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Características dos Modos de Transporte AULA 2 TRANSPORTE RODOVIÁRIO CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO Condições Operacionais Volume de Tráfego - Importância para a análise da rede e priorização dos investimentos - Análise em termos de cargas atuantes: Número “N” - Análise de capacidade de tráfego - Taxa de crescimento anual TRANSPORTE RODOVIÁRIO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Fonte:http://www.ebanataw.com.br/trafegando/classes.htm TRANSPORTE RODOVIÁRIO FONTE: PEREIRA et al. (2013) ENGENHARIA DE TRÁFEGO Para que se possa planejar e projetar uma rodovia deve-se, primeiramente, estudar e dimensionar o tráfego que se pretende atender. Define-se a Engenharia de Tráfego como sendo a ciência que estabelece as metodologias para se determinar as quantidades de veículos em uma determinada via de circulação (estradas, ruas), bem como o estudo das leis básicas relativas ao fluxo de tráfego e sua origem, da aplicação destes parâmetros no planejamento, projeto e operação dos sistemas de trafego. Como premissa básica, idealiza-se que o sistema de tráfego seja seguro, confortável e eficiente, garantindo o deslocamento de cargas e de passageiros. TRANSPORTE RODOVIÁRIO FONTE: PEREIRA et al. (2013) ENGENHARIA DE TRÁFEGO As pesquisas de tráfego são procedimentos realizados com a finalidade de se determinar o número de veículos que circulam em determinado segmento de uma via, para uma dada unidade de tempo, nas condições atuais, em um sentido ou em ambos, possibilitando o cálculo da projeção do número de veículos que passará a circular, neste mesmo segmento, em condições futuras, ou seja, após a implantação de melhoramentos ou a construção de uma rodovia ou via urbana. As pesquisas básicas de tráfego podem ser diferenciadas em dois tipos: - Contagens Volumétricas; - Pesquisas de Origem e Destino. Modos de transporte Unidade de Produção Setor altamente competitivo TRANSPORTE RODOVIÁRIO Transporte rodoviário não é recomendado para produtos agrícolas a granel, pois seu custo é muito baixo para esse modo... Esse transporte pode ser realizado a partir de uma frota própria ou da contratação de autônomos... TRANSPORTE RODOVIÁRIO Dos custos: - Custos Fixos Baixos: - Rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos e privados - Altos Custos Variáveis: - Combustível; manutenção; mão de obra; pedágios... TRANSPORTE RODOVIÁRIO Vantagens: - Possibilidade de transporte integrado porta a porta, adequação aos tempos solicitados, assim como a frequência e disponibilidade dos serviços Desvantagens: - Transporta somente cargas pequenas e médias - Custos elevados para longas distâncias http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CN T/Anu%C3%A1rio/anuario%20rodoviario.pdf http://pesquisarodoviascms.cnt.org.br//PDFs/Resumo_Principais_Dados_Pesquisa_CNT_2017_FINAL.pdf Processo de Transporte • É o mais importante economicamente • Possui 1,7 milhões de Km de vias, apenas 12% pavimentadas • Algumas de responsabilidade do Governo Federal, Estadual, Municipal e outras privatizadas Vantagens Logísticas • Flexibilidade do serviço em áreas geográficas dispersas • Manipulação de lotes relativamente pequenos • Serviço é extensivo e adaptável • Serviço rápido • Entrega à domicílio ou “porta a porta” • Transportam todo tipo de cargas e embalagens • Altas Frequências Desvantagens Logísticas • Custos elevados para distâncias superiores à 700Km • Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons) • Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo • É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego • Maior risco de acidentes • Maior risco de roubos Transporte Rodoviário: Características Custo fixo baixo Vias e Veículos Custo variável alto Combustível Mão de obra Seguro Manutenção • Pneus • Depreciação • Licenças • Taxas, etc. Transporte Rodoviário: Características TL (“truckload”) Frete ocupa toda a capacidade do veículo LTL (“less-than-truckload”): Frete ocupa parte da capacidade Veículo com carga de mais de um usuário Viagens abaixo da capacidade ou vazio Ineficiências da operação MODO RODOVIÁRIO Característica Avaliação Investimento Inicial em Infraestrutura Capacidade de Transporte Flexibilidade de Rotas e Horários Segurança Rapidez Consumo de Combustível Custo Operacional Custo de Manutenção da Infraestrutura Tipo de Mercadoria mais adequado Poluição Ambiental Transporte Porta a Porta Adaptabilidade ao tipo de terreno Baixo Baixa Elevada Baixa Moderada a Elevada Elevado Elevado Baixo a Moderado (depende da perspectiva) Médio a Alto valor específico Elevada Realiza Boa Adaptabilidade Conforto Baixo https://www.transportesenegocios.pt/alemanha-reduz-taxas-de-uso-para-o-transporte-ferroviario-de-mercadorias/ Transporte Ferroviário A construção da primeira ferrovia do Brasil foi concedida em 1852 a Irineu Evangelista de Souza (o Barão de Mauá). O trecho saia da Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, e seguia em direção à cidade de Petrópolis (RJ), tinha 14,5 quilômetros de extensão e foi inaugurada no dia 30 de abril de 1854 por Dom Pedro II. Ela foi a primeira operação intermodal do Brasil, pois permitia a integração do transporte hidroviário e ferroviário. Após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá sucederam-se as seguintes ferrovias... Transporte Ferroviário https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm Transporte Ferroviário Segundo Galvão (1996), até a década de 1940, o Governo Federal priorizava as ferrovias, porém com a decadência da economia cafeeira e o crescimento da industrialização, as ferrovias foram perdendo sua função na economia nacional. O traçado ferroviário não integrava economicamente todo o território nacional, alimentava apenas, um modelo econômico, baseado na exportação de produtos primários para a Europa e América do Norte (GALVAO, 1996). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf Transporte Ferroviário https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf A depressão econômica mundial provocou a redução dos fluxos de mercadorias, o que acabou dificultando a reforma e implantação de novos traçados do sistema ferroviário. Neste período a indústria automobilística se desenvolvia em todo o mundo e os governos direcionavam boa parte dos investimentos na construção de rodovias para estimular a indústria nascente. Até início do século XX a economia brasileira era regionalizada, não havia uma grande integração entre as diferentes regiões, e, para aumentar a integração econômica seria necessário o desenvolvimento de um sistema de transportes para facilitar o intercâmbio de mercadorias dentro do território nacional (BARAT, 1991). Transporte Ferroviário https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf As ferrovias paulistas se desenvolveram sem um planejamento prévio, e seguiram a expansão cafeeira, alimentando um modelo econômico complementar em relação à Europa e América do Norte (MATOS, 1990). Outra característica do sistema ferroviário paulista é a diversidade de bitolas, que até hoje, inviabiliza as conexões entre as cidades e também entre as diferentes regiões do Brasil (PEIXOTO, 1977). A partir da décadade 1950, a política do Governo Federal de abrir o mercado para as montadoras multinacionais do setor automotivo provocou uma quantidade maior de investimentos na construção de rodovias. (GALVAO, 1996). O Governo Federal promoveu a integração econômica das diferentes regiões do Brasil através do sistema rodoviário, pois, a implantação tinha um custo menor e ao mesmo tempo estimulava a indústria de automóveis. Transporte Ferroviário De 1980 a 1992, os sistemas ferroviários pertencentes à Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA e à FEPASA – Ferrovia Paulista S.A., foram afetados de forma dramática, quando os investimentos reduziram-se substancialmente, atingindo, na RFFSA em 1989, apenas 19% do valor aplicado na década de 1980. Em 1984, a RFFSA, encontrava-se impossibilitada de gerar recursos suficientes à cobertura dos serviços da dívida contraída. A empresa suportava sério desequilíbrio técnico-operacional, decorrente da degradação da infra e da superestrutura dos seus principais segmentos de bitola métrica e da postergação da manutenção de material rodante, que ocasionaram expressiva perda de mercado para o modal rodoviário. Breve histórico das ferrovias no Brasil: http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp Transporte Ferroviário https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21012008-133901/publico/DISSERTACAO_RICARDO_PETRILLO_FICI.pdf A partir da segunda metade da década de 1990 iniciou-se o processo de privatização das ferrovias, que teve como objetivo atrair investimentos para sua recuperação e capacitar o sistema para assumir um novo papel na matriz modal brasileira. As metas do Governo Federal consistiam em aumentar a participação e melhorar a qualidade do modal para o transporte de cargas agrícolas e minérios, visando impactos positivos no custo das mercadorias consumidas no mercado interno e na competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional (BNDES apud REVISTA FERROVIARIA, mar. 2001). Transporte Ferroviário https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm A implantação do modelo ferroviário, durante o segundo reinado, foi importante, mas apresenta uma tecnologia inadequada para os padrões de velocidade e tráfego atuais... Transporte Ferroviário https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ferrovias-no-brasil-historia-dos-trens-no-pais.htm Traçado periférico (voltado para um porto de exportação característico e economias agrário-exportadoras) e excessivamente sinuosos e extensos Estradas de ferro localizadas no país de forma dispersa e isolada, atendendo a economia regional, sem um planejamento de integração do mercado interno Grande variedade de bitolas (distância de separação dos trilhos: 1,0m, 1,60m, 0,76m, etc.) que dificulta a integração operacional entre as ferrovias Alguns problemas que ainda persistem no setor ferroviário: ELEMENTOS DA FERROVIA LASTRO É a camada granular situada entre o sublastro e os dormentes. Suas principais funções são: Distribuir os esforços oriundos do tráfego às camadas inferiores. Formar um suporte elástico atenuando trepidações. Formar uma superfície contínua e uniforme para instalações dos dormentes e trilhos. Impedir o deslocamento dos dormentes, transversal ou longitudinalmente. Facilitar a drenagem da superestrutura. SUBLASTRO É o primeiro elemento da superestrutura da ferrovia e está em contato direto com a infra-estrutura (sub-leito). É uma camada granular e tem as seguintes finalidades: Aumentar a capacidade de suporte da plataforma com menor custo, uma vez que o material utilizado no lastro é mais nobre e caro. Protege o subleito quanto à erosão e drenagem. Garante elasticidade ao apoio do lastro Deve ser fortemente compactado e tem espessura de aprox. 20 cm. SUBLEITO Pode ser definido como a fundação da ferrovia (infra-estrutura da via). É o terreno sobre o qual irão se colocar as camadas de sublastro e lastro para então receber os dormentes e os trilhos. O terreno natural deve receber compactação para aumentar sua resistência mecânica e devem ser tomadas especiais precauções quanto a drenagem. PROJ. GEOMÉTRICO https://www.slideshare.net/RafaelJosRorato/introduo-a-engenharia-aula-4-planejamento-e-infraestrutura-de-transportes Transporte Ferroviário - Utilizado no deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos para longas distâncias... - Exemplos – minérios (ferro, manganês); carvões minerais; derivados de petróleo e grãos - No Brasil, a cobertura deste modo de transporte ainda é insuficiente para o atendimento da demanda de produtos, especialmente em um país de dimensões continentais e exportador de produtos primários “Quase 50% das exportações brasileiras estão concentradas em seis produtos (minério de ferro, petróleo bruto, soja, café, carne e açúcar) e esses produtos precisam ser transportados por longas distâncias, entre as regiões de onde são produzidos, para portos e, posteriormente, para o exterior. Por se tratarem de produtos de baixo valor agregado, grande volume e transportados a grandes distâncias, o ideal é que o transporte fosse realizado pelos modos ferroviário ou fluvial, o que permitiria uma substancial redução de custos, tornando os produtos brasileiros mais competitivos...” Ex.: Suíça inaugura maior túnel ferroviário do mundo (2016) Por que demoramos a resolver este desequilíbrio? Vídeo 1 E o Brasil? Transporte Ferroviário Transporte Ferroviário Transporte Ferroviário O porto de Paranaguá recebe muitos produtos agrícolas, [...] o transporte por trens só é possível por uma única linha, ou seja, dos produtos que chegam ao porto, apenas 20%, aproximadamente, chegam de trem, um número que revela um problema grave no país e recorrente em vários portos do Brasil “O porto de Santos em SP, o maior do país, é um dos grandes gargalos, movimenta cerca de 97 milhões de toneladas e só uma pequena parte chega por ferrovias, não há trilhos em todos os terminais. É necessária a duplicação dessas linhas. O grande problema é que o porto está cercado pela cidade de Santos, ou seja, ele não tem como se expandir, cercado por favelas, indústrias, etc. Além disso, devido ao grande número de passageiros que circulam pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) nos períodos de pico, os trens de cargas tem uma janela específica para circulação, ela acontece na madrugada, um horário restrito, o que é um limitante... Para resolver esse problema, existe um projeto de FERROANEL para circular os trens fora da região metropolitana em direção ao porto de Santos...” Transporte Ferroviário Transporte Ferroviário “[...] a construção do trecho norte do Ferroanel terá início neste ano e levará 4 anos para sua conclusão. Ele assinou um protocolo de intenções com o Ministério da Infraestrutura do governo federal para viabilizar a concessão ferroviária. A estimativa do valor da obra é da ordem de R$ 3,5 bilhões, só do governo federal. O Ferroanel Norte será um ramal ferroviário de 53 km de extensão, atravessando os municípios de São Paulo, Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, seguindo o traçado do Rodoanel. O ferroanel possibilitará que os trens de carga tenham uma via exclusiva e deixem de compartilhar os trilhos com os trens de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Dos 53 km do ferroanel, 12 km são relativos a 42 pontes e viadutos, 17 km são túneis e 23 km em terraplanagem. Além de reduzir o intervalo entre os trens de passageiros, ele permitirá, entre outros benefícios, a movimentação de cargas do interior do estadopara o Porto de Santos, a retirada em médio prazo de 2,8 mil caminhões por dia das estradas, e a movimentação de milhões de toneladas de cargas.” https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/01/29/doria-anuncia-acordo- com-governo-federal-e-diz-que-obras-do-ferroanel-comecam-este-ano.ghtml Tendência para a execução do projeto em 2019? Transporte Ferroviário Dos custos... Altos custos fixos: em equipamentos, terminais e vias férreas... Baixo custo variável... O custo do transporte ferroviário é bem menor do que o transporte rodoviário, porém não é amplamente utilizado no Brasil, por problemas com a infraestrutura e a falta de investimentos em ferrovias “A malha ferroviária brasileira alcançou, em 2012, 30.129 km de extensão, incluindo trens urbanos de passageiros. O valor é inferior ao pico observado no início da década de 1960, quando a quilometragem total das ferrovias chegou a 38.287 km, mas é superior ao existente na década de 1980, quando a malha existente alcançou pouco mais de 28.942 km. Atualmente, a densidade da malha ferroviária brasileira é de pouco mais de 3,3 km de linhas férreas por mil km2 de território. A redução na malha ferroviária foi uma tentativa de se eliminar vias deficitárias e ramais ferroviários antieconômicos. Aproximadamente 8.000 km de linhas ferroviárias foram desativados desde a década de 1960. Além disso, esperava-se reduzir o déficit que o setor impunha ao orçamento da União e evitar o sucateamento generalizado da malha por causa da falta de recursos para investimentos.” http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Site%202015/Pesquisas%20PDF/Transporte%20e%20Economia%20%E2%80%93%20O%20Sistema%20Ferrovi%C3%A1rio%20Brasileiro.pdf CNT (2013) http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Site%202015/Pesquisas%20PDF/Transporte%20e%20Economia%20%E2%80%93%20O%20Sistema%20Ferrovi%C3%A1rio%20Brasileiro.pdf “O fim na retração da extensão da malha também ocorreu em função dos resultados obtidos com a inclusão da RFFSA no PND (Plano Nacional de Desestatização), em 1992, quando se iniciou o repasse do controle operacional à iniciativa privada. A concessão abrangeu 12 trechos distintos que totalizam mais de 28,6 mil km, ou 94% da malha existente, com cada linha operada por uma empresa individual. O restante da malha compreende linhas locais, trens urbanos e turísticos e soma 1,4 mil km. As concessões ferroviárias trouxeram diversos ganhos para a estrutura logística e econômica nacional. Os mais imediatos decorreram do recolhimento de mais de R$ 1,76 bilhão pela União com os leilões na década de 1990, seguido pela desoneração dos cofres públicos dos déficits que o setor apresentava. Após o período inicial de transição, a maior parte das ferrovias observou um resultado positivo do patrimônio líquido, após décadas de fechamentos negativos da RFFSA.” CNT (2013) Perspectivas atuais Folha/UOL (2019) Perspectivas atuais Folha/UOL (2019) Um vagão tem 20 Tons de tara Uma Locomotiva tem 120 Tons de tara Um vagão transporta até 96 tons Três Locomotivas transportam até 100 vagões O sistema roda-trilho reduz o atrito dos materiais tornando altamente eficiente em termos energéticos O maior custo de operação de uma ferrovia é o custo fixo Processo de Transporte Em média: Vantagens Logísticas • Transportam grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes de mercadoria • A velocidade é boa para longas distâncias • Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo • Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte Baixa segurança para produtos de alto valor agregado Menor frequência de atendimento quando comparado ao modo rodoviário Tempo de trânsito maior Ineficiente para curtas distâncias Não serve para serviço à domicílio Desvantagens Logísticas http://www.pac.gov.br/mochilao/ferrovia-norte-sul-go-to Desvantagens Logísticas https://revistaadnormas.com.br/2018/12/04/transporte-ferroviario-ha-futuro-para-uma-logistica-mais-eficiente-e-com-mais-qualidade/ Principais problemas em Ferrovias Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na Região Metropolitana de São Paulo Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas Traçado das linhas incompatível com as condições atuais http://www.leiaja.com/noticias/2014/05/20/comun idade-e-erguida-em-area-ferroviaria-do-recife/ http://noticias.r7.com/sao-paulo/trilho-compartilhado-entre- cargas-e-passageiros-tem-que-acabar-em-sp-defende- especialista-21092013 Principais problemas das Ferrovias Principais problemas em Ferrovias Principais problemas das Ferrovias http://noticias.r7.com/sao-paulo/trilho-compartilhado-entre-cargas-e-passageiros-tem-que-acabar-em-sp-defende-especialista-21092013 Principais problemas das Ferrovias http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/capadr/audiencias-publicas/audiencias-2012/audiencia-publica-18-de-setembro-de-2012-pr Transporte Ferroviário • Outro problema... - Oferta de vagões X - Viagem de retorno Fonte: http://abifer.org.br/rumo-investe-r- 200-milhoes-para-reduzir-ociosidade-na- volta-de-santos-a-mato-grosso/ “Rumo investe R$ 200 milhões para reduzir ociosidade na volta de Santos a Mato Grosso (2017) “Um projeto da Rumo, maior concessionária de ferrovias do país, busca diminuir a elevada ociosidade dos trens que chegam ao Porto de Santos (SP) cheios de grãos e voltam para o Mato Grosso praticamente vazios. A empresa investirá cerca de R$ 200 milhões em obras de ampliação do terminal multimodal de Rondonópolis (MT). Com isso, aumentará a capacidade de descarregamento e poderá movimentar 7,5 milhões de toneladas por ano de fertilizantes.“A solução dada pela Rumo permitirá que seus trens façam o trajeto de volta, entre as duas pontas de seu principal corredor de exportação de grãos, muito menos ociosos a partir de 2018.“Hoje as composições seguem para Santos com 18 milhões de toneladas de grãos anuais, mas retornam vazios ao coração do agronegócio. Com o novo projeto, a carga transportada – basicamente os fertilizantes – deverá ficar entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas no ano que vem, subir para até 2 milhões em 2019 e atingir 2,5 milhões de toneladas em 2020. “O transporte desse produto por ferrovia representa ganhos operacionais importantes para a Rumo e vai atender um amplo mercado, trazendo vantagens para o consumidor“, afirma o gerente comercial da concessionária, Raphael Tulio.“O Brasil importa 80% dos fertilizantes usados no país, segundo números da Associação dos Misturadores de Adubos (AMA). Principal produtor brasileiro de soja e de milho, o Mato Grosso também consome a maior parte do insumo agrícola, absorvendo 6,5 milhões das 34 milhões de toneladas por ano adquiridas no mercado.“Atualmente, a maioria dos fertilizantes chega do exterior pelos portos da região Sul. O transporte para as áreas de produção é feito principalmente por caminhões, o que encarece substancialmente o preço final do produto. Para o executivo da Rumo, a ampliação do terminal mudará esse quadro. “Nosso projeto revoluciona a entrada e o transporte desse tipo de produto no Brasil. Vamos facilitar a logística para o consumidor final e impactar diretamente na redução do custo da cadeia logística“, acrescenta Tulio.” Tipos de vagão • Tanques - Líquidos e gases • Graneleiro - Granéis sólidos • Plataforma - Contêineres e reboques - Transporte intermodalcaminhão/trem/navio Veículos tratores/locomotivas • Locomotiva a Vapor • Locomotiva Elétrica • Locomotiva Diesel Elétricas https://www.youtube.com/watch?v=2wIs9aPJrS4 http://www2.antf.org.br/antf/index.php/material-rodante http://www.mafiactc.com/site/index.php?option=c om_content&view=article&id=180&Itemid=192 Transporte intermodal • Transporte ferroviário porta a porta - Inviável • Trens - Transportam carga em distâncias longas • Caminhões - Ligam ferrovia e pontos de origem e destino Competitividade de espaço no Porto de Santos (SP) https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=638&tbm=isch&sa=1&q=burocracia+porto+de+santos&oq=burocracia+porto+de+santos&gs_l=psy- ab.3...55256.58488.0.58592.26.23.0.0.0.0.231.2355.4j13j1.18.0....0...1.1.64.psy-ab..8.12.1430...0j0i67k1j0i30k1j0i24k1.3Rt8VfY6Kps#imgrc=xFXnksd2Xe24XM: Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário • Vagões de dois andares Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GU9SAB2nJp0&app=desktop Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário “O DTQ é um dispositivo eletrônico encarregado de detectar a quebra do trilho. Utilizando-se de um mili-ohmímetro interno que mede a resistência elétrica do trilho, comparando com um valor de referência previamente armazenado na memória. Se o valor da resistência medido estiver acima do valor de referência, o DTQ imprime uma saída de alarme de trilho quebrado para o DDS, que realiza o anuncio do alarme, via rádio, aos maquinistas.” Fonte: http://www.riccieletronica.com.br/detector-de-trilho-quebrado-dtq/ • Sistema DTQ (Detector de Quebra de Trilhos) Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário • Locomotivas com “piloto automático” Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/ Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário “Durante três anos, foram realizados testes em quatro locomotivas na Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga as minas da Vale no sudeste do Pará ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão. Os testes permitiram reduzir o consumo de combustível em até 2,45%. Quando o sistema estiver totalmente implantado, a partir de 2019, a estimativa é de que a economia seja de R$ 35 milhões por ano na compra de diesel para aquela ferrovia. Serão 9,4 milhões de litros de diesel B8 (mistura com 8% de biodiesel) que deixarão de ser consumidos. Isso significa uma redução de 22,7 mil toneladas de CO2 equivalente por ano, quantidade que corresponde à emissão de cerca de 31 mil carros populares motor flex 1.0, rodando 10 mil quilômetros por ano, ou quase 30 quilômetros por dia. O Trip Optimizer calcula, em tempo real, o melhor momento de acelerar e frear com eficiência a partir de um percurso pré-definido, com base em um programa especialmente elaborado para esse tipo de operação, considerando fatores como comprimento do trem, peso, qualidade e condições da via, assim como a quantidade, potência e desempenho das locomotivas.” Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/ • Inteligência Artificial aplicado em locomotivas com “piloto automático” https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/ Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário “[...] Nesta etapa foram mapeadas a definição dos gaps operacionais e análise do mapa de tráfego de trens para definir o portfólio de projetos. Depois de um brainstorm envolvendo as áreas de Operação, TI e Qualidade; foi feito um esboço do processo a ser implantado, a definição das variáveis a serem otimizadas e das métricas e indicadores da operação. O projeto contou com o uso de tecnologias da IBM e Microsoft. A tecnologia de inteligência artificial da IBM utilizada no projeto permitiu o planejamento automático dos trens em tempo menor que 10 segundos, enquanto a usabilidade gráfica só foi possível por meio do uso das mesmas bibliotecas gráficas que são usadas no videogames Xbox, pontua o gerente de TI da ALL Diego Neufert. Neufert já contabiliza os 4% de melhora no tempo de tráfego dos trens traçados como meta inicial. O executivo destaca ainda que a eficiência já é notável também na padronização dos trens, principalmente no quesito planejamento. Hoje já é possível permitir que controladores de trens programem toda sua jornada antecipadamente, afirma. Segundo o executivo, os próximos passos são expandir o planejamento automático de 8 horas que ocorre hoje para três dias e integrar a escala de maquinistas ao algoritmo.” https://itforum365.com.br/all-aplica-inteligencia-artificial-na-programacao-dos-trens/ • Inteligência Artificial também aplicada na programação de escalas https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/ Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário “[...] está usando Inteligência Artificial para otimizar a troca de turnos de seus 2,2 mil maquinistas. De acordo com Rubio, o sistema leva em consideração variáveis como a localização do funcionário e seus horários disponíveis. Antes, essa escala era feita por humanos.” • Inteligência Artificial também aplicada na programação de escalas Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/transportadoras-empresas-que-operam-ferrovias-investem-em-inteligencia-artificial-23277646 “[...] Inteligência Artificial para tornar mais eficiente a manutenção de trens e trilhos. A companhia instalou nas estradas de ferro Carajás e Vitória-Minas sensores capazes de medir a espessura dos rodeiros (conjunto de rodas e eixo) de suas locomotivas enquanto o trem passa. — O sistema cria modelos matemáticos que nos permitem identificar o nível de desgaste do rodeiro e prever como o processo de deterioração se dará nos próximos 30 dias. Isso reduz custo e melhora a segurança — contou Rafael Lychowski, gerente de Inteligência Artificial da Vale. O projeto foi implementado este ano. Antes, a companhia trocava todos os 80 mil rodeiros de seus vagões de forma preventiva, independentemente do estágio de desgaste, a cada 12 meses. Com o sistema, a mineradora prevê uma economia de R$ 2,3 milhões ao ano, dez vezes o custo do projeto.” • Inteligência Artificial aplicada em manutenção preventiva https://forbes.uol.com.br/negocios/2019/02/sao-paulo-ganha-instituto-avancado-para-inteligencia-artificial/ Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário • AutoCAD Civil e InfraWorks 360 para projeto de ferrovias Disponível em: https://futuretransport.com.br/locomotivas-da-vale-na-efc-ganham-piloto-automatico/ Tecnologias para o aumento da eficiência do transporte ferroviário • AutoCAD Civil e InfraWorks 360 para projeto de ferrovias https://www.youtube.com/watch?v=HghnNEMdBus CARACTERÍSTICAS DO MODO FERROVIÁRIO Característica Ferroviário Característica Ferroviário Investimento Inicial em Infra-estrutura física Elevado Custos Operacionais Baixos Capacidade de Transporte Elevada Custo de manutenção da infraestrutura Fixa Elevado Flexibilidade de rotas e horários Baixa. (há flexibilidade de carga) Tipo de Mercadoria adequada ao modo Cargas de baixo valor específico Segurança Alta Poluição ambiental Baixa Rapidez Alta * Transporte porta a porta Normalmente não realiza Consumo de Combustível Baixo Regularidade na Demanda Exige alta regularidade de demanda Conforto Bom Adaptabilidade ao tipo de terreno Baixa adaptabilidade • Custo fixo alto Construção de: - Via permanente - Terminais - Veículos• Custo variável relativamente baixo
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