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LASERTERAPIA Prof. Reinaldo dos Anjos Fisioterapeuta Especialista em Terapia Manual DEFINIÇÃO “Trata-se de uma luz com características especiais de coerência e monocromaticidade que a distinguem da luz normal ou de uma simples lâmpada de infravermelho.” DEFINIÇÃO Luz Normal Feixes divergentes LASER Ondas de diferentes frequências Diferentes cores Monocromático Todos os feixes têm mesmo comprimento de onda Feixes convergentes Luz monocromática, coerente, convergente se consegue por Estimulação de cristal de rubi Câmara de gás ou líquido com colorante Diodo semicondutor LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiating Absorção de luz incidente por um átomo, que faz saltar um de seus elétrons de um nível energético fundamental para outro de energia superior DEFINIÇÃO LASERTERAPIA LASER Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação O átomo metaestável recupera em breve espaço de tempo o estado fundamental Emitindo um fóton e uma radiação de luz de comprimento de onda definido O fóton pode se colidir e estimular a emissão de fóton de um outro átomo Neste caso, serão dois fótons de mesmo comprimento de onda DEFINIÇÃO LASERTERAPIA LASER Este fenômeno se inicia com um flash de luz sobre um cristal de rubi, ou um tubo com Hélio e neônio, Com dois espelhos nos extremos, que fazem com que a emissão estimulada se multiplique enormemente por reflexão. Finalmente parte da luz emitida e amplificada sai por um dos espelhos que é um semirrefletor O feixe de luz obtido é potente, monocromático e coerente. Sua cor depende do conteúdo do tubo gerador. DEFINIÇÃO LASERTERAPIA LASER Também se pode gerar laser por meio de diodos – semicondutores que deixam passar melhor a corrente em uma direção que em outra O mais empregado em fisioterapia é o Arseneto de Gálio (AsGa) Os diodos só podem produzir lasers de baixa potência em emissão contínua, já que aquecem muito Em emissão pulsada os picos podem gerar potências mais elevadas. Podem ser refrigerados. DEFINIÇÃO LASERTERAPIA SÓLIDOS YAG – ytrium alumínio granada Tubos de gás Hélio-Neonio CO2 ou Argônio Diodo AsGa ou AsGaAl Classificam-se por sua potência e periculosidade. TIPOS DE EMISSORES DE LASER LASERTERAPIA Tipo I e II Potência muito baixa Emitem luz vermelha visível Não se aquecem nem produzem efeitos na pele, contudo podem produzir lesões oculares quando feixes são direcionados de modo prolongado para os olhos Utilizados em leitores de código de barras, leitores de CD, impressoras a laser e ponteiros para aulas Não têm aplicação médica TIPOS DE EMISSORES DE LASER LASERTERAPIA Tipo IIIA e IIIB Potência média, geralmente inferior a 50mW Luz vermelha visível ou infravermelha invisível Utilizados na Fisioterapia na laserterapia de baixa intensidade (LLLT – low level laser therapy) Também chamado laser frio (cold laser) ou suave (soft laser) Sem efeito térmico significativo, tampouco produzem lesões cutâneas em uma aplicação normal Produzem lesões oculares TIPOS DE EMISSORES DE LASER LASERTERAPIA Tipo IV Potência elevada Produzem destruição celular, inclusive com vaporização dos tecidos Utilizados em cirurgia para coagulação e ou corte Tratamento de tumores, para eliminação das capas superficiais da pele e cauterização pontuais em oftalmologia Custo elevado Pouco usado em fisioterapia TIPOS DE EMISSORES DE LASER LASERTERAPIA Maioria do tipo IIIA e IIIB Com potências inferiores a 50-100mW Não produzem aquecimento, por isso chamados lasers suaves Causam lesão ocular Emissores usados em Fisioterapia He-Ne, Diodo AsGa ou AsGaAl, CO2 Emissão contínua ou pulsada LASER PARA FISIOTERAPIA LASERTERAPIA O primeiro utilizado em Fisioterapia nos anos 70 Se gera em um tubo ou câmara com mescla de gases hélio neônio Tem comprimento de onda 632.8nm Feixe tem divergência mínima Penetração chega 0.8mm nos tecidos moles Penetração indireta, já com raio difuso, pode chegar a 10-15mm Hélio-Neônio LASERTERAPIA Utilizado a partir dos anos 80, é gerado por diodo Emite comprimento de onda típica de 904nm (AsGa) e 780 a 830nm (AsGaAl) Se aquece rapidamente Por isso, normalmente utilizado de modo pulsado de 2 a 300Hz O que permite potência de pico que pode alcançar os 100-200mW Arseneto de Gálio (AsGa e AsGaAl) LASERTERAPIA Mais divergente que o de He-Ne Por isso deve ser aplicado muito próximo a pele Pouco absorvido pela hemoglobina e água, deste modo chega a penetração de 3-4mm com 50% de intensidade Penetração indireta difusa de 50mm Qualidade do diodo é inferior Arseneto de Gálio (AsGa e AsGaAl) LASERTERAPIA Comprimento de onda de 10 000nm, invisível Muito potente absorvido intensamente pela água dos tecidos Pode destruir e volatizar, por isso potências elevadas são usadas em cirurgias e oncologia Em fisioterapia só pode aplicar de forma desfocada e baixa potência A penetração é de 10mm, útil em cirurgia Dióxido de Carbono (CO2) LASERTERAPIA A dosimetria é energética, ou seja, por DENSIDADE DE ENERGIA Ao irradiar certa região, deve-se calcular o tempo de aplicação para uma quantidade de energia por centímetro quadrado Joules/Cm2 CÁLCULO DO TEMPO NECESSÁRIO DE EMISSÃO LASERTERAPIA Exemplo: Para uma determinada aplicação precisaremos de 1J/cm2 Quanto tempo necessário para que depositemos esta energia de 1J/cm2? Para laser AsGa (904nm) devemos achar primeiro a potência média: Pm = Pp X Tp X Fr (fornecidos pelo fabricante) Pp=70W / Tp= 60ns (0,00000006 s) / Fr= 9500Hz Pm = 70 X 0,00000006 X 9500 = 0,04Watts CÁLCULO DO TEMPO NECESSÁRIO DE EMISSÃO LASERTERAPIA Exemplo: Agora acha-se tempo necessário para a energia de 1J/cm2 CÁLCULO DO TEMPO NECESSÁRIO DE EMISSÃO LASERTERAPIA Absorvida a radiação laser proporciona um grupo de alterações úteis em determinadas situações patológicas Efeitos Primários ou Diretos Bioquímico Bioelétrico Bioenergético Efeitos Secundários Estimula microcirculação e trofismo celular AÇÃO E EFEITOS LASERTERAPIA Efeitos Terapêuticos Aumento do ATP intracelular Analgésico Anti-inflamatório, anti-edematoso e normalizador circulatório Efeito estimulante do trofismo dos tecidos Estimulador dos pontos de acupuntura AÇÃO E EFEITOS LASERTERAPIA Indicações e Doses (sugestões) LASERTERAPIA Doses até 8 J/Cm2 – estimulantes Acima de 8 J/cm2 – inibidoras Um tto que não apresente resultado após a oitava a nona sessão deve ser interrompida. O fisioterapeuta deve fazer as adequações necessárias no tto. Indicações e Doses (sugestões) LASERTERAPIA CICATRIZES Irradiar pontualmente primeiro as bordas da lesão na proporção de 3 a 6 J/cm2 Depois por varredura, sobre toda a lesão até a cicatrização FERIMENTOS, ÚLCERAS E QUEIMADURAS Evitar tocar o local com a caneta Pontualmente com 3 a 6 J/cm2 Distância de aproximadamente 5 a 10mm Indicações e Doses (sugestões) LASERTERAPIA NEURALGIAS Na região afetada irradias por pontos com 3 a 6 J/cm2 até desaparecer os sintomas HEMATOMAS E DOR LOCALIZADA Calcula-se a extensão da área da dor Delimitando o local onde a dor é mais intensa Irradiar pontual aproximadamente com 2 a 5 J/cm2 Indicações e Doses (sugestões) LASERTERAPIA Deve-se sempre usar óculos de proteção Focos bacterianos agudos Desaconselhável tto na gravidez Pacientes com arritmia cardíaca, disfunções tireóideas, marcapassos, tto com fármacos fotossensibilizantes Cremes, suor excessivo, ou outras barreiras devem ser retiradas Pctes com distúrbios psicológicos podem apresentar ações psicossomáticas na presença de recuros estranos. CONTRAINDICAÇÕES E CUIDADOS LASERTERAPIA
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