o motivo pelo qual está fazendo, como por exemplo, a construção de uma ponte (motivo que se presume verdadeiro).
Ex: tombamento objeto é pegar o bem e colocar no livro do tombo e o motivo é o valor histórico/cultural/artístico que o bem tem.
Finalidade: só existe nos atos administrativos objeto mediato, pois é o resultado jurídico pretendido pelo ato (“pra que?”). Todo ato administrativo tem uma finalidade igual, em sentido amplo, que é buscar o interesse público.
Ex: desapropriação para construí a ponte finalidade é para melhorar a acessibilidade daquele lugar.
Ex: tombamento finalidade é para preservar o bem.
Sempre que o administrador praticar um ato sem buscar finalidade pública nenhuma existe um vício que chama desvio de finalidade ou desvio de poder a consequência disso é a nulidade absoluta do ato.
Vícios do ato administrativo
Abuso de poder: é o excesso de poder e o desvio de poder ou finalidade.
A autoridade pratica o abuso de poder se cometer um desses vícios do ato administrativo.
Geram nulidade absoluta.
Podem gerar um crime de abuso de autoridade, com punição na esfera penal.
Quanto ao agente competente: são os vícios mais graves.
Usurpação de função: o usurpador não é agente público, não tem cargo nem função pública, portanto, não tem competência, mas se apresenta como se tivesse.
É um crime contra a administração pública: art 328 do CP.
O usurpador tem má-fé.
Os atos praticados pelo usurpador não são válidos.
Gera nulidade absoluta, pois o vício não é sanável há doutrinadores que acreditam que os atos do usurpador são inexistentes.
Função de fato: o agente tem cargo, emprego ou função pública, mas no momento da investidura, houve uma irregularidade.
O agente tem boa-fé, então não percebe que fez uma irregularidade.
Não é agente de direito, apenas de fato.
Os atos praticados pelo agente são válidos, pois há boa-fé.
Não gera nulidade, apenas desligamento do agente do cargo.
Excesso de poder: o agente vai além da sua competência prevista em lei.
Pode gerar um crime de abuso de autoridade.
Os atos praticados pelo agente não são válidos.
Gera nulidade absoluta.
Ex: agente pode punir um funcionário, mas não o demitir, mas demite mesmo assim.
Ex: policial pode utilizar a força, mas quando ele espanca a pessoa, ele tem excesso de poder.
Incompetência: o agente não tem atribuição para praticar o ato, mas pratica mesmo assim.
Gera nulidade absoluta ou relativa, dependendo do ato incompetente.
Quando a nulidade é relativa, deve haver a ratificação, que é o saneamento do vício de nulidade relativa da incompetência.
Quanto ao objeto
Ilicitude: objeto ilícito
Gera nulidade absoluta.
Ex: município desapropriando um bem da União (ente menor não pode desapropriar bem de um ente maior).
Impossibilidade: objeto impossível.
Gera nulidade absoluta.
Ex: prefeito edita um decreto dizendo que ninguém mais vai morrer na cidade.
Incerteza: objeto incerto.
Gera nulidade absoluta.
Ex: prefeito edita um decreto dizendo que vai desapropriar qualquer bem que ele entender necessário.
Imoralidade: objeto imoral.
Pode gerar ilegalidade, ilicitude.
Gera nulidade absoluta.
Ex: licença de funcionamento de casa de prostituição (para a exploração da prostituição).
Quanto a forma: descumprir a forma prevista em lei 
Gera nulidade absoluta ou relativa,
Se a forma for indispensável para tornar o ato válido, a nulidade é absoluta. Caso contrário, a nulidade é relativa.
Quanto aos motivos: vícios podem ser controlados pela motivação.
Inexistência: os motivos devem existir e não podem ser criados para justificar o ato.
Gera nulidade absoluta.
Falsidade: os motivos devem ser verdadeiros.
Gera nulidade absoluta.
Teoria dos Motivos Determinantes: criada para facilitar o controle pelo PJ em relação aos motivos do ato.
É uma teoria doutrinária, não está em nenhuma lei.
Os motivos determinam a validade do ato se os motivos forem falsos ou inexistente, o ato não é válido.
Quanto à finalidade: a finalidade é sempre o interesse público.
Desvio de poder ou finalidade: quando a finalidade é para o administrador se beneficiar ou beneficiar a terceiro.
Pode gerar um crime de abuso de autoridade.
Gera nulidade absoluta.

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