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Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade na Infância

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
ÁREA DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE GRADUÇÃO EM: Pedagogia
DISCENTE
NÚMERO(S) DO(S) RU: 
FICHAMENTO DE ARTIGO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BASTOS, F. L; THOMPSON, T. A; MARTINEZ O, C. A. – Uma revisão do distúrbio de Déficit de Atenção/Hiperatividade – Apresentado no 1ºEncontro Brasileiro de Neurologia, Outubro de 2000 – Pesquisa conjunta GENN/University of Central Florida (Orlando, USA) http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v56n2/a04v56n2.pdf
PALAVRAS-CHAVE: TDAH. Aprendizagem. Comportamento. 
RESUMO DA INTRODUÇÃO DO ARTIGO
O presente trabalho aborda os problemas da área de comportamento apresentados pelas crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem. Participar dessa conceituação os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, perturbação emocional, inadequação metodologia ou mudança no padrão de exigência da escola, ou seja, as alterações evolutivas normais que foram consideradas no passado como alterações patológicas. Este trabalho consta de pesquisa bibliográfica sobre as características e orientações sobre como lidar com o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) na infância. Sabe-se que, em geral se associa a dificuldade na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. A criança portadora de TDAH nos demonstra com mais precisão as características da doença m idade escolar, e sendo assim, a compreensão do fenômeno TDAH, é importante para preparar o professor para lidar melhor com seus alunos e ser capaz de diferenciar a hiperatividade de um comportamento indisciplinado. Confirmamos pela literatura pesquisada que pessoas com TDAH passam boa parte de sua vida sendo consideradas incapazes, tendo sua alto-estima rebaixada apresentado dificuldades em relacionar-se socialmente. Acreditamos que as escolas ainda deixam muito a desejar, confundindo TDAH com Indisciplina, má vontade, preguiça, má fé. 
SÍNTESE SOBRE A LEITURA DO ARTIGO
A expressão “dificuldades de aprendizagem” é atualmente usada para descrever uma perturbação que interfere com a capacidade para guardar, reter, processar ou produzir informações.
Não se pode negar que crianças co TDAH, debatem-se com a aprendizagem, mas se tratados corretamente podem aprender adequadamente. Uma criança pode ter TDAH, mas não possuir dificuldades de aprendizagem, ou ter dificuldade na aprendizagem mas não apresentar TDAH.
No contexto escolar, infelizmente, os alunos com este tipo de problema são por vezes erradamente considerados lentos, em termos de aprendizagem, sendo ainda visto como exibindo uma fraca evolução acadêmica. Um aluno cujo processo de aprendizagem se desenvolve lentamente apresentará um perfil marcante irregular de progresso e regressão na aquisição de competências. E dependendo da natureza da dificuldade de aprendizagem, o aluno pode adquirir rapidamente algumas competências e mostrar-se extremamente lento na aquisição de outras.
O TDAH é uma dificuldade de aprendizagem de ordem orgânica. Este transtorno pode ser de ordem genética, neurológico dentre outros e aparece na infância e em geral acompanha o indivíduo por toda vida.
No entanto o TDAH é hoje considerado um problema de saúde mental que afeta o comportamento das crianças e dos adolescentes, pois está defrontando famílias, médicos, professores, pedagogos, psicólogos e educadores, que como consequência, apresentaram distúrbios emocionais, dissociais de aprendizagem e aproveitamento escolar.
Estudos científicos mostram que os portadores do TDAH têm alterações cerebrais. A região frontal do cérebro é responsável por inibir o comportamento e controlar comportamentos inadequados. 
A hereditariedade predispõe o TDAH, famílias com TDAH têm maior probabilidade de ter parentes com TDAH. Lembrando também que a desatenção e a hiperatividade estão presentes em crianças que convivem em ambientes em que estes comportamentos são ensinados ao verem seus pais se comportando desta maneira.
Outro fator que influencia o TDAH é o uso do álcool e do cigarro durante a gravidez, esses narcóticos produzem alterações no cérebro do bebê. O sofrimento fetal também é uma das causas do TDAH, mulheres que durante o parto passaram por dificuldades têm grandes chances de terem filhos com esse transtorno.
Confirmamos pela literatura pesquisada que a crianças e adolescentes portadores de TDAH – Transtorno de déficit de atenção passa boa parte de sua vida sendo considerado incapaz isso quando não recebem o rótulo de alunos difíceis, alunos problemas ou quando são deixados de lado em sala de aula tendo sua auto-estima rebaixada. Alguns destes alunos apresentam dificuldades em relacionar-se com professores e até outros colegas da mesma idade. 
Portanto a pesquisa veio para mostrar que o TDAH apenas um médico pode fornecer o diagnóstico, e que todos podem de maneira eficaz, auxiliar na reintegração da criança e do adolescente aos grupos sociais e possibilitar a estimulação e valorização do seu aprendizado.
È preciso lembrar que o trabalho coletivo entre pais, professores, psicólogos e médicos permitirá à criança incluir-se em uma rotina estruturada em seu cotidiano, criando assim possibilidades de desenvolverem uma vida normal.
TDAH.
A desestruturação familiar (brigas conjugais, falta de instrução da mãe, baixo nível socioeconômico, famílias com um só dos pais) poderiam ser a causa do TDAH em crianças.
Estes casos não podem ser curados ou melhorados, uma vez que o problema é crônico, ou seja, para toda vida. Entretanto, com o apoio e intervenções adequados, esses mesmos indivíduos podem ter sucesso escolar e continuar a progredir em carreiras bem sucedidas, e mesmo de destaque, ao longo de suas vidas. Acredita-se que com um diagnóstico preciso e o tratamento correto
, o problema poderá ser resolvido de forma eficaz.
CITAÇÕES RELEVANTES 
Assim citado por Zilliotto:
TDAH é um problema de saúde mental que têm três características básicas: a desatenção, a agitação (ou hiperatividade) e a impulsividade. Esse transtorno tem um grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com as quais convive. (ZILLIOTTO, 2007, p.77)
Assim Araújo e Silva (2000) escrevem sobre o TDAH e suas causas:
Esses estudos estruturais e metabólicos somados a estudos genéticos, bem como a pesquisa sobre a reação às drogas, demonstram claramente que o TDAH é um transtorno neurobiológico. Apesar da intensidade dos problemas experimentados pêlos portadores variarem de acordo com suas experiências de vida, tem como fator determinante a genética. A hiperatividade pode manifestar-se também como sintoma isolado, mas a incidência de comorbidades ( ocorrência de dois ou mais problemas de saúde) em indivíduos portadores de TDAH é muito alta geralmente sendo acompanhada por outros problemas de saúde mental. (ROHDE E BENCZIK, 1999).

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