Buscar

Portfólio Lia e Elsa

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
ÁREA DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE GRADUÇÃO EM: Licenciatura em Pedagogia.
DISCENTE(S): Elsa A. Z. Pereira e Eliane S. Estevan.
NÚMERO(S) DO(S) RU: 2622797 / 2646347.
FICHAMENTO DE ARTIGO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/transtorno-deficit-atencao-hiperatividade.htm
PALAVRAS-CHAVE: TDAH, cotidiano escolar, familiar, diagnóstico. 
RESUMO DA INTRODUÇÃO DO ARTIGO:
É um transtorno mais comum em crianças e adolescentes, ele ocorre em 3% a 5% das crianças, em várias regiões do mundo, em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
SÍNTESE SOBRE A LEITURA DO ARTIGO:
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
É um transtorno neurobiológico com causas genéticas, aparece na infância e pode acompanhar o individuo por toda vida. 
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é uma forma usada para relacionar um transtorno de desenvolvimento específico, que é observado tanto em crianças como em adultos destacando uma inibição comportamental, atenção sustentada, resistência á distração e também a regulação do nível de atividade da pessoa. A TDAH pode ser considerada leve, moderada e grave.
No decorrer dos anos a hiperatividade sofreu diversas alterações em sua nomenclatura tais como: síndrome da criança hiperativa, reação hipercinética da infância, disfunção cerebral mínima e transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade. Ao realizarem uma pesquisa os psiquiatras chegaram à conclusão de que a TDAH é um transtorno da inibição da auto regulação, caracterizado como padrão persistente de desatenção e hiperatividade- impulsividade que gera impactos na vida do indivíduo.
Na falta de conduta adequada por parte dos familiares e agentes escolares que lidam com crianças com TDAH, muitos terminam enfrentando desafios ao longo da vida, ultrapassando as tradicionais dificuldades identificadas na infância
A escolarização entrelaça experiências para as mais diversas fases da vida do sujeito, permitindo a construção de repertório de relações entre indivíduo, família, escola e meio em que coabitam. Os educadores devem identificar os indivíduos com TDAH desde as séries iniciais.
 Diante da complexidade do tema abordado, o estudo procura apontar parâmetros para identificação do distúrbio, visto que há grande dificuldade em distinguir hiper agitação emocional, auxiliando no entendimento de que a capacidade de concentração depende em boa parte da integridade do sistema nervoso. Alguns estudos foram realizados no Brasil por profissionais da Educação e apontaram 87% de portadores TDAH, foi observado que 48% dos portadores já haviam sido expulsos de outras escolas onde estudavam e 81% das crianças com TDAH apresentaram desempenho inferior ao esperado para sua faixa de escolaridade, apresentaram um atraso escolar pelo menos um ano ou mais.
[....] Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade como resultado de ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria.(Sam Goldstein – Michael Goldstein).
O TDAH é considerado um distúrbio infantil, podendo prejudicar a aprendizagem no âmbito escolar, pois existem relatos que crianças portadores de TDAH têm o rendimento escolar prejudicado, mesmo que a criança demonstre interesse e capacidade de aprender. Na criança são grandes os transtornos por causa dessa síndrome que a acompanha na vida adulta em torno de 60%, costumam ter dificuldade em organizar e planejar as atividades do dia a dia, determinar o que é importante ou não, precisam sempre ser lembrados pelos outros das tarefas esquecidas ou não terminadas.
 É importante que o professor e toda equipe pedagógica estejam bem informados sobre o tratamento do quadro TDAH, incluindo psicoterapia, fonoaudiologia (transtorno na fala e escrita), medicação e como o TDAH age no sistema nervoso central e sobre os comportamentos inadequados, além de entender que as melhoras ocorrem no aumento do foco, de atenção, na execução, na caligrafia, nas habilidades motoras finas e na melhora dos relacionamentos interpessoais. Os alunos portadores são inseridos no meio de alunos que não apresentam nenhum problema, porém muitas vezes são tratados de uma forma preconceituosa e com desprezo da parte do educador e coordenadores, não oferecendo nenhuma assistência e apoio necessário para esse aluno. Com muita freqüência as crianças consideradas difíceis da sala de aula são vista como hiperativas e muitas crianças que sofrem o transtorno acabam sem ser diagnosticadas.
Todo docente tem que estar preparado para trabalhar com criança que apresenta TDAH, orientando os pais e demais professores no ensino de técnicas especificas para a criança, somente médicos e cirurgiões dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar a doença, indicar tratamento e receitar remédios. Os principais sintomas são desatenção, hiperatividade e impulsividade.
O professor precisa ter experiência e criatividade para poder elaborar uma variedade de alternativas, para poder avaliar qual delas funciona melhor em cada situação.
Por ter conotação genética, a hiperatividade reforça idéia de que é um transtorno hereditário, apresentando outras possíveis causas de transtorno, seria a hiperatividade como disfunção orgânica, pois envolve diversas áreas do cérebro na determinação do quadro do hiperativo.
É preciso ficar atento aos movimentos de cada aluno em sala de aula, pois o professor é a pessoa mais próxima da criança e poderá observar o comportamento e atitude desse aluno, para distinguir TDAH ou indisciplina e poder encaminhá-lo para avaliação acompanhamento psicopedagógico.
Ainda a esse respeito, Cunha (2008) afirma que:
Decerto, convém ao professor confiar nos seus alunos e demonstrar sua confiança. Poderá alguém educar se não acreditar em quem aprende? Da mesma forma, poderá alguém aprender se não confiar em quem educa? O amor lança fora as incertezas. Os alunos percebem quando o professor neles acredita. São capazes de captar as incongruências entre a nossa fala e atitude. São mestres nessa matéria.
As crianças com transtorno são capazes de aprender, mas encontram dificuldades no desempenho escolar devido ao que seus sintomas causam.
Algumas características de uma pessoa portadora de TDAH: não consegue se encontrar em palestras, aulas, leituras, fala excessivamente, gesticula e tem dificuldades em realizar atividades em silêncio, parece não ouvir quando o chamam.
Quando participa de conversas pode distrair- se e prestar atenção em outra coisa, demora para iniciar uma tarefa que exige longo esforço mental, dificuldade em seguir instruções, são desorganizados com objetos, podem demonstrar excesso de movimentos sem motivos para realização de tarefas, como ficar mexendo os pés, pernas, dar tapas nas coisas, balançar-se quando estão sentados.
Outras características da TDAH na escola é a falha na produção de escrita, tanto seu aspecto gráfico quanto no ortográfico, dificuldades para compreender, interpretar etc.
Existem casos que a crianças podem se mostrar completamente desatentos, desconcentrados, perdidos nos seus próprios pensamentos, não apresentam nenhum comportamento agitado, são quietos demais, e mesmo sem apresentarem nenhum sinal de inquietação, essas crianças também podem ser consideradas portadores do transtorno de déficit de atenção.
CITAÇÕES RELEVANTES:
GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: Compreensão, Avaliação e Atuação: Uma Visão Geral sobre TDAH. Artigo: Publicação, novembro/2006.
CUNHA, Antônio Eugênio. Afeto e aprendizagem: amorosidade e saber na prática pedagógica/ Eugênio Cunha-Rio de Janeiro: Wak. Ed. 2008.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando

Outros materiais