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Agentes Públicos

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Prof. Thállius Moraes 
AGENTE PÚBLICOS 
CONCEITO 
No presente tópico abordaremos o conceito de agentes públicos em sentido amplo, conforme traçado 
pela lei 8.429/92, que diz: 
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades mencionadas no artigo anterior. 
Assim, verificamos que essa lei adota o termo em sentido amplo, definindo agentes públicos como 
toda pessoa natural que esteja ligada, de alguma forma, com a Administração Pública, podendo ser este 
vínculo permanente ou transitório. 
Trata-se de uma pessoa física que exerça cargo, emprego, mandato ou função por meio de nomeação, 
eleição, designação ou qualquer forma ou vínculo, ainda que transitório e sem remuneração, com a 
atribuição de manifestar uma parcela da vontade Estatal. 
A remuneração pelos serviços prestados e a habitualidade em sua prestação também não configuram 
requisitos para enquadramento no conceito de agentes públicos, pois o serviço prestado pode ser em caráter 
permanente ou temporário, remunerado ou não. 
Desse modo, de forma resumida, concluímos que agente Público, em sentido amplo, é qualquer pessoa 
que exerça uma função pública (genericamente falando), seja ela remunerada ou não. 
 
REGIME JURÍDICO DE PESSOAL 
A Constituição Federal de 1988 instituiu a obrigatoriedade do chamado regime jurídico único. Assim, 
cada ente da Administração Pública deve adotar um regime jurídico único para reger as relações com seus 
servidores (o regime estatutário ou o regime celetista). 
O regime estatutário é aplicado, como regra geral, no âmbito dos entes da Administração Direta, das 
autarquias e das fundações públicas. as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia 
mista) adotam o regime celetista de pessoal, regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 
 Em cada esfera haverá um estatuto próprio. Na esfera federal, por exemplo, temos a Lei 8.112/90, 
aplicada para a União, as autarquias federais e as fundações públicas federais. Cada Estado e Município 
também irá elaborar seu próprio estatuto. 
 
 
Prof. Thállius Moraes 
CLASSIFICAÇÃO (espécies de agentes públicos) 
1) AGENTES POLÍTICOS 
Os agentes políticos exercem um múnus público (função pública) de mais alta direção do Estado. Eles 
desempenham atribuições previstas no próprio texto constitucional. 
Principais Características: 
 Mais alto escalão do poder público; 
 Detentores de mandato político (regra geral); 
 Possuem cargo de natureza política; 
 São submetidos a algumas regras diferentes das aplicáveis aos servidores em geral. 
 
Desse modo, conforme o conceito acima visto, são considerados agentes políticos 
a) Chefes do Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos 
(ministros de estado, secretários estaduais e secretários municipais). 
b) Membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e Vereadores). 
 
Entretanto, conforme Hely Lopes Meirelles, além dos acima citados, também são considerados agentes 
políticos (essa é, inclusive, a posição predominantemente adotada em prova): 
 Membros da Magistratura (magistrados em geral, como os juízes, desembargadores e ministros dos 
Tribunais); 
 Membros do Ministério Público (Procuradores da República, Procuradores da Justiça, Promotores de 
Justiça, etc.); 
 Membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros) 
 Representantes Diplomáticos 
 Demais autoridades que atuem com liberdade funcional no desempenho de suas funções atribuições. 
 
2) SERVIDORES PÚBLICOS 
 Os servidores públicos representam a grande massa do serviço público. Eles exercem uma atividade 
de natureza profissional e remunerada aos entes da Administração Direta e Indireta, dentro de uma 
estrutura hierarquizada. Parte da doutrina costuma chamá-los de agentes administrativos. 
 Os servidores públicos podem ser divididos em três grupos: servidores públicos estatutários; 
empregados públicos (também chamados de servidores públicos celetistas); e os servidores temporários. 
 
Prof. Thállius Moraes 
A) Servidores Estatutários (servidores em sentido estrito) 
É o regime de contratação adotado pelos entes da Administração Direta, Autarquias e Fundações 
Públicas. 
O vínculo que esses servidores possuem com a Administração Pública possui natureza estatutária. No 
âmbito Federal, temos a Lei nº 8.112/1990 - Estatuto dos Servidores Públicos Civis Federais. 
Os servidores estatutários são titulares de cargos públicos (provimento efetivo ou em comissão) e 
exercem uma função pública. 
Os servidores titulares de cargo de provimento efetivo estão sujeitos ao estágio probatório e 
adquirem estabilidade após três anos de efetivo exercícios (preenchidos os demais requisitos). Eles 
ingressam no serviço público por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos. 
Os cargos em comissão, por sua vez, são de livre nomeação e exoneração (ad nutum), de modo que 
sua escolha é feita diretamente pela autoridade competente (não precisa de concurso). Contudo, eles não 
se encontram sujeitos a estágio probatório e jamais irão adquirir estabilidade (sua exoneração pode ser feita 
livremente pela autoridade competente). 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
 
B) Empregados Públicos (servidor celetista ou servidor trabalhista) 
Esse é o regime de contratação adotado pelas empresas estatais (empresas públicas e sociedades de 
economia mista). 
Os empregados públicos encontram-se ligados à Administração Pública por um vínculo contratual 
trabalhista, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Os servidores celetistas são titulares de um emprego público, cujo acesso se dá por meio de concurso 
público. Contudo, eles não se encontram sujeitos a estágio probatório e não fazem jus à estabilidade. 
Embora não sejam dotados de estabilidade, o STF entende que, diferentemente do que ocorre com 
os empregados da iniciativa privada, os empregados públicos, que ingressaram no serviço público por meio 
de concurso público, não podem ser dispensados livremente, sendo necessária uma justa causa para sua 
demissão. 
Os dirigentes das empresas públicas e das sociedades de economia mista são titulares de 
um cargo comissionado. Assim, eles não são regidos pela CLT, como os empregados 
públicos, mas sim pelo estatuto da respectiva esfera. 
 
Prof. Thállius Moraes 
C) Temporários 
Os servidores temporários são contratados para atender a uma necessidade temporária de 
excepcional interesse público. Eles podem ser contratados no âmbito no âmbito dos entes da Administração 
Direta e Indireta. 
O vínculo existente entre o servidor temporário e o ente da Administração Pública é meramente um 
contrato (não é regido por um estatuto ou pela CLT). Ele apenas exerce uma função pública, não sendo titular 
de um cargo ou emprego público. 
A contratação dos servidores temporários prescinde de concurso público, podendo ser feita por meio 
de um processo seletivo simplificado (PSS), que é uma forma mais simples de contratação (cuidado, não 
pode contratação direta, ao menos o PSS é exigido). 
Os servidores temporários são contratados para eventuais necessidades que possuam caráter 
transitório, como os agentes de combate às endemias e os recenseadores do IBGE. 
 
3) PARTICULARES EM COLABORAÇÃO 
Em determinadas situações em que particulares colaboram com o poder público, exercendo 
determinadas atividades enquadradas como funções públicas, eles se enquadram no conceito de agentes 
públicos. 
Comoregra geral, essa participação se dá de forma temporária e não remunerada (mas há exceções). 
Encontramos nessa categoria três grupos: os agentes honoríficos; os agentes delegados; e os agentes 
credenciados. 
Esses cidadãos, ao exercerem essa função, são considerados funcionários públicos para fins penais, 
em relação aos crimes relacionados com o exercício dessa função. 
 
A) Agentes Honoríficos 
São particulares que desempenham certas funções especiais qualificadas como públicas. Como regra, 
eles são convocados para exercer essa função, que possui caráter transitório e não remunerada (como os 
mesários eleitorais e os membros do tribunal do júri). 
 
 
B) Agentes Delegados 
Os agentes delegados (ou delegatários de serviços públicos) são particulares que recebem a 
incumbência do Estado para exercer determinada atividade, obra ou serviço público. Essa atuação se dá em 
seu próprio nome, por sua própria conta e risco, mediante fiscalização do Estado 
Prof. Thállius Moraes 
Aqui temos uma forma de descentralização por delegação (ou por colaboração), em que o Estado 
transfere a execução (nunca a titularidade) dessa atividade para um particular (o assunto é aprofundado no 
tópico de Serviços Públicos). Aqui temos, como exemplo, os concessionários e permissionários de serviços 
públicos. 
Um caso especial refere-se aos notários e registradores, que são considerados particulares em 
colaboração, pois exercem uma função pública delegada pelo Poder Público. Contudo, embora eles exerçam 
tal atribuição em seu próprio nome, O STF entendeu pela exigência de concurso público para o 
preenchimento dessas funções. 
 
C) Agentes Credenciados 
Os agentes credenciados são particulares que recebem a tarefa de representar a administração em 
alguma atividade específica ou de praticar um determinado ato em nome do Poder Público. 
Como exemplo, podemos citar o caso de um renomado atleta brasileiro representando o país em 
uma convenção internacional sobre prevenção e combate ao doping. 
 
 
AGENTE PUTATIVO (FUNCIONÁRIO DE FATO) X AGENTE NECESSÁRIO 
O agente putativo (também chamado de funcionário de fato) é aquele agente público que se 
encontra em uma forma irregular de investidura, mas que atua com uma aparência de estar legalmente 
exercendo essas funções. 
O agente necessário, por sua vez, é um particular que atua junto ao poder público em situações 
emergenciais (como em caso de calamidades públicas, por exemplo). 
Os atos praticados por eles são considerados válidos, perante terceiros de boa-fé. Da mesma 
maneira, preenchidos os demais requisitos, os atos praticados por eles são de responsabilidade estatal. 
Não podemos confundi-los com o usurpador de função. Trata-se de um criminoso, uma pessoa que 
não possui qualquer vínculo com a Administração Pública, que se passa por um agente público para a 
obtenção de vantagens ilícitas. Os atos praticados pelo usurpador de função são considerados inexistentes, 
vez que não exercem em nenhum momento uma parcela da vontade estatal. 
 
 
Prof. Thállius Moraes 
CARGOS PÚBLICOS – CRIAÇÃO E EXTINÇÃO 
 A criação e a extinção dos cargos públicos se encontram submetida ao princípio da reserva 
legal, isto é, deve ser feita mediante lei. 
Contudo, quando um cargo público federal estiver vago, ele também pode ser extinto por meio de 
decreto autônomo. 
 Constituição Federal - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...) 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (...) 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 
CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos 
em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
 
SÚMULA VINCULANTE 13 DO STF (vedação do nepotismo) 
Em observância aos princípios da moralidade e da impessoalidade (dentre outros), o STF estabeleceu 
na súmula vinculante 13 a vedação ao nepotismo, de modo a obstar a nomeação para cargos em comissão 
e funções de confiança (cuja escolha é feita diretamente pela autoridade competente) de pessoas com certo 
grau de parentesco com a autoridade nomeante, uma vez que tal escolha afrontaria a Constituição Federal. 
A NOMEAÇÃO DE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR 
AFINIDADE, ATÉ O TERCEIRO GRAU, INCLUSIVE, DA AUTORIDADE NOMEANTE OU DE SERVIDOR 
DA MESMA PESSOA JURÍDICA INVESTIDO EM CARGO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU 
ASSESSORAMENTO, PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE CONFIANÇA OU, AINDA, 
DE FUNÇÃO GRATIFICADA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA EM QUALQUER DOS 
PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, COMPREENDIDO 
O AJUSTE MEDIANTE DESIGNAÇÕES RECÍPROCAS, VIOLA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
Principais características da Súmula Vinculante 13: 
 Aplicada para cargo em comissão em comissão e função de confiança (não se aplicada para cargos 
efetivos, pois o ingresso se dá por meio de aprovação em concurso público) 
 Alcança cônjuge, companheiro e parentes até 3º grau. 
 Aplicada tanto para a Administração Direta (dos três Poderes) quanto para a Indireta. 
 Também veda as designações recíprocas (nepotismo cruzado – quando as autoridades fazem uma 
“troca” em que um nomeia o parente do outro). 
Prof. Thállius Moraes 
Essa proibição se estende até o terceiro grau de parentesco, de modo que alcança parentes como tios e 
sobrinhos. Os primos, contudo, estão excluídos dessa vedação, já que são parentes de 4º grau. 
Existe uma exceção a essa vedação. A jurisprudência do STF é no sentido de que essa 
proibição não se aplica para cargos políticos, como os secretários estaduais e secretários 
municipais, situações em que a nomeação de cônjuge, companheiros e parentes é 
permitida. 
 
ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGOS PÚBLICOS 
 A acumulação remunerada de cargos públicos, como regra geral, é vedada. Contudo, existem 
determinadas situações em que é permitida a acumulação, desde que exista compatibilidade de horários. 
Constituição Federal – art. 37(...) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de 
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; 
 
SERVIDOR APOSENTADO E ACUMULAÇÃO 
 Em determinadas situações o servidor aposentado poderá acumular os proventos da aposentadoria 
com o exercício de outra função (e sua consequente remuneração). 
Constituição Federal – Art. 37 (...) 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 
e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma 
desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e 
exoneração. 
 
 
Prof. Thállius Moraes 
CARGO PÚBLICO E MANDATO ELETIVO 
A Constituição Federal de 1988 assegura aos servidores o direito de concorrerem e de exercerem um 
mandato eletivo, contudo, com algumas ressalvas. Essas observações se referem aos servidores da 
Administração Direta, autárquica e fundacional. 
Constituição Federal - Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no 
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou 
função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar 
pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu 
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será aplicada a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço 
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se 
no exercício estivesse. 
 
ACESSO AOS CARGOS PÚBLICOS 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
 
CONCURSO PÚBLICO 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público 
de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo 
ou emprego, na carreira; 
JURISPRUDÊNCIAS RELEVANTES 
SÚMULA VINCULANTE 43 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=43.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes
Prof. Thállius Moraes 
 É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação 
em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido. 
 
SÚMULA VINCULANTE 44 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
SÚMULA 14 do STF 
Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo 
público. 
 
SÚMULA 683 do STF 
 O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, 
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
 
DIREITOS DO SERVIDOR 
 O direito à livre associação sindical e à greve são assegurados ao servidor público civil, sendo tais 
direitos, contudo, vedados aos servidores militares. 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
 
SERVIDOR E DIREITOS DO ART. 7º DA CF 
O art. 7º da Constituição Federal traça os direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais. Alguns 
desses direitos são extensíveis aos servidores públicos, sendo aplicado aos ocupantes de cargo público o 
disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer 
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir: 
 salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, 
sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
 garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
 décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
 remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=44.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes
Prof. Thállius Moraes 
 duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada 
a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho; 
 repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
 remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; 
 gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
 licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
 licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
 proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
 redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
 proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de 
sexo, idade, cor ou estado civil. 
 
REGRAS REMUNERATÓRIAS – FIXAÇÃO E ALTERAÇÃO 
A fixação e a alteração da remuneração e dos subsídios encontra-se submetida ao princípio da 
reserva legal, isto é, somente pode ser feita mediante lei. 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser 
fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão 
geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
 
TETO REMUNERATÓRIO 
A Constituição Federal de 1988, ao tratar do teto remuneratório, estabelece um limite máximo de 
recebimento pelos servidores públicos da Administração Direta, autárquica e fundacional. 
Esse limite também pode ser aplicado aos servidores das empresas públicas e sociedades de 
economia mista, quando estas receberem recursos de um ente federado para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. 
Existem também os chamados subtetos, aplicados no âmbito dos Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração 
direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros 
do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados 
e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos 
Prof. Thállius Moraes 
Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
 
 
Constituição Federal - Art. 37 (...) 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
 
DEMAIS DISPOSIÇÕES – REGRAS REMUNERATÓRIAS 
Constituição Federal - Art. 37(...) 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos 
pagos pelo Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para 
fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o 
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
 
ESTABILIDADE 
O art. 41 da Carta Magna comtempla uma garantia aos servidores titulares de cargos efetivos, 
assegurando a eles a estabilidade no serviço público após três anos de efetivo exercício. 
Os servidores estáveis somente podem perder seu cargo em situações elencadas na própria 
Constituição Federal: 
 em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
 mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
 mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa; 
 corte de excesso de despesas com pessoal (art. 169, § 4º, da CF). 
Constituição Federal - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para 
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
Prof. Thállius Moraes 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa. 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual 
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em 
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por 
comissão instituída para essa finalidade. 
 
Art. 169 (...) § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para 
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável 
poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade 
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (CESPE) Os servidores públicos, sejam eles civis ou militares, possuem direito a greve. 
 
2. (CESPE) As funções de confiança, correspondentes a encargos de direção, chefia ou 
assessoramento, só podem ser exercidas por titulares de cargos efetivos. 
 
3. (CESPE) De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com 
a remuneração de cargo público de natureza eletiva. 
 
4. (CESPE) Diferentemente dos cargos em comissão, as funções de confiança somente podem ser 
preenchidas por servidores ocupantes de cargo efetivo. 
 
5. (CESPE) Os servidores públicos gozam de todos os direitos sociais previstos no texto constitucional 
para os trabalhadores da iniciativa privada. 
 
6. (CESPE) A aprovação em concurso público é condição necessária para que o servidor público seja 
investido em cargo ou função pública. 
Prof. Thállius Moraes 
 
7. (CESPE) Os ocupantes de cargo ou função em comissão são considerados agentes honoríficos. 
 
8. (CESPE) Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária a prévia 
aprovação em concurso público. 
 
9. (CESPE) A vedação ao nepotismo no ordenamento jurídico brasileiro, nos termos da súmula 
vinculante n.º 13/2008, ao não se referir à administração pública indireta, excetua a incidência da norma 
em relação ao exercício de cargos de confiança em autarquias. 
 
10. (CESPE) Com fundamento no princípio da moralidade e da impessoalidade, o STF entende que, 
independentemente de previsão em lei formal, constitui violação à CF a nomeação de sobrinho da 
autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão, ainda que para cargo político, como o de 
secretário estadual. 
 
11. (CESPE) A acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é condicionada à 
demonstração de compatibilidade de horários. 
 
12. (CESPE) A extinção de cargo público preenchido somente pode ser efetivada mediante lei. No 
entanto, nos casos de cargo vago, essa extinção pode ser efetivada mediante decreto autônomo. 
 
13. (CESPE) Os cargos públicos devem ser plenamente acessíveis a brasileiros e a estrangeiros, podendo 
o edital do concurso estabelecer, justificadamente, requisitos apropriados às funções a serem 
desempenhadas. 
 
14. (CESPE) Seria constitucional lei que considerasse falta funcional de servidor público não estável a 
adesão a movimento grevista, devido a eficácia limitada do dispositivo constitucional referente a greve de 
servidor público, segundo entendimento do STF. 
 
15. (CESPE) O servidor púbico estável cujo cargo for extinto, por meio de lei, perderá sua função 
pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos anos trabalhados. 
 
16. (FCC) Conforme preceitua a Constituição Federal, a acumulação remunerada de cargos públicos é 
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A) vedada em qualquer hipótese, admitindo-se a acumulação não remunerada com aproveitamento do 
tempo de serviço para fins de aposentadoria. 
B) permitida, independentemente da natureza do cargo, desde que haja compatibilidade de horários. 
C) admissível apenas para um cargo efetivo e um de livre provimento, com limitação da remuneração ao teto 
constitucional. 
D) admissível, entre outras hipóteses, para dois cargos de professor quando houver compatibilidade de 
horários. 
E) vedada, salvo para dois cargos de médico, com jornada não superior a 6 horas cada, com limitação da 
remuneração ao teto constitucional. 
 
17. (FCC) Considerando que Rita é servidora que ocupa cargo público efetivo e João é advogado, 
servidor de carreira não efetivo no serviço público, conforme o tratamento constitucional dado aos 
servidores públicos, levando em conta apenas os dados ora apresentados, é correto afirmar que 
A)Rita pode exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e assessoramento. 
B) Rita e João podem exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e 
assessoramento. 
C) João pode exercer função de confiança e Rita pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de assessoramento. 
D) João pode exercer função de confiança, e Rita e João podem exercer cargo em comissão nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento. 
E) Rita e João podem exercer função de confiança e cargo em comissão nos casos, condições e percentuais 
mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento. 
 
 
18. (FCC) A nomeação para cargos em comissão implica 
A) a necessidade de suprir a ausência de servidores efetivos para o desempenho das atividades essenciais 
dos entes públicos. 
B) a possibilidade de demissão dos servidores que os ocupam, desde que seja instaurado processo 
administrativo disciplinar com prévia garantia do direito de defesae do contraditório. 
C) limitação para a realização de concursos públicos, que só podem se dar para o preenchimento de cargos 
efetivos relativos a serviços essenciais, como saúde e segurança pública. 
D) possibilidade de exoneração a pedido desses servidores, mas também por decisão da autoridade superior 
competente, independentemente de processo administrativo. 
E) o início de prazo legal para instaurar concurso público para preencher os cargos públicos que estão sendo 
ocupados pelos comissionados. 
 
 
Prof. Thállius Moraes 
19. (FCC) Os servidores públicos são contratados mediante concurso público de provas ou de provas e 
títulos, admitindo-se exceções em alguns casos, tais como 
A) cargos em comissão, de livre nomeação, para suprir a vacância de cargos efetivos até que sejam 
formalmente preenchidos. 
B) portadores de deficiência, observado o percentual de até 5% dos cargos ou empregos públicos vagos. 
C) funções de confiança, de livre nomeação, destinadas a funções técnicas, de direção ou assessoramento. 
D) cargos e funções de livre provimento destinados a atender necessidades excepcionais, atribuições de 
chefia ou direção, desde que por prazo determinado. 
E) contratação de servidores temporários, desde que por tempo determinado e para atender necessidade 
de excepcional interesse público, conforme estabelecido em lei. 
 
20. (FCC) Marco Antônio, ocupando o cargo de analista judiciário, na área de psicologia, no Tribunal 
Regional Eleitoral, foi investido no mandato de Vereador no Município de São Paulo. Nesse caso, Marco 
Antônio 
A) será afastado de seu cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração havendo ou não 
compatibilidade de horário. 
B) perceberá as vantagens de seu cargo, com prejuízo da remuneração desse cargo eletivo, observada a 
compatibilidade de horário. 
C) perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração desse cargo eletivo, desde que haja 
compatibilidade de horário. 
D) será afastado de seu cargo efetivo, não podendo optar pela sua remuneração, que será a própria desse 
cargo havendo ou não compatibilidade de horário. 
E) perceberá a remuneração do cargo eletivo, com prejuízo das vantagens de seu cargo efetivo, ainda que 
haja compatibilidade de horário.

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