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FIRST UP CONSULTANTS 1 ELEVADORES INSTALAÇÕES ESPECIAIS 2019.2 Aluno: Gustavo Cascareja Palermo Professor: Marcelo Mendes CONHECENDO E A SUA E IMPORTÂNCIA O princípio básico é o mesmo desde que a máquina foi inventada, a 150 anos atrás. O Elevador fica ligado a um contrapeso por meio de cabos e polias, movidas por um motor que torna possível o sobe e desce vertical. Hoje os modelos mais atuais contam com vários recursos, tudo para garantir a segurança e a rapidez no transporte de pessoas: freios de emergência, um computador que calcula o caminho mais lógico a ser percorrido pela cabine e sensores que impedem o fechamento quando há pessoas no caminho. A partir do invento de Elisha Otis, o transporte de passageiros de forma segura tornou-se uma realidade e possibilitou o surgimento das primeiras construções verticais denominadas arranha-céus (prédios habitados de grandes alturas). Todavia, como ainda não existia energia elétrica, os elevadores ainda eram movidos à vapor ou força hidráulica. NORMAS TÉCNICAS NBR 207/99Elevadores Elétricos – Segurança e Instalação, NBR 16042 Elevadores sem Casa de Máquinas; NM 267 Elevadores Hidráulicos; NM 313 Elevadores Elétricos para Deficientes; NBR 13994 Elevadores de passageiros – Elevadores para Transporte de pessoa Portadora de Deficiência 02 COMPOSIÇÃO 03 COMPOSIÇÃO O Elevador convencional de um modo geral é composto por 3 divisões básicas: 1) Casa de Máquinas: Compartimento do Edifício onde são colocados os equipamentos e componentes que promovem a movimentação e funcionamento do Elevador, como a máquina de tração, quadro de comando, painel seletor, limitador de velocidade entre outros. A Casa de Máquinas deve ser posicionada na parte superior da edificação. Com os novos avanços tecnológicos, atualmente existem alguns modelos de Elevadores que dispensam a presença de Casa de Máquinas, neste modelos o motor fica apoiado nas guias (trilhos do elevador), e o quadro de comando é embutido ao lado da porta do primeiro ou do último pavimento (dependendo do fabricante). •Quadros de Comando são responsáveis por toda a lógica de controle, gerenciando o sistema e processando as informações de todos os comandos do equipamento. É constituído de bobinas, relês, transformadores, chaves de força, inversor de frequência, e placas de circuitos eletrônicos. Ele funciona como o cérebro do seu Elevador. Em Elevadores antigos os Quadros de Comando consomem um alto índice de energia elétrica, tem custos elevados com a troca de peças (algumas não são mais fabricadas e sim recondicionadas) e geralmente possuem paralisações frequentes. Com o avanço tecnológico, os novos Quadros de Comando possibilitam uma economia de energia de até 40% e reduzem custos de manutenção dos equipamentos, pois o desgaste dos elementos mecânicos do Elevador é menor. Além disso aumenta o desempenho, a eficácia e a segurança do sistema como um todo. •Máquina de Tração é o conjunto que tem a finalidade de realizar a força no transporte vertical. Ela é constituída de um motor elétrico e máquina de tração, no sistema de tração possui uma coroa sem fim, redutor, freio eletromecânico (a disco ou a tambor), polia de tração e cabos de tração. A mesma é responsável pelo movimento do Elevador, é ligada à cabine e ao contrapeso através dos cabos de aço de tração. Além do freio normal que a máquina possui, o Elevador ainda é dotado de um freio de segurança adicional para situações de emergência. 04 COMPOSIÇÃO •Freio de Segurança é um dispositivo fixado na armação do carro e em alguns casos também na bateria de contrapeso, o mesmo é destinado a pará-los em caso de sobre velocidade ou queda livre, seja de maneira instantânea ou progressiva, ele se prende as guias, pelas quais desliza a cabina, quando acionado mecanicamente pelo limitador ou regulador de velocidade nominal do equipamento. •Limitador ou regulador de velocidade é um importante dispositivo de segurança do Elevador, ele aciona o freio sob a cabina em situações de emergência. Quando a velocidade do carro ultrapassa 15% de sua velocidade normal, ele desliga o motor de tração do Elevador, e se mesmo assim o mecanismo percebe que a cabine continua acelerando, quando a mesma chegar em 25% da velocidade nominal de movimento da cabine, ele trava a cabine nas guias, contendo assim o movimento da mesma. Com o constante funcionamento, o desgaste dos componentes pode comprometer o funcionamento do dispositivo, em virtude do atrito constante do cabo de aço com a polia, de desgastes da mola e roldana, e ou violação do lacre. A manutenção deste componente deve ocorrer em prevenção a situações de risco dos passageiros por paralisações repentinas, ocasionadas pelo acionamento indevido do freio de segurança. É responsabilidade da empresa de manutenção do equipamento realizar o teste periodicamente neste item e avaliar possíveis reparos no sistema, e, em alguns casos a troca completa do limitador de velocidade. Prevenindo assim problemas como a supervelocidade no percurso e trepidações da cabine. 05 COMPOSIÇÃO 2) Caixa Corrida ou Passadiço: Aqui encontram-se as guias (trilhos) onde corre a cabine e o contrapeso, as calhas com a fiação elétrica fixa, fiação elétrica móvel, cabos de comando, cabos de aço para tração, cabo de aço do limitador de velocidade, e limites de segurança nos extremos. O acesso a este local é restrito a pessoas autorizadas pela empresa de manutenção, é um setor altamente técnico e somente com o conhecimento especializado torna-se possível identificar problemas. •Cabine é montada sobre uma plataforma (base para o piso da cabine), em uma armação de aço constituída por duas longarinas horizontais fixadas em cabeçotes (superior e inferior). Este conjunto cabina, armação e plataforma denomina-se carro. Internamente pode ser revestida em vários materiais, tais como aço inox escovado, chapa pintada e ou fórmica. O embelezamento pode ser complementado com sub teto personalizado, iluminação em LED, espelho e piso em granito ou mármore. •Contrapeso consiste em uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos (intermediários), de tal forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de corrediças. As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa. O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos elementos de tração que passam por polias, de tração e de desvio, instaladas na casa de máquinas ou na parte superior da caixa. O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é proporcionado pela máquina de tração, que imprime à polia a rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor. 06 COMPOSIÇÃO •Portas de Pavimento são de Eixo Vertical (elevadores antigos, plataformas e elevadores unifamiliares) e ou Automáticas (com abertura lateral e ou central) com duas ou mais folhas de porta. Elas abrem e fecham graças a um sistema de braços mecânicos movidos por um pequeno motor. Os Elevadores mais modernos possuem sensores infravermelhos que só permitem que a porta automática se feche quando todo mundo está dentro da cabine. Em alguns modelos quando o limite de capacidade interna do Elevador é ultrapassado, o sensor é acionado e o equipamento não parte por motivo de segurança. •Botoeiras de Pavimento ou de Cabina são construídas em diversos materiais, mas os principais são o aço inox escovado e vidro. Podem também ser de “sobrepor” ou o modelo tradicional de caixa embutida na alvenaria, para fixação externa diretamente no mármore ou granito sem causar danos aos mesmos. Elas são as responsáveis em levar a chamadaacionada até o Quadro de Comando para que o Elevador se movimente e atenda o passageiro solicitado. Também existe uma normatização a ser seguida, principalmente em projetos de modernização, onde a adequação para a acessibilidade é fundamental. Atualmente na parte de customização de Botoeiras existem diversos modelos, gravações personalizadas com o nome do Edifício, interfone, relógio digital, entre outros, onde o síndico pode escolher a melhor opção junto ao condomínio. 3) Fundo do poço: É a parte inferior da caixa corrida ondem ficam instalados os dispositivos de segurança como polia tensora, mola ou pistão, para-choque, limites de segurança, chave PAP, botão de emergência, iluminação e tomada. Neste local também só é autorizado acesso ao técnico, mas o local deve ser limpo e ter seus componentes regularmente verificados. Por norma ele deve ter uma escada marinheiro para que o técnico acesso o local com total segurança. 07 NOVAS POSSIBILIDADES Atualmente já se pode haver elevadores sem a casa de máquinas. Representa uma grande evolução nos processos de construção de edifícios e permite novas alternativas para concepção arquitetônica com uma pavimento a mais dentro do mesmo gabarito ou até mesmo um pavimento exclusivo para lazer. 08 NOVAS TECNOLOGIAS Exemplo de um elevador sem a casa de máquina. Todos os equipamentos ficam instalados na lateral da parede. Inversor e máquina de tração instalados na parte superior do elevador 09 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEVADORES As características básicas que definem o elevador de passageiros são sua velocidade nominal e a lotação da cabina. Após determinadas essas variáveis, tem-se por consequência definidos os equipamentos que comporão o elevador. A tabela 1 mostra as combinações mais usuais e econômicas entre velocidade e capacidade. A grande maioria dos edifícios residenciais apresenta um fluxo de usuários que é bem atendido por elevadores com velocidade de 1,00 m/s e capacidade de 6 a 9 pessoas. 10 CÁLCULO DE TRÁFEGO A determinação da velocidade e da capacidade dos elevadores de um edifício é feita através do seu Cálculo de Tráfego. É a sistemática de cálculo que permite avaliar se a quantidade de elevadores e a área das caixas previstas durante o desenvolvimento de um projeto serão satisfatórias para proporcionarem um transporte vertical adequado ao fluxo de pessoas do edifício. É indispensável para a fixação das especificações básicas dos elevadores e de seu número. A norma NBR-5665 Cálculo de Tráfego nos Elevadores, da ABNT, estabelece as condições mínimas a serem observadas no tráfego das instalações de elevadores de passageiros. Para edifícios de médio e grande porte recomenda-se uma análise detalhada do projeto e orientações do fabricante que permitam alcançar a melhor performance de tráfego para o edifício. Para que se possa efetuar o cálculo, as seguintes variáveis deverão ser conhecidas: • População do prédio • Número de paradas dos elevadores • Percurso dos elevadores • Tipos de portas dos elevadores • Capacidade das cabinas • Velocidade dos elevadores • Quantidade de elevadores 11 POSICIONAMENTO DOS ELEVADORES 12 *Para edifícios pequenos e médios. USO CORRETO DO ELEVADOR 13 IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES A manutenção é definida como a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida, ou seja, manter significa fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, num nível de desempenho exigido. Basicamente, as atividades de manutenção existem para evitar a degradação dos equipamentos e instalações causada pelo seu desgaste natural e pelo uso e ou para recuperar a boa funcionalidade e confiabilidade dos equipamentos. Esta degradação se manifesta de diversas formas, desde a aparência externa ruim dos equipamentos até perdas de desempenho e paradas da produção, até a fabricação de produtos de má qualidade e a poluição ambiental. A fim de maximizar os benefícios de tais serviços, as manutenções de elevadores devem ser combinadas com a inspeções dos mesmos. Isso irá garantir que a manutenção esteja em dia, seguindo padrões, e que nada foi deixado ao acaso. 14 BIBLIOGRAFIA 15 https://www.schindler.com/br/internet/pt/home.html https://www.atualizeelevadores.com.br/guia-definitivo-sobre-elevadores-seus-componentes-e-mecanismos/ https://ronaldmartins.files.wordpress.com/2009/12/dicaselevador.jpg
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