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FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA ENTREGA DE ATIVIDADE Página 1 Aluno(a): Thaís Emanuelle Silva Professor(a): Aloísio André Santos Disciplina: História da Aviação Atividade: Elaborar um texto com o tema: Aviadores e suas conquistas na aviação no período entre guerras. O ser humano sempre quis chegar perto do céu, tendo o desejo até mesmo de criar asas para tocá-lo. Devido à essa enorme vontade e diversas tentativas, surgiram as aeronaves. Estas, com o passar do tempo, eram utilizadas em diversos ramos; no período entre guerras, tinham função militar, e por conta disso, cada vez mais eram feitas melhorias. Desafios sempre foram um incentivo, lá em 1919 o Ministério da Marinha de Portugal, estabeleceu um prêmio para o primeiro aviador que fizesse a travessia aérea Lisboa/Rio de Janeiro. Um militar português foi o escolhido para o planejamento, Sacadura Cabral, mas este quis a ajuda de Gago Coutinho, juntos eles desenvolveram um equipamento muito importante para a navegação aérea. Sacadura escolheu hidroaviões monomotores que foi mais tarde nomeado Lusitânia. Dia 30 de março de 1922 Sacadura e Coutinho decolaram à fim de repetir a viagem marítimia feita por Pedro Álveres Cabral, esta ficou conhecida como a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. Na primeira etapa da viagem não ocorreu problema algum, porém na segunda etapa a nave foi danificada, e para continuarem a viagem foi enviado um segundo hidroavião, qual, teve problemas técnicos. O terceiro e o último hidroavião, foi com o qual completaram essa viagem, e ao chegar no Rio de Janeiro em 17 de junho de 1922, o hidroavião foi batizado como Santa Cruz. Portanto, o feito de Sacadura e Gago Coutinho, provou que era possível fazer grandes viagens aéreas. Em 1927 a aviação estava no seu grande momento, e foi nessa época que aviador brasileiro João Ribeiro de Barros natural de São Paulo, após tirar seu brevê pediu apoio financeiro para realizar a Travessia do Atlântico Sul, porém, este o foi negado, não desistindo, ele vendeu sua herança e então, propôs a compra de um hidroavião ao representante da fábrica italiana Savóia Marcheti. Nesta mesma época, Casagrande, financiado pela Itália foi tentar a travessia, mas desistiu, sua aeronave foi considerada como imprópria, e essa mesma foi oferecida para Ribeiro de Barros, qual aceitou e a batizou de Jahú, por causa de sua cidade natal. Então Ribeiro de Barros junto com seu mecânico Vasco Cinquini, foram à Europa e fizeram o trabalho de restauração da aeronave, para adaptá-la a sua necessidade de percorrer a distância de 9.000 km entre os dois continentes. Após feitas as melhorias, o governo italiano financiou outro aviador com uma aeronave igual a de Ribeiro de Barros, FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA ENTREGA DE ATIVIDADE Página 2 para realizar uma travessia oficial, fazendo com que Ribeiro de Barros antecipasse a partida. Quando enfim decolaram em 18 de outubro de 1926, descobriram que Jahú foi sabotado, e em seus tanques existia a presença de água, sabão e terra, em vez de combustível, e um pedaço de bronze no motor. Por conta dessa sabotagem, Ribeiro de Barros precisou realizar um pouso forçado na Espanha, onde foi preso, e só com a interferência da embaixada brasileira foi liberto. Quando deu inicio a segunda etapa da viagem, outro problema o fez parar mais uma vez, e quando decola novamente, a bomba de gasolina parou de funcionar. Mesmo com todos os problemas da aeronave e o cansaço, ele foi capaz de concluir o feito, batendo um recorde de velocidade, atingindo 190 km/h. Após 12 horas de voo contínuo, Jahú chega em Fernando de Noronha no dia 28 de abril de 1927. A chegada foi comemorada com grande festa pelo povo. Outro aviador quis marcar seu nome nas linhas do tempo, ainda em 1927, havia o Prêmio Orteig, qual daria uma grande quantia para quem fizesse sem escala o trajeto entre Nova York e Paris. Muitos tentaram e falharam. Charles Lindbergh piloto reserva do serviço aéreo acreditava que os monomotores eram capazes de realizar tal feito, então pela manhã do dia 20 de maio de 1927 decolou de Nova York e depois de 33 horas e 30 minutos, após de voar 5.700km ele pousa perto de Paris, enfrentando diversos fatores climáticos, e muito cansaço, mas mesmo assim, provando que tanto ele quanto a aeronave eram capazes. Um grande nome feminino na história da aviação é Amélia Mary Earhart, uma enfermeira que se apaixonou pela aviação quando fez seu primeiro voo como passageira. Amélia aprendeu a pilotar em um biplano Kinner amarelo, o “canário”. Ela ficou famosa em 1928 quando foi como passageira em um voo transatlântico, um tempo depois, já foi capaz de voar sozinha pelo continente norte-americano, mas foi em 1932 que Amélia chegou em seu auge, pois foi a primeira mulher a realizar uma travessia sem escalas. Ela decolou de Harbour Grace, Terra Nova e após um voo de 14 horas e 56 minutos, enfrentado problemas mecânicos e ventos, pousou ao norte de Derry, Irlanda do Norte. Durante os anos de 1930 e 1935 ela bateu muitos recordes de velocidade e distância, sete recordes ao total, e então lá por 1936, ela recebeu sua nova aeronave, o Lockheed 10E Electra, após tentativas de voo nesta mesma, Amélia desapareceu em 1937, muitos acreditam que ela caiu no mar por falta de combustível. Ainda durante a Primeira Guerra Mundial o tenente e aviador italiano Flavio Baracchini, recebeu uma medalha de ouro por bravura, porque conquistou 31 vitórias aéreas. FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA ENTREGA DE ATIVIDADE Página 3 Fontes https://pt.wikipedia.org/wiki/Flavio_Baracchini Módulo 5
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