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Apostila-de-revisão-SEDF-Mega-Gran-Dicas

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Carta aos futuros professores da Secretaria de Educação do DF
Você está entrando em um tradicional evento realizado pelo Gran Cursos 
Online. O Gran Dicas é um aulão que ocorre na véspera do concurso com a 
missão de oferecer orientações importantes para você, concurseiro, se sair bem 
ao enfrentar seu inimigo número 1: a banca examinadora. Em nosso caso, o 
Cebraspe/Cespe. Aqui você terá acesso a valiosos conteúdos previstos no edital 
e a dicas de comportamento que farão a grande diferença na hora “H”. Tudo foi 
pensado para que você acerte o maior número de questões na prova e conquiste 
sua tão sonhada vaga no serviço público.
Os nossos professores são, em sua grande maioria, servidores públicos e 
experientes ex-concurseiros. Na maior parte, eles acumulam, ainda, funções de 
técnicos, pesquisadores e autores de livros e apostilas. Enfim, são os melhores 
profissionais nas respectivas áreas de atuação e, por extensão, nas disciplinas 
que ministram. Além disso, foram selecionados por nós porque têm a fama de 
serem certeiros na previsão de questões que caem nas provas. As aulas e dicas 
que eles oferecerão nesta edição do Gran Dicas são fruto da enorme experiência 
por eles acumulada. Ademais, são dirigidas ao contexto específico da prova da 
Secretaria de Educação do DF.
O que se espera do concurseiro que participa de um evento como este é: 
alegria, por fazer parte de uma elite de candidatos preparados; concentração, 
para registrar e assimilar todas as dicas transmitidas pelos mestres; e 
humildade, para reconhecer que não sabe tudo e que está aqui para aprender 
com os professores e com os colegas envolvidos em idêntica missão e com 
os mesmos objetivos. Contudo, nós do Gran Cursos Online esperamos algo 
mais. Esperamos algo mais do você de amanhã, do você já servidor 'do' público. 
Esperamos eficiência, dedicação, proatividade, criatividade, espírito de equipe, 
amor ao próximo, paixão pelo bem servir e extrema preocupação com a busca 
do encantamento, ou seja, a superação das expectativas de Sua Excelência o 
cidadão-cliente, o discente.
O momento é de dedicar todo talento, vocação, todo esforço, toda energia 
e todos os seus conhecimentos em prol de uma Administração Pública mais 
eficiente, menos voltada para os rituais e procedimentos e mais para os 
resultados, para a efetividade das políticas públicas e para o atendimento dos 
usuários dos serviços prestados pelo Estado, contribuintes e pagadores dos 
vencimentos dos servidores como você será em breve.
A nossa nação precisa de verdadeiros patriotas determinados a honrar o 
cargo público e a servir bem à cidade, ao nosso DF, buscando criar uma sociedade 
melhor, mesmo que seja a passos lentos. Quantas vezes já reclamamos da 
necessidade de melhorias nos serviços públicos? Você, futuro servidor e futuro 
professor, pode fazer parte da mudança que tanto cobra e espera, especialmente 
por ser um profissional da área mais importante de qualquer sociedade: a 
educação.
Então, aproveite o dia, curta o momento, e GRAN sucesso no seu certame!
Saiba que você pode sempre contar com a nossa apaixonada equipe.
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
INTRODUÇÃO
Sobre o autor: 
Graduado em Administração 
e Marketing pela Leonardo 
N. Stern School of Business 
da New York University, 
fundador do
Gran Cursos Online e
da GG Educacional.
Gabriel Granjeiro
Diretor-presidente
ARTIGO MOTIVACIONAL
DESEJE, MENTALIZE, RECEBA!
“Muitas das falhas da vida ocorrem quando não percebemos o quão próximos estávamos do sucesso na 
hora em que desistimos.” 
Thomas Edison
O pontapé inicial para qualquer conquista é o 
desejo. Quando uma pessoa deseja muito e inten-
samente algo, vai moldando a realidade e a direcio-
nando rumo à concretização desse desejo. De fato, 
a mente tem o poder extraordinário de fabricar reali-
dade, mas não sozinha. Quem quer muito algo pre-
cisa agir e se fazer merecedor do objeto de desejo. 
Há que desenvolver inteligência emocional, há que 
pensar positivo, há que se esforçar e há que fazer 
sacrifícios. Não basta querer muito um cargo público 
e esperar que o ato de nomeação chegue em casa, 
como num passe de mágica, sem que o candidato 
tenha feito sua parte para isso. O desejo é apenas o 
início da conquista, e não o seu fim.
A Universidade Americana de Yale desenvolveu 
uma pesquisa em que ficou demonstrado o poder da 
mente. Os pesquisadores selecionaram trinta indiví-
duos que, em comum, nunca haviam disparado uma 
arma de fogo antes e, submetidos a uma prova de 
tiro, obtiveram a mesma média de acertos. Esses indivíduos foram divididos em três grupos. O primeiro praticou 
tiro por vinte minutos, cinco dias por semana, durante seis semanas. O segundo grupo, durante o mesmo perí-
odo de tempo e no mesmo ambiente, apenas se imaginou acertando o alvo, reproduzindo na mente os gestos 
de atirar. Já o terceiro grupo, na mesma situação e no mesmo período, ficou à toa, simplesmente brincando com 
a arma. Depois de seis semanas, os testes de proficiência foram repetidos. Os dados foram surpreendentes: o 
primeiro grupo teve índice de acertos de 83%; o segundo grupo, de 82%; e o terceiro manteve a média de antes, 
sem alteração. A grande lição que esse experimento nos ensina é que os exercícios mentais são tão eficientes 
quanto o treino prático quando se trata de se preparar para um desafio. O indivíduo pode simplesmente simular 
na mente a situação que enfrentará ou visualizar a si mesmo conquistando o objeto de desejo, que suas chances 
de tornar a imagem concreta são tão altas quanto seriam se ele estivesse pondo a mão na massa.
Quando um concurseiro visualiza bem o seu propósito, a tendência é que ele tenha um aproveitamento muito 
bom em relação ao que visualizou. Entretanto, não basta projetar o sonho na mente nos mínimos detalhes; é 
preciso carregar essas imagens com sentimentos e emoções positivas. Vejamos uma situação concreta. Amanhã 
você, amigo(a) concurseiro(a), fará a prova do concurso dos seus sonhos, para uma vaga de professor(a) da 
Secretaria de Educação do DF. Hoje, você não pode ficar projetando pensamentos negativos como: “E se der 
branco? E se todos os inscritos comparecerem? E se eu me atrasar? E se as provas vierem muito fora do que 
eu estudei ou do que domino?” Em vez de ceder a esse tipo de pensamento pessimista, você deve é imaginar-
-se feliz durante a prova, tranquilo ao constatar que tudo que está sendo cobrado nela constava do seu plano 
de estudos e dos milhares de questões que você resolveu como treino. Em seguida, com os olhos fechados e 
controlando a respiração, você deve conseguir imaginar-se dando aula para dezenas de alunos, contribuindo 
para o desenvolvimento educacional deles e satisfeito(a) após mais um dia como educador(a), sabendo que está 
ajudando a construir um Brasil melhor. Mentalize cada detalhe dessa imagem e sinta-se merecedor(a) de estar 
presente nela. Pensamento e sentimento certos dão forma ao desejo. O resultado será o universo trabalhando 
para a concretização dele. Como tudo na vida, essa simulação requer treino e mais treino. Cabe repetir: você se 
torna aquilo que pensa e projeta na maior parte do tempo. 
Em outro artigo, ensinamos que todo concurseiro deve criar o seu “mural dos sonhos”. Nele, deve pendurar 
fotos do órgão ou da entidade onde pretende trabalhar, imagens de servidores em operação e cópia do contra-
cheque do cargo, entre outros objetos que ilustrem o que ele poderá conquistar graças à estabilidade financeira 
garantida pelo cargo público. Outra boa dica é carregar no bolso um cartão plastificado com a frase “Eu sou muito 
feliz, grato(a) e desejo ser professor(a) da SEDF.” Acrescentamos a tudo isso, ainda, o atributo da gratidão. Agra-
deça, agradeça sempre e todo dia, especialmente pelo que você já tiver conquistado e por tudo o que já tem. A 
gratidão nos faz ter mais felicidade e maior motivação para buscar novos desafios. 
Você sabia que o que nos move em direção ao nossos objetivos, desejos,sonhos e necessidades é a dopa-
mina? Conhecida como molécula da motivação, é ela que nos proporciona aquela ótima sensação de empodera-
mento que experimentamos quando atingimos uma meta. A falta de entusiasmo e de motivação está diretamente 
ligada a baixos níveis de dopamina. Estudos conduzidos com hamsters mostram que as cobaias com deficiência 
desse neurotransmissor costumam optar pelo caminho mais fácil, ainda que a recompensa, no fim, seja menos 
alimento. Já os ratinhos com maiores níveis de dopamina se esforçam mais quando sabem que o resultado será 
o dobro de comida. Interessante, não?
Sabendo disso, o que recomendamos é a divisão dos grandes objetivos em várias pequenas metas. Cada 
conquista, por menor que seja, liberará dopamina, o que produzirá em você a sensação de felicidade e de prazer 
que o motivará a seguir em frente. Isso ocorre porque cada realização significa um passo adiante na conquista 
do objetivo maior, o que permite que você visualize a vitória como algo mais próximo e concreto. Em outras pala-
vras, experimentamos uma boa “ressaca” de dopamina a cada pequena conquista, no nosso caso, a cada nova 
aprovação com uma classificação melhor do que a anterior.
Deseje, mentalize, trabalhe muito, comemore as suas pequenas conquistas, pois, com certeza, a aprovação 
no concurso de seus sonhos chegará. E, quando chegar, não se esqueça de me convidar para o churrasco da 
posse (rs).
“Na maioria das vezes, a diferença entre ganhar e perder é não desistir.” 
Walt Disney
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
SUMÁRIO
Língua Portuguesa – Prof. Elias Santana .............................................. 6
Redação / Atualidades – Prof.as Vânia Araújo e Rebecca Guimarães .......... 9
Conhecimentos Pedagógicos – Prof. Carlinhos Costa ............................ 19
6
www.grancursosonline.com.br
Elias Santana
LÍNGUA PORTUGUESA
ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela 
Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área 
de concentração "Gramática – Teoria e Análise", com enfoque em ensino de 
gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de pro fessor 
em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramá tica, redação 
discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária 
já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa 
do Distrito Federal.
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 01
Naquele novo apartamento da rua Visconde de 
Pirajá, pela primeira vez teria um escritório para tra-
balhar. Não era um cômodo muito grande, mas dava 
para armar ali a minha tenda de reflexões e leitura: 
uma escrivaninha, um sofá e os livros. Na parede da 
esquerda ficaria a grande e sonhada estante, onde 
caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-
-la a seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na 
rua Garcia D’Ávila com Barão da Torre.
1. A forma verbal “teria”, em “pela primeira vez teria 
um escritório para trabalhar”, está flexionada na 
terceira pessoa do singular, para concordar com 
“apartamento”, núcleo do sujeito da oração em 
que ocorre.
2. Seria mantida a correção do texto caso o trecho 
“onde caberiam” fosse substituído por que caberia.
Texto 02
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Gran-
des monarquias jamais deixaram de possuir as suas, 
e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes de 
princesas foram negociados tendo livros como objetos 
de barganha; tratados diplomáticos versaram sobre 
essas coleções. Os monarcas portugueses, após o 
terremoto que dizimou Lisboa, se orgulhavam de, 
a despeito dos destroços, terem erguido uma grande 
biblioteca: a Real Livraria.
3. O sinal de dois-pontos empregado imediatamen-
te após “biblioteca”, em “uma grande biblioteca:”, 
introduz um termo de natureza explicativa.
Texto 03
Os genéricos, que, de início, aderiam a todos 
os preceitos citados, adquiriram fama e distribuição 
ampla em todo o mundo. Milhões de pessoas com 
baixo poder aquisitivo tiveram acesso a medicamen-
tos pela primeira vez. No entanto, estudos e escân-
dalos têm alertado a comunidade médica para o risco 
da disseminação descontrolada de medicamentos de 
qualidade questionável. Um dos perigos desse comér-
cio ilícito, além dos maus-tratos aos doentes, é a difa-
mação dos genéricos.
4. A supressão das vírgulas logo após “genéricos” e 
“citados” – no trecho “Os genéricos, que, de iní-
cio, aderiam a todos os preceitos citados, adquiri-
ram fama e distribuição ampla em todo o mundo” 
– não incorreria em erro gramatical, mas, sem 
elas, a interpretação do termo “Os genéricos” se-
ria restringida.
Texto 04
O envio de duzentos cientistas à Antártida repre-
sentará o reinício da pesquisa biológica e meteoroló-
gica brasileira no continente.
5. O emprego do sinal indicativo de crase em “à An-
tártida” justifica-se porque o termo “envio” exige 
complemento regido da preposição “a”, e o termo 
“Antártida” está precedido de artigo definido fe-
minino.
6. Justifica-se com base na mesma regra de acen-
tuação gráfica o emprego do acento gráfico nos 
vocábulos “sabíamos” e “procurávamos”.
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7
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Elias Santana
LÍNGUA PORTUGUESA
7. As palavras “idiomática”, “construída” e “língua” 
são acentuadas em razão da mesma regra orto-
gráfica.
Texto 05
Levantou-se da cama o pobre namorado sem ter 
conseguido dormir. Vinha nascendo o Sol. 
Quis ler os jornais e pediu-os.
Já os ia pondo de lado, por haver acabado de ler, 
quando repentinamente viu seu nome impresso no 
Jornal do Comércio.
Era um artigo a pedido com o título de Uma Obra-
Prima. 
Dizia o artigo:
Temos o prazer de anunciar ao país o próximo 
aparecimento de uma excelente comédia, estreia de 
um jovem literato fluminense, de nome Antônio Carlos 
de Oliveira. 
Este robusto talento, por muito tempo incógnito, 
vai enfim entrar nos mares da publicidade, e para isso 
procurou logo ensaiar-se em uma obra de certo vulto.
Consta-nos que o autor, solicitado por seus nume-
rosos amigos, leu há dias a comédia em casa do Sr. 
Dr. Estêvão Soares, diante de um luzido auditório, que 
aplaudiu muito e profetizou no Sr. Oliveira um futuro 
Shakespeare.
O Sr. Dr. Estêvão Soares levou a sua amabilidade 
ao ponto de pedir a comédia para ler segunda vez, e 
ontem ao encontrar-se na rua com o Sr. Oliveira, de 
tal entusiasmo vinha possuído que o abraçou estreita-
mente, com grande pasmo dos numerosos transeuntes. 
Da parte de um juiz tão competente em matérias 
literárias, este ato é honroso para o Sr. Oliveira.
Estamos ansiosos por ler a peça do Sr. Oliveira, 
e ficamos certos de que ela fará a fortuna de qualquer 
teatro.
O amigo das letras.
Machado de Assis. A mulher de preto. In: Contos fluminenses. 
São Paulo: Globo, 1997 (com adaptações).
8. A correção gramatical e o sentido do texto seriam 
mantidos caso o termo “em casa” – em “leu há 
dias a comédia em casa do Sr. Dr. Estêvão Soa-
res” – fosse isolado por vírgulas.
9. Seria alterado o sentido original do texto, embora 
sua correção gramatical fosse mantida, caso o 
trecho “Temos o prazer (...) Antônio Carlos de 
Oliveira” fosse reescrito da seguinte forma: É um 
prazer informar o país do lançamento da primeira 
comédia de qualidade do jovem Antônio Carlos 
de Oliveira, estreante na literatura fluminense.
10. No trecho “Consta-nos que o autor, solicitado 
por seus numerosos amigos”, o vocábulo “que” 
classifica-se como conjunção e introduz o sujeito 
da oração “Consta-nos”.
Texto 06
Senti como se estivesse nascendo naquele 
momento. Uma vida nova, passada a limpo, me espe-
rava em direção a um Norte mais nítido, a uma morte 
mais próxima e sem alternativa. Mas aquela casa me 
protegia, e dentro dela uma mulher se esforçava por 
me fazer feliz. Aquelas folhas de papel me esperavam 
também, intocadas, e era minha obrigação escurecê-
-las de ideias, histórias, sortilégios capazes, talvez, de 
fazer alguémparar no seu cotidiano e se pôr a sonhar.
11. A vírgula empregada logo após “protegia” (“Mas 
aquela casa me protegia,”) separa orações aditi-
vas que têm sujeitos distintos.
12. O sujeito da forma verbal “era” – “e era minha 
obrigação” – está elíptico.
Texto 07
Saúde: direito de todos e dever do Estado. É 
assim que a Constituição Federal de 1988 inicia a sua 
seção sobre o tema. Uma vez que muitas ações ou 
omissões vão de encontro a essa previsão, cotidia-
namente é possível observar graves desrespeitos à 
Carta Magna. A Defensoria Pública, importante insti-
tuição garantida por lei assim como a saúde, busca 
sanar o problema por meio da via judicial quando a 
mediação não produz resultados. Recentemente, a 
Defensoria Pública em Foz do Iguaçu, por exemplo, 
obteve três decisões liminares garantindo o direito à 
saúde a três pessoas por ela assistidas. Em todos os 
casos, a Defensoria Pública fez intervenção judicial 
para suprir a negativa ou a má prestação do serviço 
público de saúde na localidade.
Em um dos casos, atendeu uma gestante com 
histórico de abortos decorrentes de doença trombo-
fílica e que necessitava de uma medicação diária de 
alto custo. A medicação, única opção na manutenção 
da gestação, havia sido negada pelo município e pelo 
estado, o que colocava a gestante em sério risco de 
sofrer mais um aborto.
13. O sujeito da forma verbal “atendeu” (“atendeu 
uma gestante com histórico de abortos”), que 
está elíptico, refere-se a “serviço público de saú-
de na localidade”.
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8
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Elias Santana
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 08
O objetivo do referido projeto é o de ir até a popu-
lação que normalmente não tem acesso à Defenso-
ria Pública. “Nós chegamos de forma humanizada até 
essas pessoas em situação de rua. Com esse trabalho 
nós estamos garantindo seu acesso à justiça e aos 
direitos para que consigam se beneficiar de outras 
políticas públicas”, explica a coordenadora do Depar-
tamento de Atividade Psicossocial.
A mais recente visita de participantes de outro pro-
jeto, o Atenção à População de Rua do Assentamento 
Noroeste, levou respostas às demandas solicitadas 
pelos moradores. O foco foram soluções e retornos de 
casos como o de um morador que tem problemas com 
a justiça e que está sendo assistido por um defensor 
público e o de uma senhora que estava internada em 
um hospital público e conseguiu uma cirurgia por meio 
dos serviços da defensoria.
As visitas acontecem mensalmente, sendo a 
maior demanda a solicitação de registro civil. “As 
certidões de nascimento figuram entre as demandas 
porque essas pessoas não as conseguiram por outros 
serviços, e a defensoria teve que intervir. Nós entra-
mos para solucionar problemas: vamos até as ruas 
para informar sobre o trabalho da defensoria, para 
que seus direitos sejam garantidos”, afirma a coorde-
nadora.
14. Seria mantida a correção gramatical do período 
caso a partícula “se”, em “se beneficiar” 
(“se  beneficiar de outras políticas públicas”, 
parágrafo 1), fosse deslocada para imediatamente 
após a forma verbal “beneficiar” – escrevendo-se 
beneficiar-se.
Texto 09
Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz 
enfrentou vários problemas. Grande parte dos médi-
cos e da população acreditava que a doença se trans-
mitia pelo contato com roupas, suor, sangue e secre-
ções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava 
em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela 
era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, 
método então tradicional no combate à moléstia, e 
implantou medidas sanitárias com brigadas que per-
correram casas, jardins, quintais e ruas, para elimi-
nar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta 
reação popular.
Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu 
ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, 
o sanitarista tentou promover a vacinação em massa 
da população. Os jornais lançaram uma campanha 
contra a medida. O congresso protestou e foi organi-
zada a Liga Contra a Vacinação Obrigatória.
No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popu-
lar e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se 
levantou. O governo derrotou a rebelião, mas suspen-
deu a obrigatoriedade da vacina.
15. A forma verbal “acreditava” (“acreditava que a 
doença se transmitia pelo contato com roupas”) 
está flexionada no singular para concordar com 
a palavra “parte” (Grande parte dos médicos e 
da população”), mas poderia ser substituída sem 
prejuízo à correção gramatical pela forma verbal 
acreditavam, que estabeleceria concordância 
com o termo composto “dos médicos e da popu-
lação” .
16. Em “acreditavam que a doença se transmitia”, 
o termo “se” é um pronome apassivador e, caso 
sua colocação fosse alterada de proclítica – 
como está no texto – para enclítica – que a do-
ença transmitia-se –, essa alteração incorreria 
em erro gramatical.
17. O sentido original do texto e a sua correção gra-
matical seriam preservados caso o período “Com 
o recrudescimento (...) massa da população” (pa-
rágrafo 2) fosse reescrito da seguinte forma: Por 
conta do agravamento da epidemia de varíola, foi 
promovido por Oswaldo Cruz uma massiva vaci-
nação da população.
GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. C
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. C
17. E
http://www.grancursosonline.com.br
9
www.grancursosonline.com.br
Vânia Araújo / Rebecca Guimarães
REDAÇÃO / ATUALIDADES
VÂNIA ARAÚJO
Licenciada em Letras, pela Universidade de Brasília (UNB). Ministra aulas 
de interpretação de textos e de redação discursiva há mais de dez anos nos 
principais cursos preparatórios para vestibulares e concursos do Distrito Federal. 
Já trabalhou também em cursos de Belo Horizonte e Goiânia.
REDAÇÃO / ATUALIDADES
DA PROVA DISCURSIVA
A prova discursiva valerá 40,00 pontos e consistirá 
em redação de texto dissertativo, de até 30 linhas, 
a respeito de um tema da atualidade concernente 
aos conhecimentos básicos presentes no subitem 
14.3 do edital.
DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA
O que é?
É uma modalidade de texto em que o candidato 
deve apenas esclarecer os assuntos pertinentes aos 
aspectos elencados no comando, fornecendo informa-
ções bem consubstanciadas sobre o tema: 
Qual é a forma de estruturar esse texto?
A estrutura dissertativo-expositiva é mais livre do 
que a do texto dissertativo-argumentativo, já que o 
principal objeto de avaliação é o conteúdo e a capaci-
dade do candidato de se de expressar com o uso da 
linguagem culta. Isso significa que o texto seguirá o 
padrão da estrutura dissertativa, mas sem muita forma-
lidade na distribuição e estruturação dos parágrafos.
Como se faz uma dissertação expositiva?
INTRODUÇÃO: não é necessário abrir um pará-
grafo específico para a introdução do texto, pois o 
objeto de avaliação é efetivamente o conteúdo da 
explanação dos aspectos elencados no comando.
Obs.:� Você poderá fazer uma breve introdução do 
assunto nas linhas iniciais do parágrafo de 
esclarecimento do primeiro aspecto. 
DESENVOLVIMENTO: é a parte mais importante 
da dissertação, na qual se esclarecem todos os tópi-
cos elencados. Nesse caso, abre-se um parágrafo 
para cada aspecto – sem mudar a posição em que 
eles se apresentam.
Obs.:� Em alguns casos, é possível dividir o tema 
proposto em dois parágrafos – se o assunto 
a ser explanado trouxer “sub-ideias” que per-
mitam tal subdivisão.
CONCLUSÃO: não é necessário concluir a expo-
sição. Deve-se finalizar o texto pela explanação do 
último aspecto.
A seguir, saiba como se deve produzir o texto, no 
caso de o comando pedir a abordagem de aspectos:
Em linhas gerais, há na literatura econô-
mica duas explicações para a educação ser 
considerada como um fator de redução da 
criminalidade. A primeira é que a educação 
muda as preferências intertemporais, levando 
o indivíduo a ter menos preferência pelo pre-
sente e a valorizar mais o futuro, isto é, a ter 
aversão a riscos e a ter mais paciência. A 
segunda explicação é que a educação con-
tribui para o combateà criminalidade porque 
ensina valores morais, tais como disciplina 
e cooperação, tornando o indivíduo menos 
suscetível a praticar atos violentos e crimes. 
[grifo da professora]
Há outras razões pelas quais se podem 
associar educação e redução da criminalidade. 
Quanto maior o nível de escolaridade do indiví-
duo, maior será para ele o retorno do trabalho 
lícito (isto é, o salário), e isso eleva o custo de 
oportunidade de se cometer crime. Além disso, 
há uma questão relacionada à possibilidade do 
estado de dependência do crime: a probabilidade 
de se cometerem crimes no presente está relacio-
http://www.grancursosonline.com.br
10
www.grancursosonline.com.br
Vânia Araújo / Rebecca Guimarães
REDAÇÃO / ATUALIDADES
nada à quantidade de crimes que já se comete-
ram. Dessa forma, manter as crianças na escola, 
ocupadas durante o dia, contribuiria, em longo 
prazo, para a redução da criminalidade. Acredita-
-se, por essa razão, que haja uma relação entre 
maior nível de escolaridade e redução da crimina-
lidade. A criminalidade é uma externalidade nega-
tiva com enormes custos sociais e, se a educação 
consegue diminuir a violência, o retorno social 
pode ser ainda maior que o retorno privado.
R. A. Duenhas, F. O. Gonçalves e E. Gelinski Jr. Edu-
cação, segurança pública e violência nos municípios 
brasileiros: uma análise de painel dinâmico de dados. 
UEPG - Soc. Apl. Ponta Grossa, 22 (2):179-91, jul. 
dez./2014. Internet: <www.revistas2.uepg.br> (com 
adaptações).
Abordagem do 2º aspecto
Esclareça como a educação interfere na forma-
ção do cidadão e no melhor preparo para o mercado 
de trabalho, fornecendo exemplos que corroborem 
suas afirmações.
Abordagem do 3º aspecto
Relacione as consequências positivas da redu-
ção da criminalidade tanto para a vida das pessoas 
(o retorno privado) quanto para as ações do Estado 
(o retorno social), fornecendo exemplos que reforcem 
suas afirmações. 
CONCLUSÃO
Não é necessário elaborar uma conclusão, já que 
esse texto traz apenas esclarecimentos sobre os tópi-
cos elencados no comando. Isso não é uma argumen-
tação!
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
1) Não é necessário usar conectores gramaticais 
para estabelecer vínculos lógicos entre os pa-
rágrafos, já que nem sempre há estreita cor-
relação entre eles. Cabe, entretanto, lembrar 
que os operadores gramaticais de coesão são 
imprescindíveis para o estabelecimento dos 
vínculos lógicos entre as estruturas dentro 
dos parágrafos.
2) Não se preocupe com o tamanho irregular dos 
parágrafos, já que seu tamanho estará condi-
cionado à quantidade de informações a serem 
dadas sobre cada aspecto/assunto. E existem 
uns aspectos que necessitam de mais expli-
cações que outros!
3) Nunca mude a ordem dos aspectos elenca-
dos, pois as redações são corrigidas por meio 
de um briefing – roteiro que contém os assun-
tos pertinentes a cada aspecto, na ordem em 
que eles se apresentam no comando.
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
COMO SE FAZ (ESTRUTURA PADRÃO)
INTRODUÇÃO: é o parágrafo de abertura, res-
ponsável pela apresentação do assunto: faça uma 
declaração qualquer que sirva para situar o leitor 
e apresente a tese a ser discutida nos parágrafos 
seguintes.
Considerando que o fragmento de texto apre-
sentado tem caráter unicamente motivador, redija um 
texto dissertativo sobre o tema:
A EDUCAÇÃO COMO FATOR DE REDUÇÃO 
DA CRIMINALIDADE
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, 
os aspectos:
1) a vulnerabilidade ao crime nas situações em 
que o jovem se encontra fora da escola e fora 
do mercado de trabalho;
2) a necessidade da educação para a formação 
do cidadão e para o preparo para o mercado 
de trabalho; 
3) as consequências positivas da redução da 
criminalidade tanto para a vida das pessoas 
(o retorno privado) quanto para as ações do 
Estado (o retorno social). 
Agora, veja como montar o texto
INTRODUÇÃO
Não é necessário abrir um parágrafo específico 
para introduzir o assunto. Caso você queira fazê-lo, 
seja breve em sua introdução.
Abordagem do 1º aspecto
Explique as dificuldades que o jovem brasileiro 
sem acesso a uma educação formal, técnica, encontra 
para inserir-se no mercado de trabalho – fato que o 
deixa mais vulnerável às “facilidades” oferecidas pelo 
mundo do crime. 
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REDAÇÃO / ATUALIDADES
Obs.:� Deve-se fazer uma escolha prévia das 
ideias/argumentos que fundamentarão a 
tese e dividi-las em parágrafos. Você pode 
relacionar os argumentos, de forma sucinta, 
aqui na introdução (não é obrigatório fazer).
DESENVOLVIMENTO: é a parte fundamental da 
dissertação, em que você vai desenvolver o raciocínio, 
por meio de argumentos convincentes, para consubs-
tanciar o ponto de vista inicial. 
Obs.:� Do desenvolvimento, depende a profundida-
de da abordagem das ideias e a coerência 
do texto. Para uma redação de 30 linhas, 
dois ou três argumentos (fortes e decisivos) 
serão suficientes e você deve abrir um pará-
grafo para cada assunto.
CONCLUSÃO: é a parte final do texto, em que 
você fará um arremate das ideias apresentadas, e que 
deve ser brevíssima. A conclusão é elaborada por meio:
• do resumo de todas as ideias discutidas; ou
• da retomada da ideia inicial (com outras 
palavras), ou
• de uma possível solução para um problema 
levantado.
A seguir, saiba como deve produzir o texto, no 
caso de o comando apresentar um único tema.
as piores escolas e que recebe remuneração 
inferior à do branco pelo mesmo trabalho e tendo 
a mesma qualificação profissional.
A proposta de uma educação voltada para 
a diversidade coloca a todos nós, educadores, 
o grande desafio de estar atentos às diferenças 
econômicas, sociais e raciais e de buscar o domí-
nio de um saber crítico que permita interpretá-las. 
ELIANA DE OLIVEIRA (Professora da UNIMONTE 
e UNISANTANA, Psicopedagoga; Doutoranda em 
Antropologia Social da USP). In: Revista Espaço Aca-
dêmico.
Numa abordagem antropológica, a identi-
dade é uma construção que se faz com atributos 
culturais, isto é, ela se caracteriza pelo conjunto 
de elementos culturais adquiridos pelo indivíduo 
através da herança cultural. A identidade confere 
diferenças aos grupos humanos. Ela se eviden-
cia em termos da consciência da diferença e do 
contraste do outro.
Ao longo de nossa história, na qual a coloni-
zação se fez presente, a escravidão e o autorita-
rismo contribuíram para o sentimento de inferio-
ridade do negro brasileiro. Gilberto Freire foi um 
dos pioneiros desse “mito da democracia racial”, 
apregoando que existe, no Brasil, a igualdade de 
oportunidades para brancos, negros e mestiços. 
A disseminação desse mito permitiu esconder as 
desigualdades raciais, que eram constatadas nas 
práticas discriminatórias de acesso ao emprego, 
nas dificuldades de mobilidade social da popu-
lação negra, que ocupou e ocupa até hoje os 
piores lugares na estrutura social, que frequenta 
Considerando que o fragmento de texto acima 
tem caráter unicamente motivador, produza um texto 
dissertativo acerca do seguinte tema:
IDENTIDADE, INTOLERÂNCIA E AS 
DIFERENÇAS NO ESPAÇO ESCOLAR
Agora, veja como montar o texto.
INTRODUÇÃO
Situe o leitor no assunto que será discutido (a 
importância da preservação da nossa herança cultural 
e da valorização das diferenças em um país continen-
tal como o Brasil e o papel da escola na conscientiza-
ção dos jovens em relação ao assunto) e apresente o 
seu ponto de vista sobre o tema, de maneira clara e 
concisa.
1º argumento:
Desenvolva a primeira ideia secundária: a impor-
tância da preservação da identidade cultural e do res-
peito às diferenças para uma convivência harmoniosa 
em sociedade, reforçando que essa consciência deve 
ser trabalhada desde a infância.
2º argumento: 
Desenvolva a segunda ideia secundária: apre-
sente a contrapartida de que, no ambiente escolar, 
têm-se desenrolado muitas situações de hostilidade e 
intolerância em relação às diferenças, quaisquer que 
sejam elas. E que, namaioria das vezes, nem a escola 
nem a família encontram-se preparadas para lidar 
com essas situações adversas – o que faz com que 
não saibam dar uma orientação adequada às crianças 
e jovens educandos.
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REDAÇÃO / ATUALIDADES
CONCLUSÃO:
Faça o arremate das ideias discutidas no desen-
volvimento: apresente propostas para uma educação 
que seja direcionada à diversidade e pontue a impor-
tância dos educadores nesse processo. 
ASPECTOS ESTÉTICOS DO TEXTO
MARGEM: ambas as margens devem ser rigoro-
samente respeitadas. O tamanho padrão de abertura 
dos parágrafos é de 2,5 a 3 cm de recuo. 
RASURA: se errar, passe apenas um traço (sutil) 
em cima da palavra errada. Não faça rabiscos nem 
marcas.
LETRA: precisa ser legível e de tamanho normal: 
não aumente nem diminua de acordo com o número 
de linhas exigidas.
TRANSLINEAÇÃO: preste muita atenção na 
separação das sílabas das palavras quando for mudar 
de linha. A separação deve seguir as prescrições gra-
maticais.
TÍTULO: não coloque! O CESPE/Cebraspe 
jamais pede título. Comece a escrever o texto na pri-
meira linha do formulário.
Veja o tema da redação da Caixa Econômica 
Federal, em 2014.
mais os seus sistemas de saúde pública, que já 
enfrentam inúmeras limitações de orçamento. A 
pesquisa apontou a relação entre esses itens de 
consumo, maior sedentarismo e risco aumentado 
de obesidade e doenças dela decorrentes (como 
diabetes e hipertensão).
Jairo Bouer. O peso da tecnologia. In: O Estado de S. 
Paulo, 16/2/2014, p. A28 (com adaptações).
O conforto trazido pelos avanços tecnoló-
gicos é inegável, mas você é capaz de avaliar 
o impacto que TVs (e seus controles remotos), 
computadores, telefones móveis e carros podem 
ter na vida e na saúde das famílias? Recente 
estudo de universidade canadense mostrou que 
essas comodidades da vida moderna aumen-
tam muito o risco de obesidade, principalmente 
nos países em desenvolvimento, em que par-
celas significativas da população melhoraram 
sua condição econômica e passaram a adquirir 
esses bens de consumo. Isso não é exatamente 
uma novidade nos países desenvolvidos. Não é 
à toa que, por exemplo, ingleses, norte-america-
nos e canadenses lutam contra uma verdadeira 
"epidemia" de obesidade há décadas. A novi-
dade é a migração desse padrão para países 
em desenvolvimento, o que pode onerar ainda 
Considerando que o fragmento de texto acima 
tem caráter unicamente motivador, redija um texto 
expositivo-argumentativo acerca do seguinte tema.
IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 
DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA VIDA 
MODERNA
Agora, veja o tema da redação da ANVISA, em 
2016.
Historicamente, instruir os que não sabem, 
alimentar os famintos e cuidar dos doentes tem 
sido algumas das missões diárias indicadas 
aos devotos de diferentes religiões. Em tempos 
modernos, a essas missões foi acrescentado 
um novo item: zelar pelo meio ambiente, como 
revela, por exemplo, uma mensagem escrita pelo 
Papa Francisco, exortando as sociedades, inde-
pendentemente de suas crenças, a tomar medi-
das urgentes para frear as mudanças climáticas. 
Para o representante máximo do catolicismo, “o 
cuidado da casa comum requer simples gestos 
cotidianos, pelos quais quebramos a lógica da 
violência, da exploração, do egoísmo, e manifes-
tamos o amor em todas as ações que procuram 
construir um mundo melhor”.
O Globo, 2/9/2016, p. 29 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto acima 
tem caráter unicamente motivador, redija um texto dis-
sertativo acerca do seguinte tema:
PRESERVAÇÃO DO ECOSSISTEMA: 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO, DA 
SOCIEDADE E DE CADA CIDADÃO
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REDAÇÃO / ATUALIDADES
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
• Relação entre os cuidados com o meio 
ambiente e a preservação das condições sani-
tárias; [valor: 12,00 pontos]
• Atitudes individuais que podem reduzir os efei-
tos da ação humana sobre o planeta; [valor: 
13,00 pontos]
• Formas de atuação da sociedade para que 
os governos cumpram compromissos relacio-
nados à preservação ambiental. [valor: 13,00 
pontos]
DESEJO A TODOS EXCELENTE PROVA E 
MUITO SUCESSO NA CARREIRA VINDOURA!!!!
PROFESSORA VÂNIA ARAÚJO
REBECCA GUIMARÃES
Bacharel em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília (UNB). 
É pós-graduada em Docência do Ensino Superior (UniCeub) e pós-graduanda 
em Relações Internacionais com ênfase em comércio exterior (UniCeub). Tem 
mais de 15 anos de experiência em escolas de ensino médio, pré-vestibulares e 
preparatórios para concursos públicos.
Entre os dias 25 e 27 de setembro de 2015, mais 
de 150 líderes mundiais estiveram na sede da ONU, 
em Nova York, para adotar formalmente uma nova 
agenda de desenvolvimento sustentável. Essa agenda 
é formada por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sus-
tentável (ODS), que devem ser implementados por 
todos os países durante os próximos 15 anos, até 
2030.
Conheça quais são esses novos Objetivos Globais.
Objetivo 1 – Acabar com a pobreza em 
todas as suas formas, em todos os lugares. 
Entre 2004 e 2013, os índices de pobreza no país 
caíram de 20% para 9% da população, e de 7% para 
4% no caso da pobreza extrema. No entanto, os prin-
cipais aspectos ou perfis da pobreza continuam os 
mesmos: ela está mais presente no meio rural e nas 
regiões Norte e Nordeste do Brasil.
No estudo, os autores indicam que o investimento 
na agricultura familiar pode, potencialmente, contribuir 
para a redução da extrema pobreza nessas regiões.
Objetivo 2 – Acabar com a fome, alcan-
çar a segurança alimentar e a melhoria da 
nutrição, e promover a agricultura susten-
tável.
O Brasil vem realizando programas de distribui-
ção de renda, como o Bolsa Família, no qual as famí-
lias mais pobres recebem uma pequena ajuda finan-
ceira mensal em troca de manter os filhos na escola 
e com todas as vacinas em dia. A merenda escolar, 
obrigatória nas redes públicas de ensino, ajuda a 
combater a desnutrição infantil, e as vacinas impe-
dem que as crianças adoeçam.
A fome e a miséria também podem ser comba-
tidas com políticas de inclusão social que ajudem 
a dar emprego e melhores salários para os jovens 
que não têm condições de chegar à universidade 
e estudar por muitos anos. Oferecer a eles cursos 
gratuitos de formação profissional no ensino médio 
é uma forma de ajudá-los a ter uma renda mais alta 
e condições de dar às suas famílias uma alimen-
tação condizente com as necessidades nutricionais 
básicas.
Objetivo 3 – Assegurar uma vida 
saudável e promover o bem-estar para 
todos, em todas as idades.
O Brasil ocupa o desprestigiado 70º lugar num 
ranking que avalia a qualidade de vida de 86 países. 
A lista foi elaborada pelo Numbeo, o maior centro de 
dados do mundo com conteúdo gerado pelos pró-
prios usuários da web. Entre os critérios usados, 
estão poder de compra, segurança, relação entre 
tráfego e tempo de viagem, assistência médica e 
nível de poluição. O primeiro lugar foi abocanhado 
pela Suíça, seguida de Alemanha e Suécia. Já na 
lanterninha, ficou a Venezuela, atrás da Mongólia e 
do Vietnã.
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Objetivo 4 – Assegurar a educação 
inclusiva, equitativa e de qualidade, e pro-
mover oportunidades de aprendizagem ao 
longo da vida, para todos.
Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da 
escola pública não sabem reconhecer um quadrado, 
um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conse-
guem localizar informações explícitas numa história de 
conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, 
no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter 
uma medida dada em metros para centímetros, e 88% 
não conseguem apontar a ideia principal de uma crô-
nica ou de um poema. Essas são algumas das habi-
lidades mínimas esperadas nessas etapas da escola,que nossos estudantes não exibem. É o que mostram 
os resultados da última Prova Brasil, divulgados pelo 
governo federal. A prova avalia, a cada dois anos, o 
desempenho de alunos do 5º e do 9º ano em portu-
guês e matemática. É usada para compor o principal 
indicador de qualidade da educação do país, o Índice 
de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 
Os resultados revelam, no entanto, algo ainda mais 
perigoso que o baixo desempenho: a desigualdade. 
Enquanto em alguns estados do Sul, como São Paulo 
e Santa Catarina, metade dos alunos tem aprendizado 
adequado em português, estados como Alagoas e 
Maranhão não chegam a ter 20%.
Objetivo 5 – Alcançar a igualdade de 
gênero e empoderar todas as mulheres e 
meninas.
Na última década, o Brasil alcançou importantes 
conquistas em relação à promoção da igualdade de 
gênero e ao empoderamento das mulheres. Como 
exemplo desse avanço, em 2003, foram criadas, com 
status ministerial, a Secretaria de Políticas para as 
Mulheres (SPM) e a Secretaria de Políticas de Promo-
ção da Igualdade Racial (SEPPIR). Desde então, mais 
de 600 mecanismos de mulheres estaduais e muni-
cipais foram criados em todo o país. Conferências 
nacionais para a formulação participativa e revisão dos 
Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres e Polí-
ticas de Promoção da Igualdade Racial (PNPM e PLA-
NAPPIR, respectivamente) foram organizadas a cada 
três ou quatro anos, com o envolvimento de centenas 
de milhares de mulheres e homens. Em 2010, o povo 
brasileiro elegeu, pela primeira vez, uma mulher como 
presidente, cuja popularidade atingiu níveis recordes.
A promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, 
colocou o país na vanguarda mundial. A Lei é ampla-
mente conhecida: apenas 2% da população nunca 
ouviu falar dela. Com 3 milhões de telefonemas rece-
bidos, o “Ligue 180″ teve aumento de 1.600% em 
chamadas registradas e de 700% nas denúncias de 
violência, entre 2006 e 2012. Em 2013, a presidente 
Dilma Rousseff lançou o programa “Mulher, Viver Sem 
Violência” para reforçar a oferta de serviços integra-
dos e multissetoriais para as mulheres em todo o país. 
Em 2013, os 6,2 milhões de trabalhadores domésti-
cos – em grande parte mulheres afrodescendentes – 
alcançaram a igualdade ao serem reconhecidos, pela 
primeira vez, seus direitos trabalhistas, o que lhes fora 
negado por décadas. A transferência de renda condi-
cionada do programa Bolsa Família, que beneficia 16 
milhões de brasileiros, dos quais 94% são mulheres, é 
também uma referência internacional como uma polí-
tica de Proteção Social.
Objetivo 6 – Assegurar a disponibi-
lidade e a gestão sustentável da água e 
saneamento para todos.
Você sabia que a deficiência no tratamento e na 
destinação adequada do esgoto ainda causa milhares 
de doenças no país, especialmente em crianças?
O Governo admitiu, com 17 anos de antecedên-
cia, que não conseguirá cumprir a meta de sanea-
mento básico estipulada para o país. O Plano Nacio-
nal de Saneamento Básico visava atender 90% do 
território com o tratamento e destinação adequada do 
esgoto até́ 2033. O mais impressionante dessa afir-
mação é a constatação de que o problema é crônico e 
histórico no país. Atualmente, quase metade da popu-
lação (43%) vive em cidades sem rede de tratamento 
de esgoto.
O que levou o Governo a assumir a incapacidade 
de alcançar a meta estipulada quase duas décadas 
antes foram o ritmo lento das obras e a falta de com-
prometimento das gestões envolvidas. A justificativa 
do Governo Federal é que as prefeituras dos peque-
nos municípios têm dificuldade de administrar o pro-
blema, seja por falta de pessoal especializado (técni-
cos, engenheiros e empreiteiras), ou por desinteresse 
por parte dos prefeitos. Outro ponto notável é a sig-
nificativa desigualdade entre as regiões: enquanto na 
região Norte cerca de 90% dos brasileiros vivem sem 
o serviço de saneamento básico, no Sudeste essa 
parcela da população representa apenas 17%, menor 
número em todo o país.
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Objetivo 7 – Assegurar, para todos, o 
acesso  confiável,  sustentável,  moderno 
e a preço acessível à energia. 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica (IBGE) divulgou o último Censo Demográfico 
de 2010. Os dados do Censo 2010 mostram que o 
serviço de energia elétrico foi o que apresentou a 
maior cobertura, atingindo 97,8% dos domicílios bra-
sileiros. Nas áreas urbanas, esse percentual chega 
a 99,1% e, na área rural, atinge 89,7%.
Segundo o Censo 2010, nesse ano havia 1,3% 
de domicílios sem energia elétrica, com maior inci-
dência nas áreas rurais do país (7,4%). A situação 
extrema era a da região Norte – onde 24,1% dos 
domicílios rurais não possuíam energia elétrica –, 
seguida das áreas rurais do Nordeste (7,4%) e do 
Centro-Oeste (6,8%).
Com exceção das áreas rurais da região Norte 
– onde apenas 61,5% dos domicílios tinham energia 
elétrica fornecida por companhias de distribuição –, 
as demais regiões apresentaram cobertura, em rela-
ção aos serviços de energia elétrica, acima de 90%, 
variando de 90,5% no Centro-Oeste rural a 99,5% 
nas áreas urbanas da região Sul.
Objetivo 8 – Promover o crescimento 
econômico, sustentado, inclusivo e sus-
tentável, o emprego, pleno e produtivo, e 
o trabalho decente para todos.
O Brasil deve ter, em 2016, o pior desempenho 
na criação de postos de trabalho em um ranking 
elaborado pela Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE) junto a 43 
países. Segundo o documento Perspectivas do 
Emprego 2016, o Brasil deverá apresentar um saldo 
negativo na geração de vagas da ordem de 1,6%. 
Nos demais países da OCDE, a estimativa é de cres-
cimento de 1,5%.
Ainda segundo o relatório, além do Brasil, 
somente outros quatro países deverão apresentar 
quedas na geração de empregos. A OCDE avalia 
que a situação do Brasil somete deverá começar a 
ser revertida em 2017.
O estudo aponta que a taxa de desemprego 
nacional deverá chegar a 11,3% no final de 2016. 
Em 2015, esse índice foi de 8,5%.
Objetivo 9 – Construir infraestruturas 
resilientes, promover a industrialização 
inclusiva e sustentável, e fomentar a ino-
vação.
As administrações públicas locais são as primei-
ras a serem acionadas em desastres decorrentes de 
ameaças naturais ou provocados pela ação humana. 
Porém, grande parte desses órgãos é despreparada 
para responder a esses tipos de acontecimentos 
e poucos são aqueles que elaboram planos consis-
tentes de mitigação de riscos. Para contribuir com a 
reversão do quadro apresentado, foi lançado recen-
temente o guia “Como construir cidades mais resilien-
tes”, elaborado pela Organização das Nações Unidas 
(ONU). O material se propõe a auxiliar gestores públi-
cos locais em suas políticas, tomadas de decisão e 
implantação de atividades relacionadas à redução de 
riscos ocasionados por enchentes, escorregamentos, 
tempestades, terremotos etc.
Fundamentado a partir de entrevistas com prefei-
tos e representantes de governos locais, além de espe-
cialistas e parceiros da campanha “Construindo cida-
des resilientes: minha cidade está se preparando!”, o 
guia pontua dez passos essenciais para a construção 
de cidades mais resilientes. Ao longo da publicação, 
encontram-se diversos exemplos bem-sucedidos, em 
cidades espalhadas pelo mundo, de ações em prol 
da resiliência das cidades. Curiosamente (ou não), 
nenhum deles aconteceu no Brasil.
De acordo com o guia, as ações, para serem efeti-
vas, precisam se articular na composição de um plano 
estratégico de redução de riscos.
Objetivo 10 – Reduzir a desigualdade 
dentro dos países e entre eles.
Relatório da Organização para Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em 
Paris, mostra o Brasil como país que apresentou 
sinais promissores de redução das desigualdades 
sociais, juntamente com Peru, México, Argentina e 
Chile. Apesar dos bons resultados, a América Latina 
continua entreas regiões com a maior disparidade 
entre ricos e pobres do mundo.
O documento faz uma análise específica da desi-
gualdade em economias emergentes, comparando 
os resultados com a média dos países integrantes da 
organização. De acordo com o estudo, o Brasil conta 
com um coeficiente de Gini – índice usado para medir a 
desigualdade de renda de uma nação – de 0,56, menor 
que os 0,60 apresentados na década de 90. Quanto 
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REDAÇÃO / ATUALIDADES
mais próximo a 1, mais desigual é o país, e, quanto 
mais próximo de 0, menos desigual. Mesmo com a 
melhora, o Brasil é mais desigual em relação aos esta-
dos-membros da OCDE, que têm média de 0,32.
Na comparação com outros países latino-ameri-
canos, o Brasil é mais desigual que Chile, Argentina, 
Peru e México. No grupo do BRICS (Brasil, Rússia, 
Índia, China e África do Sul), o Brasil tem o segundo 
maior Gini, atrás, apenas, da África do Sul (0,67).
A tendência de redução registrada na América 
Latina e Caribe, de acordo com o relatório, contrasta 
com o aumento da desigualdade na maioria dos paí-
ses-membros da OCDE, em especial nas nações que 
adotaram a austeridade fiscal como resposta à crise 
econômica de 2008/2009. Atualmente, na região ana-
lisada, os 10% mais ricos ganham 9,6 vezes mais que 
os 10% mais pobres. A proporção, que era de 7 para 1 
na década de 80, passou de 9 para 1, depois do ano 
2000.
Objetivo 11 – Tornar as cidades e os 
assentamentos humanos inclusivos, 
seguros, resilientes e sustentáveis.
A correta destinação dos resíduos sólidos é condi-
ção primordial para uma cidade sustentável. A Política 
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 
agosto de 2010, trouxe importantes instrumentos para 
que municípios de todo o Brasil iniciassem o enfren-
tamento aos principais problemas ambientais, sociais 
e econômicos decorrentes do manejo inadequado 
dos resíduos sólidos. PNRS tem como pilar o princí-
pio da responsabilidade compartilhada. Isso significa 
que indústrias, distribuidores e varejistas, prefeituras e 
consumidores são todos responsáveis pelos resíduos 
sólidos e cada um terá de contribuir para que eles 
tenham uma disposição final adequada.
Buscar um melhor ordenamento do ambiente 
urbano, primando pela qualidade de vida da popula-
ção, é trabalhar por uma cidade sustentável. Melhorar 
a mobilidade urbana, a poluição sonora e atmosférica, 
o descarte de resíduos sólidos, eficiência energética, 
economia de água, entre outros aspectos, contribuem 
para tornar uma cidade sustentável.
Objetivo 12 – Assegurar padrões de 
produção e de consumo sustentáveis.
A humanidade já consome 30% mais recursos 
naturais do que a capacidade de renovação da Terra. 
Se os padrões de consumo e produção se mantiverem 
no atual patamar, em menos de 50 anos serão neces-
sários dois planetas Terra para atender nossas neces-
sidades de água, energia e alimentos. Não é preciso 
dizer que essa situação certamente ameaçará a vida 
no planeta, inclusive da própria humanidade.
A melhor maneira de mudar isso é a partir das 
escolhas de consumo. Todo consumo causa impacto 
(positivo ou negativo) na economia, nas relações 
sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter cons-
ciência desses impactos na hora de escolher o que 
comprar, e de quem comprar, e definir a maneira de 
usar e como descartar o que não serve mais, o consu-
midor pode maximizar os impactos positivos e minimi-
zar os negativos. Assim, é possível que sua contribui-
ção para um mundo melhor seja feita por meio de suas 
escolhas de consumo, sendo isso o que é conhecido 
como Consumo Consciente. Em poucas palavras, é 
um consumo com consciência de seu impacto e vol-
tado à sustentabilidade.
O consumo consciente é uma questão de hábito: 
pequenas mudanças em nosso dia a dia têm grande 
impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é 
uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para 
garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Objetivo 13 – Tomar medidas urgen-
tes para combater a mudança climática e 
seus impactos. (*)
Em 16 de março, é celebrado o Dia Nacional da 
Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. A 
data chama a atenção da população para essa ques-
tão e também para a necessidade de ações que redu-
zam o impacto dessas mudanças sobre a Terra.
O aumento da emissão de gases de efeito estufa 
(GEEs), como o dióxido de carbono (CO2), é conside-
rado a principal causa do aquecimento global e das 
mudanças no clima. Estudos do IPCC (Painel Intergo-
vernamental de Mudanças Climáticas da ONU), apre-
sentados ainda em 2013, comprovaram que a ação 
humana tem intensificado e provocado essas mudan-
ças, principalmente por conta da emissão em excesso 
de GEEs, seja por queima de combustíveis fósseis 
para geração de energia ou por desmatamento.
Juntamente com toda a degradação ambiental, 
a perda de biodiversidade e o desgaste dos recursos 
naturais no mundo, a emissão desses gases têm cau-
sado efeitos importantes na vida do planeta. Já é pos-
sível constatar, nos últimos anos, a elevação do nível 
do mar, o derretimento de geleiras, a intensificação 
de tempestades, dos períodos chuvosos e das secas, 
entre outros fenômenos que já vêm afetando a vida de 
milhares de pessoas no mundo. Aliás, os cientistas do 
IPCC já comprovaram o aumento de 0,8 graus sobre 
a temperatura média da Terra nos últimos anos e indi-
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Vânia Araújo / Rebecca Guimarães
REDAÇÃO / ATUALIDADES
cam que ela pode aumentar até 1,5 graus se as ações 
de combate às emissões não forem suficientes para 
reduzir essa elevação.
As emissões de gases de efeito estufa, oriun-
dos da atividade humana, estão levando a mudanças 
climáticas, além de continuarem aumentando. Elas 
alcançaram atualmente seu maior nível da história. 
Emissões globais de dióxido de carbono aumentaram 
quase 50% desde 1990.
As concentrações atmosféricas de dióxido de car-
bono, metano e óxido nitroso aumentaram a níveis 
sem precedentes nos últimos 800 mil anos. As con-
centrações de dióxido de carbono aumentaram em 
40% desde os tempos pré-industriais, primeiramente 
por conta dos combustíveis fósseis e depois pelas 
emissões vindas do desmatamento do solo. O oceano 
absorveu cerca de 30% do dióxido de carbono antro-
pogênico emitidos, tornando-se mais ácido.
Em cada uma das últimas três décadas, a tem-
peratura da superfície da Terra tem ficado, gradativa-
mente, mais alta, desde 1850. No hemisfério Norte, o 
período entre 1983 e 2012 foi, provavelmente, o mais 
quente dos últimos 1.400 anos.
De 1880 a 2012, a temperatura média global 
aumentou 0,85ºC. Caso nenhuma ação seja realizada, 
a média de temperatura mundial deverá aumentar 3ºC 
até o final do século 21, isso ocorrerá com maior inten-
sidade em em algumas áreas do mundo, incluindo-se 
os trópicos e os subtrópicos. As pessoas mais pobres 
e vulneráveis são as mais afetadas pelo aquecimento.
A média do nível do mar desde a metade do 
século 19 tem sido maior do que a média dos dois 
milênios anteriores. Entre 1901 e 2010, o nível global 
do mar aumentou 0,19 (0,17 a 0,21) metros.
De 1901 a 2010, o nível mundial do mar cresceu 
19 centímetros com a expansão dos oceanos, devido 
ao aquecimento global e derretimento das geleiras. 
Desde 1979, o gelo do mar do Ártico diminuiu em cada 
década, com 1,07 milhões de km² de gelo perdido de 
dez em dez anos.
Ainda é possível limitar o aumento da tempera-
tura global para 2ºC acima dos níveis pré-industriais 
por meio de um conjunto de medidas tecnológicas e 
mudanças de comportamento.
Existem muitos caminhos atenuantes para alcan-
çar a redução substancial de emissões para as pró-
ximas décadas, com chances superiores a 66%, se 
for limitado o aquecimento a 2ºC – a meta determi-
nada pelos governos. No entanto, postergar até 2020 
para as mitigações adicionais aumentará substancial-
mente os desafios tecnológicos, econômico, social e 
institucionalassociados para limitar o aquecimento no 
século 21 em menos de 2ºC relacionados a níveis pré-
-industriais.
(*) Reconhecendo que a Convenção Quadro das 
Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] 
é o fórum internacional intergovernamental primário 
para negociar a resposta global à mudança do clima.
Objetivo 14 – Conservação e uso sus-
tentável dos oceanos, dos mares e dos 
recursos marinhos para o desenvolvi-
mento sustentável.
Criar e manter unidades de conservação (UCs) 
da natureza nas áreas urbanas podem ser uma res-
posta para a falta de água. A escassez está associada 
a vários fatores, como a carência de planejamento dos 
assentamentos urbanos, os equívocos no manejo do 
uso do mineral, a utilização de equipamentos urbanos 
de distribuição ineficientes e responsáveis por enor-
mes desperdícios, e a pouca consciência do brasileiro 
em relação à escassez desse recurso.
Objetivo 15 – Proteger, recuperar e 
promover o uso sustentável dos ecossis-
temas terrestres, gerir de forma susten-
tável as florestas, combater a desertifica-
ção, deter e reverter a degradação da terra 
e deter a perda de biodiversidade.
Reflorestamento, coleta seletiva de lixo, recicla-
gem, consumo sustentável, aproveitamento integral 
de alimentos, produtos biodegradáveis e sustentabi-
lidade. A temática ambiental tem conquistado maior 
espaço na pauta de discussões de organizações com-
prometidas com a gestão sustentável – responsável 
pela preservação do ecossistema, elevação das con-
dições de vida, geração de riqueza, inclusão social, 
dentre outros benefícios – em todo o mundo, nos dife-
rentes segmentos.
Objetivo 16 – Promover sociedades 
pacíficas e  inclusivas para o desenvolvi-
mento sustentável, proporcionar o acesso 
à justiça para todos e construir institui-
ções  eficazes,  responsáveis  e  inclusivas 
em todos os níveis.
Representantes das Nações Unidas se reuniram 
em fórum de Cultura e Paz em 2015. O evento enfati-
zou a importância da implementação da Declaração e 
Programa de Ação sobre uma cultura de paz, adotada 
pela Assembleia em setembro de 1999. Os oficiais 
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compartilharam a ideia de que a cultura de paz exige 
a construção de uma sociedade inclusiva que acabe 
com diferentes formas de discriminação.
De acordo com o embaixador da Islândia, Einar 
Gunnarsson, falando em nome do presidente da 
Assembleia Geral, “a paz é um sonho distante se não 
há desenvolvimento”. O embaixador afirmou ainda 
que a paz não é apenas a ausência de conflito, mas 
é também a educação inclusiva e o alcance de uma 
sociedade igualitária.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, falou 
sobre áreas em conflito no mundo, ressaltando a 
guerra na Síria, que “é a pior crise humanitária atual-
mente”. Comentou também sobre as áreas pacíficas 
que lidam com a discriminação: “até nas sociedades 
mais pacíficas, minorias são atacadas pela sua raça, 
orientação sexual ou alguma outra diferença”, pontuou.
Gunnarson também enfatizou a necessidade de 
criar uma comunidade nacional para promover o diá-
logo e estimular o respeito à diversidade religiosa e 
cultural, além de eliminar a discriminação e a intole-
rância.
Objetivo 17 – Fortalecer os meios de 
implementação e revitalizar a parceria 
global para o desenvolvimento sustentável.
No mundo pós-11 de Setembro, precisamos, mais 
do que nunca, trabalhar juntos. O terrorismo, o HIV/
SIDA, o tráfico de seres humanos, as guerras civis, as 
emissões de carbono e as doenças infecciosas são 
apenas alguns dos problemas com que o mundo de 
hoje se depara. Todos constituem ameaças e desa-
fios, sem fronteiras, que são muito mais difíceis de 
controlar ou mesmo de regular por órgãos nacionais 
ou internacionais isoladamente. As preocupações do 
planeta são, simplesmente, demasiadamente gran-
des para que qualquer entidade ou, mesmo qualquer 
setor, tente enfrentá-las sozinho.
É necessária parceria mundial entre os setores 
privado e público, que saibam utilizar os conhecimen-
tos especializados, e a esfera de ação do governo, 
fundações, empresas e sociedade civil.
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Carlinhos Costa
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CARLINHOS COSTA
É servidor efetivo da SEEDF, ocupa atualmente o cargo de Diretor de Ensino 
Fundamental, com passagens pela assessoria do Subsecretário de Educação 
Básica, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário. É técnico em 
Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, 
graduado em Ciências Biológicas e Pedagogia, especialista em Direito 
Educacional e Gestão/Orientação Educacional e mestre em Metodologia do 
Ensino. Professor de cursos preparatórios para vestibulares e concursos desde 
2007. É professor desde 2001, com atuação em todos os níveis da educação 
escolar.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
EDUCAÇÃO 
ESCOLAR
Educação Básica
Educação Superior
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Educação Básica
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, 
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da 
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos 
posteriores.
A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos 
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não 
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou 
por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de 
aprendizagem assim o recomendar.
O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, 
inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de 
ensino, sem, com isso, reduzir o número de horas letivas.
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Carlinhos Costa
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
EXERCÍCIOS
(CESPE/ENAP/2015) A Constituição Federal 
(CF) de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB) em vigor apresentam 
os princípios e os fins da educação nacional, 
assim como o dever do Estado e dos pais em 
relação à educação. De acordo com essas infor-
mações, julgue os itens subsequentes.
1. É dever dos pais, ou dos responsáveis, efetuar 
a matrícula das crianças na educação básica, a 
partir dos seis anos de idade.
2. As instituições de educação básica, ou superior, 
criadas e mantidas pela iniciativa privada devem 
apresentar capacidade de autofinanciamento e 
sustentabilidade, por isso são autônomas em re-
lação aos diferentes sistemas de ensino. 
3. É função do Estado garantir o pluralismo de 
ideias e concepções pedagógicas na educação 
pública e (ou) privada. 
4. As instituições educativas têm o direto de optar 
por qualquer modelo de gestão da educação.
5. A diversidade étnico-racial deve ser valorizada 
como objeto de estudo e prática social, nos dife-
rentes níveis de ensino. 
6. O Estado tem o dever de garantir educação es-
colar pública, obrigatória e gratuita, em todos os 
níveis de ensino. 
(UNIPAMPA/2013) Julgue os itens que se se-
guem, com base no que dispõem a Constituição 
Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (Lei n. 9.394/1996). 
7. A educação escolar é composta da educação in-
fantil, da educação básica – formada pelo ensino 
fundamental e ensino médio – e da educação su-
perior. 
8. As instituições públicas de educação superior 
devem obedecer ao princípio da gestão demo-
crática, assegurada a existência de órgãos cole-
giados deliberativos, dos quais participarão, de 
forma diferenciada, docentes e demais segmen-
tos da comunidade institucional, local e regional. 
9. Os recursos públicos são destinados exclusiva-
mente às escolas públicas, ainda que as institui-
ções privadas comprovem finalidade não lucra-
tiva. 
10. Compete à União autorizar, reconhecer, creden-
ciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os 
cursos das instituições públicasfederais de edu-
cação superior e os demais estabelecimentos 
desse sistema de ensino. 
(MPU/2013) Julgue os próximos itens com rela-
ção às bases legais da educação nacional: Cons-
tituição Federal (CF), Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional (LDB) e Parâmetros Cur-
riculares Nacionais (PCN). 
11. A classificação em qualquer série ou etapa do 
ensino fundamental e médio, exceto a primeira 
do ensino fundamental, pode ser feita por promo-
ção; por transferência; ou independentemente de 
escolarização anterior, mediante avaliação feita 
pela escola, que defina o grau de desenvolvimen-
to e experiência do candidato e permita sua ins-
crição na série ou etapa adequada, conforme re-
gulamentação do respectivo sistema de ensino. 
P
A
P
Ã
O
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Carlinhos Costa
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
12. São consideradas como de manutenção e de-
senvolvimento do ensino as despesas realizadas 
com vistas à consecução dos objetivos básicos 
das instituições educacionais de todos os níveis, 
incluindo as que se destinam à concessão de bol-
sas de estudo a alunos exclusivamente de esco-
las públicas. 
13. A CF estabelece que o ensino seja livre à inicia-
tiva privada, desde que atendidas as seguintes 
condições: cumprimento das normas gerais da 
educação nacional; e autorização e avaliação de 
qualidade pelo poder público. 
14. O Plano Nacional de Educação, de duração de-
cenal, é previsto na CF e estabelece a meta de 
aplicação de recursos públicos em educação na 
proporção de dez por cento do produto interno 
bruto (PIB). 
15. O dever do Estado com educação escolar públi-
ca será efetivado mediante a garantia de diversos 
pontos; entre eles, a educação básica obrigatória e 
gratuita dos quatro aos dezessete anos de idade.
RESOLUÇÃO N. 01/2012 CEDF
Nos ensinos fundamental e médio, a carga horária 
mínima anual é de 800 (oitocentas) horas de 60 
(sessenta) minutos e de 400 (quatrocentas) horas 
quando se tratar de organização semestral.
Nos ensinos fundamental e médio, somente será 
considerado dia letivo se cumpridas 4 (quatro) horas 
diárias de efetivo trabalho pedagógico, excluído o 
tempo destinado ao intervalo.
O ano letivo regular, 
independentemente do ano civil, 
tem, no mínimo, 200 (duzentos) 
dias e o semestre 100 (cem) dias de 
efetivo trabalho escolar, excluídos 
os dias reservados a recuperação e 
a exames finais.
As instituições privadas devem 
submeter à apreciação da SEEDF os 
seus calendários escolares.
A SEEDF define seu calendário 
escolar e submete ao CEDF para 
conhecimento.
Considerando a Resolução 01/12 do Conselho 
de Educação do Distrito Federal, julgue os itens 
a seguir.
1. Pode ser matriculada, em caráter excepcional, a 
criança que completar a idade após 31 de março 
do ano do ingresso, desde que seja solicitada pelo 
responsável, mediante apresentação de avalia-
ção psicopedagógica e da decisão conjunta dos 
responsáveis e da instituição educacional, devida-
mente formalizada em Ata assinada pelas partes.
2. A avaliação da criança na educação infantil não 
tem objetivo de promoção e deve ser feita me-
diante acompanhamento e registro do seu de-
senvolvimento, exceto para ingresso no ensino 
fundamental.
3. O Conselho de Classe é obrigatório e tem por 
objetivo o acompanhamento e a avaliação do 
processo de desenvolvimento do estudante, in-
cluindo o seu resultado final.
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Carlinhos Costa
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
8. O Ensino Fundamental tem por objetivo o desen-
volvimento integral da criança em seus aspectos fí-
sico, afetivo, psicológico, intelectual e social, com-
plementando a ação da família e da comunidade.
9. No Sistema de Ensino do Distrito Federal, o Ciclo 
Sequencial de Alfabetização (CSA), composto 
pelos três anos iniciais do ensino fundamental, 
sem reprovação com o objetivo de corrigir o fluxo, 
garantindo a promoção automática. 
10. O ensino médio, sem prejuízo da formação geral 
do estudante e da preparação para o mundo do 
trabalho, pode ser desenvolvido de forma articu-
lada com a educação profissional.
REGIMENTO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA 
DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL
O Regimento regulamenta a organização pedagó-
gico-administrativa das unidades escolares da Rede 
Pública de Ensino do Distrito Federal, nos termos da 
legislação vigente e dos dispositivos normativos do 
Sistema de Ensino do Distrito Federal.
4. O ensino de línguas estrangeiras somente po-
derá ser oferecido pela própria instituição edu-
cacional.
5. A Educação Física, integrada à proposta peda-
gógica da instituição educacional, é componente 
curricular obrigatório na educação básica, ajusta-
da às necessidades de cada faixa etária, às con-
dições da comunidade escolar e às modalidades 
ofertadas, sendo a sua prática facultativa aos 
estudantes que usufruam de prerrogativas legais 
específicas.
6. O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é 
parte integrante da formação básica do cidadão 
e constitui componente curricular a ser ministra-
do em horário normal das aulas nas instituições 
educacionais dos ensinos fundamental e médio 
da rede pública de ensino.
7. Filosofia e Sociologia são disciplinas da base na-
cional comum e são facultativas no ensino médio 
e nas demais formas de organização e modalida-
des, em toda a sua periodicidade.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
PRINCÍPIOS
Participação da comunidade escolar na definição e na implementação de decisões pedagógi-
cas, administrativas e financeiras.
Respeito à pluralidade, à diversidade, ao caráter laico da escola pública e aos direitos humanos.
Autonomia das unidades escolares.
Transparência da gestão da rede pública de ensino.
Garantia de qualidade social.
Democratização das relações pedagógicas e de trabalho.
Valorização do profissional da educação.
Mecanismos de 
Participação
Direção e Vice-Direção
Equipe
Gestora
Diretor
Órgãos Colegiados 
a) Assembleia Geral Escolar 
b) Conselho Escolar 
c) Conselho de Classe
d) Grêmio Estudantil 
Vice-Diretor
Supervisores
Chefe de Secretaria
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Carlinhos Costa
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
9. É vedado à unidade escolar, sob qualquer pre-
texto, condicionar a expedição de documentos 
escolares ao pagamento de taxas ou de contri-
buições.
10. As medidas de sanção disciplinar devem ser apli-
cadas gradativamente.
GABARITO
LDB 28/01
1. E
2. E
3. C
4. E
5. C
6. E
7. E
8. C
9. E
10. C
11. C
12. E
13. C
14. E
15. C
RESOLUÇÃO 28/01
1. C
2. E
3. C
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
REGIMENTO 28/01
1. C
2. C
3. E
4. E
5. E
6. C
7. C
8. E
9. C
10. E
A respeito da regulamentação do Regimento Es-
colar da Rede Pública de Ensino do Distrito Fe-
deral, julgue os itens a seguir
1. Jacobino, professor da rede pública de ensino do 
Distrito Federal, durante suas aulas, costuma au-
sentar-se para utilizar o celular e para alimentar 
seu vício com o cigarro. Diante dessa situação, é 
correto afirmar que o professor está violando três 
regras postas no regimento escolar.
2. O atendimento educacional especializado assu-
me caráter de complementaridade, nos casos 
de estudantes com deficiência e com Transtorno 
Global do Desenvolvimento, e de suplementa-
ridade, nos estudantes com Altas Habilidades/
Superdotação.
3. A Educação de Jovens e Adultos, a Educação 
Profissional e a Educação a Distância tem seu 
rendimento demonstrado pelos conceitos APC: 
APP e ANE.
4. A recuperação de estudos deve ser processual, 
formativa, participativa, contínua e ofertada das 
seguintes formas: contínua, realizada após o tér-
mino do semestre/ano letivo, para o estudante 
que não obteve aproveitamento suficiente em até 
3 (três) componentes curriculares; e final, inseri-
da no processo de ensino e de aprendizagem, no 
decorrer do período letivo, assim que identificado 
o baixo rendimento do estudante. 
5. É adotada a Progressão Parcial em Regime de 
Dependência, que assegura ao estudante pros-seguir nos estudos na série/ano imediatamente 
subsequente, dentro de uma mesma etapa da 
Educação Básica, quando o seu aproveitamento 
na série/ano anterior for insatisfatório em até 3 
(três) componentes curriculares.
6. A jornada diária de atendimento na Educação 
Regular Diurna na SEEDF é de, no mínimo, 5 
(cinco) horas-relógio de efetivo trabalho escolar, 
no turno diurno.
7. As unidades escolares deverão ofertar Atividades 
Complementares Compensatórias de infrequên-
cia, como forma de suprir as atividades escola-
res, das quais o estudante não tenha participado.
8. Os estudantes com Certificado de Terminalidade 
Específica do ensino fundamental devem ser en-
caminhados para cursos de Educação de Jovens 
e Adultos e de educação profissional, bem como 
para a inserção no mundo do trabalho, de forma 
competitiva ou protegida.
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