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Modos de transportes (parte 2)

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Características dos 
Modos de Transporte 
AULA 2
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO
 Condições Operacionais
Volume de Tráfego
- Importância para a análise da rede e priorização dos investimentos
- Análise em termos de cargas atuantes: Número “N”
- Análise de capacidade de tráfego
- Taxa de crescimento anual
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Fonte:http://www.ebanataw.com.br/trafegando/classes.htm
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
FONTE: PEREIRA et al. (2013)
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Para que se possa planejar e projetar uma rodovia deve-se,
primeiramente, estudar e dimensionar o tráfego que se pretende
atender. Define-se a Engenharia de Tráfego como sendo a ciência
que estabelece as metodologias para se determinar as
quantidades de veículos em uma determinada via de circulação
(estradas, ruas), bem como o estudo das leis básicas relativas ao
fluxo de tráfego e sua origem, da aplicação destes parâmetros no
planejamento, projeto e operação dos sistemas de trafego. Como
premissa básica, idealiza-se que o sistema de tráfego seja seguro,
confortável e eficiente, garantindo o deslocamento de cargas e de
passageiros.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
FONTE: PEREIRA et al. (2013)
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
As pesquisas de tráfego são procedimentos realizados com a
finalidade de se determinar o número de veículos que circulam
em determinado segmento de uma via, para uma dada unidade
de tempo, nas condições atuais, em um sentido ou em ambos,
possibilitando o cálculo da projeção do número de veículos que
passará a circular, neste mesmo segmento, em condições
futuras, ou seja, após a implantação de melhoramentos ou a
construção de uma rodovia ou via urbana. As pesquisas básicas
de tráfego podem ser diferenciadas em dois tipos:
- Contagens Volumétricas;
- Pesquisas de Origem e Destino.
Modos de transporte Unidade 
de 
Produção
Setor 
altamente 
competitivo
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Transporte rodoviário não é recomendado 
para produtos agrícolas a granel, pois seu 
custo é muito baixo para esse modo...
Esse transporte pode ser realizado a partir 
de uma frota própria ou da contratação de 
autônomos...
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Dos custos:
- Custos Fixos Baixos: 
- Rodovias estabelecidas e construídas 
com fundos públicos e privados
- Altos Custos Variáveis:
- Combustível; manutenção; mão de obra; 
pedágios... 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Vantagens:
- Possibilidade de transporte integrado porta a 
porta, adequação aos tempos solicitados, assim 
como a frequência e disponibilidade dos serviços
Desvantagens:
- Transporta somente cargas pequenas e médias
- Custos elevados para longas distâncias
http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CN
T/Anu%C3%A1rio/anuario%20rodoviario.pdf
http://pesquisarodoviascms.cnt.org.br//PDFs/Resumo_Principais_Dados_Pesquisa_CNT_2017_FINAL.pdf
Processo de Transporte
• É o mais importante 
economicamente
• Possui 1,7 milhões de Km de vias, 
apenas 12% pavimentadas
• Algumas de responsabilidade do 
Governo Federal, Estadual, 
Municipal e outras privatizadas 
Vantagens Logísticas
• Flexibilidade do serviço em áreas 
geográficas dispersas
• Manipulação de lotes relativamente 
pequenos
• Serviço é extensivo e adaptável
• Serviço rápido
• Entrega à domicílio ou “porta a porta”
• Transportam todo tipo de cargas e 
embalagens 
• Altas Frequências
Desvantagens Logísticas
• Custos elevados para distâncias 
superiores à 700Km
• Volume transportado menor em 
comparação ao transporte ferroviário 
e marítimo (até 45 Tons)
• Custo mais elevado em comparação 
ao transporte ferroviário e marítimo
• É prejudicado pelo tempo e pelo 
tráfego
• Maior risco de acidentes
• Maior risco de roubos
Transporte Rodoviário: 
Características
Custo fixo baixo
 Vias e Veículos
Custo variável alto
 Combustível
 Mão de obra
 Seguro
 Manutenção
• Pneus
• Depreciação
• Licenças
• Taxas, etc.
Transporte Rodoviário: 
Características
TL (“truckload”)
 Frete ocupa toda a capacidade do veículo
LTL (“less-than-truckload”):
 Frete ocupa parte da capacidade
 Veículo com carga de mais de um usuário
Viagens abaixo da capacidade ou vazio
 Ineficiências da operação
MODO RODOVIÁRIO
Característica Avaliação
Investimento Inicial em Infraestrutura
Capacidade de Transporte
Flexibilidade de Rotas e Horários
Segurança
Rapidez
Consumo de Combustível
Custo Operacional
Custo de Manutenção da Infraestrutura
Tipo de Mercadoria mais adequado
Poluição Ambiental
Transporte Porta a Porta
Adaptabilidade ao tipo de terreno
Baixo
Baixa
Elevada
Baixa
Moderada a Elevada
Elevado
Elevado
Baixo a Moderado (depende da perspectiva)
Médio a Alto valor específico
Elevada
Realiza
Boa Adaptabilidade
Conforto Baixo 
https://www.transportesenegocios.pt/alemanha-reduz-taxas-de-uso-para-o-transporte-ferroviario-de-mercadorias/
Transporte Ferroviário
A construção da primeira ferrovia do Brasil foi concedida
em 1852 a Irineu Evangelista de Souza (o Barão de
Mauá). O trecho saia da Baía de Guanabara, na cidade
do Rio de Janeiro, e seguia em direção à cidade de
Petrópolis (RJ), tinha 14,5 quilômetros de extensão e foi
inaugurada no dia 30 de abril de 1854 por Dom Pedro II.
Ela foi a primeira operação intermodal do Brasil, pois
permitia a integração do transporte hidroviário e
ferroviário. Após a inauguração da Estrada de Ferro
Mauá sucederam-se as seguintes ferrovias...
Transporte Ferroviário
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm
Transporte Ferroviário
Segundo Galvão (1996), até a década de 1940, o
Governo Federal priorizava as ferrovias, porém com a
decadência da economia cafeeira e o crescimento da
industrialização, as ferrovias foram perdendo sua
função na economia nacional. O traçado ferroviário não
integrava economicamente todo o território nacional,
alimentava apenas, um modelo econômico, baseado na
exportação de produtos primários para a Europa e
América do Norte (GALVAO, 1996).
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf
Transporte Ferroviário
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf
A depressão econômica mundial provocou a redução dos fluxos
de mercadorias, o que acabou dificultando a reforma e
implantação de novos traçados do sistema ferroviário. Neste
período a indústria automobilística se desenvolvia em todo o
mundo e os governos direcionavam boa parte dos investimentos
na construção de rodovias para estimular a indústria nascente. Até
início do século XX a economia brasileira era regionalizada, não
havia uma grande integração entre as diferentes regiões, e, para
aumentar a integração econômica seria necessário o
desenvolvimento de um sistema de transportes para facilitar o
intercâmbio de mercadorias dentro do território nacional (BARAT,
1991).
Transporte Ferroviário
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf
As ferrovias paulistas se desenvolveram sem um planejamento prévio, e
seguiram a expansão cafeeira, alimentando um modelo econômico
complementar em relação à Europa e América do Norte (MATOS, 1990).
Outra característica do sistema ferroviário paulista é a diversidade de
bitolas, que até hoje, inviabiliza as conexões entre as cidades e também
entre as diferentes regiões do Brasil (PEIXOTO, 1977).
A partir da décadade 1950, a política do Governo Federal de abrir o
mercado para as montadoras multinacionais do setor automotivo
provocou uma quantidade maior de investimentos na construção de
rodovias. (GALVAO, 1996). O Governo Federal promoveu a integração
econômica das diferentes regiões do Brasil através do sistema
rodoviário, pois, a implantação tinha um custo menor e ao mesmo tempo
estimulava a indústria de automóveis.
Transporte Ferroviário
De 1980 a 1992, os sistemas ferroviários pertencentes à Rede
Ferroviária Federal S.A. – RFFSA e à FEPASA – Ferrovia Paulista S.A.,
foram afetados de forma dramática, quando os investimentos
reduziram-se substancialmente, atingindo, na RFFSA em 1989, apenas
19% do valor aplicado na década de 1980. Em 1984, a RFFSA,
encontrava-se impossibilitada de gerar recursos suficientes à cobertura
dos serviços da dívida contraída. A empresa suportava sério
desequilíbrio técnico-operacional, decorrente da degradação da infra e
da superestrutura dos seus principais segmentos de bitola métrica e da
postergação da manutenção de material rodante, que ocasionaram
expressiva perda de mercado para o modal rodoviário.
Breve histórico das ferrovias no Brasil: http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp
Transporte Ferroviário
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf
A partir da segunda metade da década de 1990 iniciou-se o
processo de privatização das ferrovias, que teve como objetivo
atrair investimentos para sua recuperação e capacitar o sistema
para assumir um novo papel na matriz modal brasileira. As
metas do Governo Federal consistiam em aumentar a
participação e melhorar a qualidade do modal para o transporte
de cargas agrícolas e minérios, visando impactos positivos no
custo das mercadorias consumidas no mercado interno e na
competitividade dos produtos brasileiros no mercado
internacional (BNDES apud REVISTA FERROVIARIA, mar.
2001).
Transporte Ferroviário
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm
A implantação do modelo 
ferroviário, durante o segundo 
reinado, foi importante, mas 
apresenta uma tecnologia 
inadequada para os padrões de 
velocidade e tráfego atuais...
Transporte Ferroviário
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm
Traçado periférico (voltado para um porto de exportação
característico e economias agrário-exportadoras) e
excessivamente sinuosos e extensos
Estradas de ferro localizadas no país de forma dispersa e
isolada, atendendo a economia regional, sem um
planejamento de integração do mercado interno
Grande variedade de bitolas (distância de separação dos
trilhos: 1,0m, 1,60m, 0,76m, etc.) que dificulta a integração
operacional entre as ferrovias
Alguns problemas que ainda persistem no setor ferroviário:
ELEMENTOS DA FERROVIA
LASTRO
É a camada granular situada entre o sublastro e os dormentes. Suas
principais funções são:
 Distribuir os esforços oriundos do tráfego às camadas inferiores.
 Formar um suporte elástico atenuando trepidações.
 Formar uma superfície contínua e uniforme para instalações dos
dormentes e trilhos.
 Impedir o deslocamento dos dormentes, transversal ou
longitudinalmente.
 Facilitar a drenagem da superestrutura.
SUBLASTRO
É o primeiro elemento da superestrutura da ferrovia e está em contato
direto com a infra-estrutura (sub-leito). É uma camada granular e tem as
seguintes finalidades:
 Aumentar a capacidade de suporte da plataforma com menor custo,
uma vez que o material utilizado no lastro é mais nobre e caro.
 Protege o subleito quanto à erosão e drenagem.
 Garante elasticidade ao apoio do lastro
Deve ser fortemente compactado e tem espessura de aprox. 20 cm.
SUBLEITO
Pode ser definido como a fundação da ferrovia (infra-estrutura da via). É o
terreno sobre o qual irão se colocar as camadas de sublastro e lastro para
então receber os dormentes e os trilhos. O terreno natural deve receber
compactação para aumentar sua resistência mecânica e devem ser
tomadas especiais precauções quanto a drenagem.
PROJ. GEOMÉTRICO
https://www.slideshare.net/RafaelJosRorato/introduo-a-engenharia-aula-4-planejamento-e-infraestrutura-de-transportes
Transporte Ferroviário
- Utilizado no deslocamento de grandes 
tonelagens de produtos homogêneos para 
longas distâncias...
- Exemplos – minérios (ferro, manganês); carvões 
minerais; derivados de petróleo e grãos
- No Brasil, a cobertura deste modo de transporte ainda 
é insuficiente para o atendimento da demanda de 
produtos, especialmente em um país de dimensões 
continentais e exportador de produtos primários
“Quase 50% das exportações brasileiras estão
concentradas em seis produtos (minério de
ferro, petróleo bruto, soja, café, carne e açúcar)
e esses produtos precisam ser transportados
por longas distâncias, entre as regiões de onde
são produzidos, para portos e, posteriormente,
para o exterior. Por se tratarem de produtos de
baixo valor agregado, grande volume e
transportados a grandes distâncias, o ideal é
que o transporte fosse realizado pelos modos
ferroviário ou fluvial, o que permitiria uma
substancial redução de custos, tornando os
produtos brasileiros mais competitivos...”
 Ex.: Suíça inaugura maior túnel ferroviário do mundo (2016)
Por que demoramos a 
resolver este desequilíbrio?
Vídeo 1
E o Brasil?
Transporte Ferroviário
Transporte Ferroviário
Transporte Ferroviário
O porto de Paranaguá recebe muitos
produtos agrícolas, [...] o transporte por
trens só é possível por uma única linha,
ou seja, dos produtos que chegam ao
porto, apenas 20%, aproximadamente,
chegam de trem, um número que revela
um problema grave no país e recorrente
em vários portos do Brasil
“O porto de Santos em SP, o maior do país, é um dos
grandes gargalos, movimenta cerca de 97 milhões de
toneladas e só uma pequena parte chega por ferrovias,
não há trilhos em todos os terminais. É necessária a
duplicação dessas linhas. O grande problema é que o
porto está cercado pela cidade de Santos, ou seja, ele
não tem como se expandir, cercado por favelas,
indústrias, etc. Além disso, devido ao grande número de
passageiros que circulam pela CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) nos períodos de pico,
os trens de cargas tem uma janela específica para
circulação, ela acontece na madrugada, um horário
restrito, o que é um limitante... Para resolver esse
problema, existe um projeto de FERROANEL para
circular os trens fora da região metropolitana em direção
ao porto de Santos...”
Transporte Ferroviário
Transporte Ferroviário
“[...] a construção do trecho norte do Ferroanel terá início neste ano e levará 4 anos para sua
conclusão. Ele assinou um protocolo de intenções com o Ministério da Infraestrutura do
governo federal para viabilizar a concessão ferroviária. A estimativa do valor da obra é da
ordem de R$ 3,5 bilhões, só do governo federal.
O Ferroanel Norte será um ramal ferroviário de 53 km de extensão, atravessando os
municípios de São Paulo, Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, seguindo o traçado do
Rodoanel. O ferroanel possibilitará que os trens de carga tenham uma via exclusiva e deixem
de compartilhar os trilhos com os trens de passageiros da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM). Dos 53 km do ferroanel, 12 km são relativos a 42 pontes e viadutos,
17 km são túneis e 23 km em terraplanagem.
Além de reduzir o intervalo entre os trens de passageiros, ele permitirá, entre outros benefícios,
a movimentação de cargas do interior do estadopara o Porto de Santos, a retirada em médio
prazo de 2,8 mil caminhões por dia das estradas, e a movimentação de milhões de toneladas
de cargas.”
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/01/29/doria-anuncia-acordo-
com-governo-federal-e-diz-que-obras-do-ferroanel-comecam-este-ano.ghtml
Tendência para a execução do projeto em 2019?
Transporte Ferroviário
Dos custos...
 Altos custos fixos: em equipamentos, terminais 
e vias férreas...
 Baixo custo variável...
 O custo do transporte ferroviário é bem menor do que o 
transporte rodoviário, porém não é amplamente utilizado 
no Brasil, por problemas com a infraestrutura e a falta 
de investimentos em ferrovias
“A malha ferroviária brasileira alcançou, em 2012, 30.129
km de extensão, incluindo trens urbanos de passageiros.
O valor é inferior ao pico observado no início da década
de 1960, quando a quilometragem total das ferrovias
chegou a 38.287 km, mas é superior ao existente na
década de 1980, quando a malha existente alcançou
pouco mais de 28.942 km. Atualmente, a densidade da
malha ferroviária brasileira é de pouco mais de 3,3 km de
linhas férreas por mil km2 de território. A redução na
malha ferroviária foi uma tentativa de se eliminar vias
deficitárias e ramais ferroviários antieconômicos.
Aproximadamente 8.000 km de linhas ferroviárias foram
desativados desde a década de 1960. Além disso,
esperava-se reduzir o déficit que o setor impunha ao
orçamento da União e evitar o sucateamento
generalizado da malha por causa da falta de recursos
para investimentos.”
http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Site%202015/Pesquisas%20PDF/Transporte%20e%20Economia%20%E2%80%93%20O%20Sistema%20Ferrovi%C3%A1rio%20Brasileiro.pdf
CNT (2013)
http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Site%202015/Pesquisas%20PDF/Transporte%20e%20Economia%20%E2%80%93%20O%20Sistema%20Ferrovi%C3%A1rio%20Brasileiro.pdf
“O fim na retração da extensão da malha também ocorreu em
função dos resultados obtidos com a inclusão da RFFSA no
PND (Plano Nacional de Desestatização), em 1992, quando
se iniciou o repasse do controle operacional à iniciativa
privada. A concessão abrangeu 12 trechos distintos que
totalizam mais de 28,6 mil km, ou 94% da malha existente,
com cada linha operada por uma empresa individual. O
restante da malha compreende linhas locais, trens urbanos e
turísticos e soma 1,4 mil km. As concessões ferroviárias
trouxeram diversos ganhos para a estrutura logística e
econômica nacional. Os mais imediatos decorreram do
recolhimento de mais de R$ 1,76 bilhão pela União com os
leilões na década de 1990, seguido pela desoneração dos
cofres públicos dos déficits que o setor apresentava. Após o
período inicial de transição, a maior parte das ferrovias
observou um resultado positivo do patrimônio líquido, após
décadas de fechamentos negativos da RFFSA.”
CNT (2013)
Perspectivas atuais
Folha/UOL (2019)
Perspectivas atuais
Folha/UOL (2019)
 Um vagão tem 20 Tons de tara
 Uma Locomotiva tem 120 Tons de tara
 Um vagão transporta até 96 tons
 Três Locomotivas transportam até 100 vagões
 O sistema roda-trilho reduz o atrito dos materiais 
tornando altamente eficiente em termos energéticos
 O maior custo de operação de uma ferrovia é o custo fixo
Processo de Transporte
Em média:
Vantagens Logísticas
• Transportam grande quantidade de carga 
por viagem
• Percorre longas distâncias
• Flexível quanto às mercadorias
• Custo menor em relação ao rodoviário 
para grandes volumes de mercadoria
• A velocidade é boa para longas distâncias
• Não são prejudicadas pelo tempo ou 
tráfego competitivo
• Pode utilizar o vagão ou o próprio 
container para o transporte
 Baixa segurança para produtos de 
alto valor agregado
 Menor frequência de atendimento 
quando comparado ao modo 
rodoviário
 Tempo de trânsito maior
 Ineficiente para curtas distâncias
 Não serve para serviço à domicílio
Desvantagens Logísticas
http://www.pac.gov.br/mochilao/ferrovia-norte-sul-go-to
Desvantagens Logísticas
https://revistaadnormas.com.br/2018/12/04/transporte-ferroviario-ha-futuro-para-uma-logistica-mais-eficiente-e-com-mais-qualidade/
Principais problemas em Ferrovias
 Invasão da faixa de domínio nos centros
urbanos e nos acessos aos portos
 Utilização compartilhada das linhas para
passageiros e cargas na Região
Metropolitana de São Paulo
 Idade média elevada e quantidade
insuficiente de vagões e locomotivas
 Traçado das linhas incompatível com as
condições atuais
http://www.leiaja.com/noticias/2014/05/20/comun
idade-e-erguida-em-area-ferroviaria-do-recife/
http://noticias.r7.com/sao-paulo/trilho-compartilhado-entre-
cargas-e-passageiros-tem-que-acabar-em-sp-defende-
especialista-21092013
Principais problemas das Ferrovias
Principais problemas em Ferrovias
Principais problemas das Ferrovias
http://noticias.r7.com/sao-paulo/trilho-compartilhado-entre-cargas-e-passageiros-tem-que-acabar-em-sp-defende-especialista-21092013
Principais problemas das Ferrovias
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/capadr/audiencias-publicas/audiencias-2012/audiencia-publica-18-de-setembro-de-2012-pr
Transporte Ferroviário
• Outro problema...
- Oferta de vagões
X
- Viagem de retorno
Fonte: http://abifer.org.br/rumo-investe-r-
200-milhoes-para-reduzir-ociosidade-na-
volta-de-santos-a-mato-grosso/
“Rumo investe R$ 200 milhões para reduzir 
ociosidade na volta de Santos a Mato Grosso (2017)
“Um projeto da Rumo, maior concessionária de ferrovias do país, busca diminuir a elevada ociosidade dos
trens que chegam ao Porto de Santos (SP) cheios de grãos e voltam para o Mato Grosso praticamente
vazios. A empresa investirá cerca de R$ 200 milhões em obras de ampliação do terminal multimodal de
Rondonópolis (MT). Com isso, aumentará a capacidade de descarregamento e poderá movimentar 7,5
milhões de toneladas por ano de fertilizantes.“A solução dada pela Rumo permitirá que seus trens façam o
trajeto de volta, entre as duas pontas de seu principal corredor de exportação de grãos, muito menos ociosos a
partir de 2018.“Hoje as composições seguem para Santos com 18 milhões de toneladas de grãos anuais, mas
retornam vazios ao coração do agronegócio. Com o novo projeto, a carga transportada – basicamente os
fertilizantes – deverá ficar entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas no ano que vem, subir para até 2 milhões em
2019 e atingir 2,5 milhões de toneladas em 2020. “O transporte desse produto por ferrovia representa ganhos
operacionais importantes para a Rumo e vai atender um amplo mercado, trazendo vantagens para o consumidor“,
afirma o gerente comercial da concessionária, Raphael Tulio.“O Brasil importa 80% dos fertilizantes usados no
país, segundo números da Associação dos Misturadores de Adubos (AMA). Principal produtor brasileiro de soja e
de milho, o Mato Grosso também consome a maior parte do insumo agrícola, absorvendo 6,5 milhões das 34
milhões de toneladas por ano adquiridas no mercado.“Atualmente, a maioria dos fertilizantes chega do exterior
pelos portos da região Sul. O transporte para as áreas de produção é feito principalmente por caminhões, o que
encarece substancialmente o preço final do produto. Para o executivo da Rumo, a ampliação do terminal mudará
esse quadro. “Nosso projeto revoluciona a entrada e o transporte desse tipo de produto no Brasil. Vamos facilitar a
logística para o consumidor final e impactar diretamente na redução do custo da cadeia logística“, acrescenta
Tulio.”
Tipos de vagão
• Tanques
- Líquidos e gases
• Graneleiro
- Granéis sólidos
• Plataforma
- Contêineres e reboques
- Transporte intermodalcaminhão/trem/navio
Veículos tratores/locomotivas
• Locomotiva a Vapor 
• Locomotiva Elétrica 
• Locomotiva Diesel Elétricas 
https://www.youtube.com/watch?v=2wIs9aPJrS4
http://www2.antf.org.br/antf/index.php/material-rodante
http://www.mafiactc.com/site/index.php?option=c
om_content&view=article&id=180&Itemid=192
Transporte intermodal
• Transporte ferroviário porta a porta
- Inviável
• Trens
- Transportam carga em distâncias longas
• Caminhões
- Ligam ferrovia e pontos de origem e destino
Competitividade de espaço no Porto de 
Santos (SP)
https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=638&tbm=isch&sa=1&q=burocracia+porto+de+santos&oq=burocracia+porto+de+santos&gs_l=psy-
ab.3...55256.58488.0.58592.26.23.0.0.0.0.231.2355.4j13j1.18.0....0...1.1.64.psy-ab..8.12.1430...0j0i67k1j0i30k1j0i24k1.3Rt8VfY6Kps#imgrc=xFXnksd2Xe24XM:
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
• Vagões de dois andares
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GU9SAB2nJp0&app=desktop
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
“O DTQ é um dispositivo eletrônico encarregado de detectar a quebra do trilho.
Utilizando-se de um mili-ohmímetro interno que mede a resistência elétrica do
trilho, comparando com um valor de referência previamente armazenado na
memória. Se o valor da resistência medido estiver acima do valor de referência, o
DTQ imprime uma saída de alarme de trilho quebrado para o DDS, que realiza o
anuncio do alarme, via rádio, aos maquinistas.”
Fonte: http://www.riccieletronica.com.br/detector-de-trilho-quebrado-dtq/
• Sistema DTQ 
(Detector de Quebra de Trilhos)
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
• Locomotivas com “piloto automático”
Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
“Durante três anos, foram realizados testes em quatro locomotivas na Estrada de Ferro Carajás
(EFC), que liga as minas da Vale no sudeste do Pará ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no
Maranhão. Os testes permitiram reduzir o consumo de combustível em até 2,45%. Quando o
sistema estiver totalmente implantado, a partir de 2019, a estimativa é de que a economia seja de
R$ 35 milhões por ano na compra de diesel para aquela ferrovia. Serão 9,4 milhões de litros de
diesel B8 (mistura com 8% de biodiesel) que deixarão de ser consumidos. Isso significa uma
redução de 22,7 mil toneladas de CO2 equivalente por ano, quantidade que corresponde à emissão
de cerca de 31 mil carros populares motor flex 1.0, rodando 10 mil quilômetros por ano, ou quase 30
quilômetros por dia.
O Trip Optimizer calcula, em tempo real, o melhor momento de acelerar e frear com eficiência a
partir de um percurso pré-definido, com base em um programa especialmente elaborado para esse
tipo de operação, considerando fatores como comprimento do trem, peso, qualidade e condições da
via, assim como a quantidade, potência e desempenho das locomotivas.”
Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/
• Inteligência Artificial aplicado em locomotivas 
com “piloto automático”
https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
“[...] Nesta etapa foram mapeadas a definição dos gaps operacionais e análise do mapa de tráfego
de trens para definir o portfólio de projetos. Depois de um brainstorm envolvendo as áreas de
Operação, TI e Qualidade; foi feito um esboço do processo a ser implantado, a definição das
variáveis a serem otimizadas e das métricas e indicadores da operação. O projeto contou com o
uso de tecnologias da IBM e Microsoft. A tecnologia de inteligência artificial da IBM utilizada no
projeto permitiu o planejamento automático dos trens em tempo menor que 10 segundos, enquanto
a usabilidade gráfica só foi possível por meio do uso das mesmas bibliotecas gráficas que são
usadas no videogames Xbox, pontua o gerente de TI da ALL Diego Neufert.
Neufert já contabiliza os 4% de melhora no tempo de tráfego dos trens traçados como meta inicial.
O executivo destaca ainda que a eficiência já é notável também na padronização dos trens,
principalmente no quesito planejamento. Hoje já é possível permitir que controladores de trens
programem toda sua jornada antecipadamente, afirma. Segundo o executivo, os próximos passos
são expandir o planejamento automático de 8 horas que ocorre hoje para três dias e integrar
a escala de maquinistas ao algoritmo.”
https://itforum365.com.br/all-aplica-inteligencia-artificial-na-programacao-dos-trens/
• Inteligência Artificial também aplicada na 
programação de escalas
https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
“[...] está usando Inteligência Artificial para otimizar a troca de
turnos de seus 2,2 mil maquinistas. De acordo com Rubio, o
sistema leva em consideração variáveis como a localização do
funcionário e seus horários disponíveis. Antes, essa escala era
feita por humanos.”
• Inteligência Artificial também aplicada 
na programação de escalas
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/transportadoras-empresas-que-operam-ferrovias-investem-em-inteligencia-artificial-23277646
“[...] Inteligência Artificial para tornar mais eficiente a manutenção de trens e trilhos. A companhia instalou nas estradas
de ferro Carajás e Vitória-Minas sensores capazes de medir a espessura dos rodeiros (conjunto de rodas e eixo) de suas
locomotivas enquanto o trem passa.
— O sistema cria modelos matemáticos que nos permitem identificar o nível de desgaste do rodeiro e prever como o
processo de deterioração se dará nos próximos 30 dias. Isso reduz custo e melhora a segurança — contou Rafael
Lychowski, gerente de Inteligência Artificial da Vale.
O projeto foi implementado este ano. Antes, a companhia trocava todos os 80 mil rodeiros de seus vagões de forma
preventiva, independentemente do estágio de desgaste, a cada 12 meses. Com o sistema, a mineradora prevê uma
economia de R$ 2,3 milhões ao ano, dez vezes o custo do projeto.”
• Inteligência Artificial aplicada em manutenção preventiva
https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
• AutoCAD Civil e InfraWorks 360 para projeto de ferrovias
Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/
Tecnologias para o aumento da 
eficiência do transporte ferroviário
• AutoCAD Civil e InfraWorks 360 para projeto de ferrovias
https://www.youtube.com/watch?v=HghnNEMdBus
CARACTERÍSTICAS DO MODO FERROVIÁRIO
Característica Ferroviário Característica Ferroviário
Investimento Inicial 
em Infra-estrutura
física
Elevado
Custos 
Operacionais
Baixos
Capacidade de 
Transporte
Elevada
Custo de 
manutenção da 
infraestrutura Fixa
Elevado
Flexibilidade de 
rotas e horários
Baixa. 
(há flexibilidade de carga)
Tipo de Mercadoria 
adequada ao modo
Cargas de baixo valor 
específico
Segurança Alta Poluição ambiental Baixa
Rapidez Alta *
Transporte porta a 
porta
Normalmente não 
realiza
Consumo de 
Combustível
Baixo
Regularidade na 
Demanda
Exige alta 
regularidade de 
demanda
Conforto Bom
Adaptabilidade ao 
tipo de terreno
Baixa adaptabilidade
• Custo fixo alto
Construção de:
- Via permanente
- Terminais
- Veículos• Custo variável 
relativamente baixo

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