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CONSTRUÇÃO CIVIL ICONSTRUÇÃO CIVIL ICONSTRUÇÃO CIVIL ICONSTRUÇÃO CIVIL I Alvenarias ALVENARIA A alvenaria pode ser entendida como um componente construído em obra pela união entre unidades (blocos e tijolos) e o elemento de ligação (argamassa de assentamento), formando um conjunto monolítico e estável. � As vedações verticais pode ser entendidas com um subsistema de edifício formado por elementos que dividem ambientes internos, controlam a ação de agentes indesejáveis, entre os quais intrusos, animais, ventos, chuva, poeiras, ruídos e etc. Constituindo suporte e proteção para as instalações... (condições de habitabilidade...) � pode ser classificada em: �Alvenaria ciclópica �Alvenaria de vedação �Alvenaria estrutural Alvenaria ciclópica � Alvenaria em que os blocos ou unidades não tem padronização de dimensões. �Normalmente executada com pedras de grandes diâmetros assentadas com argamassa de cimento, cal e areia, podendo ainda ser assentada com utilização de barro. Alvenaria de vedação � utilizada para fechamento de vãos ou delimitação de áreas. Sem a função estrutural de sustentação, apenas suportando seu próprio peso. �Fechamento de vãos de edificações de estrutura de concreto armado in loco, pré-moldados, metálicas. Alvenaria estrutural � sistema construtivo em que a alvenaria tem a função de suportar os esforços estruturais da edificação. �A padronização é condição principal para a eficácia e segurança do sistema construtivo. PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS � Além da grande variedade de opções encontradas no mercado com diferentes características, tais como resistência à compressão, porosidade, capilaridade, coeficientes de absorção e dilatação térmica. Analisa-se também: • Ergonomia: assentada peça por peça, causando desgaste físico aos trabalhadores. Portanto tamanho, textura, peso podem influenciar diretamente na produtividade. (nem sempre o maior bloco é mais produtivo) • Regularidade dimensional: fator importante para uniformidade no elemento final, além de proporcional economia de material de assentamento. • Absorção de água: baixa absorção pode comprometer a penetração da nata de cimento nos seus poros, prejudicando a aderência. Já com alta absorção usa-se o umedecimento dos blocos, para que não haja perda muito rápida da umidade da argamassa. PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS • Tamanho do bloco: diretamente ligado à capacidade da alvenaria em absorver movimentações oriundas de dilatação térmica. (quanto menos juntas, menor o poder de movimentação). (função das argamassas) • Desempenho térmico e acústico: podem ser aliado no isolamento. • Peso específico: influencia diretamente no dimensionamento estrutural da edificação, inclusive nas estruturas de fundação. • Outras observações: verificar capacidade de suporte e fixação de outros elementos de acabamento ou decoração, tais como esquadrias, equipamentos em geral, armários etc. PROJETO • Tipo do elemento de alvenaria (blocos cerâmicos, tijolo comum, blocos de concreto, blocos silicocalcários, alvenaria estrutural. • Projeto de fiadas dos elementos; • Dimensão dos vãos para colocação de portas e janelas; • Posicionamento dos elementos embutidos, tais como eletodutos e hidráulicos; • Detalhes construtivos (vergas, contravergas, ligações com pilares, encunhamentos, encontro de paredes, juntas..) • Especificação detalhada de todos materiais empregados, tais como blocos, argamassa.. • Descrição de todo o processo de execução, principalmente dos tempos de cura antes de fazer os encunhamentos. ALVENARIA DE “BARRO” TAIPA DE PILÃO • A taipa é uma técnica herdada das culturas árabes e berbéres, constitui-se de paredes feitas de barro amassado e calcado, por vezes misturado com cal para controlar a acidez da mistura que vem a ser comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato. TAIPA DE PILÃO • Embora seja um material de construção bastante utilizado, sobretudo em regiões argilosas, e tenha uma resistência comparável à do cimento, não foi muito usada para a construção de fortificações. As paredes de taipa têm como inconveniência serem facilmente atacadas por roedores e a fraca estabilidade a esforços laterais provocados pelas cargas da cobertura. e degradadas pela água e a umidade. TAIPA DE PILÃO • Assim são executadas sobre fundações de alvenaria de pedra ordinária com cerca de 60 cm acima do solo, evitando assim as umidades ascendentes. As paredes de taipa podem vir a ser revestidas, isso ocorre principalmente com rebocos à base de cal apagada. A técnica tradicional da taipa é utilizada hoje ainda em países em desenvolvimento. • Sistemas de fôrmas mais sofisticados e uma compactação mediante a utilização de pilões elétricos ou pneumáticos reduzem os custos de mão de obra significativamente e fazem desta técnica uma opção relevante em países industrializados. Esta tecnologia mecanizada para executar paredes de taipa em relação à construção tradicional com tijolos não é só uma alternativa viável do ponto de vista ecológico. TAIPA DE PILÃO • mas também econômico, especialmente naqueles países desenvolvidos onde por razões climáticas não há grandes requerimentos de isolamento térmico. No sudoeste dos Estados Unidos e na Austrália existem várias empresas que executam há anos esta técnica de construção. • Em comparação com técnicas em que o barro se utiliza em um estado mais úmido, a técnica da taipa tem uma retração mais baixa e uma maior resistência. A vantagem em relação às técnicas de construção com adobe é que as construções de taipa são monolíticas e por isso têm uma maior durabilidade. HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO As primeiras obras civis começaram na transição do século XIX para o XX. Dos mais de 500 anos do Brasil: ~ Quase 400 anos de construções foram autóctones (a própria pessoa constrói sua casa); ~ Últimos 100 anos foram de transformações. - As técnicas utilizadas foram: taipa (barro) de mão e taipa-de-pilão (socada). - Mão-de-obra: escrava e do próprio morador. OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE Descrição: Tipo de construção com terra crua. É um sistema construtivo que usa madeira ou bambu, sisal, ou cipó para trama e ainda barro. É feita uma trama com sarrafos de madeira, cujos espaços vazios são preenchidos com terra umedecida. Função: Vedação e estrutura. Tipo de material: argilosos e cerâmicos. Tipo de equipamento: especial barato Tipo de mão-de-obra: comum da construção. OBRAS DE PAU A PIQUE Execução A técnica não requer mão-de-obra especializada. Tradicionalmente é usado com função estrutural, principalmente suas varas verticais. Mas nas também pode possuir estrutura de bambu (pilar e viga) como função estrutural. Nota-se que neste caso o pau-a-pique foi usado para vedação, pois há uma estrutura independente de bambus gigantes. OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE É necessário fixar a trama na estrutura, isso é feito com bambus na horizontal na parte superior e inferior da trama. Usa-se bambus inteiros presos na estrutura de bambu com prego, para a pau-a-pique estrutural é necessário um encaixe mais aprimorado para suportar os esforços solicitantes. As varas verticais são encaixados sem folga nestes bambus horizontais. OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE Preparo da terra Importante não pegar terra superior, pois contém muita matéria orgânica. A terra avermelhada é bastante recomendada e geralmente pode ser encontrada cerca de 30cm abaixo da superfície. Quando a terra estiver muito argilosa é utilizado areia na mistura. Uma proporção recomendada é de 60% de argila e 40% areia. Após a mistura coloca-se água na terra e com o pé amassa-seo barro até ficar homogêneo. Ponto: pega-se um punhado e aperta-se levemente, estará boa quando rígida o suficiente para manter a marca dos dedos. Além disso joga-se um punhado no chão, dessa forma a massa deve ser mole e manter- se coesa. OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE Aplicação do barro à trama É importante que fiquem pessoas dos dois lados da parede jogando o barro simultaneamente. O barro deve ser jogado com certa força para entrar na trama e unir os dois punhados jogados simultaneamente. OBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUEOBRAS DE PAU A PIQUE Acabamento e secagem Após a secagem, o barro trinca muito, pois perde água. Então é preciso preencher as rachaduras e dar acabamento. O barro para acabamento pode ser mais fino – com uma proporção maior de argila. Pode-se adicionar cal para que ela ganhe elasticidade, o que evita as rachaduras e prolonga a vida útil. Também usa-se corantes. ALVENARIA AUTOPORTANTE ALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTE � Tem suas origens na Pré-História (um dos mais antigos sistemas de construção). � As primeiras alvenarias, em pedra ou em tijolo cerâmico seco ao sol, apresentavam grandes espessuras em suas obras mais imponentes, face ao desconhecimento das características resistentes dos materiais e de procedimentos racionais de cálculo. � Alvenaria auto-portante é usada em construções mais simples, mas nem por isso piores, em que as paredes de alvenaria tem função estrutural, ou seja, suportam lajes e outras estruturas acima. � Na maneira tradicional, poderíamos fazer a estrutura em concreto armado e depois fazer a alvenaria, que teria função apenas de vedação e não estrutural. HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO � Templos, palácios e canais foram características da Antiguidade, que começaram a fazer parte da paisagem por volta de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras moradias familiares. � As construções em alvenaria de pedra ou tijolo cerâmico queimado, assentados com barro, betume e mais tarde com argamassas de cal, pozolana e finalmente cimento Portland, predominaram até o início de nosso século. ALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTEALVENARIA AUTOPORTANTE � As construções antigas trabalhavam com o sistema de fundação corrida, ou seja, uma fundação que absorve as cargas da estrutura em todos os perímetro das alvenarias. É comum em prédios antigos as paredes ter espessura maior nos pavimentos inferiores. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO O projetista estrutural deve definir o tipo e a espessura dos blocos de Concreto Celular Autoclavado em função das cargas atuantes, da altura efetiva da parede e da resistência do bloco. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO VANTAGENS DA ALVENARIA AUTOPORTANTE • Material maciço, homogêneo e com alto grau de isotropia, permitindo uma distribuição uniforme das cargas ao longo da seção da parede; • O emprego de vergas e contra-vergas de Concreto Celular Autoclavado (produzidas industrialmente) permite a execução de paredes homogêneas sem a presença de outros elementos além do Concreto Celular Autoclavado e da argamassa; • A alvenaria autoportante reduz o consumo de concreto, aço e madeira para formas e escoramento; • são construídas antes das lajes (antecipa o início da execução das instalações e revestimentos, reduzindo o número de etapas da obra e o tempo final de construção e consequentemente redução no custo final da obra.) PROCESSO: 1 – Estocagem Recomenda-se estocar todo o material em local plano e arejado, em pilhas de no máximo 1m de altura, sobre caibros de madeira e cobri-los com lona plástica (caso não estejam protegidos da água). Os blocos não devem ser aplicados quando estiverem com umidade superior a 15% em volume, ou seja densidade aparente de massa superior a 580kg/m³ (2,5MPa) e 810Kg/m³ (4,5MPa). 2 - Argamassa de Assentamento A argamassa poderá ser industrializada ou moldada "in loco" sendo definida pelo projetista em função do cálculo estrutural. Na falta de um traço específico, como sugestão, pode-se adotar a argamassa mista preparada "in loco" no traço 1:1:6 (cimento, cal hidratada e areia média) - traço em volume. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO EXECUÇÃO:EXECUÇÃO:EXECUÇÃO:EXECUÇÃO: � AAAA áreaáreaáreaárea onde serão executadas as alvenarias deverádeverádeverádeverá serserserser desobstruída,desobstruída,desobstruída,desobstruída, limpalimpalimpalimpa eeee niveladaniveladaniveladanivelada;;;; � A espessuraespessuraespessuraespessura dasdasdasdas juntasjuntasjuntasjuntas de assentamento, deverá situarsituarsituarsituar----sesesese entreentreentreentre 10101010 eeee 15151515mmmmmmmm;;;; � Assentar os blocos das extremidades com auxílioauxílioauxílioauxílio dededede nível,nível,nível,nível, prumoprumoprumoprumo eeee esquadroesquadroesquadroesquadro;;;; � Assentar os demais blocos, da 1111ªªªª fiadafiadafiadafiada, empregando duasduasduasduas linhaslinhaslinhaslinhas paraparaparapara mantermantermantermanter oooo prumoprumoprumoprumo eeee oooo nívelnívelnívelnível (uma linha na aresta superior e outra a 1/3 da altura); � Posicionar juntas de movimento e aberturas de portas; � Verificar o nivelamentonivelamentonivelamentonivelamento dededede todatodatodatoda aaaa 1111ªªªª fiadafiadafiadafiada antesantesantesantes dededede prosseguirprosseguirprosseguirprosseguir com o levante da alvenaria; ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO EXECUÇÃO:EXECUÇÃO:EXECUÇÃO:EXECUÇÃO: � Executar o levantelevantelevantelevante dadadada alvenariaalvenariaalvenariaalvenaria observando nível, prumoprumoprumoprumo eeee preenchimentopreenchimentopreenchimentopreenchimento dasdasdasdas juntasjuntasjuntasjuntas; � AAAA interrupçãointerrupçãointerrupçãointerrupção dasdasdasdas elevaçõeselevaçõeselevaçõeselevações dasdasdasdas alvenariasalvenariasalvenariasalvenarias devedevedevedeve serserserser emememem formaformaformaforma dededede "castelo","castelo","castelo","castelo", já que as outras formas não permitem o perfeito preenchimento posterior das juntas; � A programaçãoprogramaçãoprogramaçãoprogramação dodododo assentamentoassentamentoassentamentoassentamento da alvenaria deverá ser feita de maneira que se tenha a execução de nononono máximomáximomáximomáximo oitooitooitooito fiadasfiadasfiadasfiadas consecutivasconsecutivasconsecutivasconsecutivas, sendo quatro em cada período de trabalho do dia, garantindogarantindogarantindogarantindo maiormaiormaiormaior estabilidadeestabilidadeestabilidadeestabilidade aoaoaoao conjuntoconjuntoconjuntoconjunto. � assentar o material, misturar 1 parte de cimento para 6 da mistura de cal e areia. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO Amarrações � Os cuidados com a amarração permitem a construção de alvenarias com resistência significativamentesuperior àquelas onde estes não são considerados. Normalmente considera-se uma defasagem mínima de 40% da altura do bloco (12cm para h=30cm) para as juntas verticais entre fiadas sucessivas. � Valores inferiores a estes podem comprometer a estabilidade e/ou contribuir para o surgimento de patologias. A união entre as paredes também requer atenção especial. Os blocos que compõe a interseção deverão ter comprimentos no mínimo iguais a ½ bloco (30cm). ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO Armação e Reforço � Para melhor amarração dos cantos e encontros de paredes e para minimizar os efeitos de tensões de flexão e tração, deverão ser posicionadas armaduras nas fiadas ficando a cargo do calculista a sua especificação. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO Aberturas � As vergas e contra-vergas (portas e janelas) deverão ser executadas juntamente com o levante das alvenarias. Devem ser utilizadas peças pré-fabricadas de Concreto Celular Autoclavado ou blocos tipo canaleta preenchidos com micro-concreto e armadura conforme projeto estrutural. As contra-vergas deverão avançar no mínimo 50cm para cada lado da abertura. Apoio da Laje � Na fiada de respaldo, apoio da laje, deverá ser colocada uma fiada de blocos tipo canaleta (armação definida pelo projetista estrutural). Embutimento de Tubulações � As paredes hidráulicas devem exercer apenas função de vedação e ser executadas somente após a conclusão de todas as alvenarias e lajes, e os rasgos para passagem de tubulação deverão ser executados após consulta ao calculista. As aberturas/sulcos para passagem de tubulações deverão ser executadas com rasgador manual ou elétrico - o uso de talhadeira e marreta compromete a estabilidade da alvenaria. Para tubulações de grandes diâmetros recomenda-se a construção de "shafts". Quando não for possível, seguir os seguintes passos: ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADOAUTOCLAVADO • Abrir sulcos para a passagem da tubulação; • Executar envelopamento das tubulações de prumada com tela tipo "deployee" ou de arame galvanizado; • Deixar um espaço mínimo de 1,5cm entre a tubulação e a face dos blocos; • Preencher o vão com cacos de blocos • e/ou argamassa no traço 1:3 (cimento e areia); • Inserir no revestimento tela metálica galvanizada, tipo pinteiro, # ½ fio 24, trespassando 20cm para cada lado da abertura. ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR ALVENARIA AUTOPORTANTE COM BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO AUTOCLAVADO AUTOCLAVADO AUTOCLAVADO (paramos)(paramos)(paramos)(paramos) ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO CERÂMICO ALVENARIA ESTRUTURAL Segundo Prudêncio Jr. (2002), alvenaria estrutural é um tipo de estrutura em que as paredes são elementos portantes compostos por unidade de alvenaria, unidos por juntas de argamassa capazes de resistirem a outras cargas além do seu peso próprio e devem apresentar basicamente as seguintes funções: � Resistência às forças do vento; � Resistência a cargas verticais; � Apresentar bom desempenho contra a ação do fogo � Isolar acústica e termicamente o ambiente; � Proporcionar estanqueidade a água da chuva e ao ar. ALVENARIA ESTRUTURAL Para permitir uma compreensão inequívoca da terminologia utilizada neste documento são, a seguir, definidos e conceituados alguns termos: ALVENARIA - componente complexo, conformado em obra, constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso. ALVENARIA ESTRUTURAL - alvenaria utilizada como estrutura suporte de edifícios e dimensionada a partir de um cálculo racional. O uso da alvenaria estrutural pressupõe: segurança pré-definida (idêntica a de outras tipologias estruturais); ALVENARIA ESTRUTURAL � Alvenaria estrutural com Bloco Cerâmico é um sistema de construção onde as paredes, além da função de vedação, são responsáveis pela absorção dos esforços solicitantes do projeto e por isso são indispensáveis o uso de blocos estruturais com alto padrão de qualidade e grande resistência. ALVENARIA ESTRUTURAL � Além de incorporarem todas as vantagens da alvenaria em cerâmica, os Blocos Estruturais por apresentarem furos na vertical, possibilitam a passagem de tubulações e instalações elétricas sem a necessidade de quebras posteriores , suas paredes lizas possibilitam a aplicação direta de gesso ou textura direto dispensando o chapisco e reboco. � As Canaletas "U“ (vergas), Canaletas "J " e Canaletas Compensadoras proporcionam o perfeito acabamento no respaldo (cinta) para receber o apoio da laje. ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL A alvenaria resiste aos esforços, sendo que atua de maneira global. EXEMPLO DE PAGINAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL • Requisitos de confiabilidade do modelo: • Métodos de cálculo; • Método das tensões admissíveis. • Requisitos de confiabilidade do modelo: • Métodos de cálculo; • Métodos dos Elementos Finitos (FEM). ALVENARIA ESTRUTURAL • Primeira fiada – locação; • Rigoroso controle executivo (controle milimétrico); • Fachadas. ALVENARIA ESTRUTURAL Tipos de Fundações: • Alvenaria de Pedra Argamassada • Sapata Corrida • Laje Radier armada • Vigas de Base Elásticas • Estrutura de concreto com mesa de transição • Estrutura de concreto com vigas baldrame • Estrutura x Elétrico • Arquitetura x Estrutura x Hidrossanitário x Elétrico ALVENARIA ESTRUTURAL • Arquitetura x Estrutura x Hidrossanitário • Arquitetura x Estrutura x Hidrossanitário x Elétrico TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO DE CONCRETO ALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURAL � Na alvenaria estrutural, as paredes são os elementos estruturais, devendo resistir às cargas como fariam os pilares e vigas utilizados em obras de concreto armado, aço ou madeira. � O projeto ideal considera a distribuição das paredes de forma que cada uma atue como elemento estabilizador da outra. � O processo construtivo em alvenaria estrutural é empregado na construção de edifícios que se caracterizam por uma estrutura suporte de sistema tridimensional segundo métodos racionais e de confiabilidade determinável (ARAÚJO, 1995). � BLOCOS DE CONCRETO: � Uso de vibro-prensas � Materiais: cimento, areia, pó-de-pedra, e ainda pode levar granilhas. IMPORTANTE VERIFICAR A RESISTÊNCIA DO BLOCO E ESTAR COMPATIVEL COM A NECESSIDADE DO PROJETO. ALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL Prudêncio; Oliveira; Bedin (2002) classificou a alvenaria estrutural em três categorias: a) Alvenaria estrutural não-armada: São aquelas constituídas de blocos, assentados com argamassa, podendo conter armaduras com finalidade construtivas ou de amarração, não consideradas na absorção dos esforços calculados. b) Alvenaria estrutural armada: São aquelas onde paredes são constituídas de blocos assentados com argamassa, cujas cavidades são preenchidas continuamente com graute, que envolve quantidade suficiente de armaduras dimensionadas para absorver esforços calculados, além daquelas armaduras com finalidade construtiva ou de amarração. c) Alvenaria parcialmente armada: São aquelasem que algumas paredes são constituídas segundo as recomendações da alvenaria armada e as demais de acordo com as prescrições da alvenaria estrutural não-armada. ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ALVENARIA DE VEDAÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO � A Alvenaria quando é dimensionada apenas para resistir ao seu peso próprio, é chamada "alvenaria de vedação". � Quando aplicamos ações que objetivam otimizar o uso de todos os recursos envolvidos com a produção das alvenarias de vedação, desde a concepção do empreendimento até sua utilização, chamaremos de alvenaria de vedação racionalizada. � Através da racionalização do processo de produção de alvenaria de vedação é possível aumentar a produtividade diminuindo os desperdícios de material e mão de obra. ALVENARIA DE VEDAÇÃO 1. Liberação da estrutura � Verificação de eventuais defeitos – posicionamento, alinhamento e planeza; � Preparação: � Limpeza do local – concreto, argamassa, pregos, etc. � Melhoria das condições de aderência: • Aplicar chapisco nos pontos de contato entre a estrutura e a alvenaria (face de pilar, fundos de viga e lajes) – tradicional, rolado e desempenado. � Prazos – diminuir influência de deformações: • Laje concretada há pelo menos 45 dias • Retirada total de escoramento há pelo menos 15 dias • Livre de escoramentos da laje superior • Estrutura chapiscada há pelo menos 3 dias EXECUÇÇÇÇÃO DE ALVENARIA 2. Locação das paredes � Tradicional – projeto arquitetônico (marcando eixos dos pilares, transferindo eixos das vigas para a laje do piso); � Racionalizado – planta de locação das paredes, definidas em função dos eixos da obra; � Assentamento da 1º fiada: NIVELADA � Face superior deve estar em mesmo nível e com isto, eventuais desníveis na laje sejam corrigidos na camada de argamassa inferior ao tijolo ou bloco. 3. Marcação das fiadas � Galga – altura do elemento de alvenaria + espessura da junta de assentamento � Mangueira de nível ou gabarito (escantilhão) � Iniciada pelas extremidade ou pelos encontros entre a alvenaria e os pilares; � Durante o assentamento – verificar prumo e escantilhão; 4. Elevação da alvenaria 5. Elevação da alvenaria � Tijolos maciços – dimensões, em geral, não são uniformes, dificultando as duas faces no prumo. Recomenda-se que o prumo seja o mais correto possível na face externa (revestimento); � Andaimes para paredes com altura aproximada a 1,5 m; � Juntas de assentamento para alvenarias aparentes – frisadas (preenchimento e deslocamento da lâmina d’água); � Espessura da junta entre 10 e 20 mm. As juntas com menores espessuras resultam em alvenarias com baixa capacidade de absorção de deformações, enquanto juntas maiores diminuem a resistência das paredes; � Devem ser assentados com juntas desencontradas (amarradas) – maior resistência e estabilidade dos painéis; � Facilitam a redistribuição de esforços decorrentes de deformações da estrutura, movimentações térmicas; � Desencontro – entre ½ a 1/3 do comprimento dos blocos. 5. Elevação da alvenaria JUNTA AMARRADA X JUNTA PRUMO X � Preenchimento de juntas verticais: � Juntas secas ou sem a utilização de argamassa; � Justificativa de uso de argamassa: absorção de deformações impostas à alvenaria; � Funcionam como juntas de controle � Deve ser somente adotado em paredes com juntas amarradas e com encunhamento; � Juntas secas - Não recomendado para: � Fiadas de marcação e de respaldo (última fiada antes do encunhamento); � Entre os elementos de alvenaria e os pilares; � Paredes com esforços cisalhantes de grande intensidade (por exemplo, sobre lajes em balanço); � Paredes sujeitas a esforços elevados devido a ventos; 5. Elevação da alvenaria 6. Encontro entre paredes � Travamento – ligação deve ocorrer por amarração evitando a formação de fissuras nas junções; � Juntas verticais devem ser preenchidas com argamassa; 7. Fixação da alvenaria � ENCUNHAMENTO � Ligação rígida: Ocorre transmissão de cargas, onde se deseja travar a parede sobre uma estrutura pouco deformável. � Ligação flexível: Existe comportamento conjunto da alvenaria e estrutura, mas não é desejável a transferência de cargas significativas, pois não há dimensionamento da alvenaria p/ estes esforços; � Elevada capacidade de absorver deformações � Espuma de poliuretano � Argamassas de baixo teor de cimento e rico teor de cal (1:2:12) � Argamassa com polímeros � ENCUNHAMENTO – cuidados: � Face inferior da viga ou laje na região de encontro deverá estar chapiscada; � Espaço: tijolos (15 a 20 cm); argamassas (2 a 3 cm); � Realizado o mais tarde possível, permitindo a acomodação da estrutura e alvenaria; � Devem estar executadas as alvenarias de pelo menos 3 pavimentos acima onde será executada a fixação; � Paredes internas – deve ser garantido o preenchimento da largura do bloco; � Paredes externas – aprox. 2/3 da largura (lado interno). 7. Fixação da alvenaria 8. DETALHES CONSTRUTIVOS � PAVIMENTO TÉRREO � Em contato com as fundações deve ser realizada a impermeabilização da base da parede. � Assentar primeiras fiadas com argamassa impermeável. � REFORÇO DA LIGAÇÃO – ALVENARIA/ESTRUTURA � Ocorrência de movimentações da estrutura, esforços devido ao vento – aumentar a segurança e evitar o surgimento de fissuras na interface; � Paredes de fachada, parapeitos de sacadas; � Paredes sobre lajes em balanço; � Paredes com comprimento superior a 12,00 m; � Paredes submetidas à vibração contínua (casa de máquinas); � Paredes do primeiro pavimento em edifícios sobre pilotis. � Barras de aço (diâmetro aprox. 5 mm e C=50 cm), chumbadas através de furação e colagem com adesivos (base epóxi) � Telas metálicas. � REFORÇO DA LIGAÇÃO – ALVENARIA/ESTRUTURA 8. DETALHES CONSTRUTIVOS � VÃOS PARA ESQUADRIAS E ABERTURAS � Redistribuição de esforços – vergas, contravergas, cintas de amarração. 8. DETALHES CONSTRUTIVOS � VERGAS E CONTRAVERGAS 8. DETALHES CONSTRUTIVOS � VERGAS E CONTRAVERGAS 8. DETALHES CONSTRUTIVOS Preenchimento com 2 filetes Melhor do que usar colher de pedreiro!!! Problemas executivos Tijolos X blocos na mesma obra? Má execução EXERCÍCIOS 1. O que é alvenaria? E como pode ser classificada? 2. O que é a alvenaria ciclópica? De vedação? Estrutural? 3. Quais propriedades devem ser analisadas das alvenarias? 4. Quais deviam ser as informações sobre as alvenarias em nível de projeto? 5. Escreva de maneira resumida o sistema de alvenaria de barro denominada TAIPA DE PILÂO. 6. O que são obras de Pau a Pique, explique de maneira resumida o processo. 7. O que significa alvenaria autoportante? Quais são os blocos mais utilizados e suas principais vantagens? 8. Qual a diferença entre alvenaria estrutural não-armada, armada, e parcialmente armada? 9. Fale sobre os passos de execução de alvenaria.
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