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Fundamentos e modais de transporte

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Profº Dr Abrão Chiaranda Merij
Elementos da engenharia de tráfego
A engenharia de tráfego estuda a interação entre três componentes
básicos:
Usuário
A distinção mais prática entre os usuários é:
Motoristas;
Pedestres;
Ocupantes dos veículos;
Moradores de uma área cortada por uma via.
Pedestre
A engenharia de tráfego permite analisar o fluxo de pedestres em uma
determinada via, calculando a velocidade da sua caminhada, que fica em
torno de 1,0 à 1,5 m/s, e também com o tempo de reação desse
pedestre, com relação a uma tomada de decisão.
Esse tempo de reação fica entre 4 e 5 segundos.
Motorista
Os motoristas tem grande influência nas características de
movimentação dos veículos, disputando um espaço na infraestrutura
viária com os pedestres.
A tarefa de dirigir é muito complexa, pois relaciona diversos fatores,
sendo necessário conhecê-los para entender o comportamento do
tráfego.
Os motoristas estão sujeitos a diversas limitações, tais como as
limitações físicas, mentais e emocionais, podendo apresentar grandes
variações comportamentais quanto separamos os indivíduos em:
 Idade;
 Sexo;
 Conhecimento;
 Habilidade de dirigir;
 Estabilidade emocional;
 Motivação da viagem
Os motoristas acabam por si a reagirem aos muitos estímulos
externos, seguindo algumas etapas:
Percepção: sensação recebida pelos sentidos, transmitida ao cérebro e
reconhecida;
Identificação: identificação e compreensão (relacionado com
recordações anteriores);
Emoção e julgamento: envolver o processo de decisão (parar, seguir,
virar para o lado)
Percepção visual
Fatores visuais que interferem na percepção:
Acuidade visual: corresponde ao menor detalhe que pode ser
percebido pelo olho, independente da iluminação do ambiente. Nosso
campo de visão possui um ângulo de visão limitado, atingindo uma
variação de campo de visão entre 3 a 5 graus, podendo atingir o máximo
de 10 ou 12 graus.
Mas também temos uma visão periférica que é a forma como os
indivíduos veem os objetos sem clareza de detalhes ou cores. O ângulos
normais para esse tipo de visão são de 120 a 180 graus.
• Percepção do movimento: é utilizado para estimar distâncias e
velocidades.
• Percepção da audição
Audição: também interfere na condução do veículo. Ex.: buzinas;
O que são modais de transporte?
Modais de transporte são os modos de se realizar a locomoção de
uma carga, ou seja, os tipos de transporte. Hoje, contamos com cinco
possibilidades: modal rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário,
modal dutoviário e modal aeroviário. Todos os tipos apresentam
vantagens e desvantagens, mas geralmente a escolha é determinada
pela carga que será deslocada.
Um pouco da história das Rodovias no Brasil:
As primeiras rodovias brasileiras surgiram no século XIX, mas a
ampliação da malha rodoviária ocorreu no governo Vargas (1932), com a
criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em
1937 e, mais tarde, com a implantação da indústria automobilística, na
segunda metade da década de 1950, a aceleração do processo de
industrialização e a mudança da capital federal para Brasília.
Principal modal do transporte de cargas, representando hoje
aproximadamente 60 % das cargas transportadas no país, é praticado
por três tipos de operadores: empresas transportadoras, empresas de
cargas próprias e transportadores autônomos. Os autônomos
representando 70% da frota existente.
O transporte público urbano é responsável pelo deslocamento de 59
milhões de passageiros diariamente, respondendo por mais de 60% dos
deslocamentos mecanizados nas cidades brasileiras.
O Transporte RODOVIÁRIO Representa a maior parte do transporte
terrestre. Mais utilizado no Brasil, responsável por 96% do movimento de
passageiros e 58% do transporte de cargas.
O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por veículos
automotores, como carros, autocarros e caminhões. Segundo a ANTT
(Agencia Nacional de Transportes Terrestres), existem cerca de 130 mil
empresas de transporte de cargas no Brasil com mais de 1,6 milhões de
veículos que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de
pessoas, o que corresponde a 6% do PIB nacional.
CUSTOS
O frete rodoviário ainda possui, mesmo com a multiplicação de pedágios e
concessões e preços cada vez mais caros do óleo diesel, uma vantagem de
custo considerável sobre o transporte em outros modais. Em relação à malha
ferroviária, por exemplo, trens e composições até ganham vantagem no
transporte de insumos e volumes gigantescos, mas quando a carga é
heterogênea e fracionada, o transporte em caminhões é consideravelmente
mais barato. O pequeno alcance da malha ferroviária, torna operações mais
complexas e problemáticas, optando em utilizar o modal rodoviário em boa
parte das transferências de carga e movimentações.
ALCANCE DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Ainda que em condições terríveis em muitos trechos, é possível dizer que muitas regiões do país somente
podem ser alcançadas por meio de estradas e rodovias. Aeroportos e ferrovias levam a mercadoria apenas até
determinado ponto da rota, de modo que em muitos casos a cobertura do trecho integralmente com o transporte
rodoviário se mostra uma alternativa mais rápida e barata. Novas concessões rodoviárias devem oferecer melhorias
em algumas rotas e, com isso, o domínio do modal rodoviário deve permanecer nas próximas décadas.
Vantagens: Adequado para curtas e médias distâncias; Simplicidade no atendimento das demandas e
agilidade no acesso às cargas; Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; Serviço porta-a-porta:
mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e outra de descarga (local de
destino); Maior frequência e disponibilidade de vias de acesso; Maior agilidade e flexibilidade na manipulação
das cargas; Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra; Ideal para viagens de curta e
média distâncias.
Desvantagens: Fretes mais altos em alguns casos; Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
Menos competitivo para longas distâncias, Conservação das estradas; Maior risco de Roubos de cargas.
https://logisticaeomundo.wordpress.com/2017/07/19/ferrovias-e-vias-ferreas-material-rodante/
Alguns equipamentos Rodoviários:
Caminhão plataforma – transporte de contêineres e grandes cargas;
Caminhão baú – Carroceria semelhante a um contêiner que protege a carga do tempo;
Caminhão tremonha ou com caçambas – transporta cargas à granel;
Caminhão aberto – transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. A carga pode ser coberta
com encerados;
Caminhão refrigerado – transporte de gêneros perecíveis com controle de temperatura;
Caminhão-tanque – transporte de derivados de petróleo e líquidos similares a granel;
Caminhão graneleiro ou silo – transporte de graneis sólidos ou parcial;
Caminhões especiais: carretas, guindastes sobre a carroceria (munck), cegonhas (transporte de automóveis),
etc;
Semi-reboques: carroceiras sem propulsão própria, São acoplados equipamentos tipo cavalos-mecânicos ou
caminhões-trator ou parcial.
UMA BREVE HISTÓRIA DO MODAL FERROVIÁRIO:
Como todo tipo de evolução, o transporte ferroviário surgiu de uma
necessidade humana de locomover pessoas e cargas de um local a outro
com maior rapidez.
A primeira locomotiva do mundo foi criada pelo Escocês Richard
Trevithick (1771-1833), foi a primeira locomotiva a vapor a transportar
carga sobre trilhos. Tal feito ocorreu em 1804, e a carga era de 10
toneladas, o trajeto foi de Pennydaren até Abercynon, no País de Gales. A
locomotiva não levava apenas a carga, mas também 70 pessoas.
O Modal Ferroviário é um dos modais com o melhor custo benefício dentro
do sistema de transporte, porém infelizmente, ao contrário de outros países
como Canadá, EUA e muitos da Europa, o Brasil esqueceu ou abandonou esse
modal, para se ter uma ideia, nos Estados Unidos o modal ferroviário é mais
usado que o rodoviário,enquanto no Brasil é menos da metade do rodoviário.
Há muito tempo não temos expansões de ferrovias, e as que temos são
antigas e sem padronização das bitolas, o que acarreta na inviabilização de
integração das ferrovias. O transporte ferroviário é um tipo de deslocamento
que ocorre por meio de vias férreas, transportando, dentre outros, pessoas e
cargas. Esse meio de transporte é um dos mais antigos, seu surgimento está
ligado diretamente com a Primeira Revolução Industrial, acontecimento
histórico que sucedeu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX.
https://logisticaeomundo.wordpress.com/2017/07/19/modal-rodoviario/
https://logisticaeomundo.wordpress.com/2017/07/19/ferrovias-e-vias-ferreas-material-rodante/
https://logisticaeomundo.wordpress.com/2017/07/19/ferrovias-e-vias-ferreas-material-rodante/
Entendendo um pouco mais sobre modal Ferroviário:
Tem a capacidade de transferir cargas ou pessoas de lugares extremamente distantes, a malha
ferroviária no Brasil ocupa cerca de 29.000km, é composto por vagões e comboio automotora ou um
veiculo semelhante, esse transporte é caracterizado com operação de pontos fixos, por estações e
pátios de cargas e descargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distâncias.
Como visto que esse modal é pouco explorado no Brasil apesar de se caracterizar por sua
capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em
casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias, portanto aqui ainda usufruímos desse sistema
basicamente para o transportes de minérios e grãos, veja abaixo cargas típicas do modal ferroviário:
Produtos Siderúrgicos; Grãos; Cimento e Cal; Derivados de Petróleo; Minério de Ferro; Adubos e
Fertilizantes; Calcário; Carvão Mineral e Clinquer;
O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada,
atingindo 162,2 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil), em 2001.
Vantagens
• Grande capacidade de carga;
• Adequado para grandes e medias distâncias;
• Elevada eficiência energética;
• Baixo custo de transporte;
• Baixo custo de manutenção;
• Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos;
• Menor custo de seguro;
• Menor custo de frete;
• Menos poluente consome menos recursos reduzindo o impacto ambiental;
• Pequeno recurso de energia por cada unidade transportada;
• Rápido não tem congestionamento.
Desvantagens
• Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;
• Alto custo de implementação;
• Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
• Baixa integração entre os estados;
• Diferença nas larguras das bitolas faz com que a mercadoria seja trocada de
trens durante o trajeto atrasando a entrega;
• Os elevados investimentos na construção e manutenção das linhas férreas;
• Nota-se que a maioria das desvantagens que citamos acima não são de fato
do modal em si, mas da falta de investimento nessa área.
Desenvolvimento Ferroviário Brasileiro
O desenvolvimento ferroviário brasileiro sempre esteve intimamente ligado a políticas de governo, que, por seu turno, variaram grandemente ao longo da
história. Nesse sentido, e visando sistematizar essa relação, procurou-se dividir a evolução do sistema ferroviário segundo fases cronológicas, correlacionadas a
fases da nossa história imperial e republicana. Segundo estudos do eng. José Eduardo Castello Branco, a evolução ferroviária no país observa o seguinte
faseamento:
Fase I (1835 – 1873) : durante a Regência e o Segundo Reinado, sendo observado o início da implantação de ferrovias no Brasil e o desenvolvimento
desse sistema de transporte de forma lenta, através de empresas essencialmente privadas;
Fase II (1873 – 1889) : abrangendo o Segundo Reinado e caracterizada por uma expansão acelerada da malha ferroviária, através de empreendedores
privados, estimulados pelo instituto da garantia de juros;
Fase III (1889 – 1930) : englobando a República Velha, ainda sendo observada uma expansão acelerada da malha, porém com o estado sendo obrigado a
assumir o controle de várias empresas em dificuldades financeiras;
Fase IV (1930 – 1960) : compreendendo a era Vargas e o pós-guerra, com o ritmo de expansão diminuindo e um amplo controle estatal das empresas
antes privadas;
Fase V (1960 – 1990) : situada quase que inteiramente ao longo do período em que a nação foi governada por um regime militar, estando a malha
consolidada em poucas empresas públicas, ocorrendo erradicação de ramais anti-econômicos e implantação de projetos seletivos de caráter estratégico;
Fase VI (1990 – ? ) : período da Nova República, marcado pela privatização de todo o sistema ferroviário nacional.
O que é o modal aquaviário?
O modal aquaviário, também conhecido como modal hidroviário, é característico dos transportes realizado
sobre a água. O transporte aquático é dividido em três categorias, sendo elas:
Marítimo é o transporte que acontece sobre mares e oceanos, onde se utilizam navios para o transporte de
cargas;
Fluvial é o transporte que se utiliza os rios para o transporte de cargas, geralmente feitos através de barcos;
Lacustre é quando o transporte é feito através de lagos e lagoas.
O modal aquaviário é muito utilizado para o transporte de produtos de baixo valor agregado, como por
exemplo: petróleo e derivados, carvão, minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos, etc. Entretanto,
quando falamos em transporte internacional, temos a movimentação de produtos altamente valorizados,
devidamente protegidos nos containers. Através do desenvolvimento das embarcações o modal aquaviário ganhou
papel de protagonista na logística internacional. Devido a suas características, hoje o modal é responsável por
99% do peso transportado entre países.
Modal aquaviário no Brasil
De acordo com o portal da infraestrutura do Governo Federal, o modal aquaviário
representa cerca de 14% de toda a carga movimentada em nosso país. Pode até
parecer uma parcela considerável, porém quando comparada ao modal rodoviário, que
representa mais da metade de todo logística do país (cerca de 61%), percebemos
uma grande diferença.
A ausência de investimentos adequados no setor contribui de forma significativa
para o desbalanceamento da matriz de transportes brasileira, assim como para os
problemas na intermodalidade do país. Obras como dragagem, transposição de
trechos não navegáveis, derrocagem de obstáculos naturais, balizamento e sinalização
são necessárias para o desenvolvimento da malha hidroviária, que também necessita
de investimentos na modernização, ampliação e obras de melhorias em portos.
O transporte marítimo no Brasil possui 8,5 mil km de costa navegáveis. quanto a estrutura,
ao todo são 37 Portos Organizados, 52 Instalações Portuárias de Pequeno Porte (IP4), 51
Portos Públicos, 13 Eclusas e sete Companhias Docas. Cerca de 90% das exportações do país
são feitas pelos portos, o que garante a grande utilização desse modal no Brasil. Tal fato
Devido a esta realidade, há setores que investem nesse modal de transporte, seja na criação
de portos particulares ou na relação de embarcações.
Por outro lado, quando consideramos o transporte fluvial, o Brasil possui uma rede
hidroviária economicamente navegada de aproximadamente 22.037 km. Quando comparado a
utilização de nossa costa marítima a utilização dos rios pode parecer grande, porém segundo
a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apenas um terço da malha hidroviária é
utilizada.
Como comentado, há uma série de fatores que explicam o baixo uso da
malha hidroviária no país. Há entraves que envolvem questões de
infraestrutura, operação, burocracia, além do baixo nível de investimento no
modal.
Deste total, grande parte esta presente na região amazônica (cerca de
80%). Segundo o levantamento das vias economicamente navegadas,
realizado pela ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquáticos), as
principais hidroviasdo país são: Amazônica (17.651 quilômetros), Tocantins-
Araguaia (1.360 quilômetros), Paraná-Tietê (1.359 quilômetros), Paraguai (591
quilômetros), São Francisco (576 quilômetros), Sul (500 quilômetros).
Vantagens e desvantagens do modal aquaviário
Basicamente, todos os modais de transporte são avaliados de acordo
com cinco itens como vamos ver a seguir. As informações sobre as
características dos transportes auxilia bastante na decisão de qual modal
escolher para determinado tipo de transporte e/ou produto.
Capacidade de carga
O modal aquaviário tem uma grande capacidade em relação ao peso de mercadorias e volumes. Tal
característica é justificada pela potência e o tamanho das embarcações utilizadas neste modal. Só para
exemplificar, em um único veículo aquático é possível transportar mais de 100 mil toneladas de carga.
Caso este peso fosse transportado no modal rodoviário seria necessários aproximadamente 2.800
caminhões com capacidade de 35t.
Custo
É o valor cobrado para o transporte da carga. Este valor varia em relação ao peso/volume da carga
transportada assim como a distância percorrida. Também devemos considerar os custos de aquisição,
contratação e manutenção dos veículos.
Considerando o peso/volume transportado junto a distância percorrida, trata-se de um modal de
transporte de baixo custo, quando comparado as outras modalidades.
Segurança
Reflete os danos que a carga poderá sofrer no percurso até o destino final. Outro
aspecto relevante é o perigo (risco de acidente) envolvendo o transporte.
Trata-se de um transporte seguro, tanto para as cargas, pessoas e embarcações.
Entretanto, devemos ter muita atenção quando as operações de carga e descarga. As
operações são feitas com a utilização de equipamentos de grande porte e podem vir
a danificar as mercadorias e causar acidentes.
Logo, deve-se ter muita atenção quanto ao acondicionamento dos produtos nas
embarcações e portos, assim como atenção na embalagem e proteção do produto.
Agilidade
A agilidade de um transporte é caracterizada pelo tempo em trânsito. O tempo em trânsito é o tempo gasto pelo transporte durante o
percurso da carga. Vale lembrar que, considera-se as operações de carga e descarga como parte do tempo em trânsito.
O transporte aquaviário é caracterizado por um longo tempo em trânsito. Isso porque, as rotas são limitadas (principalmente para o
transporte fluvial), além da necessidade de terminais especializados. Outro fator que contribui para a baixa agilidade no transporte
aquaviário é o grande peso transportado, fazendo com que o transporte seja realizado em baixas velocidades.
Disponibilidade
É a quantidade de veículos disponíveis, infraestrutura necessária e o meio de locomoção para realizar o transporte.
Apesar de aproximadamente 70% de nosso planeta ser coberto por água, o modal aquaviário ainda apresenta problemas de
disponibilidade. Os serviços de transporte aquaviário têm escopo limitado por vários motivos. O primeiro deles é que ainda existem muito
poucos portos e terminais especializados para as operações de carga e descarga. Já o segundo motivo, é o baixo número de embarcações
disponíveis para realizar o transporte.
O aumento da disponibilidade do modal aquaviário está diretamente relacionado aos interesses comerciais.
O Transporte Aéreo é uma modalidade de transporte realizado pelo
ar, através de veículos como os aviões, helicópteros, balões, dirigíveis,
teleféricos, dentre outros.
Esse tipo de transporte é utilizado para transportar cargas e pessoas,
sendo considerado um dos transportes mais seguros.
Seu uso foi intensificado após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
e atualmente é um dos transportes mais utilizados no mundo.
A invenção da aeronave no início do século XX, foi atribuída ao brasileiro Santos Dumont, o
“Pai da Aviação”.
Desde então, os transportes aéreos se desenvolveram no mundo exponencialmente, o qual
permitiu diminuir a distância espaço-tempo de modo rápido, seguro e cômodo.
Vantagens e desvantagens do transporte aéreo
Os transportes aéreos são um dos mais utilizados atualmente, mesmo tendo custos
elevados, pois transportam centenas de passageiros de uma só vez, são rápidos, cômodos,
pontuais e seguros, além de possuírem grande liberdade de movimento.
Apesar de percorrer grandes distâncias (nacionais e internacionais) em tempo reduzido, o
transporte aéreo não é muito indicado para transportar grandes cargas.
Ele é indicado para transportar cargas pouco volumosas, sendo utilizado geralmente para
transportes de produtos perecíveis, cargas urgentes e objetos valiosos.
https://www.todamateria.com.br/alberto-santos-dumont/
Outra desvantagem do transporte aéreo são os altos custos de manutenção,
implementação, fretes e combustíveis em relação aos outros meios de
transportes.
Além disso, o crescimento das empresas de transportes aéreos no mundo, a
competitividade entre elas e a modernização dos aviões, tem levado ao
aumento do trânsito aéreo bem como a superlotação de muitos aeroportos.
Note que essa modalidade de transporte depende essencialmente das
condições climáticas e atmosféricas,
Além de todas as desvantagens apontadas acima, o transporte aéreo
apresenta grande impacto ambiental desde poluição atmosférica e sonora.
Transporte Aéreo no Brasil
No Brasil, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), fundada em 1973, é a
empresa pública federal responsável pela infraestrutura e administração dos transportes aéreos no país.
Ela comanda 66 aeroportos no país com sede nas principais capitais do Brasil: Belém, Brasília,
Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
Embora seja um meio de transporte de custo elevado, o aumento de empresas e
consequentemente a competitividade existente entre elas, aproxima cada dia mais, esse meio de
transporte da realidade de muitos brasileiros.
Assim, atualmente é possível encontrar uma passagem aérea por um preço compatível ou até
mesmo inferior ao transporte rodoviário.
Dentre todos os aeroportos do Brasil, merecem destaque o aeroporto internacional de Guarulhos,
em São Paulo, seguido do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, considerado um dos
mais movimentados do país, em relação ao número de passageiros transportados
TIPOS DE NAVEGAÇÃO
O transporte aéreo é o único dentro de sua característica, sua atividade, devido à velocidade, envolve com facilidade e rapidez vários países. Pode ser
dividido em :
Internacional – transporte envolvendo aeroportos de diferentes países, isto é, aquele que representa operações de comércio exterior.
Nacional – denominado de transporte doméstico ou de cabotagem, embora este termo não seja muito utilizado, que faz a ligação entre aeroportos de um
mesmo país.
Embora diferentes nos seus conceitos, as duas assemelham-se quanto à segurança e operacionalidade. Seguem os mesmos princípios, tanto para as
cargas domésticas, quanto às cargas internacionais, e são baseados em normas da IATA (international Air Transport association) e em acordos e convenções
internacionais.
TIPOS DE AERONAVES
As aeronaves subdividem-se em:
All Cargo ou Full Cargo: uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma capacidade maior de transporte de mercadorias, utilizando o deck
superior e inferior.
Combi: transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de passageiros e cargas, podendo ser tanto no andar inferior quanto no superior.
Full Pax: avião de passageiros. O deck superior é utilizado exclusivamente para transporte de passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de
bagagem. Na eventual sobra de espaço é preenchido com carga.

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