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Plasmodium Plasmodium Família: Plasmodiidae Gênero: Plasmodium Espécie: Plasmodium malariae (Laveran, 1881) Plasmodium vivax (Grassi e Feletti, 1890) Plasmodium falciparum (Welch, 1897) Plasmodium ovale (Stephens, 1922) Plasmodium Agente causador da Malária ou Paludismo. Distribuição geográfica: Regiões tropicais e subtropicais; África, Índia e Brasil Entre 85 e 90% das mortes por malária ocorrem na África subsariana. Na Europa e na América do Norte, a doença está praticamente erradicada. Entre 1993 e 2003, a malária provocou a morte a 900 pessoas na Europa. Plasmodium Brasil: Região Amazônica Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – 99%. OMS 219 milhões de casos de malária; 600.000 pessoas mortas. 2015 – MSF 214 milhões de casos novos de malária; 490 mil pessoas tenham morrido em decorrência da doença. Plasmodium No Brasil, ocorrem anualmente 300 a 500 mil casos por ano; P. vivax é a espécie prevalente no Brasil - 80% dos casos. Transmissão Vetor Família: Culicidae Gênero: Anopheles Aproximadamente 400 espécies; Cerca de 60 ocorrem no Brasil; Transmissão Espécies: Anopheles darlingi; Anopheles gambiae; Anopheles cruzii; Anopheles albitarsis; Anopheles aquasalis. Popularmente conhecidos por “carapanã”, “muriçoca”, “sovela”, “mosquito-prego” e “bicuda”. Transfusão sanguínea; Compartilhamento de agulhas contaminadas; Transmissão congênita – rara; Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa. Transmissão Morfologia Esporozoítos: Glândulas salivares do mosquito; Formas alongadas com núcleo único e central; 10-15µm de comprimento por 1µm de diâmetro; 2 membranas - externa e interna; Roptrias e micronemas: proteínas necessárias à penetração. Esporozoítos Morfologia Trofozoítos: Jovens: formam um vacúolo que têm a forma de um anel que posteriormente torna-se menos evidente. Maduros: apresentam citoplasma amebóide e pigmentos podem estar presentes em trofozoítos maduros, esquizontes e gametócitos. Morfologia Esquizonte ou Meronte: Hepatócitos e hemácias; Forma multinucleada, mas com citoplasma único; Morfologia Merozoíto Invadem as hemácias; Forma oval; Tamanho de 1 x 1,5µm. Merozoítos Invasão da Hemácia por Merozoíto Morfologia Gametócitos (macro e migrogameta): Formados após vários ciclos de Esquizontes; Fem.: Macrogameta; Masc.: Microgameta. Plasmodium vivax Plasmodium malariae Plasmodium falciparum Ciclo Biológico Hospedeiro vertebrado: Homem. Hospedeiro invertebrado: Fêmeas hematófagas do gênero Anopheles. Ciclo Biológico Repasto Sanguíneo Deposito de Esporozoítos Circulação sanguínea Hepatócitos Merozoítos – Transformados em Gametócitos Gametócitos – Fem.: Macrogameta – Masc.: Microgameta Repasto Sanguíneo Reprodução Assexuada - Esquizontes (Tecidos); Fase Exoeritrocítica - Merozoítos (Eritrocitos); Fase Eritrocítica Fecundação – Oocineto Esporozoítos Trofozoítos Intestino – Oocisto – Reprodução Assexuada Liberação de Esporozóito Glândulas salivares Hipnozoítos Patologia Primeiros sintomas: 9 e 14 dias após a infecção. Febre; Dor nas articulações; Dores de cabeça; Vômitos; Convulsões; Anemia; Espleno e hepatomegalia; Insuficiência renal aguda; Hipoglicemia; Icterícia; Hemoglobinúria; Coma. Patologia Período de incubação P. falciparum, de 9 a 14 dias; P. vivax, 12 a 17 dias; P. malariae, 18 a 40 dias; P. ovale – 16 a 18 dias. Período de latência P. vivax e P. ovale: Alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito denominadas hipnozoítos - estado de latência no fígado; Responsáveis pelas recaídas da doença, - dentro de 3 a 9 semanas após o tratamento. Patologia Ciclo Febril Plasmodium vivax: A cada 48 horas - febre terçã benigna. Plasmodium falciparum: Intervalos de 36 a 48 horas - febre terçã maligna. Plasmodium malariae: A cada 72 horas - febre quartã. Patologia Acesso malárico/paroxismo - três fases: 1) Calafrios – 15min a 1h: Forte sensação de frio, temperatura entra em ascensão, individuo pálido, cianótico, com pele fria e tremores, pulso rápido e fino, náusea e vômitos. 2) Calor – 2 a 4h: Rosto afogueado e cefaléia intensa; temperatura: 39 a 40°C ou 41°C; pulso cheio amplo, pele quente e seca. Patologia 3) Sudorese: Abundante transpiração, queda da temperatura, fadiga ou recuperação total ate o próximo paroxismo. Patologia MALÁRIA GRAVE Pacientes infectados com P. falciparum. Incapazes de ingerir antimaláricos; Apresentam disfunção de órgãos vitais; Apresentam altas parasitemias; Gestantes com malária P. falciparum. A transmissão congênita é rara, mas crianças de mães com malária gestacional frequentemente apresentam retardo de crescimento intra-uterino. Patologia MALÁRIA CEREBRAL Restringe-se aos pacientes com malária do P. falciparum em coma profundo; Na escala de coma de Glasgow, coma profundo corresponde a um escore igual ou inferior a 9. 1/10 de se desenvolver a malária cerebral; Cerca de 80% dos casos letais da doença. Ligeira rigidez na nuca; Perturbações sensoriais; Desorientação; Sonolência ou excitação; Convulsões; Vômitos; Dores de cabeça; Coma. Patologia INSUFICIÊNCIA RENAL Alterações da perfusão renal A diálise precoce é essencial para reduzir a letalidade do quadro. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Edema pulmonar; Elevada letalidade. Patologia HEMÓLISE Icterícia; As concentrações séricas de enzimas hepáticas elevam- se em geral até 2 a 10 vezes. RUPTURA ESPLÊNICA Rara Citoaderência Diagnóstico Clínico Laboratorial: Gota espessa; Esfregaço; PCR; ELISA. Teste rápido para Malária Coleta sanguínea Tratamento Medicamentoso Artemisinina: Mais eficiente para malária; Baixo nível de toxicidade; Poucos efeitos colaterais; Age rapidamente contra o parasita. Medicamento Artemisinina Tratamento Cloroquina: Atua sobre as formas sanguíneas e gametócitos de P.vivax, P.malariae e P.ovale. Resistência a cloroquina – P. falciparum Utilização de Quinina + tetraciclina; Mefloquina: esquizonticida sanguíneo; Primaquina: gametocitocidas; Artesunato + tetraciclina: esquizonticida. Tratamento Primaquina: Atua sobre as formas teciduais - P.ovale e P. vivax; Ativa contra Gametócitos de todas as espécies; Ativa contra Esporozoítos antes de penetrarem nas células hepáticas. Tratamento Esquema recomendado no Brasil - SMS Profilaxia Combate ao vetor Uso de inseticidas:DDT, Dieldrin, HCH, etc.; Combate as larvas Uso de larvacidas: malation, fention e abate; Saneamento básico; Medidas de proteção individual: Uso de mosquiteiros, repelentes e telas; Manter distância das áreas de risco ao anoitecer. Notificação Decreto 78.231, de 12 de agosto de 1976 SIVEP-Malária - Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica. SINAN - Sistema Nacional de Agravos de Notificação.
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