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HIV-1 e HIV-2: Diagnóstico e Tratamento

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HIV-1
• Responsável pela maioria das infecções no mundo
• Terapias Antirretrovirais e exames são feitos visando o HIV-1
• São mais agressivos e evoluem para o óbito com mais frequência
É Subdividido em grupos:
• M (major): mais comum – A, B, C, D, E, F, G, H, I.
• O (Outlier): apenas 1 subtipo
• N (Non O non M): incomum
• P (Pending new cases): descobertos em 2009
HIV-2
• Existente quase exclusivamente na África
• Evolução lenta e péssima resposta a TARV
• Por Lei se solicita para o diagnóstico
• Não há casos descritos no Brasil
HIV agudo
• Sinais possíveis em até 90% dos casos.
• Maioria dos exames de triagem nesta fase são NEGATIVOS.
• Não se realizada sorologia, mas sim a DOSAGEM DE MARCADORES PRECOCES: 
Carga Viral (19 dia); ou 
Dosagem do antígeno p24.
• A Sx do HIV agudo dura entre 3 a 4 semanas.
Sinais e sintomas no HIV agudo
Febre 96%
Polimicroadenopatia 74%
Faringite 70%
Fadiga 70%
Rash cutâneo 70%
Diagnóstico
1. Testes de triagem • Alta sensibilidade
2. Testes confirmatórios • Alta especificidade
3. Janela imunológica
• Eclipse (7dias)
• Pós-eclipse (22 dias)
• 29 dias (teste rápido – alta sensibilidade = Negativo é -, falso positivo é mais provável)
Métodos de diagnóstico
• Detecção quantitativa de carga viral do HIV (PCR em tempo real)
• 19 dias após a infecção inicial
• Detecção de antígeno p24 (ELISA, quimioluminescência etc)
• 24 dias após a infecção inicial
• Detecção de anticorpos classe IgM (ELISA, quimioluminescência etc)
• 29 dias após a infecção inicial
• Western blot (WB) – Alta especificidade e confirmatório. 
• 35 dias após a infecção inicial – proteínas virais 
Determinação de um caso de AIDS
• Diagnóstico sorológico de HIV (segundo o MS)
• Presença de pelo menos 1 ou mais das manifestações de imunodeficiência avançada.
Doenças definidoras de AIDS
1. Síndrome consumptiva associada ao HIV + diarreia crônica ou febre.
2. Pneumonia por P. jirovecii
3. Pneumonia bacteriana recorrente (2 ou mais episódios em 1 anos)
Doenças oportunistas
• Existem 3 doenças oportunistas mais comuns em pacientes com HIV positivo com CD4 <350:
• Monilíase esofágica;
• Pneumocistose por P. jirovecii;
• Neurotoxoplasmose.
Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRNs):
... VUDINA
Zidovudina (AZT)***
Lamivudina (3TC)
... VIR 
Abacavir (ABC)***
Tenofovir (TDF)
Inibidores da transcriptase reversa NÃO análogos de nucleosídeos (ITRNNs):
Efavirenz 
Inibidores de PROTEASE (IPs) -> pós exposição 
Atazanavir
Inibidores de ENTRADA
Enfuvirtida (inibidor de fusão)
Maraviroque
Inibidores de INTEGRASE:
... GRAVIR
Raltegravir (RAL)
Dolutegravir (DTG)
Esquema inicial preferencial:
• TENOFOVIR + LAMIVUDINA + DOLUTEGRAVIR
Esquema inicial alternativo em caso de intolerância ou contraindicação do Dolutegravir:
• TENOFOVIR + LAMIVUDINA + EFAVIRENZ
É esperado que todos os pacientes que iniciam o tratamento de HIV adequadamente tenham supressão viral completa com carga viral INDETECTÁVEL em até 6 meses.
Durante a gestação
• Todas as gestantes portadoras de HIV devem receber terapia antirretroviral para prevenção da transmissão vertical.
• O objetivo é atingir uma carga viral indetectável no momento do parto.
• O tratamento atual do MS para gestante é:
TENOFOVIR + LAMIVUDINA + RALTEGRAVIR
O parto deve ser sempre cesárea?
• Carga viral acima de 1000 cópia/mL no último trimestre de gestação constitui indicação de cesárea eletiva para diminuir o risco de transmissão vertical.
• Abaixo de 1000 cópias/mL, a via de parto deve ser preferencialmente
vaginal.
• O aleitamento materno é contraindicado, por isso devem-se fazer enfaixamento de mamas e medicações para o leite não descer.
Profilaxia pré-exposição do HIV
TENOFOVIR+ ENTRICITABINA (300mg/200mg), na dose de 1 comprimido, 1x/d, uso contínuo.
Vacinação contra Hepatite B e HPV (idade recomendada).
Avaliar outras infecções sexualmente transmissíveis.
Avaliar função renal.
Retorno marcado 15 dias após a consulta inicial.

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