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Geral Direito Administrativo

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Prévia do material em texto

1 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 Princípios Básicos 
 
 Princípios Expressos: 
 
 Legalidade 
 Impessoalidade 
 Moralidade 
 Publicidade 
 Eficiência 
 
 Princípios Implícitos: 
 
 Supremacia do interesse público 
Autotutela 
Continuidade do serviço público 
Indisponibilidade 
Proporcionalidade 
Razoabilidade 
 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
 Princípios: 
 
Modicidade das tarifas 
Segurança 
Generalidade 
Regularidade 
Eficiência 
Continuidade 
Cortesia na prestação 
Atualidade 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
 
 Requisitos: 
 
Competência 
Finalidade obrigado em qualquer ato. 
Forma 
Motivo 
Objeto obrigado apenas nos atos vinculados. 
 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 2 
 Atributos 
 
Presunção de legitimidade 
Imperatividade 
Tipicidade 
Auto-executoriedade 
 
LICITAÇÃO 
 
 Princípios Expressos: 
 
 Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Vinculação ao instrumento convocatório 
Igualdade 
Probidade Administrativa 
Julgamento objetivo 
 
 Princípios Implícitos: 
 
 Competitividade 
Sigilo das propostas (indiretamente expresso – art. 3º § 3º) 
Adjudicação compulsória (indiretamente expresso – art. 50) 
Procedimento formal (expresso na lei 8.666 – art. 4, parágrafo único). 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
 
Legalidade objetiva 
Oficialidade 
Informalismo 
Verdade material 
Contraditório 
Ampla defesa 
 
 Princípios expressos na Lei nº. 9784/1999: 
 
 Legalidade 
Interesse público 
Moralidade 
Proporcionalidade 
Eficiência 
Contraditório 
Segurança jurídica 
Finalidade 
Ampla defesa 
Razoabilidade 
Motivação 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 3 
FUNÇÕES COMISSIONADAS 
 
 FC-1 a FC-6 ● direção 
 ● chefia 
CARGOS EM COMISSÃO ● assessoramento 
 
 CJ-1 a CJ-4 
 
 
CARGO ATRIBUIÇÕES DENOMINAÇÕES 
Analista Judiciário 
Execução de mandados 
e atos processuais de 
natureza externa 
Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
Segurança Inspetor 
Técnico Judiciário Segurança 
Agente de Segurança 
Judiciária 
 
 
 A licitação deserta tem que ser diferenciada da licitação fracassada. 
Temos licitação fracassada quando aparecem interessados, mas nenhum é 
selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das 
propostas. A licitação fracassada não é caso de licitação dispensável, 
diferentemente da licitação deserta que ocorre quando não aparece nenhum 
interessado, é caso de licitação dispensável. 
 
 Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem 
desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias 
úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas 
escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a 
redução deste prazo para 3 dias úteis. Persistindo a situação, será admitida a 
adjudicação direta dons bens ou serviços (licitação dispensável). 
 
 Além das hipóteses de licitação dispensável previstas na lei 8.666 /1993, 
uma outra deve ser mencionada: A lei 9.074/1995 estabelece que “a empresa 
estatal (empresa pública e sociedade de economia mista) que participe, na 
qualidade de licitante, de concorrência para concessão e permissão de serviço 
público, poderá, para compor sua proposta, colher preços de bens ou serviços 
fornecidos por terceiros e assinar pré-contratos com dispensa de licitação”. 
Evidentemente, se a estatal não for vencedora na concorrência relativa à 
concessão ou permissão, os pré-contratos serão desfeitos automaticamente 
(resolução de pleno direito), sem qualquer ônus para a estatal (sem 
penalidades ou indenizações ao pré-contrato). 
 
 Além das hipóteses de dispensa de licitação previstas na lei 8.666/1993, 
cabe registrarmos a dispensa prevista na lei nº. 11.107/2005. Esse dispositivo 
prevê que o consórcio público celebrado entre União, estados, DF e 
municípios para a realização de objetivos de interesse comum poderá, para o 
cumprimento desses objetivos, “ser contratado pela administração direta ou 
indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação”. 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 4 
 
 É condição obrigatória para a eficácia do ato de dispensa ou inexigibilidade 
que ele seja comunicado, dentro de 3 dias, a autoridade superior, para 
ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 dias. 
 
 Quanto à licitação dispensável, a lei exige a citada ratificação pela 
autoridade superior para todas as hipóteses, exceto aquelas decorrentes de 
contratos de pequeno valor, a saber: 
 
 Obras e serviço de engenharia  até 15 mil reais 
 Para outros serviços e compras  até 8 mil reais 
 
OBS.: Quando se tratar de consórcios públicos entre sociedades de economia 
mista ou empresas públicas, bem como por autarquia ou fundação qualificadas 
como agências executivas, os limites serão o dobro. 
 
 Depois de assinado o contrato não se pode mais revogar a licitação. Já a 
anulação da licitação pode ser feita a qualquer tempo, a nulidade da licitação 
implica a nulidade do contrato dela decorrente. 
 
 CONVITE TOMADA DE PREÇOS CONCORRÊNCIA 
PARA OBRAS E 
SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA 
até 150 mil 
reais 
até 1,5 milhão de reais 
acima de 1,5 
milhão de reais 
PARA 
COMPRAS E 
SERVIÇOS NÃO 
MENCIONADOS 
até 80 mil 
reais 
até 650 mil reais 
acima de 
650 mil reais 
 
OBS.: No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro desses valores, 
quando formados por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando 
formados por maior número. 
 
 O leilão para alienação de bens móveis da administração está limitado a 
bens avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650 mil. 
Acima disso, deve ser utilizada a modalidade concorrência. (ver tabela – R2) 
 
 No pregão a habilitação é sempre posterior à fase de julgamento e 
classificação, ao passo que na concorrência prévia aos contratos de parcerias 
público-privadas (PPP) e de concessão de serviços públicos essa inversão das 
fases é facultada à Administração, ficando inteiramente a seu critério, 
discricionariamente, efetiva-la, ou não. 
 
 No pregão o prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro não 
estiver fixado no edital. 
 
 As normas da lei nº. 8666/1993 aplicam-se subsidiariamente à 
modalidade pregão de licitação. 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 5 
 
 A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às 
contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e 
alienações em geral. 
 
 A consulta é modalidade de licitação exclusiva de agências reguladoras, 
para a aquisição de bens e serviços não comuns, excetuados obras e serviços 
de engenharia civil, na qual as propostas serão julgadas por um júri, segundo 
critério que leve em consideração, ponderadamente, custo e benefício 
(participarão pelo menos 5 pessoas, físicas ou jurídicas). 
 
 O motivo é a situação de fato e de direito que serve de fundamento para a 
prática do ato. 
 
 A motivação vem a ser a exposição dos motivos que determinaram a prática 
do ato, a exteriorização dos motivos que levaram a administração a praticar o 
ato, a declaração escrita desses motivos. 
 
 Segundo a teoria dos motivos determinantes, quando a administração 
declara o motivoque determinou a prática de um ato discricionário que, em 
princípio, prescindiria de motivação expressa, fica vinculada à existência do 
motivo por ela, administração, declarado, 
 
 É tradicional a doutrina afirmar que, nos atos vinculados, motivo e objeto 
são vinculados, ao passo que nos atos discricionários, motivo e objeto são 
discricionários. Portanto, são os elementos motivo e objeto que permitem 
verificar se o ato é vinculado ou discricionário. 
 
 Só existe mérito administrativo em atos discricionários. 
 
 A convalidação foi positivada na Lei 9.784 como uma faculdade da 
administração, como um ato discricionário do Poder Público, que só é 
legítimo quando devidamente motivado e comprovado a não ocorrência de 
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. Fora essas hipóteses, a 
administração está obrigada a anular seus atos ilegais. 
 
 O ato de convalidação tem efeitos ex-tunc, retroagindo seus efeitos ao 
momento em que foi praticado o ato originário (objeto da convalidação). 
 
 Pág. 404 e 405 – Direito Administrativo Descomplicado. 
 
 A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e e,pregos 
públicos da Administração Direta, autárquica e fundacional, dos membros de 
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e 
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do 
STF, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 6 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do 
Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, 
limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF, no 
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério 
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. 
 
 Não serão computadas na aplicação do teto de remuneração as parcelas de 
caráter indenizatório previstas em Lei. 
 
 É facultativo aos Estados e ao Distrito Federal fixar em seu âmbito, mediante 
emenda às respectivas Constituições e Lei orgânica, como limite único, o 
subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo TJ, limitado a 90,25% do 
subsídio mensal dos Ministros do STF. 
 
 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não 
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Evidentemente, essa 
regra somente pode se referir a cargos assemelhados nos três poderes. 
 
 Relativamente ao salário dos empregados públicos das empresas públicas e 
das sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, os tetos somente se 
aplicam àquelas que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal de custeio 
em geral. 
 
DIREITO DE GREVE 
 
 Dos Servidores Públicos: 
 
 Norma constitucional de eficácia limitada. 
 
 Dos trabalhadores da iniciativa privada: 
 
 Norma constitucional de Eficácia contida. 
 
Obs.: Classificação de José Afonso da Silva 
 
 É necessária a edição de Lei Ordinária específica que estabeleça os 
termos e limites do exercício do direito de greve do Servidor Público civil 
(no texto originário da Constituição, modificado pela EC nº. 19/1998, era 
exigida Lei Complementar). 
 
 A Lei regulamentadora do direito de greve dos Servidores Públicos, 
requerida pela Carta da República, até hoje não foi editada. É relevante 
registrar que, em face da desabrida inércia de nosso Legislador, o STF no 
julgamento de três mandados de injunção vem adotando a denominada 
posição concretista geral, determinou a aplicação temporária ao setor 
público, no que couber, da Lei de greve vigente, no setor privado, até que o 
Congresso Nacional edite a mencionada Lei Regulamentadora. 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 7 
 É muito relevante registrar que a modificação do Caput do Art. 39, 
introduzida pela EC nº. 19/1998, teve sua eficácia suspensa, pelo STF, a partir 
de agosto de 2007, porque a Câmara dos Deputados não observou, quanto a 
esse dispositivo, a exigência de aprovação em dois turnos (CF art. 60 § 2º). A 
partir dessa decisão, e até que seja decidido o mérito da causa, voltou a vigorar 
a redação original do Caput do Art. 39 da Constituição, que, exige a adoção, 
por parte de cada ente da federação, de um só regime jurídico aplicável a todos 
os servidores integrantes de suas administrações direta, autárquica e 
fundacional. 
 
SUBSÍDIO 
 
Introduzido pela EC nº. 19/1998, o subsídio caracteriza-se por ser um 
estipêndio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória. É modalidade de remuneração (em sentido amplo) de 
aplicação obrigatória para os Agentes Políticos e para Servidores Públicos de 
determinadas carreiras. 
 
VENCIMENTOS 
 
É a contraprestação pecuniária paga aos empregados públicos, 
contratados sob o Regime Jurídico Trabalhista (contratual). 
 A parte final do inciso X do Art. 37, assegura revisão geral anual da 
remuneração e do subsídio dos Servidores Públicos sempre na mesma data e 
sem distinção de índices. Antes da EC nº. 19/1998, os militares estavam 
incluídos nessa regra, o que não mais ocorre. Cabe ressaltar, ainda, que foi 
somente a partir da EC nº. 19 que o inciso passou a estabelecer periodicidade 
anula para a revisão geral de remuneração. O texto originário exigia revisão na 
mesma data, mas não aludia a qualquer periodicidade. 
 
 O princípio do Processo Judicial que veda a ‘reformaio in pejus’ não se aplica 
ao processo administrativo. 
 
 A fixação do subsídio dos Ministros do STF é de iniciativa privativa do próprio 
STF. A EC nº. 41/2003 acabou com a exigência, que havia sido criada pela EC 
nº. 19/1998, de iniciativa conjunta dos presidentes da República, da Câmara 
dos Deputados, do Senado Federal e do STF para a fixação desses subsídios. 
Deve-se registrar, por óbvio, que o Projeto de Lei Regulamentar, como 
qualquer outro Projeto de Lei, será submetido à sanção ou veto do Presidente 
da República. 
 
 
 
 
 
 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 8 
SÃO QUATRO OS REQUISITOS CUMULATIVOS PARA AQUISIÇÃO DE 
ESTABILIDADE. 
 
 Concurso Público; 
 Nomeação para Cargo Público efetivo; 
 Três anos de efetivo exercício de cargo; 
 Avaliação especial de desempenho por Comissão instituída para essa 
finalidade. 
 
O SERVIDOR ESTÁVEL SOMENTE PERDERÁ O CARGO EM UMA DESSAS 
HIPÓTESES: 
 
 Sentença judicial transitada em julgado; 
 Processo Administrativo Disciplinar, assegurada ampla defesa; 
 Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma 
de Lei complementar, assegurada ampla defesa; 
 Excesso de despesa com Pessoal, nos termos do Art. 169 § 4º. 
 
 Página 363/5.8 
 
 Os princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade encontram 
aplicação especialmente no controle de atos discricionários que impliquem 
restrição ou condicionamento a direitos dos administrados ou imposição de 
sanções administrativas. 
 
 Sendo o ato ofensivo aos princípios da razoabilidade e de proporcionalidade, 
será declarada sua nulidade;o ato será anulado, e não revogado. Trata-se de 
um controle de legalidade e não de mérito. 
 
 Razoabilidade -> Adequação 
 -> Necessidade 
 
 O postulado da proporcionalidade é importante, sobretudo, no controle dos 
atos sancionatórios, especialmente nos atos de Polícia Administrativa. 
 
 O princípio da indisponibilidade está presente em toda e qualquer atuação 
da Administração Pública – diferentemente do que ocorre com o princípio da 
supremacia do interesse público, que fundamenta essencialmente os atos de 
império do Poder Público. 
 
 Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em 
situação de emergência. Também não se considera descontinuidade a 
interrupção do serviço, exigido aviso prévio, quando: 
 
 Motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; 
 Motivada por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da 
coletividade. 
 
 As ações de ressarcimento ao erário são imprescritíveis. 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 9 
 
 Na prática de um ato individual, o Agente Público está obrigado a observar 
não só a Lei e os Princípios jurídicos, mas também os decretos, as Portarias, as 
instruções normativas, ao pareceres, em suma, os atos administrativos gerais 
que sejam pertinentes àquela situação concreta com que ele se depara. 
 
 No exercício de atividade Jurisdicional, o Poder Judiciário jamais controla 
mérito administrativo, ou seja, jamais revoga atos administrativos. 
 
REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
 
 As regras pertinentes ao RGPS têm aplicação apenas subsidiária ao RPPS dos 
Servidores estatutários de cargos efetivos. 
 
 EC nº. 20/1998 > 1ª Reforma da Previdência Social 
 EC nº. 41/2003 > 2ª Reforma da Previdência Social 
 
Obs.: A EC nº. 47/2003 trouxe pequenas modificações. 
 
 É importante destacar que nenhuma dessas “Reformas” realizou a tão 
propalada unificação dos regimes de Previdência Social. 
 
 É vedado, ao Legislador, estabelecer qualquer forma de contagem de tempo 
de contribuição fictício. 
 
 Devem contribuir para o Sistema o ente Público (União, Estado, DF ou 
Municípios), os servidores ativos e inativos e os pensionistas. As contribuições 
devem observar critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial do 
Sistema. 
 
 O STF considerou constitucional a exigência de contribuição previdenciária 
dos servidores públicos inativos, inclusive daqueles que já estavam 
aposentados, ou eram pensionistas, antes da publicação da EC nº. 41/2003. 
 
 A EC nº. 41/2003 cuidou de proibir a existência de mais de um regime 
próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e 
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal. 
 
 É proibida a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime 
próprio de previdência dos servidores estatuários, ressalvadas as 
aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis previstos na Constituição 
Federal. 
 
 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão 
de aposentadoria aos abrangidos pelo RPPS, ressalvados, nos termos definidos 
em Leis Complementares, os casos de servidores: 
 
 Portadores de deficiência; 
 Que exerçam atividades de risco; 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 10 
 Cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
 
 Ver Art. 40 § 7º CF/88 
 
 A instituição do regime de previdência complementar é de instituição 
obrigatória para a pessoa política que pretenda estabelecer como teto dos 
proventos por ela pagos o limite de benefícios do RGPS, e será feita por meio 
de Lei Ordinária de iniciativa do chefe do Executivo. 
 
 Qualquer que seja a data da aposentadoria ou do início do recebimento da 
pensão, os servidores públicos e seus pensionistas estarão sujeitos à 
contribuição previdenciária incidente apenas sobre o valor dos proventos que 
ultrapassar o limite dos proventos pagos pelo RGPS. 
 
 A EC nº. 41/2003 criou uma figura literalmente denominada “abono de 
permanência”. Esse “abono” equivale financeiramente, à dispensa do 
pagamento da contribuição previdenciária para o servidor que permaneça em 
atividade após ter completado os requisitos para requerer a aposentadoria 
voluntária não proporcional (60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem; 
55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; 10 anos de efetivo exercício 
no serviço público; 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria). O 
servidor fará jus ao abono enquanto permanecer na ativa, até o limite de 70 
anos, idade em que é alcançado pela aposentadoria compulsória. 
 
 Ver Art. 40 § 1º (IMPORTANTE) 
 
 No caso de professor ou professora que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio, o tempo de contribuição e o limite de idade são 
reduzidos em 5 anos para a concessão de aposentadoria voluntária não 
proporcional. 
 
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 A Administração Fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas 
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores 
administrativos, na forma da Lei. 
 
 As Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas 
por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o 
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. 
 
 
 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 11 
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
 
 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa (caso de responsabilidade objetiva do Estado). 
 
 Para o STF, na hipótese de dano ocasionado por omissão na prestação de 
um serviço público, a responsabilidade do Estado é subjetiva, na modalidade 
culpa administrativa, também conhecida como culpa anônima ou culpa do 
serviço. 
 
 O princípio da motivação dos atos administrativos não é um princípio que 
esteja expresso no texto da Constituição para toda a administração pública, 
entretanto, especificamente para a atuação administrativa dos tribunais do 
Poder Judiciário a motivação está expressamente exigida no texto 
constitucional. 
 
 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários nos seguintes casos: 
 
 Dois cargos de professor; 
 Um cargo de professor com outro, técnico ou científico; 
 Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas; 
 
Obs.: A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder 
Público. 
 
 A proibição estende-se à acumulação de proventos de aposentadoria pagos 
pelos regimes próprios de previdência social. Trata-se, todavia, de uma vedação 
menos abrangente, porque não inclui os cargos eletivos, nem os cargos em 
comissão, além de não incluir proventos e remunerações de cargoscuja 
acumulação seja lícita. 
 
 A contratação temporária na esfera federal não é feita mediante concurso 
público, mas sim por meio de Processo Seletivo Simplificado sujeito a 
ampla divulgação, inclusive do DOU. É dispensado processo seletivo na 
hipótese de contratação para atender às necessidades decorrentes de 
calamidade pública. 
 
Obs.: Temporária tem que ser a necessidade, não a natureza da atividade para 
a qual se contrata. 
 
 
 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
 12 
NÃO PODEM SER OBJETO DE DELEGAÇÃO: 
 
 A edição de atos de caráter normativo; 
 A decisão de recursos administrativos; 
 As matérias de competência exclusiva do Órgão ou Autoridade. 
 
 Avocação consiste no poder que possui o Superior de chamar para si a 
execução de atribuições cometidas originariamente a seus subordinados. 
 
 Subordinação Vinculação 
 
Só existe no âmbito Existe entre duas 
de uma mesma Pessoa Pessoas Jurídicas integrantes 
Jurídica. Não existe da Administração Pública, mais 
subordinação entre duas precisamente, entre a 
Pessoas Jurídicas. Administração Direta e as 
 Entidades da respectiva 
 Administração indireta. 
 
 
 ACEPÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO: 
 
 MATERIAL = Considera que determinadas atividades, por sua 
natureza, deve ser consideradas serviços públicos pela escola 
Essencialista. 
 SUBJETIVA = Considera público qualquer serviço prestado 
diretamente pelo Estado. Essa concepção entrou em declínio a 
partir do surgimento das formas de prestação indireta de serviços 
públicos mediante delegação à Pessoas Privadas. 
 FORMAL = Considera serviço público qualquer atividade de 
oferecimento de utilidade material à coletividade, desde que, por 
opção do ordenamento jurídico, essa atividade deva ser 
desenvolvida sob regime de direito público, Corresponde à 
corrente Formalista, adotada pelo Brasil. 
 
 Princípios dos Contratos 
 
 Autonomia da vontade 
 Lex Inter Partes 
 Pacta Sunt Servanda (de forma amena). 
 
 A doutrina usualmente emprega a expressão “Contrato Administrativo” 
para referir-se aos contratos regidos predominantemente pelo direito público 
nos quais a administração figura em posição jurídica de supremacia, e, em 
contraposição, o termo “Contrato da Administração”, para aludir aos 
contratos regidos predominantemente pelo direito privado, em que a 
administração está, em princípio, em condição de igualdade jurídica com o 
particular. 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
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 Os Contratos Administrativos são sempre formais e escritos. 
 
 É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de 
pequenas compras de pronto pagamento , assim entendidas aquelas de 
valor não superior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), feitas em regime de 
adiantamento. 
 
 A publicação é condição indispensável para a eficácia do contrato. 
 
 Os Contratos Administrativos enquadram-se na categoria dos denominados 
Contratos de Adesão. 
 
 Enquanto nos atos vinculados a Autoridade Pública está presa à Lei em 
todos os seus elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto), ao 
praticar o ato discricionário dispõe de certa liberdade (dentro dos limites da Lei) 
quanto à escolha dos motivos (oportunidade e conveniência), e do objeto 
(conteúdo). Segundo a doutrina tradicional, os elementos competência, 
finalidade e forma são sempre de natureza vinculada, em qualquer tipo de ato, 
vinculado ou discricionário. 
 
O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são 
irredutíveis. 
 
Obs.: 
 Empregado público, regido precipuamente pela CLT, recebe salário, e os 
salários possuem regra própria, constante no art. 7º, inciso VI da 
Constituição, que, apesar de assegurada a irredutibilidade, ressalva o 
disposto em correção ou acordo coletivo. 
 A irredutibilidade não impede a criação ou majoração de tributos 
incidentes sobre os vencimentos ou subsídios. 
 A jurisprudência do STF afirma que essa irredutibilidade dos vencimentos 
e subsídios é nominal, ou seja, não confere direito a reajustamento em 
decorrência de perda de poder aquisitivo da moeda. Em outras palavras, 
inexiste garantia de irredutibilidade real de vencimentos ou subsídios. 
Assim, não importam os índices de inflação; mantidos inalterados os 
vencimentos estará respeitado o direito à irredutibilidade. 
 
 Somente por lei especifica poderá ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo a lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação. 
 
 Os poderes executivo, legislativo e judiciário publicarão anualmente os 
valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. 
 
 O tempo de contribuição será contado para efeito de aposentadoria e o 
tempo de serviço para efeito de disponibilidade. 
 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
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 Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarados em 
lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de 
emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. 
 
 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará 
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até 
seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 Em sentido material ou objetivo refere-se tão-somente a natureza da 
atividade e o regime jurídico sob o qual é exercida, não importa quem a exerça. 
 
 A acepção material tem relevância meramente acadêmica ou doutrinária, 
porquanto no ordenamento jurídico brasileiro é adotado o critério formal de 
Administração Pública. 
 
 Em sentido formal ou subjetivo é o conjunto de Órgãos e Pessoas Jurídicas 
que o nosso ordenamento jurídico identifica como Administração Pública, não 
importam a atividade que exerçam. 
 
 A criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas 
Federais é competência do Congresso Nacional, exercida por meio de Lei, que 
será de iniciativa privativa do Presidente da República quando se tratar de 
cargos, funções ou empregos públicos na Administração Direta e 
Autárquica Federal. 
 
 A extinção de funções ou cargos públicos Federais vagos é de competência 
privativa do Presidente da República, exercida por meio de Decreto Autônomo. 
 
 A criação e extinção de Ministérios e Órgãos da Administração Pública 
Federal é competência do Congresso Nacional, exercida por meio de Lei de 
iniciativa privativa do Presidente da República. 
 
 A organização e funcionamento da Administração Federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de Órgãos Públicos é 
competência privativa do Presidente da República, exercida por meio de 
Decreto Autônomo. 
 
Obs.: EC nº. 32/2001 (ambos Decreto Autônomo) 
 
 A triplicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos 
contratos porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da 
Administração, que depende sempre da aceitação do particular; nada impede 
que as partes convencionem um contrato inonimado, desde que atenda melhor 
ao interesse públicoe ao do particular. 
 
 Os Atos Administrativos são sempre manifestações unilaterais de vontade 
(as bilaterais compõem os chamados contratos Administrativos). 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
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 Só as manifestações ou declarações exaradas no âmbito de relações 
jurídicas de direito público são consideradas Atos Administrativos. 
 
 Em regra, Ato Administrativo e Fato administrativo são figuras relacionadas, 
pois este normalmente é conseqüência daquele. 
 
 Em síntese, o ato administrativo é uma manifestação de vontade, de 
conteúdo jurídico da Administração Pública; o Fato Administrativo, por seu 
turno, não é provido de conteúdo jurídico, não tem por escopo a produção de 
efeitos jurídicos; configura a realização material, a execução prática de uma 
decisão ou determinação da Administração. Assim, não se aplica ao Fato 
Administrativo a teoria geral do Ato administrativo (requisitos ou elementos, 
atributos, revogação, etc.). 
 
 “Funcionário de fato” é aquele cuja investidura foi irregular, mas cuja 
situação tem aparência de legalidade. Reputam-se válidos os atos por ele 
praticados, se por outra razão não forem viciados. 
 
 Por outro lado, uma vez invalidada a investidura do funcionário de fato, nem 
por isso ficará ele obrigado a repor aos cofres públicos aquilo que percebeu até 
então. 
 A possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração 
somente abrange as cláusulas regulamentares ou de serviço (as que dispõem 
sobre o projeto do contrato e sua execução). Nunca podem ser modificadas 
unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras e monetárias 
dos contratos, que estabelecem a relação entre a remuneração e os encargos 
do contratado, relação esta que deve ser mantida durante toda a execução do 
contrato. 
 
 A declaração de nulidade do Contrato Administrativo opera retroativamente, 
impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além 
de desconstituir os já produzidos. 
 
 Entretanto, a nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o 
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada 
e por outros prejuízos regularmente comprovados – indenização dos danos 
emergentes – contanto que não seja a nulidade, imputável ao administrado. 
 
 A Lei assegura o direito à indenização dos denominados danos emergentes, 
mas não dos lucros cessantes (indenização baseada no valor estimado do lucro 
que o contratado teria com a execução do contrato, e deixará de obter em 
decorrência da rescisão). 
 
 
 
 
 
 
 
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 REVISÃO REAJUSTE 
 
 A Revisão do contrato tem lugar quando a Administração procede a 
alteração unilateral de suas cláusulas de execução, afetando a equação 
econômica original, ou quando algum evento, mesmo que externo ao 
contrato, modifica extraordinariamente os custos de sua execução, 
nessas hipóteses, o contratado tem direito à chamada revisão do 
contrato, para restabelecimento de seu equilíbrio econômico-financeiro. 
 
 O mero Reajuste é algo que ocorre periodicamente, estando 
relacionado à inflação ordinária ou a perda ordinária de poder aquisitivo 
da moeda, seguindo índices determinados, tudo conforme previamente 
estabelecido no próprio contrato. 
 
 Ambos, Revisão e Reajuste, têm como fundamento a inalterabilidade do 
equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO STF 
 
 Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos 
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético. 
 
 É vedado ao servidor do STF manter sob subordinação hierárquica cônjuge 
ou parente, em linha reta ou colateral, até 3º grau. 
 
 Os servidores nomeados ou designados para o exercício dos cargos em 
comissão de níveis CJ-3 e CJ-4, não esquecendo da natureza das atribuições, 
obedecerão a regras específicas, além das demais normas constantes no 
código. 
 
 As alterações relevantes no valor ou na natureza do patrimônio das 
autoridades deverão ser imediatamente comunicadas à comissão de ética do 
STF. 
 
 A autoridade que mantiver participação superior a 5% do capital de 
sociedade de economia mista, de instituição financeira ou de empresa que 
negocie com o poder público deve comunicar o fato à comissão de ética do 
STF. 
 
 É vedado aceitar presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos 
protocolares em que houver reciprocidade. 
 
 Na ausência de lei sobre prazo diverso, será de 4 meses contados da 
exoneração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo 
anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade a observar, neste prazo, as 
seguintes regras: 
Este material foi produzido pelo Prof. Kalebe Dionisio e faz parte dos Bônus oferecidos no curso: "Guia Prático para Passar em Concurso Público em 1 Ano".
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 Não aceitar cargo de administrador, consultor ou conselheiro ou 
estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica coma qual 
tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 meses 
anteriores à exoneração. 
 Não intervir, em benefício eu em nome de pessoa física ou jurídica, junto 
a órgão ou a entidade da administração pública federal com que tenha 
tido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 meses anteriores à 
exoneração. 
 
 A Comissão será composta pelo Secretário de Controle Interno e por dois 
membros escolhidos dentre os servidores do quadro de Pessoal do Tribunal. O 
Presidente do STF designará os demais membros da Comissão e os seus 
suplentes. Caberá ai Secretário de Controle Interno exercer a Presidência da 
Comissão. Servidores que estejam respondendo a processo civil, penal ou 
administrativo ficam impedidos de compor a Comissão. 
 
 Os integrantes da Comissão desempenharão suas atribuições 
concomitantemente com as de seus respectivos cargos. Não haverá 
remuneração pelos trabalhos desenvolvidos na Comissão de Ética, os quais 
serão considerados prestação de relevante serviço público e constarão na ficha 
funcional do servidor. 
 
 A Comissão de Ética deverá comunicar a instauração do processo ao 
envolvido, com imediata ciência ao: 
 
 Presidente do Tribunal, quando se tratar de Autoridade nomeada para os 
cargos em comissão CJ – 3 e CJ – 4 
 Diretor Geral, quando se tratar dos demais servidores. 
 
 A Autoridade ou o Servidor, após o enquadramento da infração ética, terá 
prazo de 5 dias para apresentar defesa escrita, assegurada vista do Processo. 
 
 A conclusão da apuração não excederá 20 dias, contados da data de 
instauração do Processo, admitida a sua prorrogação por igual período. 
 
 A Comissão de ética cientificará: 
 
 Á Comissão Permanente Disciplinar, quando a conduta apurada for 
tipificada como infração disciplinar; e 
 À entidade de classe a que pertencer o Servidor, quando a conduta 
caracterizar violação à norma prevista no Estatuto Profissional 
respectivo. 
 
 A violação as normas estipuladas neste Código acarretará as penalidades de 
Censura ou Advertência. 
 
 
 
 
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 O Presidente do STF aplicará as penalidades de: 
 
 Advertência, às Autoridades no exercício dos cargos em comissão CJ - 3 
e CJ – 4 
 Censura, às Autoridades supramencionadas que já tiverem deixado o 
cargo. 
 
 Da decisão, desde que haja fato novo, caberá pedido de reconsideraçãoao 
próprio Presidente do Tribunal, no prazo de 5 dias, a contar da data da ciência 
do interessado; 
 
 Incumbirá ao Diretor-Geral aplicar a penalidade de censura aos demais 
servidores que descumpram o Código de Ética, admitido recurso ao Presidente 
do STF, no prazo de 5 dias, contados da data da ciência do interessado. 
 
 As penalidades decorrentes da aplicação deste Código, após o trânsito 
recursal, serão publicadas no Boletim de Serviço do STF. 
 
 Os casos omissos serão decididos pelo Presidente do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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