Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SECRETÁRIA DE CIÊNCIA TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES Malária: Aspectos Clínicos e Epidemiológicos Docente: Antônio Francisco Malheiros Discente: Aline Cristina Corezzolla Ellyson da Rocha Pereira Fabiana Coelho da Silva Lainy Barreto Introdução A malária é uma doença infecto-parasitária; Incide em mais de 40% da população de mais de 100 países e territórios; Distribui-se pela África, Ásia e Américas e permanece como a mais prevalente doença endêmica no mundo; Sua estimativa é de 300 a 500 milhões de novos casos e 1 milhão de mortes/ano; A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a malária como o maior problema de saúde pública, particularmente nos países do Terceiro Mundo, entre eles o Brasil; Constituindo-se assim como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento das comunidades e países. Malária A malária humana é uma doença parasitária que pode ter evolução rápida e ser grave podendo levar o indivíduo infectado a óbito; AGENTE ETIOLÓGICO: Plasmodium spp. Malária Transmissão: pela picada da fêmea de mosquitos do gênero Anopheles ou pelo contato direto com o sangue de uma pessoa infectada; Sinonímia: Impaludismo, Febre palustre, Maleita, Sezão. Aspectos clínicos Doença infecciosa febril grave; Caracterizada por febre alta acompanhada de calafrios, suores e cefaleia; Principal sinal/sintoma: febre intermitente; Outras manifestações: náusea, vômitos, astenia, fadiga, diarréia, tosse, artralgia e dor abdominal, que podem ser acompanhadas de palidez, icterícia e hepatoesplenomegalia. Formas brandas: P. malariae e P. vivax (malária benigna); Forma mais grave: P. falciparum (malária grave ou maligna). ETIOLOGIA CICLO DE VIDA HETEROXÊNICO HOSPEDEIRO DEFINITIVO: MOSQUITO CICLO SEXUADO ESPOROGÔNICO HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: HOMEM CICLO ASSEXUADO ESQUIZOGÔNICO EPIDEMIOLOGIA Distribuição mundial ▪ Regiões mais pobres ou mais distantes dos países subdesenvolvidos especialmente: ▪ Américas, África, Ásia, e Oceania ▪ BRASIL ▪ Endêmica na Amazônica ▪ Surtos esporádicos em outros estados - quando viajantes ou trabalhadores retornam à suas cidades e funcionam como fontes de infecção para o mosquito EPIDEMIOLOGIA ▪ Fonte de infecção: Humanos com gametas no sangue (gametóforos) ▪ Forma de transmissão: Esporozoítos ▪ Via de transmissão: Inoculação do esporozoíto durante a hematofagia do mosquito ▪ Via de penetração: Pele ou transcutânea ▪ Outras formas de transmissão: ▪ Transfusão sanguínea, seringas contaminadas, acidentes em laboratório e infecção congênita ▪ Nestes casos, o ciclo exo-eritrocítico não é observado. PERÍODO DE INCUBAÇÃO * P. falciparum - 1 a 3 semanas ( média de 12 dias), sendo a forma mais grave da doença, pois leva um maior número de doentes a morte. * P. vivax – é a forma de malária mais frequente no Brasil, tendo um período de incubação de 1 a 4 semanas (média de 2 semanas). * P. malariae – é forma com intermitência a cada 4 dias e um período de incubação de 2 a 4 semanas (média de 3 semanas). além dos sintomas gerais, esta forma de doença pode também causar nefrites. * P. ovale, que tem um período de incubação de 9 a 18 dias (média de 14 dias), é basicamente uma forma terçã da doença, que ocorre quase exclusivamente na África. DIAGNÓSTICO CLÍNICO ▪ Esquizogonia sanguínea Sintomas e sinais clínicos: febre elevada, calafrio, calor, sudorese. ▪ Anemia, causada principalmente por: ▪ Destruição das hemácias durante as esquizogonias sanguineas ▪ Destruição das hemácias parasitadas e hemácias sadias no baço ▪ Hemólise de hemácias normais por auto-anticorpos ▪ Complicações representadas por: ▪ Lesões cerebrais, insuficiência renal, hemoglobinúria etc. DIAGNÓSTICO CLÍNICO O diagnóstico é feito com a ajuda do exame microscópico das amostras de sangue periférico. METÓDOS DIAGNÓSTICOS: Gota espessa Esfregaço delgado Testes rápidos Técnicas moleculares MALÁRIA MISTA TRATAMENTO O tratamento visa atingir ao parasita os seguintes pontos do seu ciclo evolutivo: Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestação clinica da infecção. Destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoitos) das espécies P. vivax e P. ovale. Interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas. ▪ QUIMIOTERAPIA ▪ OBJETIVO: erradicação dos estágios assexuados sanguíneos do parasito PROFILAXIA MÉTODOS/MEDIDAS DE PROTEÇÃO ▪ Conhecimento da biologia dos agentes etiológicos ▪ Roupas de manga longa durante atividades de exposição ▪ Medidas de barreira ao mosquito vetor ▪ Repelentes ▪ Fumacê CONCLUSÃO Levando-se em consideração os dados apresentados é possível concluir que a malária é uma doença que está enraizada na sociedade a muito tempo, tornando-se assim um problema de saúde pública. A malária é uma doença endêmica sobretudo de países tropicais que tem os seus focos localizados principalmente em regiões onde a pobreza e a falta de informação se fazem presente. A malária mata milhões de pessoas todos os anos em todo o mundo, sendo que a informação e as medidas de prevenção são a melhor forma de combate-la. CRONOGRAMA Primeiro encontro, dia 18/10/2019, das 14:00 às 17:00 horas: foram realizadas algumas pesquisas e leituras de artigos e sites para o conhecimento inicial sobre a Malária. Segundo encontro, dia 25/10/2019, das 14:00 às 17:00 horas: foi realizada a seleção dos melhores artigos e sites e debate entre os membros do grupo de como seria a composição do trabalho. Terceiro encontro, dia 1/11/2019, das 14:00 às 17:00 horas: início e finalização do trabalho escrito. Quarto encontro, dia 8/11/2019, das 14:00 às 17:00 horas: início e finalização dos slides para a apresentação. Referências Referências CPD-MAL/FIOCRUZ; ANVISA; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conheça a malária. Fonte: malária. Indd. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/ioc/media/malaria%20folder.pdf> MIOTO, Leide Daiana; GALHARDI, Ligia Carla Faccin; AMARANTE, Marla Karine. Biosaúde, Londrina, v. 14, n. 1, 2012. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/24324/17894 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000500060 http://saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=482 Fonte: Aspectos parasitológicos e imunológicos da malária (http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/24324/17894) SARAIVA MGG COLS. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 42(5):515-522, set-out,2009.
Compartilhar